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Salzburgo, Áustria - a segunda (e última) parte

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Na primeira parte do meu relato sobre meu bate-e-volta em Salzburgo, falei do Forte, das vielinhas e das montanhas lindas cobertas de neve. A segunda (e última) parte começa aqui, na casa onde o gênio da música Amadeus Mozart nasceu e viveu alguns anos de sua vida:



Essa casa hoje é um museu (entrada de estudante foi €8.50) com vários andares e salas cheias de fotos, objetos e texto - e apesar de não se tratar de um museu interativo, você fica entretido o tempo todo porque as informações nas paredes são bem concisas e interessantes. A família Mozart morou ali de 1747 a 1773 e seu filho mais prodígio nasceu em 1756. 

Salzurgo, Áustria - a primeira parte

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Sabe aquela música "Era uma vez" da dupla Sandy e Júnior? "Era uma vez um lugarzinho no meio do nada, com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada"? É mais ou menos assim que eu descreveria Salzburgo, na Áustria. 

Quando planejávamos nossa viagem pra Bratislava e Viena, R. insistiu para que fôssemos pra Salzburgo. Ele já tinha ido lá e se surpreendido e gostado muito da cidade, e garantiu que ia gostar também. Compramos as passagens de trem no site da OBB (procurei e procurei nos meus arquivos e não achei o preço que pagamos nas passagens, mas acho que foi uns 45 euros) e no penúltimo dia em Viena acordamos cedo pra pegar o trem. 

Eu tava animada não só pela cidade em si, mas também porque seria minha primeira vez pegando trens na Europa - R. sempre me dizia que trens são a melhor opção pra viajar no velho continente e eu queria muito comprovar. 


Atravessando o país

Mas por que eu amei Viena tanto assim?

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Apesar de ter ficado poucos dias lá (3, mas tecnicamente 2 já que um foi gasto num ida-e-volta pra Salzburgo), eu me apaixonei por Viena. A cidade é rica culturalmente e economicamente também. Você vê na beleza dos prédios, na limpeza das ruas, no nível das lojas ao redor do centro. Sabe as lojas chiques que você vê na Oscar Freire (em São Paulo) ou na Grafton (em Dublin)? Em Viena elas não se restringem a somente uma rua não. Além disso, não vi nenhum pedinte e não me senti ameaçada em nenhum momento sequer - desconfiada de uma ou outra pessoa estranha sim, mas não com medo. 

O metrô é um show à parte - as linhas são bem conectadas e é muito fácil chegar nos locais turísticos utilizando o sistema (mas vamos relevar os nomes das estações em alemão, né?! Hahaha!). E não digo que o transporte é só bom pra turista não, porque veja meu amigo austríaco, por exemplo: ele é originalmente de Graz e sempre morou lá. Há alguns anos mudou-se pra Viena por causa de trabalho e elogiou muito o sistema de transporte em nossas conversas. Sabe quanto ele paga num cartão anual, que dá direito a pegar bonde, ônibus, trem, metrô, enfim, todo o sistema na grande Viena? Pouco mais de 300 euros. Menos de 1 euro por dia! Aqui em Dublin você paga 100 só pra usar ônibus por 30 dias. 

Viena - o 2º dia: tão impecável quanto o 1º

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No nosso segundo dia em Viena vimos bastante coisa, começando pelo Museumsquartier‎, uma praça cheia de, adivinhe? Museus! Tem museu de arte moderna, museu disso e daquilo, mas não entramos em nenhum. Primeiro porque não tínhamos muito tempo (e esses museus não eram bem o foco), e segundo que eles eram, adivinhe? Caros. Fica pra próxima, porque Viena, eu vou voltar. 



Seguimos para ver um outro palácio, o Palácio de Belvedere. É um palácio lindo (no dia achei mais lindo que o Schönbrunn que visitamos no dia anterior, mas agora tenho minhas dúvidas) e também cheio de história e curiosidades sobre príncipes, princesas, duques e toda realeza austríaca.



Viena - palácio, ópera e mais comida!

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Ainda no primeiro dia em Viena fomos visitar um dos locais mais visitados da cidade, o Palácio Schönbrunn. Dá pra fazer vários circuitos lá dentro e pra conhecer tudo, todos os cômodos, você paga tipo mais de 20 euros. É, em Viena é assim tudo caro. Aí resolvemos fazer o circuito menor que já daria uma boa ideia do que é o local por dentro (fotos não eram permitidas, infelizmente). 



Com o áudio guia (que está incluso no preço que pagamos - 11 euros), fomos desbravar o palácio, que foi originalmente construído como residência para a imperatriz Eleonora Gonzaga entre 1638 e 1643. Em estilo barroco, Schönbrunn foi habitado por famílias imperiais austríacas até o final da segunda guerra mundial. Desde a década de 90 o local é considerado patrimônio histórico da Unesco. 

Viena - por onde eu começo?

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Viena, Viena, por onde começo a falar de você? Tão limpa, linda, imponente, rica, cultural e com a culinária mais incrível que já tive contato até hoje...

Chegamos em Viena de ônibus indo de Bratislava (contei aqui). Já na estação, levamos alguns minutos pra nos situarmos e pegarmos o metrô pra chegar no hotel, que ficava a uns 10 minutos da estação Ottakring - não era perto do centro (justamente por isso o preço tava bem bom) mas dava pra chegar nas atrações principais bem facilmente.

Nessa noite só deixamos as coisas no hotel e fomos direto encontrar meu amigo Tom e sua namorada. Jantamos num restaurante bem gostoso e comi pela primeira vez um dos pratos mais típicos de lá: o Wiener Schnitzel. É basicamente uma carne empanada servida com batatas e dá pra fazer com vários tipos de carne, sendo a mais comum carne de vitela. O negócio é bom, viu? Doeu no bolso (€18!!!), mas valeu cada mordida. De sobremesa comi um tipo de panqueca com geléia servida com sorvete... mal eu podia imaginar que tava só começando a embarcar num mundo maravilhoso de comida, sobremesas e doces.

Mais de 10 anos de amizade... obrigada, ICQ!

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