Amoooo ler as retrospectivas alheias e também escrever a minha! Na verdade, eu sempre fiz esse tipo de coisa - escrevia na agenda, num caderninho, e guardava pra ler depois. Agora eu faço no blog!
2016 foi um ano... intenso e diferente. Intenso porque estudei muito e minha vida na Irlanda deu uma guinada, mas diferente porque saiu do padrão que eu vinha levando em 2015, mas já explico isso melhor.
Janeiro foi um mês normal - na época tava voltando pra segunda parte do mestrado, indo à aula, trabalhando 15h por semana como babá, nada de mais. Foi nesse mês que publiquei um dos posts que mais gosto no blog: uma participação do R. sobre como é namorar uma estrangeira!
Fevereiro foi uma continuação de Janeiro, com a diferença de que nem viajar viajamos. Foi nesse mês que fiquei super doente como há muito tempo não ficava e acabamos cancelando um bate-e-volta pra Londres. Fiquei de cama praticamente uma semana com muita febre, tosse, dor de cabeça, uó. No fim acabei tomando antibiótico e tudo certo! Ah, já ia esquecendo que foi quando me apresentei na minha primeira conferência para professores de inglês, uau!
O mês de março é sempre um mês interessante, já que comemoro meu aniversário de Irlanda e geralmente vou ao GNIB pra resolver minha situação por aqui. Em 2016, eu fui pra pedir uma extensão do visto já que o mestrado só acabaria em agosto mas o visto vencia em março mesmo. Comemoramos o St. Patrick's Day (já que não havíamos comemorado no ano anterior) e passei a Páscoa sozinha, já que o R. tava no Canadá a trabalho.
Esse é um dos posts que mais gosto de escrever e acho que ele meio que virou tradição por aqui: é muito bom relembrar todos os lugares pelos quais passei nos últimos 12 meses, refletir sobre o que aprendi, o que vi, o que experimentei e também é claro, suspirar e agradecer pela oportunidade de ter visto tanta coisa bacana!
2016, em comparação com os últimos anos, foi mais parada no quesito viagens. Por conta dos estudos e por estar trabalhando pouquíssimas horas na semana, não pudemos viajar tanto, principalmente pra fora do país. Claro que isso não é um problema, afinal de contas estávamos focando em outras coisas, mas isso certamente vai me dar um gás pra querer entrar num avião muito mais vezes em 2017.
Janeiro começou com uma viagem pra visitar nossos amigos Carol e Rudy na Holanda. Não é querendo ser oferecida não, mas por mim a gente faz esse negócio de ir pra Holanda uma tradição anual. É muito bom passar uns dias com os amigos, dar risada, ver coisas legais, tirar muitas fotos e fazer memórias agradáveis. Queremos ir de novo ano que vem? Queremos!
Em fevereiro nós riscamos mais dois condados na nossa bucket list de condados pra conhecer na Irlanda e passamos um fim de semana em Louth e Monaghan. Tava um friozinho super gostoso e demos muita sorte com o tempo!
2016, em comparação com os últimos anos, foi mais parada no quesito viagens. Por conta dos estudos e por estar trabalhando pouquíssimas horas na semana, não pudemos viajar tanto, principalmente pra fora do país. Claro que isso não é um problema, afinal de contas estávamos focando em outras coisas, mas isso certamente vai me dar um gás pra querer entrar num avião muito mais vezes em 2017.
Janeiro começou com uma viagem pra visitar nossos amigos Carol e Rudy na Holanda. Não é querendo ser oferecida não, mas por mim a gente faz esse negócio de ir pra Holanda uma tradição anual. É muito bom passar uns dias com os amigos, dar risada, ver coisas legais, tirar muitas fotos e fazer memórias agradáveis. Queremos ir de novo ano que vem? Queremos!
Em fevereiro nós riscamos mais dois condados na nossa bucket list de condados pra conhecer na Irlanda e passamos um fim de semana em Louth e Monaghan. Tava um friozinho super gostoso e demos muita sorte com o tempo!
No ano passado eu vi 33 filmes, contra 30 esse ano. A média ficou mais ou menos parecida: não fomos taaanto ao cinema (sempre vamos mais no começo do ano, por causa da temporada do Oscar) e vimos um ou outro no Netflix, mas o fato é que acabamos vendo mais séries mesmo, então os filmes ficam meio de lado. No entanto, se fizermos uma média, dá 2 filmes e meio por mês, o que também não é tããão ruim assim, né?
Não tive nenhum grande preferido em 2016 não - não sei se estou ficando mais chata com a idade ou temos escolhido filmes ruins pra ver! hahaha
Desses 30, eu vou escolher 5 pra falar rapidinho:
Não tive nenhum grande preferido em 2016 não - não sei se estou ficando mais chata com a idade ou temos escolhido filmes ruins pra ver! hahaha
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Esse ano não foi um ano em que vi muuuitas séries não. Apesar deu ter dito a mesma coisa no ano passado, e tendo visto duas séries a mais do que em 2015, achei fraco em comparação com outros anos. A verdade é que o mestrado comeu todo o meu ano e só começamos a ver mais coisas diferentes e/ou com mais frequência na segunda parte do ano.
Estou usando o plural porque no momento, 90% do tempo em que estou vendo TV, estou vendo com o R. Morando juntos, não tem muito como ver coisas diferentes, fora que temos gostos parecidos nessa área, então aproveitamos e vemos as coisas juntos. Sozinha eu só vejo mesmo Game of Thrones (eu gosto, mas assisto como entretenimento mesmo, acho que as pessoas levam essa série muito a sério), Modern Family (infelizmente está longe de seus tempos áureos, mas ainda rende risadas) e Orphan Black (sempre espetacular, amo ver a Tatiana atuando e poderia ver as personagens que ela cria pra sempre).
No começo do ano terminamos a 5ª temporada de Veep que pra mim foi a melhor comédia do ano. A série extrapolou limites e chegou num nível espetacular. A Julia deveria ganhar todos os prêmios do mundo, ela é maravilhosa! E ainda no assunto comédia, vimos a segunda temporada de Review, que comentei no post do ano passado, e ela ficou ainda mais nonsense e divertida. Adoramos acompanhar e estamos ansiosos pela terceira - e última - temporada.
Estou usando o plural porque no momento, 90% do tempo em que estou vendo TV, estou vendo com o R. Morando juntos, não tem muito como ver coisas diferentes, fora que temos gostos parecidos nessa área, então aproveitamos e vemos as coisas juntos. Sozinha eu só vejo mesmo Game of Thrones (eu gosto, mas assisto como entretenimento mesmo, acho que as pessoas levam essa série muito a sério), Modern Family (infelizmente está longe de seus tempos áureos, mas ainda rende risadas) e Orphan Black (sempre espetacular, amo ver a Tatiana atuando e poderia ver as personagens que ela cria pra sempre).
No começo do ano terminamos a 5ª temporada de Veep que pra mim foi a melhor comédia do ano. A série extrapolou limites e chegou num nível espetacular. A Julia deveria ganhar todos os prêmios do mundo, ela é maravilhosa! E ainda no assunto comédia, vimos a segunda temporada de Review, que comentei no post do ano passado, e ela ficou ainda mais nonsense e divertida. Adoramos acompanhar e estamos ansiosos pela terceira - e última - temporada.
Os vinte e nove anos chegaram. Assim, sem eu nem perceber, tô beirando os 30. Mas isso não é uma reclamação não, pelo contrário: nunca estive tão feliz. Mesmo se tivesse a chance de voltar atrás e ser 10 anos mais jovem, não escolheria ter 19 anos de idade nem fodendo de jeito nenhum!
A verdade é com a idade, o tônus muscular e a pele não são mais os mesmos, mas a independência e vontade de explorar o mundo e aprender cada vez mais, são muito maiores. Então eu continuo amando comemorar aniversário e tudo que ganhamos com a experiência de mais um ano de vida.
Esse ano eu estava bem low key. Não quis fazer muito alarde nem festona porque ano que vem eu quero comemorar MUITO, então pros meus 29, resolvi chamar alguns amigos aqui em casa, comprei uns salgadinhos com a Iraci do Sabor Nordestino (indicação da Nivea!), fiz um bolo naked cake (ideia do meu amigo Will que indicou uma receita da Dani Noce - e cara, toda receita que faço dela dá certo, incrível!)... O bolo não ficou tão bonito quanto o dela, claro, mas não é que ficou gostoso?
A verdade é com a idade, o tônus muscular e a pele não são mais os mesmos, mas a independência e vontade de explorar o mundo e aprender cada vez mais, são muito maiores. Então eu continuo amando comemorar aniversário e tudo que ganhamos com a experiência de mais um ano de vida.
Esse ano eu estava bem low key. Não quis fazer muito alarde nem festona porque ano que vem eu quero comemorar MUITO, então pros meus 29, resolvi chamar alguns amigos aqui em casa, comprei uns salgadinhos com a Iraci do Sabor Nordestino (indicação da Nivea!), fiz um bolo naked cake (ideia do meu amigo Will que indicou uma receita da Dani Noce - e cara, toda receita que faço dela dá certo, incrível!)... O bolo não ficou tão bonito quanto o dela, claro, mas não é que ficou gostoso?
Dia 5 de dezembro foi a minha formatura do mestrado e eu não poderia estar mais feliz! Pra ser sincera, nem imaginava quando comecei o curso que teria uma formatura at all. Pra mim era o caso de entregar a tese e pronto, cabou.
Mas não só teve formatura, bem como formatura com beca, chapéu e tudo que se tem direito. Não tava animada pra gastar 45 dinheiros no aluguel da roupa (que é obrigatória, a propósito), mas no fim, acabei ficando toda toda e não queria tirar a roupacosplay de Harry Potter não!
Chegamos na UCD uma hora antes do evento, peguei a roupa, me ajeitei, tiramos umas fotos nos jardins e o R. foi pra onde os convidados deveriam ir, enquanto eu fui pra minha fila. Eram diversos cursos graduando - a maioria, mestrado, com umas duas turmas de graduação e uns quatro doutorandos! A cerimônia não é tão longa, já que não há discursos nem nada do tipo - é mais o caso do presidente da universidade entregar os certificados pros alunos e apertar a mão de cada um, enquanto um outro membro do departamento vai chamando os nomes...
Mas não só teve formatura, bem como formatura com beca, chapéu e tudo que se tem direito. Não tava animada pra gastar 45 dinheiros no aluguel da roupa (que é obrigatória, a propósito), mas no fim, acabei ficando toda toda e não queria tirar a roupa
Chegamos na UCD uma hora antes do evento, peguei a roupa, me ajeitei, tiramos umas fotos nos jardins e o R. foi pra onde os convidados deveriam ir, enquanto eu fui pra minha fila. Eram diversos cursos graduando - a maioria, mestrado, com umas duas turmas de graduação e uns quatro doutorandos! A cerimônia não é tão longa, já que não há discursos nem nada do tipo - é mais o caso do presidente da universidade entregar os certificados pros alunos e apertar a mão de cada um, enquanto um outro membro do departamento vai chamando os nomes...
O meu mês preferido do ano chegou com tudo - aniversário (agora são 29, socorro! meu retorno de saturno...), férias se aproximando, formatura, Natal dando as caras. E sim, quero escrever post detalhado de tuuuudo isso!
E falando em Natal, nossa árvore já está montadíssima e estou apaixonada. Nós compramos a maioria dos enfeites no ano passado, numa promoção após o Natal. Além disso, adquirimos a árvore e luzinhas lá no comecinho de novembro justamente porque teríamos um mês corrido e não daria tempo de ajeitar tudo a tempo.
Amo passar o Natal na Irlanda e estou ainda mais empolgada já que minha família vem passar a data conosco. Vamos cozinhar uma típica ceia irlandesa, será que damos conta?
Décima edição do Links Legais chegando - e não tô nem acreditando que já estamos em dezembro, de verdade. O ano voou! Nesse post você vai ver indicações de links sobre música, línguas, morar fora, etc...
A minha primeira dica é esse post da Isadora sobre a nova tendência da moda: sapatos metalizados. No começo eu achei isso meio "futuro nos anos 80", sabe? hahaha. No entanto, eu adoro uma coisinha colorida e usando com roupas neutras, o tal do sapato não fica bonito, minha gente? A Isa escreve o site Será Tendência, onde ela fala sobre tendências de moda, inclusive muita coisa de Dublin, já que ela fotografa lojas aqui e fala sobre como usar determinadas peças e dá várias dicas - super legal!
Paula Fernandes abandona dueto com Bocelli - Cara, eu não entendo como as pessoas ainda dão crédito pra essa mulher chata, que papelão...
Primeiras impressões de Joane, novo álbum da Gaga - Eu li esse texto e fui correndo baixar o álbum novo da Lady Gaga, que está muito bom! Não tive interesse em ouvir os últimos dela (gosto do The Fame Monster, de 2009, é hit atrás de hit, sensacional!), mas esse Joanne está incrível com essa pegada country. Ela é uma excelente cantora e muito bem produzida, curti!
Moda
A minha primeira dica é esse post da Isadora sobre a nova tendência da moda: sapatos metalizados. No começo eu achei isso meio "futuro nos anos 80", sabe? hahaha. No entanto, eu adoro uma coisinha colorida e usando com roupas neutras, o tal do sapato não fica bonito, minha gente? A Isa escreve o site Será Tendência, onde ela fala sobre tendências de moda, inclusive muita coisa de Dublin, já que ela fotografa lojas aqui e fala sobre como usar determinadas peças e dá várias dicas - super legal!
Música
Paula Fernandes abandona dueto com Bocelli - Cara, eu não entendo como as pessoas ainda dão crédito pra essa mulher chata, que papelão...
Primeiras impressões de Joane, novo álbum da Gaga - Eu li esse texto e fui correndo baixar o álbum novo da Lady Gaga, que está muito bom! Não tive interesse em ouvir os últimos dela (gosto do The Fame Monster, de 2009, é hit atrás de hit, sensacional!), mas esse Joanne está incrível com essa pegada country. Ela é uma excelente cantora e muito bem produzida, curti!
Skank comemora 20 anos do disco que lançou Garota Nacional - Não é preciso de apresentações quando se fala de Skank, né? Uma das minhas bandas preferidas!
Acho que essas foram as nossas melhores férias no Brasil - primeiro porque já fazia um ano e meio que não íamos, então a saudade tava muito grande, sabe? Segundo que como o português do R. está muito melhor, foi um alívio não precisar ficar traduzindo toda hora. Claro que vez ou outra eu tinha que checar se tava tudo bem, se ele tava acompanhando, mas de verdade, a comunicação entre todos foi muito melhor - principalmente quando eu não estava presente.
