Sei que não posso reclamar de não ter viajado tanto - reconheço que sou extremamente privilegiada de morar onde moro, de ter a vida que tenho, e de ter tantas oportunidades de cair nesse mundão lindo. Comparando com anos anteriores, de fato não fizemos tantas coisas, mas mesmo que esse post saia um pouco menor como de costume, tá valendo, né?
O ano começou com uma viagem de ano novo que fizemos pra Suécia no fim de dezembro/18. Ficamos quatro dias super sossegados por lá, passemos por Estocolmo, visitamos amigos no interior, e tivemos uma virada de ano tranquila. Precisávamos descansar, e foi delicioso passar um friozinho em mais um país escandinavo!
Desse comecinho de ano até abril, não fizemos nada de especial, e nem passear pela Irlanda passeamos! A verdade é que com as coisas da casa, não tivemos grana nem cabeça pra pensar em viajar. Mas como sempre dizemos entre nós, it's a good problem to have.
Mais um ano que termina, e dessa vez, não só o fim do ano como o fim da década! Estou chocada que entraremos em 2020, um ano que parecia tão longínquo quando era mais nova.. mas é assim, a vida vai passando, e a Barbarella continua viva pra contar história e registrar no blog.
Falando em blog... esse ano eu postei muito, muito menos por aqui. Só pra efeito de comparação: comecei o blog no fim de 2012 e foram 20 posts naquele ano; em 2013, 244 posts; em 2014, 220; em 2015, 143 posts. E vejam como só foi diminuindo: em 2016, 120 posts; em 2017, 90; em 2018, 72 posts e nesse ano, até o presente momento, apenas 25!!! É uma queda gradual, e eu entendo isso de uma maneira muito natural: a vida foi ficando cheia, a novidade de ter me mudado pra Irlanda já não era tão novidade assim, e fico aqui na dúvida se em 2020 consigo superar a marca dos 20 e poucos posts escritos ou não.
Mas de qualquer forma, eu amo escrever aqui, e ainda que poucas pessoas leiam o que tenho pra dizer, sou muito grata a todos que me acompanham aqui há tanto tempo e também há pouco. Sou grata principalmente pelas inúmeras amizades que fiz através do blog, e esse é um dos motivos principais pelos quais eu não largo desse meu espaço na internet.
Agora, chega de conversa e bóra falar de 2019?
Falando em blog... esse ano eu postei muito, muito menos por aqui. Só pra efeito de comparação: comecei o blog no fim de 2012 e foram 20 posts naquele ano; em 2013, 244 posts; em 2014, 220; em 2015, 143 posts. E vejam como só foi diminuindo: em 2016, 120 posts; em 2017, 90; em 2018, 72 posts e nesse ano, até o presente momento, apenas 25!!! É uma queda gradual, e eu entendo isso de uma maneira muito natural: a vida foi ficando cheia, a novidade de ter me mudado pra Irlanda já não era tão novidade assim, e fico aqui na dúvida se em 2020 consigo superar a marca dos 20 e poucos posts escritos ou não.
Mas de qualquer forma, eu amo escrever aqui, e ainda que poucas pessoas leiam o que tenho pra dizer, sou muito grata a todos que me acompanham aqui há tanto tempo e também há pouco. Sou grata principalmente pelas inúmeras amizades que fiz através do blog, e esse é um dos motivos principais pelos quais eu não largo desse meu espaço na internet.
Agora, chega de conversa e bóra falar de 2019?
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Após um dia intenso, romântico e com uma surpresa inesperada no final, saímos de Ragusa com um aperto no coração e seguimos pra Agrigento. Essa seria nossa penúltima parada antes de seguirmos ao destino final: Ciminna, a cidade da vó do R. e onde aconteceria o encontro de família.
Tudo lindo, e faltou eu comentar três coisas importantes que foram acontecendo ao longo dessa viagem pela Sicília: 1) os sicilianos dirigem como loucos, e em muitos momentos vimos caminhões ultrapassando caminhões em manobras perigosíssimas - deu medo e não foi pouco; 2) consegui falar muito italiano por lá! Eu havia feito o meu exame na mesma semana e tava na vibe, e cara, além de conseguir entender praticamente 100% do que ouvia, pude falar, perguntar, pedir coisa em restaurante e me comunicar com locais, mas isso eu conto mais pra frente. Por fim, 3) as pessoas. A Sicília tem pessoas maravilhosas, e nunca me senti tão bem recebida na Itália, não tem comparação!
A viagem entre Ragusa e Agrigento levou umas 2 horas, e chegando lá, estacionamos o carro numa rua principal e fomos andando até a acomodação, que era um hotel mas parecia mais um B&B. Consegui ligar pro dono nos encontrar e entregar a chave, e nessa caminhada entre o carro e o local já senti que Agrigento seria muito mais cansativa por causa das ladeiras. Muita ladeira, escadaria... e aquele bafo de calor em pleno verão. Mas deu tudo certo, fizemos o check-in e já saímos pra explorar as ruelas e fiquei encantada... que lugar lindo!
Tudo lindo, e faltou eu comentar três coisas importantes que foram acontecendo ao longo dessa viagem pela Sicília: 1) os sicilianos dirigem como loucos, e em muitos momentos vimos caminhões ultrapassando caminhões em manobras perigosíssimas - deu medo e não foi pouco; 2) consegui falar muito italiano por lá! Eu havia feito o meu exame na mesma semana e tava na vibe, e cara, além de conseguir entender praticamente 100% do que ouvia, pude falar, perguntar, pedir coisa em restaurante e me comunicar com locais, mas isso eu conto mais pra frente. Por fim, 3) as pessoas. A Sicília tem pessoas maravilhosas, e nunca me senti tão bem recebida na Itália, não tem comparação!
A viagem entre Ragusa e Agrigento levou umas 2 horas, e chegando lá, estacionamos o carro numa rua principal e fomos andando até a acomodação, que era um hotel mas parecia mais um B&B. Consegui ligar pro dono nos encontrar e entregar a chave, e nessa caminhada entre o carro e o local já senti que Agrigento seria muito mais cansativa por causa das ladeiras. Muita ladeira, escadaria... e aquele bafo de calor em pleno verão. Mas deu tudo certo, fizemos o check-in e já saímos pra explorar as ruelas e fiquei encantada... que lugar lindo!
Hoje eu vim falar sobre vestido de noiva. E cara, esse é um assunto meio polêmico pra mim. Mas pega na mão e simbora pro post que explico tudinho!
