Mostrando postagens com marcador Sobre mim. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sobre mim. Mostrar todas as postagens

Milhas, promoções e o máximo proveito de assinaturas na Irlanda

/

Isso seria exatamente o tipo de coisa que eu super compartilharia no meu instagram - pra em pouco tempo as dicas serem esquecidas na efemeridade dos stories. Mas, já que ando no meu pequeno sabático de redes sociais mas queria muito compartilhar coisa boa com o mundo, aqui vou eu.


De uns tempos pra cá comecei a tentar tirar o máximo de proveito de assinaturas, serviços, etc. Pode parecer bobo, mas com a rotina do dia-a-dia a gente é engolida pelas coisas e acaba não conseguindo se organizar. Pagamos mil assinaturas e coisas diferentes e ficamos perdidos no mar de obrigações e boletos. 


Começando com elas, as famosas milhas! Confesso que tentei ler e pesquisar mais sobre milhas, mas acho tudo tão complicado... no fim, eu consegui encontrar um jeito que funciona pra mim que não me dá trabalho nem me topa tempo. Se você mora na Irlanda, saiba que milhas aqui não são exatamente vantajosas. Quer dizer, dá pra juntar pontos sim, mas não é aquela coisa que a gente escuta de cartão de crédito no Brasil, nos EUA... mas enfim, vamos lá?


Fonte


Eu vou, mas eu volto

/

Há algumas semanas tenho pensado muito em abandonar as redes sociais. "Que dramática!" você deve estar pensando. "Precisa anunciar que vai sair de rede social?" Olha, no meu caso, eu senti que seria necessário.


Sempre estive presente nas redes, mesmo. Tivemos Windows 95 na minha casa, com o Windows 98 eu já tava conectando na internet no fim de semana. Tive outros blogs, participei de comunidades, conheci gente pelo ICQ... e obviamente, também por redes mais atuais como o Facebook ou Instagram.


Através das redes eu fiz novos amigos, me reconectei com outros, pude acompanhar pessoas que estão longe, e principalmente, pude usar a plataforma como maneira de compartilhar meus pensamentos, viagens, dia-a-dia de uma maneira mais orgânica e dinâmica do que por aqui no blog. Porque embora meu blog exista desde 2012, houve fases em que escrevi pouco, e mais recentemente, noto cada vez menos pessoas lendo o que eu escrevo, e menos ainda comentando. Não que eu escreva para ter comentários, porque a motivação de manter um blog ativo após década nunca foi essa. Mas justamente por conseguir manter mais contato com as pessoas por redes sociais, fui deixando esse espaço e priorizando aquele.



Fonte


Cidadania Espanhola - lei da memória democrática

/

Um tempo atrás eu fiz um post sobre como descobri, totalmente sem querer, que seria possível como bisneta, tentar obter a cidadania espanhola. Na época não era mais de extrema importância porque eu estava em vias de obter a cidadania irlandesa, mas ainda assim, queria ir atrás desse direito.


Entre agosto e novembro de 2023, eu passei literalmente dezenas de horas no Family Search, mandando emails pra cartórios e tudo mais que vocês possam imaginar indo atrás desses documentos. Não tínhamos muitos pontos de partida porque meus avós já são falecidos e mesmo quando vivos não tinham muita lembrança ou informação, então foi quase como começar do zero.


Após pagar um serviço de busca depois de ter encontrado possíveis datas e locais de nascimento de três bisavós, tivemos uma primeira negativa em novembro. A princípio, a certidão foi encontrada mas levava à informação de que aquela criança teria falecido, o que não fazia sentido porque como faleceu se o homem foi ao Brasil quando criança? A moça que fez a busca supôs que esse poderia ser um irmão mais velho que tinha o mesmo nome, mas deixamos pra lá.


Fonte


Últimos preparativos antes da grande chegada

/

A poucas semanas da chegada de baby R&B, me vejo um pouco mais ansiosa do que estava antes. Vim levando a gravidez de uma maneira bem tranquila (penso eu), e embora o primeiro trimestre tenha sido fonte de preocupação, eu relaxei bastante ao longo do tempo e não estava com pressa pra nada: enxoval, comprar coisas, preparações...


Quer dizer, continuei com o pilates, fiz exercícios de fisioterapia pélvica, participei das aulas de pré-natal e amamentação, mas nada com muita pressa, fui deixando rolar. Tanto que só compramos coisas tipo a cadeirinha de carro e o carrinho praticamente nos 45 do segundo tempo! 