Esse provavelmente será meu último post sobre as férias desse ano - ao contrário dos últimos anos, quando publiquei não só posts meus sobre as férias como também posts do R. com opiniões a respeito do Brasil, dessa vez achamos que não ia rolar. A verdade é que nada no Brasil é muito novo pro R., e apesar dele ter conhecido lugares diferentes, as diferenças culturais não lhe saltam mais aos olhos - afinal de contas, ele convive com uma brasileira há três anos e meio e já está bem acostumado com tudo, sabe?
Nas férias desse ano fizemos muitas coisas legais, comemos coisas gostosas e visitamos lugares lindos e por isso pensei que essa viagem merecia um top 5 de melhores momentos. Simbora!
Esse provavelmente será meu último post sobre as férias desse ano - ao contrário dos últimos anos, quando publiquei não só posts meus sobre as férias como também posts do R. com opiniões a respeito do Brasil, dessa vez achamos que não ia rolar. A verdade é que nada no Brasil é muito novo pro R., e apesar dele ter conhecido lugares diferentes, as diferenças culturais não lhe saltam mais aos olhos - afinal de contas, ele convive com uma brasileira há três anos e meio e já está bem acostumado com tudo, sabe?
Nas férias desse ano fizemos muitas coisas legais, comemos coisas gostosas e visitamos lugares lindos e por isso pensei que essa viagem merecia um top 5 de melhores momentos. Simbora!
Eu ainda não tinha comentado aqui no blog, mas acredita que eu consegui mais um emprego como professora?
De verdade, eu realmente achava que seria muito mais difícil. Tipo, quando voltei do Brasil já estava preparada pra ficar o resto do ano desempregada, triste e desanimada com o cenário de ELT na Irlanda. Mas o fato é que acho que estou no caminho certo - munida de um bom currículo e um pouco de sorte, consegui algumas entrevistas que geraram empregos (ainda que não permanentes) e uma que acabou dando no meu emprego atual.
Mas enfim, na época em que estava mandando currículos loucamente acabei enviando um pra escola onde fiz o curso preparatório de CPE. Por uma coincidência agora moro muito perto de lá e achei que de repente pudesse ser interessante pra eles me ter como professora, mesmo que só pra cobrir professores de férias ou que faltam, já que em 7 minutos de bike chego lá.
De verdade, eu realmente achava que seria muito mais difícil. Tipo, quando voltei do Brasil já estava preparada pra ficar o resto do ano desempregada, triste e desanimada com o cenário de ELT na Irlanda. Mas o fato é que acho que estou no caminho certo - munida de um bom currículo e um pouco de sorte, consegui algumas entrevistas que geraram empregos (ainda que não permanentes) e uma que acabou dando no meu emprego atual.
Mas enfim, na época em que estava mandando currículos loucamente acabei enviando um pra escola onde fiz o curso preparatório de CPE. Por uma coincidência agora moro muito perto de lá e achei que de repente pudesse ser interessante pra eles me ter como professora, mesmo que só pra cobrir professores de férias ou que faltam, já que em 7 minutos de bike chego lá.
Vista do segundo andar da escola.... |
O Graduate Scheme é um esquema do governo que permite que alunos de graduação e pós-graduação na Irlanda possam estender sua estadia aqui por mais uns meses, lhe garantindo um período em que o ex-aluno possa trabalhar integralmente sem restrições, além de tentar buscar um visto de trabalho. Segundo o próprio site da imigração, "this scheme exists to allow legally resident non-EEA third level graduates to remain in Ireland for the purpose of seeking employment and applying for a green card or work permit".
Primeiramente, o curso deve ser aprovado por algum órgão de certificação baseado na Irlanda (o mais importante é o QQI) e ser de, no mínimo, nível 7 no sistema de qualificações educacionais irlandês. Além disso, o aluno deverá provar que teve frequência e que foi aprovado nos seus exames ao final da graduação/pós.
Assim que a pessoa obter o resultado ao final do curso ela poderá fazer a aplicação junto à imigração. Para isso, é preciso agendar um horário pra ser atendido no GNIB (não existe mais aquele esquema de ficar desde madrugada na fila pra pegar senha, yeah!) e levar os atestados de frequência e notas, além de comprovante de seguro-saúde - que pelo que sei, pode ser um próprio pra ex-alunos, como esse aqui ou um convênio médico comum.
Primeiramente, o curso deve ser aprovado por algum órgão de certificação baseado na Irlanda (o mais importante é o QQI) e ser de, no mínimo, nível 7 no sistema de qualificações educacionais irlandês. Além disso, o aluno deverá provar que teve frequência e que foi aprovado nos seus exames ao final da graduação/pós.
Assim que a pessoa obter o resultado ao final do curso ela poderá fazer a aplicação junto à imigração. Para isso, é preciso agendar um horário pra ser atendido no GNIB (não existe mais aquele esquema de ficar desde madrugada na fila pra pegar senha, yeah!) e levar os atestados de frequência e notas, além de comprovante de seguro-saúde - que pelo que sei, pode ser um próprio pra ex-alunos, como esse aqui ou um convênio médico comum.
Ontem eu completei 3 anos e 8 meses de Irlanda e comemorei não só mais um mês vivendo nessa ilha gelada, mas também o fim do meu intercâmbio.
Quando eu pensei em morar na Irlanda, era pra fazer um intercâmbio, mas mais ou menos. Eu já falava inglês e só queria mesmo morar num país diferente, viajar um pouco e voltar pra casa. No entanto, a vida dá muitas voltas: me vi completamente apaixonada por esse país e soube, desde o início, que minha jornada aqui não duraria somente os 12 meses do visto de estudante.
Renovei o visto com a escola de inglês por mais duas vezes, na última tendo sofrido um golpe com outros muitos alunos e perdido dinheiro, já que a escola fechou. Mas, como há males que vem pro bem, foi o empurrão que eu precisava pra colocar em prática um plano que eu tinha para o ano seguinte: fazer um mestrado.
Quando eu pensei em morar na Irlanda, era pra fazer um intercâmbio, mas mais ou menos. Eu já falava inglês e só queria mesmo morar num país diferente, viajar um pouco e voltar pra casa. No entanto, a vida dá muitas voltas: me vi completamente apaixonada por esse país e soube, desde o início, que minha jornada aqui não duraria somente os 12 meses do visto de estudante.
Renovei o visto com a escola de inglês por mais duas vezes, na última tendo sofrido um golpe com outros muitos alunos e perdido dinheiro, já que a escola fechou. Mas, como há males que vem pro bem, foi o empurrão que eu precisava pra colocar em prática um plano que eu tinha para o ano seguinte: fazer um mestrado.
Como não querer morar num país que tem esse nascer do sol? |
Não sei bem o motivo, mas me parece que novembro é sempre um bom mês para fazer um balancinho rápido - descobri fuçando o blog que eu já tinha feito um post do tipo e pensei, ué, por que não fazer outro?
A verdade é que novembro tem sido um mês bastante atribulado - se há um ano eu estava enlouquecendo com os trabalhos da faculdade, esse ano estou aliviada e contando os dias para a formatura! Dia 5 de dezembro ocorrerá a cerimônia de formatura onde receberemos nossos certificados - e fiquei muito feliz em saber que minha nota final foi um Second Class Honours, Grade 1. Na verdade, eles fazem uns cálculos malucos das suas notas de todos os semestres e chegam num negócio mais ou menos assim, da classificação mais alta pra mais baixa:
1st Class Honours
2nd Class Honours, Grade 1
2nd Class Honours, Grade 2
Pass
Por muito, muito pouco mesmo, não obtive um 1st Class Honours. Confesso que fiquei um pouquinho chateada, mas fazer o quê? Pra sair com um 1st Class no final tem que ter ido muito muito bem em tudo, ser bem excepcional mesmo. Mesmo assim, tô feliz com minha nota!
A verdade é que novembro tem sido um mês bastante atribulado - se há um ano eu estava enlouquecendo com os trabalhos da faculdade, esse ano estou aliviada e contando os dias para a formatura! Dia 5 de dezembro ocorrerá a cerimônia de formatura onde receberemos nossos certificados - e fiquei muito feliz em saber que minha nota final foi um Second Class Honours, Grade 1. Na verdade, eles fazem uns cálculos malucos das suas notas de todos os semestres e chegam num negócio mais ou menos assim, da classificação mais alta pra mais baixa:
1st Class Honours
2nd Class Honours, Grade 1
2nd Class Honours, Grade 2
Pass
Por muito, muito pouco mesmo, não obtive um 1st Class Honours. Confesso que fiquei um pouquinho chateada, mas fazer o quê? Pra sair com um 1st Class no final tem que ter ido muito muito bem em tudo, ser bem excepcional mesmo. Mesmo assim, tô feliz com minha nota!
E não é que eu consegui um emprego?
Tudo bem, não é o emprego dos sonhos -por enquanto é só meio-período na verdade agora também tô fazendo algumas horas a mais com trabalho administrativo - o salário não é dos melhores, mas já é alguma coisa um pouco mais estável.
A história começou quando recebi uma resposta dessa escola ao enviar o meu currículo - o diretor queria saber se eu poderia pegar uma turma a partir da semana seguinte e que essa vaga, apesar de não ser permanente, poderia dar em algo mais sólido no ano que vem.
Respondi que não poderia começar na semana seguinte, já que já havia me comprometido com duas escolas para cobrir professores. Ele disse que mesmo assim gostaria de conversar e marcamos uma entrevista pro dia seguinte pela manhã.
Me deu um déjà vu fodido entrar no prédio da escola porque ela fica num prédio georgiano igual ao prédio de onde ficava a falecida MEC, escola onde estudei inglês quando cheguei aqui. Fiquei pensando no tempo que perdi naquelas aulas mequetrefes...
A entrevista foi super tranquila, nem nervosa eu estava. Pra dizer a verdade, como eu sabia que não era assim, a vaga que eu queria, meio que fui levando... e no fim ele já estava me apresentando pros outros professores e me dando detalhes da turma que eu ia pegar!
Tudo bem, não é o emprego dos sonhos -
A história começou quando recebi uma resposta dessa escola ao enviar o meu currículo - o diretor queria saber se eu poderia pegar uma turma a partir da semana seguinte e que essa vaga, apesar de não ser permanente, poderia dar em algo mais sólido no ano que vem.
Respondi que não poderia começar na semana seguinte, já que já havia me comprometido com duas escolas para cobrir professores. Ele disse que mesmo assim gostaria de conversar e marcamos uma entrevista pro dia seguinte pela manhã.
Me deu um déjà vu fodido entrar no prédio da escola porque ela fica num prédio georgiano igual ao prédio de onde ficava a falecida MEC, escola onde estudei inglês quando cheguei aqui. Fiquei pensando no tempo que perdi naquelas aulas mequetrefes...
A entrevista foi super tranquila, nem nervosa eu estava. Pra dizer a verdade, como eu sabia que não era assim, a vaga que eu queria, meio que fui levando... e no fim ele já estava me apresentando pros outros professores e me dando detalhes da turma que eu ia pegar!
No nosso segundo dia em João Pessoa, acordamos cedo pra tomar café e às 08h o nosso guia, Rafael, já estava na porta no hotel nos esperando para o passeio de buggy pelo litoral sul. Eu já tinha feito esse tipo de passeio de buggy outras vezes no litoral nordestino, então não tinha grandes expectativas, mas de ver o tanto que o R. adorou acabei me contagiando também!
Todas as praias por onde o buggy passa ficam no município do Conde e são lindíssimas! Claro que não é um tipo de passeio ideal, porque você acaba fazendo algumas paradas muito rápidas apenas pra fotos, mas como éramos só eu e o R., tivemos uma certa flexibilidade em pedir pra ficar mais um pouco em uma e coisa e tal. O valor total foi de 130 reais por pessoa, o que achei super ok (em Natal pagamos 400 reais no buggy para eu, minha mãe e irmão, para breve comparação).
A primeira parada foi na Barra do Gramame, onde rio e mar se encontram. Eram pouco mais de 9 da manhã e o sol estava extremamente quente - e como no dia anterior o R. tinha se queimado um pouco, ficamos debaixo do guarda-sol tomando uma água de coco e demos umas voltinhas rápidas pra tirar foto. A areia tava tão quente que fiquei sem coragem de andar demais!
Todas as praias por onde o buggy passa ficam no município do Conde e são lindíssimas! Claro que não é um tipo de passeio ideal, porque você acaba fazendo algumas paradas muito rápidas apenas pra fotos, mas como éramos só eu e o R., tivemos uma certa flexibilidade em pedir pra ficar mais um pouco em uma e coisa e tal. O valor total foi de 130 reais por pessoa, o que achei super ok (em Natal pagamos 400 reais no buggy para eu, minha mãe e irmão, para breve comparação).
A primeira parada foi na Barra do Gramame, onde rio e mar se encontram. Eram pouco mais de 9 da manhã e o sol estava extremamente quente - e como no dia anterior o R. tinha se queimado um pouco, ficamos debaixo do guarda-sol tomando uma água de coco e demos umas voltinhas rápidas pra tirar foto. A areia tava tão quente que fiquei sem coragem de andar demais!
João Pessoa é capital do estado da Paraíba e tem aproximadamente 800 mil habitantes. É conhecida como "Porta do Sol" já que contém a Ponta do Seixas, ponto mais oriental das Américas e também leva o título de cidade mais verde do Brasil.
Eu já sou meio macaca velha de nordeste, mas como não sossego, quero conhecer todos os estados dessa região do Brasil. Sendo assim, convenci o R. que deveríamos ir pra lá nas nossas férias - e nem precisei convencê-lo muito, na verdade, já que ele ama uma praia e eu tinha certeza que ele ia gostar da Paraíba!
Ajudou o fato de que minha mãe tinha ido uns meses antes e nos deu várias dicas de passeio e hotel. Sendo assim, o planejamento dos nossos três dias por lá foi super tranquilo e seguiu a seguinte rota: saímos da casa da minha vó, interior de Pernambuco, na segunda de manhã. Chegamos em Caruaru, pegamos um carro até Recife. Em Recife, pegamos um ônibus que levou quase três horas pra chegar em Jampa. Não que esse trajeto todo tenha sido fácil e agradável, mas vamos poupar esse post de coisas ruins e ir direto pro que o povo quer?
Ao chegar no hotel largamos nossas coisas, colocamos roupa de banho e corremos pra praia. Como já era umas 4 da tarde, em pouco tempo o sol começaria a se pôr, e ele ficava coberto pelos hotéis na avenida, deixando a praia mais escura bem rápido. Não levamos absolutamente nada pra praia, somente o cartão do quarto e uma toalha e partimos pra água. Ahhhh, que saudade das águas do nordeste!