Como eu já devo ter comentado em algum desses mais de 900 posts desse humilde blog, eu nunca tive esse sonho de casar de branco, na igreja, princesa e tal. Tive a minha fase rebelde sem causa de ser totalmente contra a "instituição casamento", mas depois que você vira adulta, conhece alguém legal e confirma que esse modelo de relação heteronormativa funciona pra você, aí é outra história.
Ao longo dos anos, principalmente desses quase 7 anos com o R., eu vi minha vida se transformar. A gente forma um time incrível, e nos damos muito bem dividindo nossas vidas um com o outro. Então a coisa de morar junto, se casar, foi se normalizando demais na minha cabecinha rebelde.
Como eu já devo ter comentado em algum desses mais de 900 posts desse humilde blog, eu nunca tive esse sonho de casar de branco, na igreja, princesa e tal. Tive a minha fase rebelde sem causa de ser totalmente contra a "instituição casamento", mas depois que você vira adulta, conhece alguém legal e confirma que esse modelo de relação heteronormativa funciona pra você, aí é outra história.
Ao longo dos anos, principalmente desses quase 7 anos com o R., eu vi minha vida se transformar. A gente forma um time incrível, e nos damos muito bem dividindo nossas vidas um com o outro. Então a coisa de morar junto, se casar, foi se normalizando demais na minha cabecinha rebelde.
A primeira vez que ouvi falar em Ragusa foi quando o R. me contou sobre sua primeira grande viagem internacional, sua visita para a Sicília aos 18 anos. Ele ficou encantado com a ilha, com as cidadezinhas, com o estilo de vida, e me contava com brilho nos olhos como Ragusa havia sido uma de suas paradas preferidas, a vista maravilhosa, etc.
Quando montamos nosso mini roteiro pela Sicília, fiquei muito na dúvida se queria conhecer Siracusa ou Ragusa, porque os dois não ia rolar. Como eram só 2 dias praticamente antes de termos que nos dedicar ao evento da família que rolaria por lá, a escolha tinha que ser certeira. No entanto, pelo fato do R. ter essa conexão com a Sicília eu já imaginei que um dia poderíamos voltar e ver outros lugares, e de fato quero muito fazer isso!
Mas voltando à Ragusa: essa é uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes que fica numa colina entre dois vales no sul da Sicília. Assim como muitas outras cidades na Europa, ela pode ser dividida entre cidade alta e cidade baixa - a alta sendo menos turística e mais moderna, e a baixa, mais barroca, charmosa, etc.
Quando montamos nosso mini roteiro pela Sicília, fiquei muito na dúvida se queria conhecer Siracusa ou Ragusa, porque os dois não ia rolar. Como eram só 2 dias praticamente antes de termos que nos dedicar ao evento da família que rolaria por lá, a escolha tinha que ser certeira. No entanto, pelo fato do R. ter essa conexão com a Sicília eu já imaginei que um dia poderíamos voltar e ver outros lugares, e de fato quero muito fazer isso!
Mas voltando à Ragusa: essa é uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes que fica numa colina entre dois vales no sul da Sicília. Assim como muitas outras cidades na Europa, ela pode ser dividida entre cidade alta e cidade baixa - a alta sendo menos turística e mais moderna, e a baixa, mais barroca, charmosa, etc.
A Sicília entrou na minha vida muito recentemente, porque apesar de estudar italiano há anos, eu nunca dei muita bola pra essa ilha ao sul do país. Mas aí um dia eu conheci o R., e ele me contou que sua vó paterna era siciliana. Desde então, ele sempre diz que gostaria de me levar lá pra conhecer de onde veio sua vó, pra provar a comida... a Sicília foi a primeira grande viagem internacional que ele fez quando tinha 18 anos, e como ele tem muitas boas memórias desse evento, natural que ele quisesse que eu vivenciasse coisas parecidas.
A vó do R. mora em Galway, e mesmo tendo 83 anos de idade, vai visitar seus primos e primas, sobrinhas e sobrinhos e outros familiares todo ano. E no ano passado ela encasquetou que queria trazer toda a família irlandesa pra fazer um grande evento por lá!
Muitos tios, tias e primos e primas do R. já tinham ido pra Sicília, mas nunca rolou de irem todos os filhos da senhora dona vó do R. juntos, então essa seria uma oportunidade incrível de ir pra Sicília. Como o plano era ir no verão de 2019, tive que pedir uns dias de folga com muita antecedência, porque teoricamente nem pegar folga no verão eu posso, mas deu tudo certo! R. e eu decidimos fazer uma mini-viagem de férias junto desse encontrão familiar siciliano-irlandês. Além disso, eu não sabia, mas R. se planejou pra me pedir em casamento lá, então isso fez a viagem se tornar ainda mais especial!
A vó do R. mora em Galway, e mesmo tendo 83 anos de idade, vai visitar seus primos e primas, sobrinhas e sobrinhos e outros familiares todo ano. E no ano passado ela encasquetou que queria trazer toda a família irlandesa pra fazer um grande evento por lá!
Muitos tios, tias e primos e primas do R. já tinham ido pra Sicília, mas nunca rolou de irem todos os filhos da senhora dona vó do R. juntos, então essa seria uma oportunidade incrível de ir pra Sicília. Como o plano era ir no verão de 2019, tive que pedir uns dias de folga com muita antecedência, porque teoricamente nem pegar folga no verão eu posso, mas deu tudo certo! R. e eu decidimos fazer uma mini-viagem de férias junto desse encontrão familiar siciliano-irlandês. Além disso, eu não sabia, mas R. se planejou pra me pedir em casamento lá, então isso fez a viagem se tornar ainda mais especial!
Esse post demorou, mas está saindo! Eu fui no show dos Backstreet Boys em junho, na companhia do meu amigo Rick. Por sorte e alinhamento das estrelas, conseguimos comprar ingressos pra ver as Spice Girls no mesmo fim de semana de quando os BSB estariam no Reino Unido - então as datas dos shows deram certo e numa viagem só conseguimos ir aos dois espetáculos.
A minha história com os Backstreet Boys é meio estranha: no comecinho, lá pra 1997, 1998 (eu tinha uns 10 anos) eu amava dizer que odiava os BSB. A verdade é que eu sempre fui a do contra, de querer ir contra a maré (mesmo às vezes morrendo de vontade de deixar a maré me levar mesmo), então enquanto as meninas da minha escola estavam se apaixonando pelas boy bands, eu adorava encher a boca pra dizer que eles eram fabricados, que não tocavam instrumentos, etc.
