A primeira vez que falei desse pub aqui no blog foi logo quando cheguei na Irlanda e conheci o R. Nós fomos lá pra uma sessão de música que acontece toda terça-feira em torno de 9h30 da noite.
Eu fiquei maravilhada: um ambiente super descolado e tranquilo, onde as pessoas sentam em banquinhos com suas bebidas nas mesinhas e apreciam boa música. Os músicos e bandas que tocam lá são, em sua maioria, desconhecidos do grande público - o que não significa, em hipótese alguma, que eles não sejam talentosos. Pelo contrário: já vi diversas bandas e cantores maravilhosos se apresentarem nas Ruby Sessions.
A verdade é que essa pegada meio acústica de quem toca lá misturada à baixa iluminação dá um clima muito relaxante e especial pro ambiente. Já tive a oportunidade de ir lá três vezes e nas três fiquei igualmente apaixonada por todo mundo que tocou - é uma experiência única, de verdade. Tanto é que eu e R. evitamos ir sempre, justamente pra manter essa aura especial do lugar - se fôssemos toda semana (eu super iria, sério!), não seria tão incrível, né?
As bandas e músicos do dia são sempre uma surpresa - você chega lá sem saber quem vai tocar. Acho essa proposta bacana, mas há jeitos de burlar um pouquinho isso: geralmente uma ou duas horas dos shows começarem eles anunciam em suas redes sociais um ou outro nome da noite, ou seja: ainda mantem um mistério.
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Uma das minhas melhores noites aqui em Dublin aconteceu terça-feira passada.
Fui num pub chamado Doyle's, em frente ao Trinity College, logo na esquina. Toda terça-feira eles tem um negócio chamado "The Ruby Sessions" - 4 artistas diferentes tem 20 minutos pra apresentar músicas de seu repertório. Essas sessões existem há mais de 10 anos e o dinheiro arrecadado (6 euros a entrada) é doado a instituições.
Vários famosos irlandeses passaram por lá no início da carreira: The Frames, Damien Rice e Glen Hansard só pra citar uns exemplos. Ou seja, você vai sabendo que vai ouvir música de qualidade!
No geral, é uma pegada mais acústica, mais voz e violão, mas alguns artistas usam mais instrumentos também.
Fui num pub chamado Doyle's, em frente ao Trinity College, logo na esquina. Toda terça-feira eles tem um negócio chamado "The Ruby Sessions" - 4 artistas diferentes tem 20 minutos pra apresentar músicas de seu repertório. Essas sessões existem há mais de 10 anos e o dinheiro arrecadado (6 euros a entrada) é doado a instituições.
Vários famosos irlandeses passaram por lá no início da carreira: The Frames, Damien Rice e Glen Hansard só pra citar uns exemplos. Ou seja, você vai sabendo que vai ouvir música de qualidade!
No geral, é uma pegada mais acústica, mais voz e violão, mas alguns artistas usam mais instrumentos também.
"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite", já dizia a canção. E aí que fui pra minha primeira noite aqui em Dublin.
Tipo assim... eu sou a maior velha e careta. Não bebo, não fumo, não gosto muito de sair à noite porque geralmente as pessoas que saem bebem e fumam. Aí fico meio perdida, mas gosto de música, gosto de ouvir música alta, e assim, tô na terra dos pubs, então não tem como fugir, né?
Os amigos me levaram pra um tal de O'Reilly's. É um pub de rock, tem alguns ambientes, gostei. Ficamos num ambiente onde a música não tava tão alta e dava pra conversar. Foi divertido. Conhecemos um italiano que disse: "you look like Brazilians", ao que respondi "can you tell that easily?". Aí ele falou que conhece brasileiros e já sabe "como somos". Depois um brasileiro muito bêbado veio conversar conosco e nos convidou pra feijoada, pro pagode, pro forró, pro sertanejo. Aí falei: "Tá doido, cara? Eu não ia nessas coisas nem no Brasil, até parece que vou aqui...". Ele insistiu e disse que esses rolês eram bons. Ok, né.
Tipo assim... eu sou a maior velha e careta. Não bebo, não fumo, não gosto muito de sair à noite porque geralmente as pessoas que saem bebem e fumam. Aí fico meio perdida, mas gosto de música, gosto de ouvir música alta, e assim, tô na terra dos pubs, então não tem como fugir, né?
Os amigos me levaram pra um tal de O'Reilly's. É um pub de rock, tem alguns ambientes, gostei. Ficamos num ambiente onde a música não tava tão alta e dava pra conversar. Foi divertido. Conhecemos um italiano que disse: "you look like Brazilians", ao que respondi "can you tell that easily?". Aí ele falou que conhece brasileiros e já sabe "como somos". Depois um brasileiro muito bêbado veio conversar conosco e nos convidou pra feijoada, pro pagode, pro forró, pro sertanejo. Aí falei: "Tá doido, cara? Eu não ia nessas coisas nem no Brasil, até parece que vou aqui...". Ele insistiu e disse que esses rolês eram bons. Ok, né.