Eu já sou meio macaca velha de nordeste, mas como não sossego, quero conhecer todos os estados dessa região do Brasil. Sendo assim, convenci o R. que deveríamos ir pra lá nas nossas férias - e nem precisei convencê-lo muito, na verdade, já que ele ama uma praia e eu tinha certeza que ele ia gostar da Paraíba!
Ajudou o fato de que minha mãe tinha ido uns meses antes e nos deu várias dicas de passeio e hotel. Sendo assim, o planejamento dos nossos três dias por lá foi super tranquilo e seguiu a seguinte rota: saímos da casa da minha vó, interior de Pernambuco, na segunda de manhã. Chegamos em Caruaru, pegamos um carro até Recife. Em Recife, pegamos um ônibus que levou quase três horas pra chegar em Jampa. Não que esse trajeto todo tenha sido fácil e agradável, mas vamos poupar esse post de coisas ruins e ir direto pro que o povo quer?
Ao chegar no hotel largamos nossas coisas, colocamos roupa de banho e corremos pra praia. Como já era umas 4 da tarde, em pouco tempo o sol começaria a se pôr, e ele ficava coberto pelos hotéis na avenida, deixando a praia mais escura bem rápido. Não levamos absolutamente nada pra praia, somente o cartão do quarto e uma toalha e partimos pra água. Ahhhh, que saudade das águas do nordeste!
Eu adoro um musical, mas confesso que não tive a oportunidade de assistir muitos deles, especialmente ao vivo. Minha primeira vez foi a peça "Priscila, a Rainha do Deserto" em agosto de 2012. Lembro que fiquei absolutamente fascinada com tudo e chorei horrores quando as luzes apagaram e a cantoria começou...
Depois vi "Once" em julho de 2015 aqui em Dublin, peça adaptada do filme irlandês que é um dos meus preferidos da vida. Ri, chorei, me diverti, baixei trilha sonora, enfim, curti demais a experiência e já venho falando pro R. que não posso morrer sem ver um musical na Broadway.
Pois bem, corta pra setembro de 2016. Estávamos em São Paulo e eu havia combinado de encontrar meu amigo Will para um jantar. Até aí tudo bem, não fosse o fato dele mudar os planos um dia antes: Will queria saber se eu e o R. estaríamos a fim de assistir uma peça, já que ele havia ganhado os ingressos. Por mim já teria tido um "siiiiiiiiim" na hora, mas queria confirmar com o R. que ele estaria confortável o suficiente pra assistir uma peça 1) em português e 2) um musical (R. não é tão fá quanto eu).
Na entrada do teatro pra ver Priscila - e MEUDEUS, como eu era morena! |
Depois vi "Once" em julho de 2015 aqui em Dublin, peça adaptada do filme irlandês que é um dos meus preferidos da vida. Ri, chorei, me diverti, baixei trilha sonora, enfim, curti demais a experiência e já venho falando pro R. que não posso morrer sem ver um musical na Broadway.
Pois bem, corta pra setembro de 2016. Estávamos em São Paulo e eu havia combinado de encontrar meu amigo Will para um jantar. Até aí tudo bem, não fosse o fato dele mudar os planos um dia antes: Will queria saber se eu e o R. estaríamos a fim de assistir uma peça, já que ele havia ganhado os ingressos. Por mim já teria tido um "siiiiiiiiim" na hora, mas queria confirmar com o R. que ele estaria confortável o suficiente pra assistir uma peça 1) em português e 2) um musical (R. não é tão fá quanto eu).
A busca por emprego não tinha parada, porque eu sou brasileira e não desisto nunca. Essa não seria uma boa época do ano pra encontrar trabalho como professora de inglês, muito menos um trabalho permanente: não há vagas em lugar nenhum. Porém, nada me impedia de continuar tentando até conseguir, não é mesmo?
Como minha pesquisa de mestrado foi justamente sobre professores não-nativos em Dublin, eu já tô ligada em muita escola onde eu não gostaria de trabalhar. Na verdade, uma das coisas que eu fiz pra minha pesquisa foi analisar mais de 50 sites de escolas em Dublin pra ver o que essas escolas falavam sobre a questão "professores nativos". No fim das contas, algumas escolas usam sim esse argumento - o que é completamente discriminatório de acordo com leis da União Europeia e irlandesas. De todo modo, eu meio que tenho uma "lista negra" de escolas, uma lista de escolas que são ok e uma lista de escolas super legais onde eu adoraria trabalhar.
Então comecei mandando currículo justamente pras escolas super legais e ok - e claro, não tive muitas respostas. É normal, né? Quer dizer, tive uma ou outra resposta dizendo que no momento não estavam contratando mas que manteriam meu currículo e uma outra dizendo que não tinham nenhuma vaga permanente, mas que eu poderia começar como professora substituta e que geralmente isso pode virar uma vaga permanente.
Respondi que toparia na hora!
Como minha pesquisa de mestrado foi justamente sobre professores não-nativos em Dublin, eu já tô ligada em muita escola onde eu não gostaria de trabalhar. Na verdade, uma das coisas que eu fiz pra minha pesquisa foi analisar mais de 50 sites de escolas em Dublin pra ver o que essas escolas falavam sobre a questão "professores nativos". No fim das contas, algumas escolas usam sim esse argumento - o que é completamente discriminatório de acordo com leis da União Europeia e irlandesas. De todo modo, eu meio que tenho uma "lista negra" de escolas, uma lista de escolas que são ok e uma lista de escolas super legais onde eu adoraria trabalhar.
Então comecei mandando currículo justamente pras escolas super legais e ok - e claro, não tive muitas respostas. É normal, né? Quer dizer, tive uma ou outra resposta dizendo que no momento não estavam contratando mas que manteriam meu currículo e uma outra dizendo que não tinham nenhuma vaga permanente, mas que eu poderia começar como professora substituta e que geralmente isso pode virar uma vaga permanente.
Respondi que toparia na hora!
Minha mãe nasceu no interior de Pernambuco e foi pra São Paulo antes de se casar. Sendo assim, todos os meus tios, tias, primos e avós da parte materna estão lá, na mesma cidadezinha perto de Caruaru. Quando éramos crianças fomos poucas vezes pra lá porque convenhamos, viajar no Brasil não era fácil. No entanto, eu me lembro das duas ocasiões: em uma delas eu tinha uns 4 ou 5 anos de idade e na outra, uns 10. Eram 3 longos dias e noites num ônibus que saía do Terminal Rodoviário Tietê - lembrando que na época não existia wi-fi, iPad, nada disso. Quando vejo pais reclamando de viajar com crianças lembro dos meus pais tendo que lidar com duas sem nenhuma dessas facilidades, mas divago.
Na adolescência ficou mais fácil visitar a família - passamos a ir de avião a cada 3 ou 4 anos. E as coisas foram melhorando, porque depois que tanto eu como meu irmão começamos a trabalhar, poderíamos pagar pelas nossas próprias passagens e as viagens ficaram cada vez mais frequentes.
A última vez que eu estive por lá foi em janeiro de 2013, antes de vir pra Irlanda. Eu não sabia que ficaria tanto tempo sem vê-los novamente, mas a verdade é que quando planejamos nossa viagem pro Brasil esse ano, eu disse ao R. que não poderia deixar de ir à Pernambuco visitar minha família, principalmente pelos meus avós.
Morar na Irlanda é muito bom, mas quando alguém da sua família se vai e você não pode simplesmente pegar um vôo e dizer adeus, é muito difícil. Passei por isso duas vezes - e pelo menos pude passar um tempo com minha vó paterna antes dela partir, fato que acalmou muito meu coração, de verdade.
Na adolescência ficou mais fácil visitar a família - passamos a ir de avião a cada 3 ou 4 anos. E as coisas foram melhorando, porque depois que tanto eu como meu irmão começamos a trabalhar, poderíamos pagar pelas nossas próprias passagens e as viagens ficaram cada vez mais frequentes.
Em algum momento do início dos nos 90... |
A última vez que eu estive por lá foi em janeiro de 2013, antes de vir pra Irlanda. Eu não sabia que ficaria tanto tempo sem vê-los novamente, mas a verdade é que quando planejamos nossa viagem pro Brasil esse ano, eu disse ao R. que não poderia deixar de ir à Pernambuco visitar minha família, principalmente pelos meus avós.
Morar na Irlanda é muito bom, mas quando alguém da sua família se vai e você não pode simplesmente pegar um vôo e dizer adeus, é muito difícil. Passei por isso duas vezes - e pelo menos pude passar um tempo com minha vó paterna antes dela partir, fato que acalmou muito meu coração, de verdade.
Estou pra escrever sobre esse lugar há um tempão, desde a primeira vez que fui lá no início do ano. Dolce Sicily é um café tipicamente italiano na Dawson Street que vende o melhor canolo que já comi na vida!
Na verdade, eu tava meio na dúvida se fazia esse post ou não, porque... eu não provei muitas coisas nesse lugar. Pra ser sincera, apesar deu sempre variar entre o hot chocolate normal e o hot chocolate super cremoso, eu sempre acabo comendo o canolo de custard. Não tenho coragem de desperdiçar a oportunidade de comer um negócio gostoso desse, de verdade!
Mas vamos por partes: o local, apesar de apertadinho, tem um clima super gostoso e você se sente de fato na Itália, já que só ouve os funcionários conversandona língua mais linda do mundo em italiano. Além disso, essa "falta de espaço" acaba deixando o ambiente mais aconchegante - fora que a decoração é uma gracinha! Ele fica num subsolo, então é até fácil passar batido por esse lugar.
Na verdade, eu tava meio na dúvida se fazia esse post ou não, porque... eu não provei muitas coisas nesse lugar. Pra ser sincera, apesar deu sempre variar entre o hot chocolate normal e o hot chocolate super cremoso, eu sempre acabo comendo o canolo de custard. Não tenho coragem de desperdiçar a oportunidade de comer um negócio gostoso desse, de verdade!
Mas vamos por partes: o local, apesar de apertadinho, tem um clima super gostoso e você se sente de fato na Itália, já que só ouve os funcionários conversando
Nessa última viagem ao Brasil, não pudemos passear pelas ruas arborizadas de Belo Horizonte, mas por um bom motivo: mal ficamos na cidade. Apesar de BH ter sido nossa base nos dois dias em que ficamos em Minas, não visitamos nada por lá!
Ao chegar no aeroporto de Confins na terça de manhã fomos direto pra Inhotim e só voltamos pra capital no fim do dia. Tava um super trânsito voltando de Brumadinho pra BH e meu amigo acabou nos deixando um pouco antes do destino final e pegamos um táxi até o hotel.
Eu e R. ficamos no Royal Savassi Express Hotel. Tem pinta de caro, mas acredite, em euros, sai por um ótimo preço! Pagamos 45 euros na diária - e se pensarmos que já pagamos até mais pra ficar em hotel muito mais meia boca na Europa... de verdade. Claro que 45 euros não é barato, mas pela qualidade e localização do hotel, foi um ótimo treat.
Foi engraçado fazer o check in porque o moço da recepção só percebeu que o R. não era brasileiro quando pediu nossos documentos... e eu me divirto com ele fingindo ser brasileiro, falando português numa boa, e as pessoas acreditando. O moço da recepção pelo jeito queria praticar seu inglês, pois começou a bater o maior papo sobre a Irlanda com o R.
O pessoal de lá foi extremamente solícito e nos ajudaram demais, inclusive com um adaptador que salvou a vida. É que sim, eu tenho adaptadores pras tomadas brasileiras, mas agora parece que o esquema é fazer aquela tomada funda, então meus adaptadores não entravam direito e consequentemente a energia elétrica não fluía. Ô dificuldade! Estou sonhando com um futuro próximo onde tomadas não serão mais úteis e poderemos carregar nossos eletrônicos pelo wi-fi.
Ao chegar no aeroporto de Confins na terça de manhã fomos direto pra Inhotim e só voltamos pra capital no fim do dia. Tava um super trânsito voltando de Brumadinho pra BH e meu amigo acabou nos deixando um pouco antes do destino final e pegamos um táxi até o hotel.
Eu e R. ficamos no Royal Savassi Express Hotel. Tem pinta de caro, mas acredite, em euros, sai por um ótimo preço! Pagamos 45 euros na diária - e se pensarmos que já pagamos até mais pra ficar em hotel muito mais meia boca na Europa... de verdade. Claro que 45 euros não é barato, mas pela qualidade e localização do hotel, foi um ótimo treat.
Foi engraçado fazer o check in porque o moço da recepção só percebeu que o R. não era brasileiro quando pediu nossos documentos... e eu me divirto com ele fingindo ser brasileiro, falando português numa boa, e as pessoas acreditando. O moço da recepção pelo jeito queria praticar seu inglês, pois começou a bater o maior papo sobre a Irlanda com o R.
O pessoal de lá foi extremamente solícito e nos ajudaram demais, inclusive com um adaptador que salvou a vida. É que sim, eu tenho adaptadores pras tomadas brasileiras, mas agora parece que o esquema é fazer aquela tomada funda, então meus adaptadores não entravam direito e consequentemente a energia elétrica não fluía. Ô dificuldade! Estou sonhando com um futuro próximo onde tomadas não serão mais úteis e poderemos carregar nossos eletrônicos pelo wi-fi.
Eu já sabia que ao voltar do Brasil em pleno fim de outubro não seria fácil achar emprego de professora, principalmente uma vaga permanente. A verdade é que o mercado em Dublin é extremamente sazonal e a época de vacas magras sempre chega após o verão.
Mesmo assim, estava obstinada a encontrar alguma coisa. Com o R. montamos uma cover letter bem bacana, que fui adaptando a cada escola para a qual enviava um currículo. Sim, porque aqui, além do currículo, você precisa ter uma carta de apresentação onde fala o porquê de querer trabalhar naquela empresa e um pouco das suas qualificações, história, etc.
No entanto, mesmo antes de chegar em Dublin eu já tinha uma entrevista marcada: recebi um email do Applied Language Centre da UCD perguntando se eu estava interessada numa vaga como cover teacher - fui recomendada pela minha professora que hoje é diretora de todo o departamento. Aliás, essa é a mesma professora que me ajudou em mais de uma ocasião, inclusive conseguindo a bolsa de mestrado pra mim.