Porém, os encantos dos cinco rapazes charmosos não levaram muito tempo pra pegar a pequena Barbarella de jeito - e mais ou menos um ano depois eu já estava passando os fins de semana entrando na internet (yeap, this was a thing) procurando informações sobre eles, traduzindo letras de músicas, gravando seus videoclipes na MTV e reassistindo tudo milhares de vezes.
A minha história com os Backstreet Boys é meio estranha: no comecinho, lá pra 1997, 1998 (eu tinha uns 10 anos) eu amava dizer que odiava os BSB. A verdade é que eu sempre fui a do contra, de querer ir contra a maré (mesmo às vezes morrendo de vontade de deixar a maré me levar mesmo), então enquanto as meninas da minha escola estavam se apaixonando pelas boy bands, eu adorava encher a boca pra dizer que eles eram fabricados, que não tocavam instrumentos, etc.
Porém, os encantos dos cinco rapazes charmosos não levaram muito tempo pra pegar a pequena Barbarella de jeito - e mais ou menos um ano depois eu já estava passando os fins de semana entrando na internet (yeap, this was a thing) procurando informações sobre eles, traduzindo letras de músicas, gravando seus videoclipes na MTV e reassistindo tudo milhares de vezes.
Finalmente, senhoras e senhoras, ele chegou! O último semestre do ano!
Tchô falar: esse 2019 tá passando mooooittooo rápido pra mim. E eu nem tô trabalhando tanto, nem tô estudando tanto, nem tô socializando tanto. O quê que aconteceu?
Só sei que pisquei e estamos aí, começando outubro, o penúltimo mês do ano. E o último trimestre sempre foi a minha parte favorita de qualquer ano, pelos seguintes motivos: aniversário, Natal e férias. Agora, morando no hemisfério norte, tem também o outono e inverno. E desde que o R. entrou na minha vida, tem o aniversário dele também. Ou seja, melhor época do ano!!!
Rá! Você achou que eu não ia rebolar minha bunda falar sobre o casamento nesse humilde blog? Achou errado! Ué, mas a Bárbara, a feminista, a anti-casamento, a descoladinha, a que pensa que tem um blog sobre viagens e vida na Irlanda? Aham, ela mesma.
Que esse blog é um blog pessoal, disso nunca tive dúvida. E eu sinto muita vontade de falar sobre coisas pessoais - a verdade é que eu amo reler posts antigos, reviver momentos através dos meus relatos, me revoltar ou orgulhar de opiniões que eu tinha... é um exercício maravilhoso, que eu recomendo demais - seja num diário pessoal ou na internet mesmo.
Mas tá, tudo isso pra dizer que mais um capítulo importante na minha vida está se desenrolando, e eu simplesmente não poderia deixar passar: Barbarella e R. vão casar! E eu espero e desejo que esse seja o único casamento em minha vida. Logo, achei válido deixar registrado o que estou pensando dos preparativos, do processo, dos planos... vai ser muito legal ler tudo isso daqui a uns anos, décadas...
Que esse blog é um blog pessoal, disso nunca tive dúvida. E eu sinto muita vontade de falar sobre coisas pessoais - a verdade é que eu amo reler posts antigos, reviver momentos através dos meus relatos, me revoltar ou orgulhar de opiniões que eu tinha... é um exercício maravilhoso, que eu recomendo demais - seja num diário pessoal ou na internet mesmo.
Mas tá, tudo isso pra dizer que mais um capítulo importante na minha vida está se desenrolando, e eu simplesmente não poderia deixar passar: Barbarella e R. vão casar! E eu espero e desejo que esse seja o único casamento em minha vida. Logo, achei válido deixar registrado o que estou pensando dos preparativos, do processo, dos planos... vai ser muito legal ler tudo isso daqui a uns anos, décadas...
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Nos nossos terceiro e quarto dias em Nova York, eu já estava me sentindo melhor da febre e super animada de estar naquela cidade. Eu sei que já falei que parecia um sonho estar lá, mas é verdade. E repito: não sou paga-pau de americano, mas Nova York é um outro patamar, é um lugar tão icônico, tão multicultural, tão diverso, tão foda! Eu realmente não acreditava que estava lá.
Mas tá. Tomamos café e pegamos metrô, como todos os dias, pra uma região chamada DUMBO - down under the Brooklyn Bridge. Essa região foi revitalizada recentemente - ou deveríamos dizer HIPSTERIZADA e GENTRIFICADA? Meu, sabe aquelas lojinhas que vendem plantas, produtos veganos e café orgânico? Então, você só encontra isso por lá. Mas as ruas são uma graça, e a vista da ponte lá de baixo é tão bonita quanto o que tínhamos visto de cima, acaba sendo irresistível conhecer e fotografar.
Nesse dia fomos comer numa pizzaria na região que era super bem cotada e a pizza tava realmente deliciosa, uma das melhores refeições que fizemos por lá!
Mas tá. Tomamos café e pegamos metrô, como todos os dias, pra uma região chamada DUMBO - down under the Brooklyn Bridge. Essa região foi revitalizada recentemente - ou deveríamos dizer HIPSTERIZADA e GENTRIFICADA? Meu, sabe aquelas lojinhas que vendem plantas, produtos veganos e café orgânico? Então, você só encontra isso por lá. Mas as ruas são uma graça, e a vista da ponte lá de baixo é tão bonita quanto o que tínhamos visto de cima, acaba sendo irresistível conhecer e fotografar.
Nesse dia fomos comer numa pizzaria na região que era super bem cotada e a pizza tava realmente deliciosa, uma das melhores refeições que fizemos por lá!
Nos dias em que estive em Nova York, não tive como não pensar em tantas músicas sobre a cidade. Ela tem um peso e uma influência na cultura pop, até difícil explicar, né? O fato é que pra quem gosta de cinema, música, arte, Nova York é mesmo indispensável. Espero ter a oportunidade de voltar outras vezes nessa vida!
Quando descarreguei as fotos da câmera e celular pro computador, levei um susto: eu tirei pouquíssimas fotos na cidade. Não sei se foi porque eu tava meio doente, ou porque realmente eu esteja tirando menos fotos, mas o fato é que foi até fácil selecionar as melhores como sempre faço pra imprimir depois - afinal, as opções de escolha eram bem mais limitadas!
Tentamos agrupar as atrações que queríamos visitar por região - assim, gastaríamos menos tempo no transporte público. Então ficou assim:
Quando descarreguei as fotos da câmera e celular pro computador, levei um susto: eu tirei pouquíssimas fotos na cidade. Não sei se foi porque eu tava meio doente, ou porque realmente eu esteja tirando menos fotos, mas o fato é que foi até fácil selecionar as melhores como sempre faço pra imprimir depois - afinal, as opções de escolha eram bem mais limitadas!