No entanto, eu notei que após umas 33 semanas, comecei a ficar bastante cansada, pesada, dormindo mal - tanto por precisar levantar pra fazer xixi como por sentir umas palpitações, coração acelerado do nada... que sim, tem motivos físicos mas também psicológicos. Não estou com medo do parto em si, mas comecei a pensar mais em como será, como serão as dores da contração, se vou ter alguma laceração, se precisarei ir pra uma cesárea, etc.



Não tô pronta (y otras cositas más)

/

Com a reta final da gravidez, tenho me sentido cada vez menos pronta pra essa empreitada. Não que dê pra voltar no tempo ou mudar de ideia, porque o trem já partiu e logo chega na estação... mas a poucas semanas da minha data prevista de parto, tenho me visualizado como mãe, na prática, e me assustei ao perceber que eu não tenho a noção de como a vida vai mudar.


Claro que a gente pensa em tudo isso antes de ter filho, e eu levei anos de terapia e reflexão pra tomar essa decisão, não foi algo que surgiu do nada na minha vida. Além disso, após a longa jornada de perdas que tivemos, foram ainda mais oportunidades para afirmar o meu desejo de seguir tentando.


Mas tudo parecia muito longínquo. No começo dessa atual gravidez, eu tava mais preocupada em não ter mais uma perda gestacional. Depois, me distrai com férias, natal, ida ao Brasil, etc. E agora, no terceiro trimestre, e pra ser mais precisa, só agora no final do terceiro trimestre, é que estou me dando conta que estou muito perto de conhecer esse/essa bebê. E não tô preparada!




Em busca do passado ou a possibilidade da cidadania espanhola

/

(tem update de 2024 no fim do post) Durante a pandemia, eu acabei "ganhando" muitas horas livres já que tive a carga de trabalho reduzida. Naquele 2020, eu comecei vários projetos novos, e um deles foi ir em busca dos meus antepassados. Explico: eu já sabia que não tinha direito à cidadania espanhola, mas somente por título de curiosidade, queria saber mais.


Da parte do meu pai, meus dois avós eram filhos de espanhois, ou seja, todos os quatro bisavós vieram da Espanha para o Brasil. Quando minha avó ainda era viva, ela me contava algumas histórias e me dava algumas informações, mas muita coisa era fragmentada, sabe? Então eu tinha pouco conhecimento sobre essas pessoas, a não ser alguns nomes.


Bom, em 2020 eu comecei do começo: através de algumas buscas no site FamilySearch, tive acesso à certidão de nascimento do meu pai (e as certidões de nascimento brasileiras trazem também os nomes dos pais e avós), então com essas informações, fui trabalhando "pra trás": dos meus avós para os bisavós.




Exames, investigação e (um pouco de) resolução

/

Faz mais de um mês que estou pra escrever esse post, mas voltar nesse assunto nunca é uma coisa simples pra mim - acho que pra ninguém que passou por uma perda gestacional! A gente acaba revivendo muita coisa, tendo uns flashbacks, e lembrando do vazio, da tristeza, e também da dor emocional e física pela qual passamos.



Ter tido dois abortos espontâneos ao longo de 2022 já não tinha sido fácil, mas a experiência que tive em dezembro, nossa terceira perda, foi a mais traumatizante. Eu não fazia ideia, mas os protocolos aqui na Irlanda pra uma perda no segundo semestre levam em consideração a saúde física da mãe em primeiro lugar. Isso significa que eles tentam estimular sempre um "parto" normal, com poucas intervenções, pra que não haja efeitos colaterais ou sequelas pra mulher.


Além disso, é oferecido todo um acompanhamento psicológico que eu de forma alguma esperava. Enquanto estávamos no hospital, eu tava no meio de um furacão sem entender absolutamente nada, mas depois fui processando tudo e entendendo que esse acompanhamento de psicóloga especializada em luto, parteiras, enfermeiras obstétricas, etc, foi muito importante pra começar nossa jornada de aceitação desse luto.



Aniversariando na Suíça

/

Ano passado eu completei 35 anos de idade, e queria muito marcar a data. Não é surpresa pra ninguém que eu amo aniversário, festa, bolo, brigadeiro e receber mensagens de parabéns. E tinha um motivo a mais pra comemorar: eu estava grávida! Era um aniversário feliz, e pra coroar tudo, convenci o R. a irmos passar um fim de semana na Suíça.