A vaga era pra dar aula para os alunos de EAP e EAS - English for Academic Purposes e English for Academic Studies. Nós falamos bastante disso no mestrado e essa área de inglês acadêmico tem crescido bastante no mundo todo, já que são muitos alunos querendo fazer suas graduações e pós-graduações no exterior. Eu pessoalmente não sou a maior fã de inglês acadêmico do mundo, mas como havia sido uma recomendação da minha professora, não pude dizer não.
Mesmo assim, estava obstinada a encontrar alguma coisa. Com o R. montamos uma cover letter bem bacana, que fui adaptando a cada escola para a qual enviava um currículo. Sim, porque aqui, além do currículo, você precisa ter uma carta de apresentação onde fala o porquê de querer trabalhar naquela empresa e um pouco das suas qualificações, história, etc.
No entanto, mesmo antes de chegar em Dublin eu já tinha uma entrevista marcada: recebi um email do Applied Language Centre da UCD perguntando se eu estava interessada numa vaga como cover teacher - fui recomendada pela minha professora que hoje é diretora de todo o departamento. Aliás, essa é a mesma professora que me ajudou em mais de uma ocasião, inclusive conseguindo a bolsa de mestrado pra mim.
A vaga era pra dar aula para os alunos de EAP e EAS - English for Academic Purposes e English for Academic Studies. Nós falamos bastante disso no mestrado e essa área de inglês acadêmico tem crescido bastante no mundo todo, já que são muitos alunos querendo fazer suas graduações e pós-graduações no exterior. Eu pessoalmente não sou a maior fã de inglês acadêmico do mundo, mas como havia sido uma recomendação da minha professora, não pude dizer não.
Já vou começar dizendo que bem... não chegamos passar um dia todo em Ouro Preto e que eu gostaria muito, muito de voltar. Minas é um dos meus estados brasileiros preferidos e as cidades históricas famosas por serem um ótimo destino turístico - e com razão!
Pegamos o ônibus na rodoviária de Ouro Preto e tivemos que lidar com um pequeno probleminha: pra viajar de ônibus no Brasil precisa apresentar documento e... R. não anda com o passaporte dando sopa, sabe? Tivemos que jogar a maior conversa no motorista no ônibus mas no fim deu tudo certo.
Em duas horas desembarcávamos na pequena rodoviária de Ouro Preto - e no segundo andar há uma sala com informações turísticas. A moça não só foi uma simpatia nos dando um mapa bacana, como presenteou o gringo com um livro sobre Ouro Preto em inglês. Assim mesmo, de graça, só porque ele era gringo. Brincadeira, viu?
[disclaimer: tá rolando sorteio no blog! já tá participando? nãoooo? então participe já! mais informações nesse link aqui. rápido, porque vou sortear na sexta!]
Eu nunca tinha ouvido falar de Inhotim. Pra ser sincera, quando decidimos ir pra Minas, o plano era ficar um dia em Belo Horizonte e ir no outro dia pra Ouro Preto, nada muito elaborado. Já fui à BH algumas vezes quando mais nova e queria ver a cidade agora, com olhos de adulta, mas no fim das contas, os planos mudaram - e pra melhor!
Meu amigo Will, que mora no Rio de Janeiro, estaria justamente em BH na semana em que estaríamos lá! Seria a oportunidade pra passar um tempo com ele e sua esposa - e foi aí que ele sugeriu irmos pra Inhotim, alegando que BH não tinha nada demais (ele é de lá, hein!), e que Inhotim renderia um passeio melhor.
Convencida por ele, dei um google e não pensei duas vezes: Inhotim seria!
Eu nunca tinha ouvido falar de Inhotim. Pra ser sincera, quando decidimos ir pra Minas, o plano era ficar um dia em Belo Horizonte e ir no outro dia pra Ouro Preto, nada muito elaborado. Já fui à BH algumas vezes quando mais nova e queria ver a cidade agora, com olhos de adulta, mas no fim das contas, os planos mudaram - e pra melhor!
Meu amigo Will, que mora no Rio de Janeiro, estaria justamente em BH na semana em que estaríamos lá! Seria a oportunidade pra passar um tempo com ele e sua esposa - e foi aí que ele sugeriu irmos pra Inhotim, alegando que BH não tinha nada demais (ele é de lá, hein!), e que Inhotim renderia um passeio melhor.
Convencida por ele, dei um google e não pensei duas vezes: Inhotim seria!
[atualização: acabei de fazer o sorteio e a vencedora foi a Gabi, aê! Gabi, entrarei em contato com você pra pegar seu endereço direitinho. Obrigada à quem participou!]
Dia 28 de outubro o blog completa 4 anos de existência. 4 anos se passaram desde que resolvi documentar não só o meu futuro intercâmbio mas também minha vida. Foram reclamações, alegrias, relatos de viagens e muitas, muitas outras coisas e é claaaaaro que eu quero comemorar!
Eu não poderia imaginar, lá em outubro de 2012, nos rumos que a minha vida tomaria em 4 anos. Na época eu trabalhava na Cultura Inglesa e no CNA, dava muitas horas de aula de segunda à sábado e já planejava, secretamente, minha viagem pra Irlanda. O que eu não sabia é que essa viagem de 1 ano (e na minha cabeça eu pensava que, caso gostasse, ficaria mais um, talvez...) se tornaria a viagem da minha vida!
Amo ter um blog, um espaço que pra mim é mais do que um simples diário aberto. Através dele fiz amigos pra vida toda, conheci muita gente especial e continuo conhecendo! Além disso, é muito bom poder voltar e reler alguns posts de vez em quando, é uma nostalgia gostosa, um sentimento bom demais pra descrever!
Nesses quatro anos de blog tivemos:
431.419 visualizações de página
737 postagens
mais de 2800 comentários
Dia 28 de outubro o blog completa 4 anos de existência. 4 anos se passaram desde que resolvi documentar não só o meu futuro intercâmbio mas também minha vida. Foram reclamações, alegrias, relatos de viagens e muitas, muitas outras coisas e é claaaaaro que eu quero comemorar!
Eu não poderia imaginar, lá em outubro de 2012, nos rumos que a minha vida tomaria em 4 anos. Na época eu trabalhava na Cultura Inglesa e no CNA, dava muitas horas de aula de segunda à sábado e já planejava, secretamente, minha viagem pra Irlanda. O que eu não sabia é que essa viagem de 1 ano (e na minha cabeça eu pensava que, caso gostasse, ficaria mais um, talvez...) se tornaria a viagem da minha vida!
Amo ter um blog, um espaço que pra mim é mais do que um simples diário aberto. Através dele fiz amigos pra vida toda, conheci muita gente especial e continuo conhecendo! Além disso, é muito bom poder voltar e reler alguns posts de vez em quando, é uma nostalgia gostosa, um sentimento bom demais pra descrever!
Nesses quatro anos de blog tivemos:
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Antes de irmos pro Brasil, ainda em setembro, fomos convidados pra terceira (de quatro) festa de casamento do ano. Pois é. Já tinha rolado um casamento no interior em maio e um outro que não pude ir em junho, além do casamento do meu primo no Brasil que aconteceria em setembro.
Pelo jeito as pessoas acreditam forte no amor ainda, né? :)
Bom, o casamento era da minha amiga Lu com o irlandês Kealan. Eles decidiram se casar em Portugal e eu achei o máximo viajar pra fora só pra ir num casamento, sabe? Chique demais! Tanto a cerimônia quanto a festa aconteceram em Sintra, um lugar simplesmente deslumbrante que fica a uns 40min de trem de Lisboa.
Pelo jeito as pessoas acreditam forte no amor ainda, né? :)
Bom, o casamento era da minha amiga Lu com o irlandês Kealan. Eles decidiram se casar em Portugal e eu achei o máximo viajar pra fora só pra ir num casamento, sabe? Chique demais! Tanto a cerimônia quanto a festa aconteceram em Sintra, um lugar simplesmente deslumbrante que fica a uns 40min de trem de Lisboa.
Centro de Sintra |
A boa filha à casa torna. Depois de 1 ano e meio longe de casa, desembarquei no aeroporto de Guarulhos com o R. para três semanas de férias mais do que merecidas no Brasil.
As passagens já estavam compradas desde janeiro e os planos sendo feitos desde então. Na verdade, ficamos tanto tempo sem ir justamente porque eu estava estudando - não teria como tirar férias no meio do mestrado. A ideia então era passar um bom tempo por lá (acho que essas foram nossas férias mais longas no Brasil) e aproveitar pra visitar minha família em Pernambuco e fazer uns passeios também. Assim, concluímos que alguma praia do nordeste entraria na jogada (e acabamos decidindo por João Pessoa). Mas, como também tenho amigos em Minas, achamos que uma paradinha por lá no meio do caminho não faria mal à ninguém. No fim, o roteiro ficou: uma semana em São Paulo, dois dias em Minas Gerais, 4 dias no interior de Pernambuco, 4 dias na Paraíba e mais 4 dias em São Paulo antes de voltar pra Dublin.
Voamos de British Airways, como da outra vez, e ambos os vôos foram tranquilos - aliás, fomos upgraded NOVAMENTE na volta! Agora só quero voar de BA! Tudo bem que o World Traveller Plus (uma forma chique de dizer classe econômica melhoradinha) não é assim uma primeira classe, mas só de ter mais espaço e um pouco mais de conforto, faz a diferença.
Chegamos em São Paulo de manhãzinha numa terça, e como não consegui usar o aplicativo do Uber por causa do wi-fi de merda do Desembarque do Terminal, pegamos um táxi pra casa. Estávamos exaustos!
As passagens já estavam compradas desde janeiro e os planos sendo feitos desde então. Na verdade, ficamos tanto tempo sem ir justamente porque eu estava estudando - não teria como tirar férias no meio do mestrado. A ideia então era passar um bom tempo por lá (acho que essas foram nossas férias mais longas no Brasil) e aproveitar pra visitar minha família em Pernambuco e fazer uns passeios também. Assim, concluímos que alguma praia do nordeste entraria na jogada (e acabamos decidindo por João Pessoa). Mas, como também tenho amigos em Minas, achamos que uma paradinha por lá no meio do caminho não faria mal à ninguém. No fim, o roteiro ficou: uma semana em São Paulo, dois dias em Minas Gerais, 4 dias no interior de Pernambuco, 4 dias na Paraíba e mais 4 dias em São Paulo antes de voltar pra Dublin.
Voamos de British Airways, como da outra vez, e ambos os vôos foram tranquilos - aliás, fomos upgraded NOVAMENTE na volta! Agora só quero voar de BA! Tudo bem que o World Traveller Plus (uma forma chique de dizer classe econômica melhoradinha) não é assim uma primeira classe, mas só de ter mais espaço e um pouco mais de conforto, faz a diferença.
Chegamos em São Paulo de manhãzinha numa terça, e como não consegui usar o aplicativo do Uber por causa do wi-fi de merda do Desembarque do Terminal, pegamos um táxi pra casa. Estávamos exaustos!
Meu lugar preferido na cidade: a avenida Paulista! |
No segundo dia da estadia dos nossos amigos Carol e Rudy por aqui, levamos eles pra Wicklow. Na verdade, o plano inicial era ficar num B&B no interior e passar o dia explorando, mas mesmo olhando com mais de um mês de antecedência, não conseguimos encontrar absolutamente nada. Tudo muito caro!
Sendo assim, resolvemos só passar o dia em Wicklow e voltar pra casa - afinal de contas, não é tão longe assim de Dublin.
O caminho até Glendalough já foi uma aventura e valeu a pena. Nossos amigos estavam super felizes de estar vendo aquelas paisagens maravilhosas, o verde, as montanhas, as ovelhinhas (nunca tinha visto ovelha no parque em Wicklow!)... era um "nossa que lindo!", "that's so beautiful" e agradecimentos por terem sido levados pra lá que eu e o R. ficamos até sem graça, mas super orgulhosos e contentes da Carol e do Rudy estarem curtindo. E a gente não tinha nem chegado no destino final!
Sendo assim, resolvemos só passar o dia em Wicklow e voltar pra casa - afinal de contas, não é tão longe assim de Dublin.
O caminho até Glendalough já foi uma aventura e valeu a pena. Nossos amigos estavam super felizes de estar vendo aquelas paisagens maravilhosas, o verde, as montanhas, as ovelhinhas (nunca tinha visto ovelha no parque em Wicklow!)... era um "nossa que lindo!", "that's so beautiful" e agradecimentos por terem sido levados pra lá que eu e o R. ficamos até sem graça, mas super orgulhosos e contentes da Carol e do Rudy estarem curtindo. E a gente não tinha nem chegado no destino final!
Eu sempre tive medo de me acostumar demais com Dublin e simplesmente não ver mais beleza em nada, enjoar das paisagens, das coisas diferentes, sabe? Lembro de quando me senti quando cheguei aqui e tudo era descoberta, mas uma mistura de novo com um sentimento de que eu já conhecia tudo aquilo...
Três anos e meio se passaram e não tem jeito: por mais que eu ainda ache Dublin uma cidade legal, já conheci os problemas da cidade, já convivi com eles e já não sou tão ingênua de achar que por aqui é tudo lindo e maravilhoso - muito pelo contrário.
Pois bem. E aí que no comecinho de setembro recebemos um casal de amigos muito querido por aqui e foi uma delícia, além de revê-los, poder retomar um gosto por turistar pela cidade e mostrar à eles o que temos de melhor por aqui. A Carol e o Rudy moram na Holanda e amaram Dublin!
Três anos e meio se passaram e não tem jeito: por mais que eu ainda ache Dublin uma cidade legal, já conheci os problemas da cidade, já convivi com eles e já não sou tão ingênua de achar que por aqui é tudo lindo e maravilhoso - muito pelo contrário.
Pois bem. E aí que no comecinho de setembro recebemos um casal de amigos muito querido por aqui e foi uma delícia, além de revê-los, poder retomar um gosto por turistar pela cidade e mostrar à eles o que temos de melhor por aqui. A Carol e o Rudy moram na Holanda e amaram Dublin!
Eu vi essa tag nesse blog aqui e resolvi traduzi-la. Não sei se essa tag já existe por aí, mas de qualquer forma, os créditos estão dados. Adoro uma tag, especialmente de viagem!
1) Quando pra onde ia o seu primeiro avião?
Meeeeeu, eu não lembro! Acho que foi para Recife, visitar a família em Pernambuco. Se não me falha a memória, eu tinha 11 anos de idade.2) Para onde você já foi e gostaria de voltar?
Vários lugares me conquistaram de um jeito que eu voltaria fácil: Alemanha, Áustria, Itália, Londres, Rio Grande do Norte...3) Você está viajando amanhã e dinheiro não é problema. Pra onde você vai?