Tentamos agrupar as atrações que queríamos visitar por região - assim, gastaríamos menos tempo no transporte público. Então ficou assim:
Dia 1 - Chegada, Brooklyn Bridge, caminhadinha pela região
Dia 2 - Top of the Rock, Central Park, Times Square
Dia 3 - DUMBO, ferry até a Estátua da Liberdade, Museu do 11 de Setembro, musical na Broadway
Dia 4 - High Line, prédio do Friends, algumas lojas que queríamos conhecer
Já fazia muito tempo que eu queria conhecer os Estados Unidos, principalmente Nova York. Podem dizer o que quiser, que é um país imperialista, extremamente capitalista, que as pessoas são X ou Y.... mas NY é uma cidade icônica, e grande parte do meu background cultural é americano, então uma hora ou outra eu tinha que pisar nessa cidade com meus próprios pés!
Uns anos atrás eu descobri que dava pra ir ao Brasil fazendo uma escala em NY, e não só isso, mas como dava pra literalmente desembarcar, ficar lá uns dias e depois seguir viagem, bem parecido com o que eu fiz quando vim pra Dublin saindo de São Paulo e parando em Istambul.
Na época, cheguei a fazer meu visto americano aqui em Dublin pra me preparar pra esse momento, mas o momento não veio: na época em que viajaríamos pro Brasil, fim do ano, as passagens estavam caríssimas. Não compensava fazer essa parada nos EUA, então deixamos pra lá.
Mas tudo tem a sua hora. Quando decidimos ir pro Brasil em abril de 2019, fomos procurar as passagens fazendo a escala nos Estados Unidos e bingo: encontramos! Pagamos o mesmo preço que teria sido fazer uma conexão em Londres ou Paris, como já fizemos antes, por exemplo.
Uns anos atrás eu descobri que dava pra ir ao Brasil fazendo uma escala em NY, e não só isso, mas como dava pra literalmente desembarcar, ficar lá uns dias e depois seguir viagem, bem parecido com o que eu fiz quando vim pra Dublin saindo de São Paulo e parando em Istambul.
Na época, cheguei a fazer meu visto americano aqui em Dublin pra me preparar pra esse momento, mas o momento não veio: na época em que viajaríamos pro Brasil, fim do ano, as passagens estavam caríssimas. Não compensava fazer essa parada nos EUA, então deixamos pra lá.
Mas tudo tem a sua hora. Quando decidimos ir pro Brasil em abril de 2019, fomos procurar as passagens fazendo a escala nos Estados Unidos e bingo: encontramos! Pagamos o mesmo preço que teria sido fazer uma conexão em Londres ou Paris, como já fizemos antes, por exemplo.
Eu nunca vou me cansar de repetir o quão privilegiada e sortuda eu sou. Depois de realizar tantos sonhos nessas minhas 31 primaveras, a vida continua me surpreendendo e presenteando de modos que eu jamais esperaria! Uma dessas surpresas aconteceu em junho de 2019, quando tive a oportunidade de ver ninguém mais ninguém menos do que as Spice Girls ao vivo!
Então vamos fazer um throwback rapidinho? Vamos. Corta pra 1998, quando Barbarella tinha apenas 11 anos de idade e amava ouvir música, começando seu vício na falecida MTV Brasil. Ela não sabia falar inglês - aliás, começou a estudar nessa época, mas fingia que sabia cantar, dançava na frente da TV com as primas e se inspirava naquelas inglesas incríveis que tinham o mundo aos seus pés.
A verdade é que acho que toda uma geração foi influenciada pelo girl power, pela cheekiness das Spice Girls, pelo discurso feminista, pelo figurino ousado, por tantas tendências... e por sua música, claro! Elas fascinaram o mundo, deixaram o Mandela todo bobo, fizeram gracinha com o príncipe Charles e colocaram a cultura britânica novamente no mapa, ainda que essa não tenha sido a intenção.
Antes: uma volta no tempo
Então vamos fazer um throwback rapidinho? Vamos. Corta pra 1998, quando Barbarella tinha apenas 11 anos de idade e amava ouvir música, começando seu vício na falecida MTV Brasil. Ela não sabia falar inglês - aliás, começou a estudar nessa época, mas fingia que sabia cantar, dançava na frente da TV com as primas e se inspirava naquelas inglesas incríveis que tinham o mundo aos seus pés.
A verdade é que acho que toda uma geração foi influenciada pelo girl power, pela cheekiness das Spice Girls, pelo discurso feminista, pelo figurino ousado, por tantas tendências... e por sua música, claro! Elas fascinaram o mundo, deixaram o Mandela todo bobo, fizeram gracinha com o príncipe Charles e colocaram a cultura britânica novamente no mapa, ainda que essa não tenha sido a intenção.
[EDIT março 2021: escrevi esse post em julho de 2019 e em outubro de 2019 recebi o resultado: passei! mais detalhes da minha nota no fim do post]
Desde o ano passado eu já tinha decidido que queria fazer um exame oficial de italiano. Tendo estudado por tantos anos - tanto no Brasil como na Irlanda, eu senti que precisava de um norte, um objetivo. Não tenho necessidade de estudar italiano, o faço puramente porque gosto da língua. Então eu acabava ficando meio solta demais, sabe?
Achava que fazer um exame me daria um prazo, algo para o qual eu poderia realmente me dedicar. E obviamente, que independente do resultado, eu continuaria estudando, melhorando... e foi o que fiz.
Existem dois exames que provam seu nível de italiano: o CILS ou o CELI. Se não me engano, optei pelo CELI pois era possível fazê-lo em Dublin mesmo, porém apenas uma vez ao ano. Mesmo tendo menos de 6 meses para o exame que seria dia 24 de junho, eu resolvi arriscar. Me inscrevi também num curso preparatório onde estudo italiano há quase um ano e embarquei nessa jornada!
Achava que fazer um exame me daria um prazo, algo para o qual eu poderia realmente me dedicar. E obviamente, que independente do resultado, eu continuaria estudando, melhorando... e foi o que fiz.
Existem dois exames que provam seu nível de italiano: o CILS ou o CELI. Se não me engano, optei pelo CELI pois era possível fazê-lo em Dublin mesmo, porém apenas uma vez ao ano. Mesmo tendo menos de 6 meses para o exame que seria dia 24 de junho, eu resolvi arriscar. Me inscrevi também num curso preparatório onde estudo italiano há quase um ano e embarquei nessa jornada!
