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O último post da mini lua-de-mel

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Foram alguns posts resumindo um pouco dos nossos dias e passeios no oeste do condado de Cork - esse aqui dando uma geral, esse sobre Bantry, nossa base por lá, esse sobre o forte Dunlough e Mizen Head, e por fim esse outro sobre a ilha Garinish. Quase todos eles foram em ordem cronológica, mas acabei deixando três pontos pra esse post final pois foram visitas mais curtinhas, porém que eu não queria deixar de registrar!


Hoje vamos falar da reserva natural de Glengariff, da praia de Barleycove e do parque Gougane Barra.


Glengariff Natural Reserve


Em 1751, a área florestal de Glengariff se tornou propriedade da mesma família dona da casa em Bantry - eles construíram uma casa menor no meio do bosque e ajudaram a proteger a vegetação local de deflorestação. Também desenvolveram um plano de plantio de pinheiros vindos da Escócia e outras coisas. 



O lugar mais mediterrâneo da Irlanda

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Ainda nos posts sobre nossa mini lua-de-mel porque eu não passeava há taaaaaanto tempo que preciso encher esse blog de posts pra justificar o fato deu ainda pagar hospedagem pra mantê-lo no ar, hahaha. Vamos falar de Glengariff e Garnish Island? Esse foi definitivamente, de longe, disparado, nosso passeio preferido nesse rolê pelo oeste de Cork!


Embora seja casada com um corkman, eu nunca tinha ouvido falar desses lugares, que de novo, foram sugestão da Nadine e me interessaram bastante. Como já comentei nos outros posts, essa foi a semana mais quente do ano, então o clima tava perfeito pra passear mesmo, andar, conhecer lugares ao ar livre.


Glengariff em si não é nada além de uma vilazinha super linda: são pouco mais de cento e poucos habitantes, e o foco principal em termos de economia é o turismo, já que ali acaba sendo uma parada estratégica pra quem está viajando pela região. Nós mesmos só almoçamos por ali, e todas as lojinhas e restaurantes tinham fila, estavam bombando! A gente conseguiu estacionar na entrada da "cidade" e fomos em direção à bilheteria pra comprar o ingresso pro ferry que nos levaria pra Garnish Island.



Dunlough Fort e Mizen Head

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Continuando a série de posts sobre nossa mini lua-de-mel, no nosso segundo dia em Cork pegamos estrada pra fazer dois passeios muito incríveis: as ruínas do castelo Dunlough e a costa de Mizen Head. Este último é um ponto turístico relativamente famoso e muito visitado, fazia muito tempo que eu queria visitar mas não tinha rolado ainda, mas eu falo dele mais pra frente. 


Dunlough Fort foi outra dica certeira da Nadine. São as ruínas de um castelo com vista pro Atlântico bem ali no extremo oeste do país, fundado em 1207 por Donagh O’Mahony. Sua arquitetura é normanda e a técnica da pedra solta foi utilizada em sua construção. Pedra solta é quando os muros e paredes são soltos, sem cimento - é a justaposição de pedras, que ficam no lugar graças ao encaixe entre uma e outra e a gravidade, claro.


O castelo continha três torres e era praticamente impenetrável, visto que de um lado ele tinha os penhascos separando-o do mar; do outro, um lago com uma passagem muito estreita que dava acesso ao castelo; e por fim, o acesso mais fácil mesmo, que se dava através de uma fazenda. Hoje algumas dessas paredes e muros estão destruídos justamente pela deterioração do método usado em sua construção - que apesar de comum em construções irlandesas mais antigas, não era o método mais usado em castelos naquela área. 



Bantry, um ponto de partida para West Cork

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Como falei no último post, na nossa mini lua-de-mel em Cork resolvemos fazer nossa base em Bantry. Acabou sendo a decisão mais acertada porque ela, apesar de pequena, acaba servindo de base para passeios pela região - nem muito lá no sul nem muito lá no oeste.


Com população de pouco mais de 2 mil pessoas, não há muitas atrações na cidade além de igrejas, lojinhas, restaurantes e claro, a baía de Bantry. Mesmo assim, fiquei muito satisfeita por termos escolhido lá, já que conseguimos tranquilamente fazer passeios pela região sem nos cansarmos muito - sem contar o fato de que Bantry em si é uma cidadezinha super fofa!


Bom, cidade fofa é uma coisa que não falta na Irlanda, mas pra quem não ia pra lugar novo há quase um ano (fomos pra Wicklow em setembro de 2020 mas nem escrevi sobre no blog), foi simplesmente TUDO poder ver coisas novas, fachadas em irlandês, enfim, foi muito bom ter esse respiro!



Mini lua-de-mel em West Cork

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Eu nunca imaginei que ficaria tão feliz em planejar uma lua-de-mel no interior da Irlanda! Nosso "sonho" de lua-de-mel era fazer uma viagem bem diferente do nosso habitual e apesar de não termos nada definido, tínhamos três linhas a seguir: 1) Japão e Coreia do Sul; 2) África do Sul e Namíbia ou 3) Cuba + algum outro lugar no caribe.


Por sorte, antes da pandemia estourar isso ainda tava no plano dos sonhos, então não reservamos nada, não compramos nada e não gastamos dinheiro à toa. Mesmo assim, a frustração de adiar casamento e consequentemente essa viagem nos desanimou bastante. Óbvio que isso é um super #whitepeopleproblems, mas tenho direito de me chatear com isso, né? Afinal, não é uma competição de sofrimento e esse blog é um diário pessoal.