Nossa, assim de supetão é difícil escolher, né? Já que dinheiro não seria problema, eu iria logo pra Austrália e Nova Zelândia e faria um mochilão pela Ásia. Não que essas sejam minhas prioridades de viagem, mas as passagens para esses lugares costumam ser caras, então....4) Método preferido de viagem: avião, trens ou carro?
Olha, depois que andei de trem pela Europa passei a ver esse tipo de viagem com outros olhos: não tem aquele estresse de aeroporto, de segurança, de achar o seu portão de embarque... também gosto de viajar de carro, desde que seja uma viagem curta.
A Irlanda nunca foi um país muito procurado como destino imigratório no Brasil. Devido à distância entre os dois países e restritas relações econômicas e históricas, é curioso pensar porque tantos brasileiros buscam a Ilha Esmeralda pra chamar de casa.
De fato, o primeiro consulado brasileiro no país foi aberto em 1930, mas somente durante o Tigre Celta, nos anos 90, quando a Irlanda gozava de rápido crescimento econômico, é que o número de brasileiros no país aumentou. Tudo começou numa cidadezinha do interior no oeste irlandês chamada Gort. Aproximadamente 70 brasileiros chegaram em Gort entre 1999 e 2000 para trabalhar em fábricas de processamento de carne que estavam prestes a fechar. Os donos de fábricas procuraram brasileiros justamente porque o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e também por conta da ausência de mão de obra local.
Aos poucos o número de brasileiros na cidade foi aumentando e em poucos anos, a proporção já era de 1 brasileiro para 2 irlandeses na cidade. Festas como Carnaval e Festa Junina eram celebradas na comunidade, lojas que vendiam produtos brasileiros empregavam várias pessoas e vários brasileiros faziam seu pé-de-meia para voltar ao Brasil em melhores condições financeiras. Até a crise que assolou o país em 2008, muitos desses brasileiros acabaram voltando ao seu país de origem e aos poucos, a população brasileira de Gort (também chamada de Little Brazil) foi diminuindo: no censo de 2011, por exemplo, registrou-se cerca de 417 brasileiros na cidade, quando no ápice da imigração brasileira lá, esse número era quatro vezes maior.
O Tigre Celta e Gort
De fato, o primeiro consulado brasileiro no país foi aberto em 1930, mas somente durante o Tigre Celta, nos anos 90, quando a Irlanda gozava de rápido crescimento econômico, é que o número de brasileiros no país aumentou. Tudo começou numa cidadezinha do interior no oeste irlandês chamada Gort. Aproximadamente 70 brasileiros chegaram em Gort entre 1999 e 2000 para trabalhar em fábricas de processamento de carne que estavam prestes a fechar. Os donos de fábricas procuraram brasileiros justamente porque o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e também por conta da ausência de mão de obra local.
Aos poucos o número de brasileiros na cidade foi aumentando e em poucos anos, a proporção já era de 1 brasileiro para 2 irlandeses na cidade. Festas como Carnaval e Festa Junina eram celebradas na comunidade, lojas que vendiam produtos brasileiros empregavam várias pessoas e vários brasileiros faziam seu pé-de-meia para voltar ao Brasil em melhores condições financeiras. Até a crise que assolou o país em 2008, muitos desses brasileiros acabaram voltando ao seu país de origem e aos poucos, a população brasileira de Gort (também chamada de Little Brazil) foi diminuindo: no censo de 2011, por exemplo, registrou-se cerca de 417 brasileiros na cidade, quando no ápice da imigração brasileira lá, esse número era quatro vezes maior.
Um tempo atrás, eu fiz uma lista de 7 lugares que eu ainda quero conhecer na Europa - afinal de contas, morando na Irlanda as possibilidades de viajar pelo velho continente são muito mais fáceis, ainda mais pra quem é estudante e trabalha poucas horas, como eu.
No entanto, fiquei pensando aqui nos destinos pelo mundo que eu gostaria muito de conhecer. Aqueles que se eu pudesse ter férias e tivesse grana, iria sem nem pestanejar! Vários eram lugares no Brasil, então vou deixar essa lista pra outro dia - ou seja, esse top 10 vai excluir Brasil e Europa, ok?
Os destinos não estão em ordem de preferência.
10 - E.U.A.
Na verdade, eu menti: os E.U.A. estão no primeiro lugar na minha lista. Eu quero muito conhecer tanta coisa por lá que parece que uma vida só seria pouco. São tantas referências culturais e linguísticas vindas de lá que fazem parte da minha identidade que acho que eu surtaria muito em poder ver tudo aquilo de perto: Nova York, Chicago, Boston, toda a Califórnia... muita coisa linda e legal por esse país!
Fonte |
9 - África do Sul
O quão AWESOME seria fazer um safari na África do Sul? Tenho acompanhado algumas pessoas no instagram que foram pra lá e as fotos de pôr-do-sol me deixaram muito curiosa e interessada.
A internet já está cheia de posts sobre o Phoenix Park e eu recomendo dar uma lida nesse aqui da Tarsila que resume bem o que é parque e as atrações que ali se encontram.
Eu morei perto do Phoenix Park em diversas ocasiões mas nunca fui frequentadora dele. Quer dizer, já tinha ido caminhar, tomar sorvete ou andar de bike algumas vezes, mas nada demais. O que eu tava faltando, no entanto, na minha experiência Phoenix Park completa, era ver os tais do veados que habitam por lá.
O tipo de veado que enche os campos desse parque é o fallow deer. Eles estão lá desde o século 17 quando eram caçados por esporte e nem sempre foram vistos com bons olhos. Na época da Segunda Guerra Mundial houve uma pressão muito grande por mais espaço no Phoenix Park para que os carros pudessem passar e mais de mil veados foram mortos!
Hoje eles são extremamente queridos e estima-se que 200 filhotes nasçam todo ano por lá. Assim que eles nascem ganham uma tag para que possam ser acompanhados, cuidados, ter seu DNA estudado, etc.
Eu morei perto do Phoenix Park em diversas ocasiões mas nunca fui frequentadora dele. Quer dizer, já tinha ido caminhar, tomar sorvete ou andar de bike algumas vezes, mas nada demais. O que eu tava faltando, no entanto, na minha experiência Phoenix Park completa, era ver os tais do veados que habitam por lá.
O tipo de veado que enche os campos desse parque é o fallow deer. Eles estão lá desde o século 17 quando eram caçados por esporte e nem sempre foram vistos com bons olhos. Na época da Segunda Guerra Mundial houve uma pressão muito grande por mais espaço no Phoenix Park para que os carros pudessem passar e mais de mil veados foram mortos!
Hoje eles são extremamente queridos e estima-se que 200 filhotes nasçam todo ano por lá. Assim que eles nascem ganham uma tag para que possam ser acompanhados, cuidados, ter seu DNA estudado, etc.
Faz tempo que eu não publicava mais um Links Legais - na verdade o último foi em junho e eu nem vi o tempo passar. Foi tanta coisa acontecendo - mestrado, curso de professores, trabalho no verão, preparativos pra viagem ao Brasil, que quase esqueci, mas antes que isso acontecesse, aqui está! Os temas dessa edição englobam viagem, música, reflexões e coisas aleatórias.
Passeio de Elefante na Tailândia - sabe aquela história que os leões e tigres naquele zoológico da Argentina vivem dopados pros turistas poderem tirar suas fotos com eles? Eu não imaginava que esse tipo de abuso também acontecia na Tailândia. Vale a leitura - é de partir o coração!
Museu dos Corações Partidos - um museu em Los Angeles que abriga lemrbranças enviadas por pessoas de seus antigos relacionamentos. Cartas, objetos, diversas coisas que fizeram parte da história de um casal. Quero muito visitar!
Viagem
Museu dos Corações Partidos - um museu em Los Angeles que abriga lemrbranças enviadas por pessoas de seus antigos relacionamentos. Cartas, objetos, diversas coisas que fizeram parte da história de um casal. Quero muito visitar!
Música
Música "Me adora" da Pitty tocada por uma Orquestra Sinfônica - eu amo Pitty e seus rocks, mas também adoro essas versões instrumentais que fazem para rocks. Sensacional!
Um belo dia recebemos um cheque no valor de 525 euros da Ryanair. Isso mesmo, da infame companhia aérea que cobra pouco por passagens, mas muito por qualquer outro serviço.
Mas pra contar essa história precisamos voltar pra dezembro de 2015, mais precisamente no dia 14, quando R. e eu voltávamos de uma rápida viagem à Noruega. Nosso vôo estava programado pra sair às 11h da manhã às 10h já havíamos passado pela segurança e aguardávamos o horário do embarque.
Passei pela imigração, carimbaram meu passaporte, subimos no avião, colocamos as malas no bagageiro e aguardamos. Apesar de todo mundo já estar sentado e pronto, nada do avião sair do lugar - até o piloto anunciar que devido à uma peça estar congelada e eles não estarem conseguindo arrumar, todos precisariam sair do avião e voltar pro aeroporto.
Frustrados, pegamos nossas malas e voltamos pro salão do aeroporto pra aguardar mais informações. Alguns minutos depois, o pessoal da Ryanair avisa que infelizmente não havia um engenheiro em solo norueguês que pudesse arrumar a peça e que por causa disso, o vôo atrasaria bastante. Aliás, teríamos que esperar o vôo que vinha de Dublin chegar em Oslo pra que pudéssemos embarcar de volta no mesmo avião.
E como tínhamos que "voltar" pra Noruega (tecnicamente o passaporte dos não-europeus haviam sido carimbados como se tivéssemos saído do país), os oficiais anularam o carimbo de saída e pudemos voltar ao salão principal do aeroporto pra esperar.
O aeroporto na ocasião era o Rygge, super minúsculo com poucas opções de entretenimento. O jeito foi simplesmente sentar e esperar.
A Ryanair deu pra cada passageiro um voucher de 5 euros (!) e mais ou menos uma hora depois, outro voucher de 5 euros. Gente, 10 euros num aeroporto na Noruega não compra absolutamente nada, nem um amendoim. Tivemos que almoçar pagando do nosso bolso e ficamos muito putos.
Mas pra contar essa história precisamos voltar pra dezembro de 2015, mais precisamente no dia 14, quando R. e eu voltávamos de uma rápida viagem à Noruega. Nosso vôo estava programado pra sair às 11h da manhã às 10h já havíamos passado pela segurança e aguardávamos o horário do embarque.
Passei pela imigração, carimbaram meu passaporte, subimos no avião, colocamos as malas no bagageiro e aguardamos. Apesar de todo mundo já estar sentado e pronto, nada do avião sair do lugar - até o piloto anunciar que devido à uma peça estar congelada e eles não estarem conseguindo arrumar, todos precisariam sair do avião e voltar pro aeroporto.
Frustrados, pegamos nossas malas e voltamos pro salão do aeroporto pra aguardar mais informações. Alguns minutos depois, o pessoal da Ryanair avisa que infelizmente não havia um engenheiro em solo norueguês que pudesse arrumar a peça e que por causa disso, o vôo atrasaria bastante. Aliás, teríamos que esperar o vôo que vinha de Dublin chegar em Oslo pra que pudéssemos embarcar de volta no mesmo avião.
E como tínhamos que "voltar" pra Noruega (tecnicamente o passaporte dos não-europeus haviam sido carimbados como se tivéssemos saído do país), os oficiais anularam o carimbo de saída e pudemos voltar ao salão principal do aeroporto pra esperar.
O aeroporto na ocasião era o Rygge, super minúsculo com poucas opções de entretenimento. O jeito foi simplesmente sentar e esperar.
A Ryanair deu pra cada passageiro um voucher de 5 euros (!) e mais ou menos uma hora depois, outro voucher de 5 euros. Gente, 10 euros num aeroporto na Noruega não compra absolutamente nada, nem um amendoim. Tivemos que almoçar pagando do nosso bolso e ficamos muito putos.
Desde que vi o post da Adriana Miller num campo de lavanda na Inglaterra em agosto do ano passado, surtei que queria ir em um também. Na verdade, campo de lavanda bonitão meeeeeesmo, só esses da França, mas até aí, tudo bem. Eu não tenho mania de grandeza e um campozinho com umas lavandas já me deixaria feliz.
Comecei a pesquisar sobre campos de lavanda na Irlanda, mas já com uma tristeza no coração, porque poxa, pra lavanda crescer bonita e cheirosa, precisa rolar um sol, né? Ficava pensando naqueles campos franceses imaginando que ia ter que esperar umas férias por lá pra poder ver lavanda de pertinho...
Massss quem procura, acha! E eu achei! Uma fazenda em Wexford que em 2013 plantou aproximadamente 6.500 mudas de uma variante da lavanda chamada 'grosso', que é um híbrido entre lavanda de verdade e uma tal de lavandin.
Comecei a pesquisar sobre campos de lavanda na Irlanda, mas já com uma tristeza no coração, porque poxa, pra lavanda crescer bonita e cheirosa, precisa rolar um sol, né? Ficava pensando naqueles campos franceses imaginando que ia ter que esperar umas férias por lá pra poder ver lavanda de pertinho...
Massss quem procura, acha! E eu achei! Uma fazenda em Wexford que em 2013 plantou aproximadamente 6.500 mudas de uma variante da lavanda chamada 'grosso', que é um híbrido entre lavanda de verdade e uma tal de lavandin.
Onde já se viu uma mulher beirando os 30 querer inventar de fazer piercing? Pois é. Na verdade, eu tive uma fase que quis experimentar com essas coisas e fiz três piercings: um no tragus direito, um na cartilagem esquerda e um no nariz.
O do tragus chegou a ficar inchado no começo, mas nuuuunca deu problema, cicatrizou numa boa. O da orelha também ficou bem ok por um bom tempo, mas acho que pelo fato deu dormir daquele lado da orelha com frequência, ele ficava irritado e começou a inchar - resolvi tirar.
O do nariz é um capítulo à parte, eu insisti até o fim mas não deu certo. Ele inchou, inflamou, uó. Troquei a jóia, cuidei, mas nada resolveu. Tirei também e tô feliz assim.
No entanto, eu queria muito ter mais piercings na orelha, principalmente porque sou alérgica à brincos, então é uma forma de ter algo decorativo na cara sem ter problema, sabe? Massss, como me furar de novo com esse histórico meio fracassado?! O meu piercing no tragus já tem uns bons 4 anos ou mais e está super ok - pensei: bem, e se eu furar do outro lado?
Numa rápida pesquisa pelo Google achei alguns estúdios que pareceram muito bons aqui em Dublin, mas optei pelo Wildcat pela localização. Me comuniquei por email com dois estúdios (incluindo esse) que foram super solícitos ao responderem minhas dúvidas, me passaram preços, etc.