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Seis anos juntos. Muitas viagens, momentos, lembranças, romance, aniversários, Natais, piadas, risos, lágrimas, casa e vida depois... estamos noivos!
Apesar do blog estar meio hibernando esse ano, eu não poderia deixar de vir registrar esse momento mais do que especial em nossas vidas. Estamos muito, muito felizes, e animadíssimos com a prospectiva de pensar e planejar o nosso próprio casamento!
Claro que morando juntos há mais de quatro anos e tendo comprado uma casa juntos, sabíamos que mais cedo ou mais tarde, oficializaríamos nossa união. Não porque sempre foi o nosso sonho - o meu pelo menos, pelo contrário! - mas porque é um rito de passagem importante, torna os laços ainda mais estreitos, facilita burocracias, etc.
Apesar do blog estar meio hibernando esse ano, eu não poderia deixar de vir registrar esse momento mais do que especial em nossas vidas. Estamos muito, muito felizes, e animadíssimos com a prospectiva de pensar e planejar o nosso próprio casamento!
Claro que morando juntos há mais de quatro anos e tendo comprado uma casa juntos, sabíamos que mais cedo ou mais tarde, oficializaríamos nossa união. Não porque sempre foi o nosso sonho - o meu pelo menos, pelo contrário! - mas porque é um rito de passagem importante, torna os laços ainda mais estreitos, facilita burocracias, etc.
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Em abril desse ano fomos ao Brasil para passar férias. No total, foram quase 3 semanas por lá, divididas entre São Paulo, Belo Horizonte, Maragogi e interior de Pernambuco. Eu sei, toda vez que invento essas modas me arrependo amargamente, porque a gente fica cansado demais, mas I regret nothing!
Fomos pra São Paulo saindo de Nova York (fizemos a conexão por lá e ficamos quatro dias) e chegamos numa quinta de manhã. Graças aos aplicativos de carona, agora é bem fácil chamar um carro e estar na porta de casa em mais ou menos uma hora. Inclusive porque dessa vez não pegamos fila nenhuma na imigração e nossas malas vieram logo.
Foi muito bom estar em casa dessa vez. Por algum motivo que ainda não sei bem qual, eu relaxei demais. No sentido de que não fiquei com medo de ser assaltada, raiva do trânsito... eu simplesmente deixei levar, e aceitei que estava de férias, que não há motivo pra temer e se estressar, e deu tudo muito certo. Andei de uber, 99, metrô, carro, ônibus, e não tive nenhum problema.
Eu tava com uma agenda super apertada, então todo dia, literalmente todo dia eu encontrei alguém diferente, e às vezes mais de uma pessoa no mesmo dia. Foi uma loucura, mas me senti tão amada e querida, e foi tão bom rever amigos, conversar, rir, e desvirtualizar. Porque apesar de manter contato próximo com muita gente pela internet e whatsapp, ao vivo é muito melhor!
Fomos pra São Paulo saindo de Nova York (fizemos a conexão por lá e ficamos quatro dias) e chegamos numa quinta de manhã. Graças aos aplicativos de carona, agora é bem fácil chamar um carro e estar na porta de casa em mais ou menos uma hora. Inclusive porque dessa vez não pegamos fila nenhuma na imigração e nossas malas vieram logo.
Foi muito bom estar em casa dessa vez. Por algum motivo que ainda não sei bem qual, eu relaxei demais. No sentido de que não fiquei com medo de ser assaltada, raiva do trânsito... eu simplesmente deixei levar, e aceitei que estava de férias, que não há motivo pra temer e se estressar, e deu tudo muito certo. Andei de uber, 99, metrô, carro, ônibus, e não tive nenhum problema.
Eu tava com uma agenda super apertada, então todo dia, literalmente todo dia eu encontrei alguém diferente, e às vezes mais de uma pessoa no mesmo dia. Foi uma loucura, mas me senti tão amada e querida, e foi tão bom rever amigos, conversar, rir, e desvirtualizar. Porque apesar de manter contato próximo com muita gente pela internet e whatsapp, ao vivo é muito melhor!
Antes de mais nada: eu sempre espero o fim do mês pra reouvir essa música do Kid Abelha que tanto amo. Ahhhhhhh!
Maio já está quase no fim, e eu disse que o blog não tinha morrido - e não morreu! Tenho muita coisa pra contar aqui, viagens e coisas que fiz pra relatar, quero falar mais dessa experiência de mobiliar a casa... mas tenho estado com zero energia pra escrever. Antes eu arrumava qualquer 10 minutinhos pra escrever, agora eu fico me arrastando.
Acredito que faça parte - eu agora tenho um commute muito mais demorado, então querendo ou não, apesar de não estar trabalhando muitas horas, fico cansada e sinto como se tivesse trabalhado o dia todinho! Andar 30km de bike, ainda que elétrica, né fácil não.
As próximas semanas serão super intensas por aqui, temos um monte de coisa programada e o trabalho deve ficar mais cansativo pra mim. O R. também tá mudando de projeto no trabalho, o que significa trabalhar mais e até mais tarde, e essas coisas acabam afetando um ao outro, né?
Maio já está quase no fim, e eu disse que o blog não tinha morrido - e não morreu! Tenho muita coisa pra contar aqui, viagens e coisas que fiz pra relatar, quero falar mais dessa experiência de mobiliar a casa... mas tenho estado com zero energia pra escrever. Antes eu arrumava qualquer 10 minutinhos pra escrever, agora eu fico me arrastando.
Acredito que faça parte - eu agora tenho um commute muito mais demorado, então querendo ou não, apesar de não estar trabalhando muitas horas, fico cansada e sinto como se tivesse trabalhado o dia todinho! Andar 30km de bike, ainda que elétrica, né fácil não.
As próximas semanas serão super intensas por aqui, temos um monte de coisa programada e o trabalho deve ficar mais cansativo pra mim. O R. também tá mudando de projeto no trabalho, o que significa trabalhar mais e até mais tarde, e essas coisas acabam afetando um ao outro, né?
Desde que criei esse humilde blog em outubro de 2012, jamais tinha ficado tanto tempo sem postar nada. Sempre consegui me programar bem, e quando vim pra Irlanda, tinha tanta coisa nova acontecendo que eu postava cinco vezes por semana, tinha que me controlar!
A vida foi ficando mais normal, com mais estudo, trabalho, vida social e viagens pra equilibrar, e apesar das coisas da vida adulta, sempre consegui manter o Barbaridades atualizado, na medida do possível. Escrever aqui é um alento, um momento de paz pro meu coração, e nunca vou deixar de escrever.
