Viagem ao Japão e Coreia: o planejamento

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A primeira vez que comentei ter vontade de conhecer o Japão foi num post de 2016. Acho que muita gente no ocidente tem essa vontade e curiosidade, afinal de contas, o Japão além de ser potencia econômica mundial é um lugar muito rico em história e cultura, e muita coisa do lado de lá do planeta tem esse fascínio sobre nós.


Eu sou de São Paulo, cidade que tem uma comunidade japonesa enorme, então já tinha tido um mínimo de contato com alguns elementos culturais e gastronômicos do Japão por causa do bairro da Liberdade! Além disso, depois que trabalhei como professora de inglês na Irlanda, tive muito contato com alunos japoneses, e me interessei ainda mais nesse país.


O R. também tinha um certo interesse, mas como o Japão é longe e seria uma viagem cara, fomos deixando pra lá. Uma das ideias era ter ido pra lá na nossa lua-de-mel, que acabou sendo na Islândia por conta de restrições durante a pandemia - não que eu esteja reclamando! No fim, fomos focando em outras coisas, e com nossas tentativas de engravidar e tristezas decorrentes disso, achei que o Japão ficaria pra lá no futuro.




Uma re-visita mais do que especial: Istambul, nos vemos de novo!

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Ao longo dos últimos 10 anos, eu viajei muito. Pra quase 50 países pra ser exata. Nem nos meus sonhos mais sonhadores eu poderia imaginar que teria essa oportunidade e privilégio, então aproveito sim, o máximo que posso.


E além de conhecer lugares novos, tive também a chance de revisitar muitos países aqui na Europa, já que com as curtas distâncias e passagens baratas, fica muito fácil fazer bate-e-volta, viagem de fim de semana ou feriado prolongado, etc.


Então nisso eu já fui muitas vezes pra Londres, Paris, Amsterdã, mais de uma pra Bruxelas, Lisboa, Roma... e agora, no último feriado do St. Patrick's Day, repeti uma imagem muito significativa e icônica: Istambul, na Turquia!



Cidadania irlandesa

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(EDIT/2024: timeline do meu processo ao final do post)

É meio inacreditável pra mim estar escrevendo um post sobre o meu processo de naturalização/candidatura à cidadania irlandesa. Quando pensei em fazer um intercâmbio lá pelos idos de 2011/2012, eu realmente não poderia imaginar que um dia estaria aqui, de fato vivendo num outro país, imigrando meio sem querer.


A cidadania irlandesa pode ser adquirida de algumas maneiras: se você é filho ou neto de irlandês, por exemplo, ou se foi residente no país com visto de residência (tempo de estudante não conta!) por 5 anos ou é casado com cidadão irlandês há 3 anos - e tem que estar morando aqui também. No meu caso, eu poderia dar entrada por ter o visto de residente há mais de 5 anos, e vou contar um pouco de como foi o meu processo. Lembrando que eu fiz tudo no começo de 2023, mais precisamente em abril - o processo muda de tempos em tempos, e se você achou esse post pela internet afora no futuro, por favor verifique se os critérios mudaram ou não.


Só pra dar um resumo básico pra quem caiu aqui de pára-quedas, eu vim pra Irlanda em março de 2013 com o visto de estudante pra estudar inglês, o que no meu caso foi mais uma desculpa pra poder ter a experiência de morar fora mesmo. Mas de cara, eu amei! Logo nos primeiros dias eu já sabia que ficaria aqui mais do que somente um ano daquele primeiro visto. E assim foi: renovei o visto de estudante mais duas vezes (na época era possível ficar aqui num total de 3 anos como estudante de inglês). Depois disso, eu continuei como estudante, mas de mestrado, e após o fim do curso obtive o visto do Graduate Scheme que é o visto 1G. Esse visto já conta para residência.




Exames, investigação e (um pouco de) resolução

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Faz mais de um mês que estou pra escrever esse post, mas voltar nesse assunto nunca é uma coisa simples pra mim - acho que pra ninguém que passou por uma perda gestacional! A gente acaba revivendo muita coisa, tendo uns flashbacks, e lembrando do vazio, da tristeza, e também da dor emocional e física pela qual passamos.



Ter tido dois abortos espontâneos ao longo de 2022 já não tinha sido fácil, mas a experiência que tive em dezembro, nossa terceira perda, foi a mais traumatizante. Eu não fazia ideia, mas os protocolos aqui na Irlanda pra uma perda no segundo semestre levam em consideração a saúde física da mãe em primeiro lugar. Isso significa que eles tentam estimular sempre um "parto" normal, com poucas intervenções, pra que não haja efeitos colaterais ou sequelas pra mulher.


Além disso, é oferecido todo um acompanhamento psicológico que eu de forma alguma esperava. Enquanto estávamos no hospital, eu tava no meio de um furacão sem entender absolutamente nada, mas depois fui processando tudo e entendendo que esse acompanhamento de psicóloga especializada em luto, parteiras, enfermeiras obstétricas, etc, foi muito importante pra começar nossa jornada de aceitação desse luto.



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