E lá vai a Bárbara furar a orelha.
O do tragus chegou a ficar inchado no começo, mas nuuuunca deu problema, cicatrizou numa boa. O da orelha também ficou bem ok por um bom tempo, mas acho que pelo fato deu dormir daquele lado da orelha com frequência, ele ficava irritado e começou a inchar - resolvi tirar.
O do nariz é um capítulo à parte, eu insisti até o fim mas não deu certo. Ele inchou, inflamou, uó. Troquei a jóia, cuidei, mas nada resolveu. Tirei também e tô feliz assim.
No entanto, eu queria muito ter mais piercings na orelha, principalmente porque sou alérgica à brincos, então é uma forma de ter algo decorativo na cara sem ter problema, sabe? Massss, como me furar de novo com esse histórico meio fracassado?! O meu piercing no tragus já tem uns bons 4 anos ou mais e está super ok - pensei: bem, e se eu furar do outro lado?
Numa rápida pesquisa pelo Google achei alguns estúdios que pareceram muito bons aqui em Dublin, mas optei pelo Wildcat pela localização. Me comuniquei por email com dois estúdios (incluindo esse) que foram super solícitos ao responderem minhas dúvidas, me passaram preços, etc.
E lá vai a Bárbara furar a orelha.
"Man about dog" é um filme de comédia de 2004 dirigido por Paddy Breathnach. A trama gira em torno de três amigos de Belfast interessados em corridas de cachorros que acabam se envolvendo em muitos problemas e situações engraçadas por conta disso. Eles são viciados em apostas e depois de perder uma delas, acabam fugindo pra não ter que pagar o cara que venceu.
Quando comecei a namorar com o R., ele fez uma lista de filmes irlandeses para eu ver. Essa lista incluía alguns clássicos e outros mais alternativos e ao longo do tempo fomos conferindo todos. Confesso que nem todos os títulos me atraem de primeira, mas ele insistiu muito para que víssemos "Man about dog" e resolvi encarar, muito tempo depois.
Quando comecei a namorar com o R., ele fez uma lista de filmes irlandeses para eu ver. Essa lista incluía alguns clássicos e outros mais alternativos e ao longo do tempo fomos conferindo todos. Confesso que nem todos os títulos me atraem de primeira, mas ele insistiu muito para que víssemos "Man about dog" e resolvi encarar, muito tempo depois.
A melhor coisa de dar aula aqui em Dublin é sem dúvida, a experiência multicultural. Assim como no ano passado, tive contato com alunos de diferentes partes da Espanha, Itália, Rússia e Alemanha, mas além disso, acrescentei três novos países pra minha vivência como professora: Suíça, Croácia e Turquia.
Ter esse contato com alunos vindo de diferentes lugares é um negócio muito legal. Como pessoa, eu fico super curiosa pra saber mais sobre os lugares de onde ele vêm, o que estudam na escola, suas impressões sobre a Irlanda... e como professora, aumento meu repertório e experiência com alunos que tem línguas-maternas diferentes da minha.
Eu li muitos textos sobre uso de língua-materna no mestrado e sou super à favor do professor saber a L1 dos alunos (inclusive tem um post onde falo mais sobre o assunto aqui). No Brasil eu me sentia totalmente à vontade e confortável pra lidar com dúvidas e erros comuns dos alunos, já que muitos desses vêm de interferência da língua-materna (no caso, português), além de poder usar o português com o intuito de fazer uma brincadeira, explicar instruções mais complexas, etc.
No entanto, apesar deu saber espanhol e italiano ("saber" é bem generoso - estou num nível intermediário, entre o B1 e B2 do CEFR), na escola onde trabalhei nesse e no verão passado, não podia dizer aos alunos que eu sabia essas línguas. Eles querem obviamente maximar o uso de inglês em sala de aula, e se os alunos souberem que você fala a língua deles, não vão tentar se esforçar pra falar inglês (essa é a teoria). Na prática, me senti meio mentirosa.
Ter esse contato com alunos vindo de diferentes lugares é um negócio muito legal. Como pessoa, eu fico super curiosa pra saber mais sobre os lugares de onde ele vêm, o que estudam na escola, suas impressões sobre a Irlanda... e como professora, aumento meu repertório e experiência com alunos que tem línguas-maternas diferentes da minha.
Eu li muitos textos sobre uso de língua-materna no mestrado e sou super à favor do professor saber a L1 dos alunos (inclusive tem um post onde falo mais sobre o assunto aqui). No Brasil eu me sentia totalmente à vontade e confortável pra lidar com dúvidas e erros comuns dos alunos, já que muitos desses vêm de interferência da língua-materna (no caso, português), além de poder usar o português com o intuito de fazer uma brincadeira, explicar instruções mais complexas, etc.
No entanto, apesar deu saber espanhol e italiano ("saber" é bem generoso - estou num nível intermediário, entre o B1 e B2 do CEFR), na escola onde trabalhei nesse e no verão passado, não podia dizer aos alunos que eu sabia essas línguas. Eles querem obviamente maximar o uso de inglês em sala de aula, e se os alunos souberem que você fala a língua deles, não vão tentar se esforçar pra falar inglês (essa é a teoria). Na prática, me senti meio mentirosa.
Que a Irlanda é um país lindo e verde todo mundo sabe - a belíssima costa oeste, o interior, as praias, são muitas belezas espalhadas pela ilha toda. Dentre todas essas maravilhas podemos encontrar também os Parques Nacionais: são seis parques distribuídos por diferentes condados na Irlanda.
Eu tive a oportunidade e alegria de visitar, nesses quase três anos e meio de Irlanda, todos os parques nacionais e apesar de ter post de todos eles por aqui, queria fazer um texto reunindo o melhor de cada um. Nenhuma das fotos desse post foi tirada do google - é tudo do Barbaridades!
Vamos lá? (clicando no título você chega no post principal sobre cada parque)
O mais extenso National Park, com 205km². Ele foi estabelecido em 1991 e fica no condado de mesmo nome, Wicklow, apesar de também pegar um pouco de South Dublin - ou seja: ele fica bem próximo da capital e é o parque mais fácil de visitar pra quem está em Dublin.
Eu tive a oportunidade e alegria de visitar, nesses quase três anos e meio de Irlanda, todos os parques nacionais e apesar de ter post de todos eles por aqui, queria fazer um texto reunindo o melhor de cada um. Nenhuma das fotos desse post foi tirada do google - é tudo do Barbaridades!
Vamos lá? (clicando no título você chega no post principal sobre cada parque)
Parques Nacionais na Irlanda
Wicklow Mountains
O mais extenso National Park, com 205km². Ele foi estabelecido em 1991 e fica no condado de mesmo nome, Wicklow, apesar de também pegar um pouco de South Dublin - ou seja: ele fica bem próximo da capital e é o parque mais fácil de visitar pra quem está em Dublin.
Não sei de onde tiro essas ideias, mas a verdade é que não consigo ficar parada por muito tempo. E no caso, eu não posso - quero ter a chance de obter um bom emprego aqui, e não qualquer emprego: quero fazer o que sei e amo, que é dar aulas de inglês.
Massssss, é claro que haveria dificuldades e aos poucos vou superando-as.
A primeira é óbvia: não sou irlandesa. Parece uma coisa simples, mas ser professor de inglês num país de língua inglesa não é tarefa fácil não, acredite. Existem dezenas, centenas de professores de inglês irlandeses disponíveis - por que me contratariam, não é mesmo?
A segunda é ter uma qualificação reconhecida por aqui. Eu tenho a qualificação? Bem, tenho e não tenho.
Massssss, é claro que haveria dificuldades e aos poucos vou superando-as.
A primeira é óbvia: não sou irlandesa. Parece uma coisa simples, mas ser professor de inglês num país de língua inglesa não é tarefa fácil não, acredite. Existem dezenas, centenas de professores de inglês irlandeses disponíveis - por que me contratariam, não é mesmo?
A segunda é ter uma qualificação reconhecida por aqui. Eu tenho a qualificação? Bem, tenho e não tenho.
O Irish Rock n' Roll Museum Experience é uma atração relativamente nova em Dublin: aberto em julho de 2015, a promessa é de que o museu leve o visitante numa jornada pelo fascinante mundo da música na Irlanda.
De fato, o museu é incrível, a começar pela localização: no coração do Temple Bar, o local engloba a famosa casa de shows Button Factory e os estúdios onde o filme Once foi filmado, além de ter contado com outras pessoas gravando álbuns por lá, como Christy Moore, Rihanna, Will.I.Am e The Script.
Nós fizemos o tour (que dura 1h) quando minha mãe veio nos visitar. Foi um pouco difícil ouvir o tour e traduzir em tempo real pra minha mãe (intérpretes: RESPECT), mas acho que ela curtiu, afinal de contas, somos todos fãs de um bom e velho rock!
De fato, o museu é incrível, a começar pela localização: no coração do Temple Bar, o local engloba a famosa casa de shows Button Factory e os estúdios onde o filme Once foi filmado, além de ter contado com outras pessoas gravando álbuns por lá, como Christy Moore, Rihanna, Will.I.Am e The Script.
Nós fizemos o tour (que dura 1h) quando minha mãe veio nos visitar. Foi um pouco difícil ouvir o tour e traduzir em tempo real pra minha mãe (intérpretes: RESPECT), mas acho que ela curtiu, afinal de contas, somos todos fãs de um bom e velho rock!
Quando comecei o curso de MA TESOL (Master of Arts: Teaching English to Speakers of Other Languages), fiquei totalmente fascinada com os assuntos das aulas, as discussões, as leituras. Amo ser professora, mas também amo a parte teórica, o background, o que está por trás da sala de aula, sabe? Então escrever sobre algum assunto relacionado sempre me animou bastante.
Como logo no começo a minha professora veio comentar de uma possível bolsa de mestrado, fiquei com essa pulga atrás da orelha pensando no que eu poderia falar sobre, caso viesse a escrever a tal da tese.
Parte I: O tema
Eu vinha pensando em falar sobre o uso de L1 (a primeira língua do aluno) em sala de aula, principalmente depois que li um artigo que falava sobre o assunto (e não só fiz um trabalho a respeito, como acabei me apresentando em duas conferências sobre o tema). Na verdade, gostar desse assunto gosto há tempos, já que na minha própria pós-gradução no Brasil, acabei escrevendo sobre o uso de português no ensino de língua inglesa.
Aí que eu achei que não seria legal ser repetitiva e escrever sobre o meeeesmo assunto, mas não precisei pensar muito pra achar o meu tema. Na verdade, não poderia ter sido outro tema, afinal de contas, eu já falo dessas questões há tempos, mas principalmente depois que vim parar na Irlanda: professores não-nativos.
Como logo no começo a minha professora veio comentar de uma possível bolsa de mestrado, fiquei com essa pulga atrás da orelha pensando no que eu poderia falar sobre, caso viesse a escrever a tal da tese.
Parte I: O tema
Eu vinha pensando em falar sobre o uso de L1 (a primeira língua do aluno) em sala de aula, principalmente depois que li um artigo que falava sobre o assunto (e não só fiz um trabalho a respeito, como acabei me apresentando em duas conferências sobre o tema). Na verdade, gostar desse assunto gosto há tempos, já que na minha própria pós-gradução no Brasil, acabei escrevendo sobre o uso de português no ensino de língua inglesa.
Aí que eu achei que não seria legal ser repetitiva e escrever sobre o meeeesmo assunto, mas não precisei pensar muito pra achar o meu tema. Na verdade, não poderia ter sido outro tema, afinal de contas, eu já falo dessas questões há tempos, mas principalmente depois que vim parar na Irlanda: professores não-nativos.
Quando minha mãe esteve aqui em maio desse ano, fizemos uns passeios pela Irlanda e além de Kerry, fomos também pra Dingle. Eu já tinha estado por lá há três verões atrás com amigos quando fizemos uma road trip pela Irlanda, mas queria muito voltar e conhecer mais e olha, valeu a pena.
Ficamos num B&B um pouco fora da cidade em si - a verdade é que no verão, Dingle é um lugar muito procurado por turistas e também pessoas da região e todos os hotéis lotam. O local onde ficamos era uma graça e no fim conseguimos dois quartos, a dona era uma fofa e o café-da-manhã uma delícia.
Chegamos na cidade já à noite, vindo de Kerry e fomos num pub local por um tempo pra conhecer. No dia seguinte acordamos cedo e fizemos a rota do Ring of Dingle, que apesar de não ser tão famosa e completa como o Ring of Kerry, é igualmente bela e interessante.
Partindo de Dingle, seguimos oeste em direção à Ventry e no caminho, vimos uma placa que me fez surtar:
Ficamos num B&B um pouco fora da cidade em si - a verdade é que no verão, Dingle é um lugar muito procurado por turistas e também pessoas da região e todos os hotéis lotam. O local onde ficamos era uma graça e no fim conseguimos dois quartos, a dona era uma fofa e o café-da-manhã uma delícia.
Chegamos na cidade já à noite, vindo de Kerry e fomos num pub local por um tempo pra conhecer. No dia seguinte acordamos cedo e fizemos a rota do Ring of Dingle, que apesar de não ser tão famosa e completa como o Ring of Kerry, é igualmente bela e interessante.
Partindo de Dingle, seguimos oeste em direção à Ventry e no caminho, vimos uma placa que me fez surtar:
Em setembro do ano passado eu fiz um post intitulado "Mestrado?", assim com a interrogação. O motivo da pergunta era que apesar deu estar começando um curso de nível 9 no sistema irlandês, que é o mesmo de um mestrado, eu não sairia exatamente com um diploma de mestrado.
Por conta de diferenças absurdas de preço, eu decidi por fazer o Graduate Diploma, que basicamente seria o mesmo curso que o mestrado, mas sem a dissertação final, que equivale à 90 créditos. Nesse post aqui o Rick explica direitinho como funcionam os cursos aqui, os créditos e tal. Então no fim eu teria um curso de nível 9, mas não teria um diploma de mestrado propriamente dito, já que só faria 60 créditos no total.
Pois bem. Um pouco menos de um mês depois de começar as aulas, a professora R., que também era coordenadora do curso, me chamou pra uma reunião um dia antes de aula. Na época estranhei, porque não haveria motivo pra ela me chamar assim, mas fui toda curiosa.
Para a minha surpresa, a primeira pergunta feita por ela foi o porquê deu não estar registrada no mestrado, do porquê não faria a dissertação. Expliquei que os fatores eram puramente financeiros e que se eu pudesse, faria o curso completo, mas a diferença de valor era muito grande do graduate diploma pro master's completo.