No entanto, preciso dizer que desde o ano virou, estivemos tão ocupados com a casa nova e com nossa viagem ao Brasil que eu mal consegui postar nada, e percebi que passei o mês inteiro de abril sem nem uma linha escrita.
Ainda tem muitos assuntos que quero comentar aqui, mas também tenho muitos assuntos pendentes e coisas acontecendo: mobiliar a casa, renovar minha habilitação de aprendiz e tentar a prova de direção de novo, meu exame de italiano, alguns shows que vão rolar em uns meses, visitas da família do R., etc, etc, etc... os próximos meses estão totalmente cheios, e não duvido que não consiga postar aqui o tanto quanto gostaria - se é que conseguirei.
Em fevereiro de 2016 eu fiz um post onde comentava que ainda queria muito conhecer a capital da Suécia... na época eu não imaginava que ia acabar ficando "permanentemente" (nada é permanente nessa vida!) na Irlanda e que por isso, teria outras chances de conhecer outros países do continente.
Mas antes mesmo de começar, um disclaimer: você verá muito as palavras "caro", "caríssimo", "nada barato" e outras variantes nesse post. Ô cidade cara essa Estocolmo!
Mas enfim, tentamos planejar viagem pra lá algumas vezes, mas as passagens sempre eram muito caras, então fomos deixando. Passou 2016, 2017, e quando foi 2018, vimos a chance de finalmente pisar na Suécia. A verdade é que eu não queria passar o ano novo na Irlanda, porque honestamente, é muito chato. Não porque estou longe da família e amigos no Brasil - pelo contrário: adoro passar Natal aqui, por exemplo, mas ano novo não dá, é realmente muito chato. Então tentei convencer o R. de que precisávamos ir pra algum lugar no fim do ano... e quando foi lá pra junho, julho, vimos as passagens pra Suécia e calculamos que ia rolar.
Claro que uma viagem pra Suécia não é só cara pelo preço dos voos, mas por tudo. Trata-se de um país com custo de vida altíssimo e pra turismo também. Então achar um hotel em conta seria uma tarefa difícil, não fosse pelo fato de que 1) achamos um hotel super legalzinho por um preço aceitável e 2) tínhamos noites de graça pelo Hotels.com, já que sempre fazemos reservas com eles.
Dito isso, compramos nossas passagens pela Norwegian e passamos quatro dias super tranquilos em Estocolmo!
Mas antes mesmo de começar, um disclaimer: você verá muito as palavras "caro", "caríssimo", "nada barato" e outras variantes nesse post. Ô cidade cara essa Estocolmo!
Mas enfim, tentamos planejar viagem pra lá algumas vezes, mas as passagens sempre eram muito caras, então fomos deixando. Passou 2016, 2017, e quando foi 2018, vimos a chance de finalmente pisar na Suécia. A verdade é que eu não queria passar o ano novo na Irlanda, porque honestamente, é muito chato. Não porque estou longe da família e amigos no Brasil - pelo contrário: adoro passar Natal aqui, por exemplo, mas ano novo não dá, é realmente muito chato. Então tentei convencer o R. de que precisávamos ir pra algum lugar no fim do ano... e quando foi lá pra junho, julho, vimos as passagens pra Suécia e calculamos que ia rolar.
Claro que uma viagem pra Suécia não é só cara pelo preço dos voos, mas por tudo. Trata-se de um país com custo de vida altíssimo e pra turismo também. Então achar um hotel em conta seria uma tarefa difícil, não fosse pelo fato de que 1) achamos um hotel super legalzinho por um preço aceitável e 2) tínhamos noites de graça pelo Hotels.com, já que sempre fazemos reservas com eles.
Dito isso, compramos nossas passagens pela Norwegian e passamos quatro dias super tranquilos em Estocolmo!
Todo dia 20 de março eu comemoro seis anos vivendo nessa ilha localizada no Atlântico. E esse ano, eu quase deixei passar batido!
Estava olhando coisas a fazer no calendário quando me dei conta: ei, ontem foi dia 20! Há seis anos, eu chegava na Irlanda sob uma chuva fina e temperaturas muito mais baixas do que eu esperava.
Há seis anos, saía de São Paulo com aquela vontade imensa de abraçar o mundo, de viajar, de ter a experiência de ter feito um intercâmbio no currículo.
Em março de 2013, achava que ficaria na Irlanda por 12 meses, que estudaria, trabalharia com algo qualquer, viajaria para alguns países e voltaria pra casa.
Casa. Hoje eu chamo a Irlanda de casa.
São Paulo sempre será casa. É onde nasci, me criei, estudei, fiz amigos. Vai ser sempre a minha primeira referência de casa.
Mas Dublin, a Irlanda, é como a casa que eu escolhi. Ainda que eu não soubesse que a escolheria pra valer.
Estava olhando coisas a fazer no calendário quando me dei conta: ei, ontem foi dia 20! Há seis anos, eu chegava na Irlanda sob uma chuva fina e temperaturas muito mais baixas do que eu esperava.
Há seis anos, saía de São Paulo com aquela vontade imensa de abraçar o mundo, de viajar, de ter a experiência de ter feito um intercâmbio no currículo.
Em março de 2013, achava que ficaria na Irlanda por 12 meses, que estudaria, trabalharia com algo qualquer, viajaria para alguns países e voltaria pra casa.
Casa. Hoje eu chamo a Irlanda de casa.
São Paulo sempre será casa. É onde nasci, me criei, estudei, fiz amigos. Vai ser sempre a minha primeira referência de casa.
Mas Dublin, a Irlanda, é como a casa que eu escolhi. Ainda que eu não soubesse que a escolheria pra valer.
Depois que janeiro acabou, parece que o ano engatou de vez. Já estamos em março, marrrrçooo! E eu achando que tava super blogueira em fevereiro e no fim postei super pouco, mas não foi por falta de vontade. Tenho vários assuntos e algumas viagens ainda pra falar sobre - inclusive uma delas que ainda faz parte dos relatos da Ásia que pasme, aconteceu há exatamente um ano.
Mas, como eu disse recentemente por aqui, esse começo de ano trouxe muitas mudanças pra minha vida e ainda estou em fase de adaptação: casa nova, trajeto novo, horário novo de trabalho... tenho uma lista infinita de coisas pra fazer e resolver, mas aos poucos tudo se ajeita, espero! Pior que agora já estamos na contagem regressiva pra abril, que é quando voltaremos à terras brasilis... correria total!