Na verdade, a ideia da Suíça veio com a Juliane, que assim como eu também ama viajar e nasceu 1/12/87, igualzinha a mim! Ela fez esse rolê suíço no aniversário dela em 2021, e fiquei inspirada a fazer o mesmo em 2022. Ela nos ajudou com várias dicas sobre a região, e também peguei dicas com a Gabi e foi ótimo. Tão bom ir pra um lugar já meio que sabendo o que você vai ver e fazer, sem precisar pensar muito.


Pegamos um vôo pra Zurique, e chegando lá, vários trens e baldeações até Lauterbrunnen, onde nos hospedamos. Foi fácil trocar de trens pelo caminho, mas precisei dar print em tudo do google maps (pois já informavam horários e a plataforma correta), pois meu pacote de dados funciona na Europa, mas a Suíça não está inclusa também não tive acesso à internet lá.



10 anos de Irlanda

/

Esse dia chegou. O dia em que completei 10 anos longe do Brasil, uma década vivendo na Irlanda.


É estranho pensar que agora serão dois dígitos. Quando aqui cheguei, documentava tudo que acontecia na minha nova vida irlandesa mês a mês - afinal, eram muitas, mas muitas novidades mesmo! Tanto que tenho uma página aqui com esses links organizados. Com o passar dos anos, deixei de comemorar os meses, e passei a comemorar os anos - comemorações essas que começaram a passar batido ao longo do tempo. 


Mas eu não poderia deixar uma década passar em branco, porque essa data é simplesmente muito marcante pra mim! Eu nunca tive intenção de morar fora do Brasil, não era um sonho ser imigrante. Sempre fui honesta com meus desejos, que eram simplesmente dar um tempo de São Paulo, ter a experiência do intercâmbio, viajar pela Europa.



A vida após a perda de um filho

/

Desde que soubemos que o coração do nosso bebê não batia mais, a vida não foi mais a mesma. Por mais que tenhamos tido outras perdas, nenhuma foi tão avançada e dura quanto essa. E ter passado por um processo de parto, de escolhas funerárias, de muita luta e dor certamente nos transformou.


Mas não digo que nos transformou em pessoas melhores, não acredito nessas bobagens. O que aconteceu é que esse evento nos transformou em pais enlutados, em pais que não tiveram a escolha e oportunidade em exercerem sua paternidade e maternidade. Foi difícil preencher os papeis do crematório e perceber, por exemplo, que nós dois éramos de fato os pais daquele bebê que seria cremado, embora nosso bebê não estivesse mais nesse mundo conosco.


No entanto, eu sabia desde o início que não queria entrar num buraco e que esse evento não me paralisaria - não que tenhamos uma escolha se vamos entrar num buraco ou não, mas eu sabia que ainda tinha uma vontade de continuar a viver, e viver momentos felizes. Sou uma otimista, e por mais reclamona e crítica que eu seja, eu sei que ainda há esperança de dias melhores. Tento seguir em frente, tenho feito planos B, organizado passeios e viagens, coisas que me deixam feliz e que talvez eu não poderia fazer tão livremente caso nosso plano A ainda estivesse de pé.




O pior dia da minha vida - parte II

/

 (a primeira parte desse post está nesse link aqui)


Após ter sentido contrações, bolsa estourado, parido o meu bebê junto à coágulos e ter vivido um dos piores momentos na minha vida, eu voltei a sentir pressão pra fazer força - e a midwife já tinha dito que eu tinha que expelir a placenta.


Como eu só expelia coágulos, a midwife H. me sugeriu ficar sentada na comode por um tempo pra gravidade ajudar nessa expulsão, e fazia sentido mesmo. Porém do nada começou a me dar uma tontura. O R. veio até mim, mas não lembro de mais nada porque desmaiei. O que não havia nos ocorrido até ali é que eu já tnha perdido muito sangue e minha pressão baixou.


Eu nunca tinha desmaiado na vida, e a sensação que tenho é de que estava sonhando, sonhando com um ginásio esportivo. Enquanto isso, R. já tinha aberto a porta do quarto e pedido ajuda porque tombei pra frente e comecei a fazer um barulho como se estivesse tendo uma convulsão. Assim que a enfermeira chegou no quarto (pelo que ele me contou, pois eu estava desmaiada), eu vomitei. E então acordei com ela jogando água em mim, segurando meu cabelo e dizendo "you poor thing, oh my god". Parecia uma cena de filme, começou a chegar mais gente - outras enfermeiras ajudando a midwife a me levantar do comode e me colocar na cama.