Aí ela vem com a seguinte pergunta: se você pudesse fazer o mestrado completo, você faria?
Por conta de diferenças absurdas de preço, eu decidi por fazer o Graduate Diploma, que basicamente seria o mesmo curso que o mestrado, mas sem a dissertação final, que equivale à 90 créditos. Nesse post aqui o Rick explica direitinho como funcionam os cursos aqui, os créditos e tal. Então no fim eu teria um curso de nível 9, mas não teria um diploma de mestrado propriamente dito, já que só faria 60 créditos no total.
Pois bem. Um pouco menos de um mês depois de começar as aulas, a professora R., que também era coordenadora do curso, me chamou pra uma reunião um dia antes de aula. Na época estranhei, porque não haveria motivo pra ela me chamar assim, mas fui toda curiosa.
Para a minha surpresa, a primeira pergunta feita por ela foi o porquê deu não estar registrada no mestrado, do porquê não faria a dissertação. Expliquei que os fatores eram puramente financeiros e que se eu pudesse, faria o curso completo, mas a diferença de valor era muito grande do graduate diploma pro master's completo.
Aí ela vem com a seguinte pergunta: se você pudesse fazer o mestrado completo, você faria?
Caaaaara. Estou esgotada. Exausta. Morta. Como dar aula é cansativo - já havia me esquecido!
O fato é que trabalhar das 9h00 às 17h30 lidando com adolescentes não é nada nada fácil. Mas dessa vez eu já estava preparada pra isso, já que no ano passado havia tido a experiência de trabalhar com esse público por algumas semanas no verão.
No início de 2016 eu recebi um email da escola perguntando se eu tinha interesse em dar aula lá novamente esse ano - ao que respondi prontamente que sim. Fiz entrevista por Skype novamente (mas dessa vez bem mais tranquila!) e fiquei sabendo dos meus horários ainda em meados de abril.
No fim de junho fiz o treinamento e comecei a trabalhar. A melhor coisa esse ano foi ter tido tempo de absorver tudo, já que no ano passado, eu fiz entrevista num dia e comecei a trabalhar no outro - foi muito corrido! Dessa vez, ter tido a experiência do ano passado com o plus desse treinamento inicial me salvou, pois eu estava muito mais preparada. Além disso, esse ano são menos professores trabalhando nessa unidade e portanto, há mais espaço para tirar dúvidas, checar coisas, etc.
Uma outra grande diferença desse ano pro ano passado foi que ao contrário de 2015, quando só dei aula pros níveis mais básicos, tive a chance de trabalhar com os níveis upper-intermediate e advanced. E não me leve à mal, meus níveis preferidos são os básicos sim, mas quando os alunos são adultos. Trabalhar com adolescente nessa fase é muuuuuito complicado, portanto fiquei com o sorriso de orelha à orelha quando minha chefe me atribuiu essas turmas esse verão.
O fato é que trabalhar das 9h00 às 17h30 lidando com adolescentes não é nada nada fácil. Mas dessa vez eu já estava preparada pra isso, já que no ano passado havia tido a experiência de trabalhar com esse público por algumas semanas no verão.
No início de 2016 eu recebi um email da escola perguntando se eu tinha interesse em dar aula lá novamente esse ano - ao que respondi prontamente que sim. Fiz entrevista por Skype novamente (mas dessa vez bem mais tranquila!) e fiquei sabendo dos meus horários ainda em meados de abril.
No fim de junho fiz o treinamento e comecei a trabalhar. A melhor coisa esse ano foi ter tido tempo de absorver tudo, já que no ano passado, eu fiz entrevista num dia e comecei a trabalhar no outro - foi muito corrido! Dessa vez, ter tido a experiência do ano passado com o plus desse treinamento inicial me salvou, pois eu estava muito mais preparada. Além disso, esse ano são menos professores trabalhando nessa unidade e portanto, há mais espaço para tirar dúvidas, checar coisas, etc.
Uma outra grande diferença desse ano pro ano passado foi que ao contrário de 2015, quando só dei aula pros níveis mais básicos, tive a chance de trabalhar com os níveis upper-intermediate e advanced. E não me leve à mal, meus níveis preferidos são os básicos sim, mas quando os alunos são adultos. Trabalhar com adolescente nessa fase é muuuuuito complicado, portanto fiquei com o sorriso de orelha à orelha quando minha chefe me atribuiu essas turmas esse verão.
Se você é novo por aqui, um breve resumo: de agosto/2013 à agosto/2014 eu trabalhei como babá em período integral para uma família irlandesa. Eu cuidava de duas meninas e saí do emprego pois minha chefe na época teria uns dois meses de férias e não precisaria de mim. Eles não queriam que eu saísse, mas ao mesmo tempo, eu não poderia ficar dois meses parada sem receber.
No fim das contas, foi bom pra todo mundo, porque logo comecei a trabalhar com uma outra família como babá meio período por quase dois anos. Foi uma família igualmente maravilhosa, que me tratou sempre com muito respeito e generosidade.
Enfim.
A verdade é que pra quem me conhece, sabe que nunca gostei muito de criança. Eu já tinha trabalhado com criança no Brasil já que era professora, mas confesso que essas não eram minhas turmas preferidas. Não é pra menos, é muito difícil lidar com muita criança ao mesmo tempo e a gente fica estressado mesmo.
No entanto, quando me vi procurando emprego pra me manter na Irlanda, e quando vi que os bicos não estavam resolvendo, parti pra minha última opção, que era trabalhar de babá. Eu não tinha experiência nem referências com nenhuma família, mas a minha ex-chefe, T., gostou de mim, gostou do meu inglês e me deu o emprego.
Bastaram poucas semanas pra eu me apaixonar pelas meninas. Primeiro porque elas eram muito fofas, segundo porque eu estava tendo uma experiência que nunca tinha vivido antes, de cuidar de crianças, de passar tanto tempo com elas. Foram altos e baixos, dias bons e ruins, choradeira e risadas, mas no fim das contas, um marco na minha vida, um ano inesquecível.
No fim das contas, foi bom pra todo mundo, porque logo comecei a trabalhar com uma outra família como babá meio período por quase dois anos. Foi uma família igualmente maravilhosa, que me tratou sempre com muito respeito e generosidade.
Enfim.
A verdade é que pra quem me conhece, sabe que nunca gostei muito de criança. Eu já tinha trabalhado com criança no Brasil já que era professora, mas confesso que essas não eram minhas turmas preferidas. Não é pra menos, é muito difícil lidar com muita criança ao mesmo tempo e a gente fica estressado mesmo.
No entanto, quando me vi procurando emprego pra me manter na Irlanda, e quando vi que os bicos não estavam resolvendo, parti pra minha última opção, que era trabalhar de babá. Eu não tinha experiência nem referências com nenhuma família, mas a minha ex-chefe, T., gostou de mim, gostou do meu inglês e me deu o emprego.
Bastaram poucas semanas pra eu me apaixonar pelas meninas. Primeiro porque elas eram muito fofas, segundo porque eu estava tendo uma experiência que nunca tinha vivido antes, de cuidar de crianças, de passar tanto tempo com elas. Foram altos e baixos, dias bons e ruins, choradeira e risadas, mas no fim das contas, um marco na minha vida, um ano inesquecível.
Eu já falei no blog várias vezes (aqui, aqui, aqui e aqui) que adoro a cantora Laura Pausini (e a língua italiana!). Não me considero uma suuuuuuper fã, mas curto muito a música dela e vê-la cantar ao vivo é sempre uma experiência maravilhosa. Inclusive o título desse post é inspirado nesse outro post aqui.
Tive a oportunidade de estar em quatro de suas turnês: a World Tour em 2009, a Inedito World Tour em 2012 (ambas em São Paulo), a The Greatest Hits World Tour em 2013 (em Roma) e no comecinho de junho desse ano, a Pausini Stadi Tour 2016.
Ver a Laura em qualquer lugar já é emocionante, mas vê-la num estádio com mais de 70 mil pessoas cantando todas as suas músicas é uma experiência que eu jamais esquecerei. (já vai ouvindo a playlist que criei com todas as músicas cantadas no show pra ir entrando no clima!)
Cheguei no estádio San Siro em Milão por volta das 7h30pm pensando que seria tranquilo pra entrar, já que meu ingresso era numerado... e bem, mais ou menos. Tinha muitas filas nos diversos portões do estádio e a fila do meu portão, número 8, estava particularmente enorme, dando voltas e voltas. Comprei umas frutas pra comer numa das várias barraquinhas ao redor do estádio e fui pra minha fila, mas depois de uma hora inteira, ela tinha andado bem pouco. No fim, liberaram outros portões pra galera do portão 8 e a fila diminuiu bem, permitindo que entrássemos faltando poucos minutos pras 9 da noite, hora que o show começaria.
De fato, foi o tempo deu perguntar onde era o meu setor, achar o assento e sentar e em menos de 5 minutos, o show começou, no horário em ponto!
Tive a oportunidade de estar em quatro de suas turnês: a World Tour em 2009, a Inedito World Tour em 2012 (ambas em São Paulo), a The Greatest Hits World Tour em 2013 (em Roma) e no comecinho de junho desse ano, a Pausini Stadi Tour 2016.
Ver a Laura em qualquer lugar já é emocionante, mas vê-la num estádio com mais de 70 mil pessoas cantando todas as suas músicas é uma experiência que eu jamais esquecerei. (já vai ouvindo a playlist que criei com todas as músicas cantadas no show pra ir entrando no clima!)
Cheguei no estádio San Siro em Milão por volta das 7h30pm pensando que seria tranquilo pra entrar, já que meu ingresso era numerado... e bem, mais ou menos. Tinha muitas filas nos diversos portões do estádio e a fila do meu portão, número 8, estava particularmente enorme, dando voltas e voltas. Comprei umas frutas pra comer numa das várias barraquinhas ao redor do estádio e fui pra minha fila, mas depois de uma hora inteira, ela tinha andado bem pouco. No fim, liberaram outros portões pra galera do portão 8 e a fila diminuiu bem, permitindo que entrássemos faltando poucos minutos pras 9 da noite, hora que o show começaria.
De fato, foi o tempo deu perguntar onde era o meu setor, achar o assento e sentar e em menos de 5 minutos, o show começou, no horário em ponto!
Acordei no domingo em Milão completamente estasiada, cansada e com fome. Tomei um banho e desci pro café-da-manhã, que tinha uns croissans rechados simplesmente maravilhosos, yum yum!
Antes de contar o que fiz na sequência, preciso contextualizar um negócio: desde que comecei o curso na UCD, fiquei sabendo através de uma das nossas professoras, que o ELT Ireland promove um chat no twitter duas vezes por mês sobre ensino de inglês. Você pode participar usando a hashtag e desse modo conheci várias pessoas e sempre tentei participar.
Num desses chats uma professora inglesa que trabalha em Milão me adicionou, mas nunca interagimos muuuito, só no nível profissional, quando tinha o chat mesmo. Aí eu postei uma foto de Milão no sábado quando tava lá e ela me mandou mensagem pelo twitter dizendo que gostaria de me conhecer e perguntou se poderíamos nos encontrar pra um café.
Como eu estava sozinha mesmo, achei que um café com alguém "conhecido" iria bem e topei. Combinamos de nos encontrarmos na Zara da estação central de Milão, mas como eu estava sem internet, mesmo tendo salvo o mapa do lugar, não consegui achá-la de jeito nenhum. Pedi informação, dei a volta na estação, até que consegui um wi-fi e a Sarah veio ao meu encontro, ufa!
Batemos um papo rapidinho, mas foi super legal. Eu já falei aqui no blog, mas esse mestrado na UCD foi maravilhoso não só pelo conhecimento, mas pelas portas que se abriram pra mim e pelas pessoas que estou tendo a oportunidade de conhecer através dessas aberturas, sabe? Tomei um suco de laranja maravilhoso e depois ela seguiu seu cmainho, pois tinha que encontrar o marido.
De lá, resolvi ir até o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Eu tava com preguiça de ficar na rua porque estava muito abafado e um museu seria uma boa por causa do ar condicionado, né? hahaha
Antes de contar o que fiz na sequência, preciso contextualizar um negócio: desde que comecei o curso na UCD, fiquei sabendo através de uma das nossas professoras, que o ELT Ireland promove um chat no twitter duas vezes por mês sobre ensino de inglês. Você pode participar usando a hashtag e desse modo conheci várias pessoas e sempre tentei participar.
Num desses chats uma professora inglesa que trabalha em Milão me adicionou, mas nunca interagimos muuuito, só no nível profissional, quando tinha o chat mesmo. Aí eu postei uma foto de Milão no sábado quando tava lá e ela me mandou mensagem pelo twitter dizendo que gostaria de me conhecer e perguntou se poderíamos nos encontrar pra um café.
Como eu estava sozinha mesmo, achei que um café com alguém "conhecido" iria bem e topei. Combinamos de nos encontrarmos na Zara da estação central de Milão, mas como eu estava sem internet, mesmo tendo salvo o mapa do lugar, não consegui achá-la de jeito nenhum. Pedi informação, dei a volta na estação, até que consegui um wi-fi e a Sarah veio ao meu encontro, ufa!
Batemos um papo rapidinho, mas foi super legal. Eu já falei aqui no blog, mas esse mestrado na UCD foi maravilhoso não só pelo conhecimento, mas pelas portas que se abriram pra mim e pelas pessoas que estou tendo a oportunidade de conhecer através dessas aberturas, sabe? Tomei um suco de laranja maravilhoso e depois ela seguiu seu cmainho, pois tinha que encontrar o marido.
De lá, resolvi ir até o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Eu tava com preguiça de ficar na rua porque estava muito abafado e um museu seria uma boa por causa do ar condicionado, né? hahaha
Milão é uma cidade italiana muito diferente de outra bastante conhecida pelo mundo: Roma. Apesar de muita gente torcer um pouco o nariz e dizer que Milão não é tão atraente como Roma. o fato é que elas são duas cidades distintas, com propostas e atrações diferentes. Mas por que é que fui parar lá? Ah sim.
Tudo começou em junho de 2015, quando Laura Pausini anunciou as datas da sua turnê nova. Nessa altura do campeonato, se você lê o Barbaridades há um tempo e/ou me conhece bem, já sabe que sou fã dela e procuro sempre ir nos shows. Ela abriria a turnê em Milão exatamente um ano de quando anunciou as datas - e logo fui correndo comprar um ingresso pra mim e um pro R., que dessa vez tinha decidido ir comigo.