Estou num horário novo agora, desde o início do ano. Trabalho pelas manhãs e algumas tardes periodicamente, então tem semana que faço 26, 28 horas, e outras, 22. Parece pouco, mas se for colocar na ponta do lápis as horas que passo preparando, corrigindo... aí dão bem mais de 30 horas por semana mesmo, full-time job normal. Tenho acordado bem cedo e ainda não tô conseguindo ir dormir cedo também, então tô quebrada!
Mas, como eu disse recentemente por aqui, esse começo de ano trouxe muitas mudanças pra minha vida e ainda estou em fase de adaptação: casa nova, trajeto novo, horário novo de trabalho... tenho uma lista infinita de coisas pra fazer e resolver, mas aos poucos tudo se ajeita, espero! Pior que agora já estamos na contagem regressiva pra abril, que é quando voltaremos à terras brasilis... correria total!
Trabalho
Estou num horário novo agora, desde o início do ano. Trabalho pelas manhãs e algumas tardes periodicamente, então tem semana que faço 26, 28 horas, e outras, 22. Parece pouco, mas se for colocar na ponta do lápis as horas que passo preparando, corrigindo... aí dão bem mais de 30 horas por semana mesmo, full-time job normal. Tenho acordado bem cedo e ainda não tô conseguindo ir dormir cedo também, então tô quebrada!
Quando eu estava trabalhando como coordenadora no verão ano passado, sempre deixava o rádio ligado ao lado. No meu dia-a-dia estou sempre ouvindo música, e trabalhando sozinha num escritório por horas, não tinha como ficar sem o rádio do lado. Eu assino Spotify, mas às vezes sinto falta de uma coisa mais aleatória, e o rádio funciona perfeitamente nessas situações.
Aí um dia, em meados de junho de 2018, eu escutei que a banda Travis ia fazer uma turnê de aniversário do álbum The Man Who, lançado em 1999. Pra quem não conhece por nome especificamente, basta dizer que esse é o álbum de onde saíram hits como "Why does it always rain on me", "Driftwood", "Writing to reach you", etc. Confesso que não sou super fã da banda, mas achei que ir pra um show comemorativo seria legal - afinal de contas, já que aqui na Irlanda tenho a oportunidade de ir em shows que não teria a chance no Brasil, por que não ir?
Comprei os ingressos e o R. ficou bem feliz, nós dois gostamos da banda e até cheguei a gravar um CD com músicas do Travis pra ele ir ouvindo no carro uns anos atrás.
Aí um dia, em meados de junho de 2018, eu escutei que a banda Travis ia fazer uma turnê de aniversário do álbum The Man Who, lançado em 1999. Pra quem não conhece por nome especificamente, basta dizer que esse é o álbum de onde saíram hits como "Why does it always rain on me", "Driftwood", "Writing to reach you", etc. Confesso que não sou super fã da banda, mas achei que ir pra um show comemorativo seria legal - afinal de contas, já que aqui na Irlanda tenho a oportunidade de ir em shows que não teria a chance no Brasil, por que não ir?
Comprei os ingressos e o R. ficou bem feliz, nós dois gostamos da banda e até cheguei a gravar um CD com músicas do Travis pra ele ir ouvindo no carro uns anos atrás.
A Itália é um país super interessante geograficamente e culturalmente falando, e eu tenho muita vontade de sair explorando mais do país em formato de bota - principalmente pra praticar o meu italiano, que tá indo bem, obrigada!
Mas a verdade é que apesar de querer voltar à outras cidades italianas, ainda não bateu aquela vontade de separar uns dias de férias pra isso, porque tem tantos países novos que ainda quero conhecer... sei que não é uma competição muito menos corrida contra o tempo, mas a vida é curta, e se eu tenho a chance de ir pra um país novo, eu vou!
No entanto, a oportunidade de conhecer Verona foi totalmente irrecusável por motivos de: amiga linda morando lá! A Amanda, que morava na Alemanha (e encontrei em Munique) se mudou recentemente pra Itália pra ficar de vez. Além disso, ela ganhou bebê ano retrasado e nós não tínhamos conseguido visitá-las até então. A última vez que nos vimos foi em junho de 2017, na Bélgica, quando ela tava grávida da pequena O.
Mas a verdade é que apesar de querer voltar à outras cidades italianas, ainda não bateu aquela vontade de separar uns dias de férias pra isso, porque tem tantos países novos que ainda quero conhecer... sei que não é uma competição muito menos corrida contra o tempo, mas a vida é curta, e se eu tenho a chance de ir pra um país novo, eu vou!
No entanto, a oportunidade de conhecer Verona foi totalmente irrecusável por motivos de: amiga linda morando lá! A Amanda, que morava na Alemanha (e encontrei em Munique) se mudou recentemente pra Itália pra ficar de vez. Além disso, ela ganhou bebê ano retrasado e nós não tínhamos conseguido visitá-las até então. A última vez que nos vimos foi em junho de 2017, na Bélgica, quando ela tava grávida da pequena O.
Fevereiro chegou, e mal vi janeiro passar! Sempre acho o primeiro semestre do ano mais arrastado, mas caramba, essas semanas voaram. Também, não é pra menos: mudamos de casa, pra nossa casa, e tem sido uma onda de coisas pra fazer, resolver, comprar, arrumar... parece que ainda não caiu a ficha. É obviamente uma mudança muito grande, e conforme cuidávamos de tudo isso, o tempo foi passando e fevereiro chegou.
E como anda a vida nesse momento?
Bem, se você chegou aqui porque gosta de ler sobre a Irlanda e/ou viagens, sinto lhe informar, mas essa que vos escreve anda bem sem graça nesse aspecto. Há muito tempo não visito nenhum lugar novo por aqui e viagem mesmo, só em abril, quando formos ao Brasil. No entanto, ainda quero falar sobre a viagem que fizemos à Verona no ano passado, além de Estocolmo e também um pouco mais sobre a Ásia - falta o post sobre o Camboja y otras cositas más.
A vida vai muito bem, obrigada. Finalmente nossa casa está ficando com cara de casa habitada por gente, já temos cortinas, espelhos, e até mesmo um escritório. Confesso que esse é um sonho de princesa difícil de acreditar que foi realizado, visto que antes mal tínhamos uma mesa na outra casa. Só de ter uma mesa, um espaço pra preparar aula, escrever esse post, guardar pastas e documentos, tem sido maravilhoso!
E como anda a vida nesse momento?
Bem, se você chegou aqui porque gosta de ler sobre a Irlanda e/ou viagens, sinto lhe informar, mas essa que vos escreve anda bem sem graça nesse aspecto. Há muito tempo não visito nenhum lugar novo por aqui e viagem mesmo, só em abril, quando formos ao Brasil. No entanto, ainda quero falar sobre a viagem que fizemos à Verona no ano passado, além de Estocolmo e também um pouco mais sobre a Ásia - falta o post sobre o Camboja y otras cositas más.