O pior dia da minha vida - parte I

/

Poucos dias atrás fez um mês que eu vivi o pior e mais triste dia da minha vida. Não tinha conseguido escrever sobre isso porque acho que precisava de um certo distanciamento - e confesso que apesar de já ter contado o decorrer do dia pra algumas pessoas, eu não tinha forças pra vir escrever sobre tudo que aconteceu naquele 9 de dezembro de 2022.


[ALERTA] Antes de continuar, gostaria de alertar que esse post vai ter descrições bem gráficas e pode evocar reações desagradáveis. Caso você seja sensível à isso, passe a leitura. 




Sobre minhas três perdas gestacionais

/

A minha intenção com esse post era começar a escrever sobre o dia mais triste e assustador da minha vida: o dia em que fiz o parto de um bebê sem vida na minha barriga. Mas conforme eu pensava sobre essa experiência, eu percebia que precisava voltar ao começo de tudo. Sabia que precisava escrever sobre tudo que aconteceu em 2022 pra me ajudar a lidar um pouco melhor com isso.


Então esse texto não começa no 8 de dezembro de 2022. Essa história na verdade acontece muito antes: em 18 de fevereiro de 2022, quando tive meu primeiro aborto espontâneo. Na época eu queria falar sobre isso aqui no blog, mas não me senti pronta, e outras coisas aconteceram também. No fim das contas, resolvi abrir o coração e contar aqui sobre minhas três perdas antes de focar de fato na experiência mais traumática de todas elas.



Como vão as coisas ultimamente?

/

Oi!

Faz muito tempo que eu não sento aqui pra escrever. Fico realmente mal com isso, porque escrever sempre foi uma coisa que me dá muito prazer e satisfação. Não sei o que tava acontecendo comigo, mas ultimamente me vi muito esgotada mentalmente e muito grudada no celular e redes sociais.


A verdade é que eu tenho passado muito tempo fazendo nada, lendo sobre coisas aleatórias na internet ou rolando o dedo no feed do Instagram, sendo que na verdade nem foto direito tem mais naquela rede. No entanto, eu amo a inteiração e a pequena comunidade que tenho ali. E como também gosto de me comunicar oralmente, acabo levando muitas reflexões pra lá.


Por mais que eu ainda prefira o blog e tal, eu sinto muita falta da interação que acontecia por aqui. E isso, felizmente, ainda acontece no Instagram. Reclamações à parte, eu tenho falado na terapia de como me sinto meio improdutiva desde que comecei nesse trabalho novo. A princípio eu achava que era estafa da pandemia - quem não ficou cansado de lockdown, restrições, limitações, doença e perda de entes queridos? No entanto, conversando com alguns amigos e conhecidos no Instagram, me surgiu essa possibilidade desse cansaço e sensação de procrastinação serem associados ao meu “novo” trabalho - que de novo não tem nada, já que vai fazer um ano que comecei!


Aquele da mudança de carreira

/

Eu NUNCA pensei que mudar de carreira de fato me aconteceria um dia. Mesmo. Apesar de já falar do assunto com amigos, ter tido inúmeras conversas com o R. sobre o assunto, no fundo eu achava que o meu amor pela profissão venceria e eu seria professora para o resto da vida.


Bem, pra quem lê esse blog há um tempo ou me conhece, sabe que eu encho a boca pra falar que sou professora de inglês. Era um sonho de adolescência, e mesmo tendo estudado originalmente Comunicação Social, eu trabalho como professora desde os 17 anos e após a faculdade fiz a pós e mestrado em Ensino de Inglês porque era ali onde tava a minha paixão. 


Além disso, eu sempre associei o meu trabalho à minha própria identidade - é só você ler a descrição que tenho aqui no blog e em redes sociais. É sempre "professora de inglês" que vem na primeira linha.

Maio passou batido!

/

Gente, essa história de pandemia está fodendo com minha cabeça. Eu jurava que ia conseguir manter pelo menos um post mensal por aqui, mas enfim... quem dá conta de atualizar diário escrito a mão twitter, stories, instagram, trabalho, vida social...?