Ingressos comprados, fast-forward pra 2016: não tínhamos nos dado conta que um dos melhores amigos do R. se casaria em Cork, exatamente no dia do show. O jeito foi tentar vender o ingresso (não consegui) e acabei perdendo a festa (mas tudo bem, porque no total tinha outros três casamentos pra ir no ano mesmo).
Quando minha mãe comprou passagens pra me visitar aqui na Irlanda em maio, montamos o esquema de um jeito que acomodasse todas essas coisas. Como o vôo dela partia pra São Paulo saindo de Lisboa, comprei as passagens pra Milão pro sábado de manhã e da minha mãe pra Lisboa também, assim iríamos juntas pro aeroporto e ela seguiria pra passar um fim-de-semana na terrinha enquanto eu ia curtir o show na Itália.
Eu já sabia que a previsão do tempo não estaria boa, por isso fui preparada pra não fazer muito turismo mesmo. Munida de um guarda-chuva na mochila, estava pronta pra enfrentar qualquer tipo de clima - e se isso significasse que deveria ficar no hotel enquanto chovia lá fora, tudo bem por mim.
Tudo começou em junho de 2015, quando Laura Pausini anunciou as datas da sua turnê nova. Nessa altura do campeonato, se você lê o Barbaridades há um tempo e/ou me conhece bem, já sabe que sou fã dela e procuro sempre ir nos shows. Ela abriria a turnê em Milão exatamente um ano de quando anunciou as datas - e logo fui correndo comprar um ingresso pra mim e um pro R., que dessa vez tinha decidido ir comigo.
Ingressos comprados, fast-forward pra 2016: não tínhamos nos dado conta que um dos melhores amigos do R. se casaria em Cork, exatamente no dia do show. O jeito foi tentar vender o ingresso (não consegui) e acabei perdendo a festa (mas tudo bem, porque no total tinha outros três casamentos pra ir no ano mesmo).
Quando minha mãe comprou passagens pra me visitar aqui na Irlanda em maio, montamos o esquema de um jeito que acomodasse todas essas coisas. Como o vôo dela partia pra São Paulo saindo de Lisboa, comprei as passagens pra Milão pro sábado de manhã e da minha mãe pra Lisboa também, assim iríamos juntas pro aeroporto e ela seguiria pra passar um fim-de-semana na terrinha enquanto eu ia curtir o show na Itália.
Eu já sabia que a previsão do tempo não estaria boa, por isso fui preparada pra não fazer muito turismo mesmo. Munida de um guarda-chuva na mochila, estava pronta pra enfrentar qualquer tipo de clima - e se isso significasse que deveria ficar no hotel enquanto chovia lá fora, tudo bem por mim.
Quando estive em Kerry pela primeira vez no ano passado, descobri meio sem querer que era possível visitar a fábrica da Skelligs Chocolate pela região. Nós anotamos as coordenadas do GPS pra tentar chegar lá, mas não conseguimos. Primeiro porque não achamos o lugar mesmo, segundo porque já passava das 17h e lembramos que la já deveria estar fechada.
Não conseguimos visitá-la na ocasião, mas ficou a vontade para uma próxima vez. E a próxima vez foi em maio desse ano, quando minha mãe veio me visitar aqui na Irlanda. Como queríamos levá-la pra Kerry de qualquer jeito, aproveitamos a viagem e nos organizamos pra conseguir chegar na fábrica.
Sabe aqueles lugares pequenos na medida certa, com um atendimento bacana e produtos maravilhosos? Essa é a fábrica da Skelligs Chocolate. Ao chegar lá já tinha um número de pessoas recém-chegadas e uma funcionária começou a fazer algumas demonstrações e nos servir vários tipos de chocolate para degustação. Olha, só posso dizer que... não sei dizer, apenas sentir. Que chocolates deliciosos!!!
Não conseguimos visitá-la na ocasião, mas ficou a vontade para uma próxima vez. E a próxima vez foi em maio desse ano, quando minha mãe veio me visitar aqui na Irlanda. Como queríamos levá-la pra Kerry de qualquer jeito, aproveitamos a viagem e nos organizamos pra conseguir chegar na fábrica.
Sabe aqueles lugares pequenos na medida certa, com um atendimento bacana e produtos maravilhosos? Essa é a fábrica da Skelligs Chocolate. Ao chegar lá já tinha um número de pessoas recém-chegadas e uma funcionária começou a fazer algumas demonstrações e nos servir vários tipos de chocolate para degustação. Olha, só posso dizer que... não sei dizer, apenas sentir. Que chocolates deliciosos!!!
Kerry é uma região muito visitada no verão, principalmente quando se trata da rota intitulada "Ring of Kerry". É um circuito que pode ser feito de carro ou ônibus (e os corajosos vão de bike!) que engloba vááárias paradas em lugares e paisagens incríveis, além das várias cidadezinhas charmosas.
Eu e R. fizemos esse trajeto no fim do verão do ano passado e sabíamos que voltaríamos, já que o ring todo é muito, muito lindo. Quando minha mãe comprou passagens pra vir pra cá, começamos a planejar alguns passeios e tínhamos certeza que Kerry certamente não ficaria de fora - até comentei no meu post que fazer esse circuito é como visitar a Irlanda toda de uma única vez, por conta da variedade de paisagens e coisas legais pra se visitar.
Dessa vez, começamos o passeio em Killarney, onde passamos a noite. Ficamos num hotel super legal pertinho do centro e saímos pra jantar fora. A cidade estava super cheia, com muitos turistas pelas ruas (principalmente americanos e alemães, para a nossa surpresa).
Eu e R. fizemos esse trajeto no fim do verão do ano passado e sabíamos que voltaríamos, já que o ring todo é muito, muito lindo. Quando minha mãe comprou passagens pra vir pra cá, começamos a planejar alguns passeios e tínhamos certeza que Kerry certamente não ficaria de fora - até comentei no meu post que fazer esse circuito é como visitar a Irlanda toda de uma única vez, por conta da variedade de paisagens e coisas legais pra se visitar.
Dessa vez, começamos o passeio em Killarney, onde passamos a noite. Ficamos num hotel super legal pertinho do centro e saímos pra jantar fora. A cidade estava super cheia, com muitos turistas pelas ruas (principalmente americanos e alemães, para a nossa surpresa).
Como eu sou da área de TESOL (Teaching English to Speakers of Other Languages) e me interesso muito por Linguística (inclusive ainda penso em fazer uma graduação ou alguma outra coisa mais específica nesse campo), tô sempre lendo muita coisa a respeito.
Na verdade, o meu interesse explodiu mesmo durante o curso de mestrado da UCD, já que tínhamos listas enoooormes de leitura pra fazer, e acredite, eu fazia quase tudo com muito gosto, porque é um assunto que me interessa, que me encanta.
Pois bem. Numa dessas leituras há um tempão atrás eu vi uma passagem que comentava sobre como era difícil pra casais multiculturais mudarem a língua de comunicação entre si após uma língua já ter sido estabelecida. No caso, se um casal se conheceu "em inglês", dificilmente eles mudariam essa língua pra outra, sabe?
Inclusive um dos artigos que fala sobre esse assunto é o "Language choice in bilingual, cross-cultural interpersonal communication" escrito por Ingrid Piller. Entre outras coisas, ela comenta que o fato dos casais terem dificuldade de mudar a língua de primeiro contato pode ser explicado pela relação entre língua e identidade. Em um estudo realizado por Koven em 1998, foi levantada a questão de que bilíngues se comportam diferentemente em suas línguas, o que significa que suas performances mudam pois contratam experiências e posições diferentes nas duas comunidades linguísticas:
Ao sair de Avoca, seguimos o GPS pra chegar em Brittas Bay, o que foi relativamente bem fácil. Quando estávamos perto, seguimos as placas e estacionamos (4 euros). A praia fica pertinho do estacionamento e o caminho até lá é pavimentado.
Não estava muito calor por causa daquela brisa de mar, mas o dia estava lindo, o céu azul e eu na melhor companhia que poderia ter - nada mal! <3
Na minha cabeça aquele lugar era famoso por algum motivo, eu já tinha lido em algum lugar. Não consegui lembrar na hora, mas depois em casa fui ler foi lá que algumas cenas de "O Conde de Monte Cristo" foram gravadas, rá! Como eu gostava desse filme quando era mais nova!
Não estava muito calor por causa daquela brisa de mar, mas o dia estava lindo, o céu azul e eu na melhor companhia que poderia ter - nada mal! <3
Na minha cabeça aquele lugar era famoso por algum motivo, eu já tinha lido em algum lugar. Não consegui lembrar na hora, mas depois em casa fui ler foi lá que algumas cenas de "O Conde de Monte Cristo" foram gravadas, rá! Como eu gostava desse filme quando era mais nova!
R. e eu comemoramos três anos de namoro e mesmo com a correria do dia-a-dia, resolvemos sair pro interior no fim-de-semana para descansar, curtir a companhia um do outro e tal. Não queríamos ir muito longe porque já tínhamos viajado bastante pela Irlanda recentemente e no verão viajaríamos mais com a visita da minha mãe em Dublin.
O R. deu a ideia de irmos pra Avoca, em Wicklow. Nós já tínhamos passado pela cidade e achado ela bonitinha, mas não é nada do outro mundo, sabe? É uma vila de menos de 800 habitantes envolta de muita natureza, montanhas e tal, então seria perfeito pra gente fazer uma caminhada, se hospedar num B&B bacana, etc.
Ficamos numa guesthouse localizada à meia hora do centro da cidade e gente, que lugar delícia! O quarto era muito confortável e cheiroso, o café-da-manhã tava uma delícia e fomos muito bem tratados!
Em Avoca fizemos a primeira parada no Meeting of the Waters, que é onde os rios Avonmore e Avonbeg se encontram. O lugar é famoso também porque Thomas Moore escreveu uma música sobre o lugar e aparentemente a inspiração veio quando ele sentou debaixo de uma árvore que fica ali na região.
O R. deu a ideia de irmos pra Avoca, em Wicklow. Nós já tínhamos passado pela cidade e achado ela bonitinha, mas não é nada do outro mundo, sabe? É uma vila de menos de 800 habitantes envolta de muita natureza, montanhas e tal, então seria perfeito pra gente fazer uma caminhada, se hospedar num B&B bacana, etc.
Ficamos numa guesthouse localizada à meia hora do centro da cidade e gente, que lugar delícia! O quarto era muito confortável e cheiroso, o café-da-manhã tava uma delícia e fomos muito bem tratados!
Em Avoca fizemos a primeira parada no Meeting of the Waters, que é onde os rios Avonmore e Avonbeg se encontram. O lugar é famoso também porque Thomas Moore escreveu uma música sobre o lugar e aparentemente a inspiração veio quando ele sentou debaixo de uma árvore que fica ali na região.
Eu sei que sou um papagaio porque tô sempre falando a mesma coisa aqui no blog, mas não tem jeito, essa sou eu. Eu já devo ter falado mil vezes por aqui que minha festa brasileira preferida é a Festa Junina e bem...
... eu também já devo ter falado mil vezes aqui que não vivo um mundinho brasileiro na Irlanda. Na verdade, eu sei que cada um vive a vida como quiser, mas me irrita demaissss ver gente que só vem pra morar aqui uns meses e fica em abstinência de comida brasileira, música brasileira, etc. Não consigo entender, mas ok, estou tentando ser uma pessoa evoluída e não julgar as escolhas dos outros.
E bem, eu de fato não sou de ir em festa brasileira e tal, não porque eu não me ache brasileira, mas porque não é o meu estilo de vida. Se nem no Brasil eu ia em festa ouvir música sertaneja, por que iria agora, morando na Irlanda? Se eu comia feijoada no máximo uma vez por ano no Brasil, por que iria toda semana morando na Irlanda?
No entanto, eu tenho percebido, principalmente depois da primeira ida ao Brasil depois de vir pra cá, que eu estou muito mais aberta à fazer umas coisinhas brasileiras de vez em quando sem culpa. Comida, por exemplo: aqui em casa cozinhamos tanto pratos irlandeses como brasileiros, e pra mim assim tá ótimo. Arroz & feijão todo dia é demais, então uma vez por semana mata a vontade e todo mundo fica feliz.
Aqui em Dublin a comunidade brasileira é muito ativa e o pessoal tá sempre organizando eventos e coisas. Na Copa, por exemplo, lembro de ter ido ver jogo num pub, vestimos verde e amarelo, comemoramos, foi bacana. Já no Carnaval, a festa mais popular do Brasil, eu fiquei no meu canto em casa. Não curto Carnaval e não faz sentido pra mim comemorar. Masssss não é assim que vejo a Festa Junina. Pra mim, a Festa Junina tem muito mais essa pegada tradicional, traz elementos culturais muito mais interessantes do que o Carnaval, além é claro, da comida, porque gordinha não é gordinha que se preze se não falar da comida maravilhosa da Festa Junina.
... eu também já devo ter falado mil vezes aqui que não vivo um mundinho brasileiro na Irlanda. Na verdade, eu sei que cada um vive a vida como quiser, mas me irrita demaissss ver gente que só vem pra morar aqui uns meses e fica em abstinência de comida brasileira, música brasileira, etc. Não consigo entender, mas ok, estou tentando ser uma pessoa evoluída e não julgar as escolhas dos outros.
E bem, eu de fato não sou de ir em festa brasileira e tal, não porque eu não me ache brasileira, mas porque não é o meu estilo de vida. Se nem no Brasil eu ia em festa ouvir música sertaneja, por que iria agora, morando na Irlanda? Se eu comia feijoada no máximo uma vez por ano no Brasil, por que iria toda semana morando na Irlanda?
No entanto, eu tenho percebido, principalmente depois da primeira ida ao Brasil depois de vir pra cá, que eu estou muito mais aberta à fazer umas coisinhas brasileiras de vez em quando sem culpa. Comida, por exemplo: aqui em casa cozinhamos tanto pratos irlandeses como brasileiros, e pra mim assim tá ótimo. Arroz & feijão todo dia é demais, então uma vez por semana mata a vontade e todo mundo fica feliz.
Aqui em Dublin a comunidade brasileira é muito ativa e o pessoal tá sempre organizando eventos e coisas. Na Copa, por exemplo, lembro de ter ido ver jogo num pub, vestimos verde e amarelo, comemoramos, foi bacana. Já no Carnaval, a festa mais popular do Brasil, eu fiquei no meu canto em casa. Não curto Carnaval e não faz sentido pra mim comemorar. Masssss não é assim que vejo a Festa Junina. Pra mim, a Festa Junina tem muito mais essa pegada tradicional, traz elementos culturais muito mais interessantes do que o Carnaval, além é claro, da comida, porque gordinha não é gordinha que se preze se não falar da comida maravilhosa da Festa Junina.