A vida vai muito bem, obrigada. Finalmente nossa casa está ficando com cara de casa habitada por gente, já temos cortinas, espelhos, e até mesmo um escritório. Confesso que esse é um sonho de princesa difícil de acreditar que foi realizado, visto que antes mal tínhamos uma mesa na outra casa. Só de ter uma mesa, um espaço pra preparar aula, escrever esse post, guardar pastas e documentos, tem sido maravilhoso!
Olha, nem sei bem como começar esse post, porque vou dizer que comprar uma casa não é um processo fácil muito menos barato, mas como sempre, eu gosto muito de deixar as coisas registradas pra posteridade! :)
Nosso plano de comprar nossa própria casa se intensificou muito em 2017. Não só porque nós estávamos cansados de pagar um aluguel muito alto, mas também porque vai chegando uma hora na vida adulta e de um casal que começa a dar essa coceirinha de ter o seu próprio canto, o seu ninho. Nós já tínhamos uma grana que vinha sendo guardada, mas não sabíamos muito bem como nem quando nem QUANTO precisaríamos.
E 2018 chegou. Assim que voltamos de viagem da Ásia, sentamos e começamos a fazer nossa lição de casa. Lemos diversos artigos com dicas da "sequência de fatos" que rola quando alguém quer comprar uma casa, e fomos pensando e arquitetando em como faríamos tudo. Nos nossos planos, passaríamos 2018 todo no processo e talvez comprando alguma coisa até o fim do ano pra nos mudarmos com sorte no primeiro semestre de 2019.
Nosso plano de comprar nossa própria casa se intensificou muito em 2017. Não só porque nós estávamos cansados de pagar um aluguel muito alto, mas também porque vai chegando uma hora na vida adulta e de um casal que começa a dar essa coceirinha de ter o seu próprio canto, o seu ninho. Nós já tínhamos uma grana que vinha sendo guardada, mas não sabíamos muito bem como nem quando nem QUANTO precisaríamos.
E 2018 chegou. Assim que voltamos de viagem da Ásia, sentamos e começamos a fazer nossa lição de casa. Lemos diversos artigos com dicas da "sequência de fatos" que rola quando alguém quer comprar uma casa, e fomos pensando e arquitetando em como faríamos tudo. Nos nossos planos, passaríamos 2018 todo no processo e talvez comprando alguma coisa até o fim do ano pra nos mudarmos com sorte no primeiro semestre de 2019.
Fonte |
Paris foi a minha primeira viagem ao lado do R. como namorados, há pouco mais de cinco anos atrás. Ainda me lembro como se fosse ontem da gente pensando num lugar pra passar o feriado juntos, e de como Paris seria romântico e interessante, já que nenhum dos dois havia conhecido a capital francesa até então.
Nós gostamos de Paris na ocasião, mas nesses últimos cinco anos e meio, viajamos muito, muito juntos, e Paris acabou ficando pro "final" da nossa lista de lugares pra voltar. Até brincávamos que voltaríamos daqui a muitos anos pra reviver aquela primeira viagem, mas seria uma coisa mais longínqua mesmo.
Até que minha cantora preferida, Laura Pausini, anunciou sua turnê 2018. Eu, como sempre, não deixo de prestigiá-la e vê-la ao vivo, porque é sempre maravilhoso demais. Mas o show que eu queria ver mesmo era em Roma, e ficaria caríssimo ir pra Itália em pleno verão. Então no fim, a única data em que poderíamos viajar sem precisar pegar nenhum dia de folga seria Paris - coincidentemente, praticamente cinco anos após nossa primeira viagem pra lá!
Nós gostamos de Paris na ocasião, mas nesses últimos cinco anos e meio, viajamos muito, muito juntos, e Paris acabou ficando pro "final" da nossa lista de lugares pra voltar. Até brincávamos que voltaríamos daqui a muitos anos pra reviver aquela primeira viagem, mas seria uma coisa mais longínqua mesmo.
Até que minha cantora preferida, Laura Pausini, anunciou sua turnê 2018. Eu, como sempre, não deixo de prestigiá-la e vê-la ao vivo, porque é sempre maravilhoso demais. Mas o show que eu queria ver mesmo era em Roma, e ficaria caríssimo ir pra Itália em pleno verão. Então no fim, a única data em que poderíamos viajar sem precisar pegar nenhum dia de folga seria Paris - coincidentemente, praticamente cinco anos após nossa primeira viagem pra lá!
Olá! Bem-vindo, 2019!
Estou muito feliz em começar o ano de uma maneira totalmente nova pra mim: mudando de casa! No entanto, dessa vez estamos mudando permanentemente, pra nossa própria casa, e isso tem trazido novidades, desafios e muitos momentos gostosos!
Nós pegamos a chave um pouco antes do Natal, e conseguimos já colocar os pisos, o que ajudou muito! Como o R. trabalha perto também, ele veio trazendo a mudança gradativamente. Assim, quando nos mudamos mesmo, no primeiro fim de semana do ano, quase tudo já estava aqui.
Não temos móveis - quer dizer, a cozinha já veio com armários e appliances como geladeira, fogão e máquina de lavar roupas e louças, então já estamos usando esse cômodo quase que em sua total capacidade. Ainda falta mudar o piso da cozinha e colocar uma ilha, mas por enquanto, já temos todos os acessórios necessários pra cozinhar (ganhamos muita coisa da família do R., mas também compramos muita coisa em promoção na época do Natal).
Estou muito feliz em começar o ano de uma maneira totalmente nova pra mim: mudando de casa! No entanto, dessa vez estamos mudando permanentemente, pra nossa própria casa, e isso tem trazido novidades, desafios e muitos momentos gostosos!
Nós pegamos a chave um pouco antes do Natal, e conseguimos já colocar os pisos, o que ajudou muito! Como o R. trabalha perto também, ele veio trazendo a mudança gradativamente. Assim, quando nos mudamos mesmo, no primeiro fim de semana do ano, quase tudo já estava aqui.
Não temos móveis - quer dizer, a cozinha já veio com armários e appliances como geladeira, fogão e máquina de lavar roupas e louças, então já estamos usando esse cômodo quase que em sua total capacidade. Ainda falta mudar o piso da cozinha e colocar uma ilha, mas por enquanto, já temos todos os acessórios necessários pra cozinhar (ganhamos muita coisa da família do R., mas também compramos muita coisa em promoção na época do Natal).
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