Ainda não tenho previsão de vacina mas a partir da semana que vem pessoas da minha idade poderão se cadastrar, o que já é maravilhoso! Estou ansiosa pra ser vacinada logo, pra viver a vida normal. Ultimamente muita coisa reabriu aqui na Irlanda, e apesar da notícia ter sido de que voltaríamos a aulas presenciais ainda esse mês, mudaram de ideia, fizeram reuniões, e estamos no aguardo de saber quando voltaremos mesmo, mas acredito que infelizmente será logo.



Antes que o mês acabe

/

Só pra não deixar abril passar em branco, resolvi dar as caras rapidamente por aqui. Não tenho novidades, nada mudou no (meu) mundo, mas como eu trato esse blog como um diário, gostaria de voltar aqui no futuro e saber como eu estava nesse momento da minha vida.


A rotina tá super monótona, ainda estamos em lockdown na Irlanda (já perdi as contas de há quanto tempo estamos em casa!), e ainda que já tenha se passado mais de um ano desde que tudo isso começou, é difícil aceitar que não temos controle de nada, que os planos mudam e que as coisas não saem como o esperado.


Antes de falar de mim em particular, queria fazer um panorama geral de como as coisas estão por aqui: até agora, 25% da população recebeu a primeira dose - e pouco mais de 10% ambas as doses. Teve muito bafafá se vacina X ou Y seria segura pra pessoas de idade X ou Y, e no fim, entre essas desconfianças e demoras na entrega de vacinas, tudo segue muito lento na Europa. 




Janeiro tá azul

/

Eu me considero uma pessoa de sorte: vivo num lugar que gosto muito, e poucas coisas afetam o meu humor, me deixam pra baixo. O clima aqui, por exemplo, afeta muita gente, a falta de sol e escuridão deprimem, o que nunca foi o meu caso.


Ainda assim, desde o ano passado tenho tomado vitamina D por insuficiência que apareceu em exame de sangue, e além disso desde setembro/outubro tenho feito acompanhamento semanal com terapeuta. Acho importante cuidar da saúde mental, e já que tenho tempo e dinheiro pra isso, tô fazendo.


Mas tá, o que eu queria dizer que eu passei o ano todo de 2020 até bem otimista. Apesar de pandemia, de ter adiado casamento, de ter sido impedida de realizar muitos sonhos, eu me sentia feliz, com saúde, tranquila de ter um teto, de ter conforto, de não ter perdido ninguém pra essa droga desse vírus. Não tenho o direito de reclamar de nada! Ou tenho?




Ainda dá tempo de postar em Outubro?

/

Sem querer, acabei deixando pra escrever um post por mês. Nem é porque cansei de blogs ou do meu próprio blog, pelo contrário! Continuo acompanhando alguns, e nesse mês de outubro o Barbaridades completou 9 anos. NOVE ANOS!

Nesse rolê de pandemia, lockdown, reabertura, mudanças no trabalho, mesmo tendo mais tempo livre, senti menos vontade de vir escrever. Continuo dando muito as caras no instagram, que apesar de ser uma rede social super criticada me traz muitos benefícios, mas confesso que por lá ser uma coisa mais rápida e interativa, acabo deixando o blog de lado.



Mas, como sempre digo, isso é um livro virtual de memórias, e faço questão de bater meu ponto aqui como um presente pra Bárbara do futuro.


E o que tem rolado nessas últimas semanas?


De volta à vida "normal"

/

 Ai, gente. Minha quarentena acabou! Desde março, depois daquele pronunciamento do primeiro-ministro onde ele dizia que escolas deveriam fechar, estou em casa. Nas primeiras semanas eu realmente só saía pra ir ao mercado uma vez por semana, e tirando as duas semanas em que fui temporariamente desligada da empresa (laid off), eu venho dando aula online há meses - 5 pra ser mais exata!


Confesso que não amo a ideia de aula em grupo online, mas era necessário. E como bons seres humanos que somos, me adaptei relativamente rápido e logo tava fera em usar diversos recursos (com parcimônia) e tentar dar a melhor aula que eu poderia - mesmo à distância.


Só que todo carnaval tem seu fim, e a pressão pras escolas de inglês voltarem tava grande - muitos alunos estavam insatisfeitos com aulas online (porque afinal de contas, pagaram por aulas presenciais), e acho que no geral os donos/diretores queriam voltar as atividades o mais rápido possível.

Web Analytics
Back to Top