Mas tá. Quando batemos o martelo que casaríamos esse ano mesmo, a ideia de viajar veio à tona. Porém, num contexto de pandemia, como sonhar e planejar uma viagem grande assim? São muitas incertezas, as coisas mudam rápido, e ninguém quer se arriscar desnecessariamente e acumular mais medo e frustração.



Visitas e re-visitas

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No fim de semana que a Carol e o Rudy vieram pra cá para vermos o show do Ed Sheeran juntos, aproveitamos para também passear por Cork. A verdade é que tem muitas cidadezinhas lindas e lugares impressionantes nesse condado, mas tudo bem longe de Cork city e pro lado oeste do país. Isso significa que qualquer passeio mais pra lá do mapa deixa a gente mais longe ainda de Dublin pra voltar, e como o R. ainda dirige sozinho (não posso pegar estrada com a habilitação de learner), não acho justo.

Então decidimos que levaríamos nossos amigos para conhecer dois dos nossos lugares preferidos na região: Nohoval Cove e Kinsale. Eu já falei sobre esses dois lugares aqui no blog, e se você quiser voltar no tempo e reler sobre minhas impressões ao conhecer esses lugares alguns anos atrás, clique nos links, fique à vontade!

Nohoval é meio que um lugarzinho secreto que pouca gente conhece - eu fui pela primeira vez há mais ou menos cinco anos e o caminho até a praia continua o mesmo: as placas todas caídas, apontando pro lugar errado. Felizmente, o R. ainda lembrava o caminho. O dia estava um pouco nublado e a maré alta, infelizmente. Mas mesmo assim, a Carol e o Rudy ficaram bobos com a vista, e só por isso voltar lá valeu muito a pena!

nohoval, cork

Blarney: o retorno

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Num dos meus primeiros feriados vivendo na Irlanda, em junho de 2013, fiz uma road trip com uns amigos pela Irlanda passando por várias cidades - entre elas, Cork e Blarney. Na época fui a única a querer entrar no castelo, então não passei muito tempo por lá que já que os amigos estavam esperando e só tirei algumas fotos, subi, tirei a minha foto beijando a pedra da eloquência e fui embora.

No final de 2016 minha família veio passar o Natal aqui e como o R. queria ver sua família em Cork, passamos um tempinho por lá e aproveitamos pra levá-los pra Blarney. R. mesmo cresceu por ali e nunca tinha visitado o castelo e como o clima estava muito bom (frio, mas não muito, super calmo, sem ventos típicos de dezembro), achamos que renderia um passeio bacana. E rendeu.

A entrada está um pouco mais cara do que quando fui, mas os jardins e a área do local é tão grande e dá pra fazer tanta coisa, que pensando por esse lado, nem é tão caro assim. Há, além do castelo de Blarney, um jardim com plantas venenosas, além de um lago, outras construções lindas, espaço pra caminhar, cachoeiras, etc, etc.

Kinsale, uma cidadezinha fofa em Cork

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Eu já tinha dado uma voltinha em Kinsale em 2013, quando passamos um dia em Nohoval Cove - no entanto, por causa do horário, só almoçamos e não consegui ver muito da cidade nem do que ela tem a oferecer. Foi quando em junho deste ano, num final de semana que passamos em Cork, resolvemos fazer uma parada por lá pra aproveitar melhor.

Kinsale é simplesmente uma gracinha. E bomba no verão, justamente porque quem mora por ali quer curtir as praias, as lojinhas e os restaurantes locais!

Nossa primeira parada foi no Charles Fort, um forte que fica no porto da cidade. Ele foi construído entre 1670 e 1680 e tem o desenho de uma estrela - design que tenta prevenir ataques por canhões. Ele foi desenhado pelo mesmo cara que fez o Royal Hospital em Kilmainham, aqui em Dublin (local onde fica o Museu de Arte Moderna).




A última parada do Titanic - Cobh, no condado de Cork

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Se você lê meu blog há um tempinho, já deve ter notado que eu adoro a história do Titanic.

Vi o filme milhares de vezes quando criança e fiquei doida no museu em Belfast. Mas eu já sabia que tinha mais um lugar na Irlanda relacionado ao navio - inclusive descobri essa informação quando visitei um museu em Cork - quem lembra?

Este lugar se chama Cobh (lê-se Cove), uma cidadezinha de 10 mil pessoas na costa do condado de Cork. Foi lá que o Titanic fez sua última parada antes de cruzar o Atlântico - na época a cidade se chamava Queenstown. Aliás, um parênteses: a cidade chamava Cobh, mas quando a rainha Elizabeth visitou a Irlanda renomearam a cidade em homenagem à ela (oi?). Aí nos anos 20 mudaram pra Cobh novamente...

cobh no condado de cork, irlanda

Museu da... manteiga! (?)

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Sabe aqueles lugares que você nunca imaginou conhecer? Pois é, há algumas semanas fui com o R. ao Museu da Manteiga, em Cork.  


butter museum em cork


Meio bizarro pensar que existe um museu dedicado à manteiga, mas não é super legal? Eu achei a ideia ótima e justamente por isso queria conhecer o local, mas da primeira vez que tentamos (há alguns meses já) não deu certo porque ele tava fechado. 

Logo na entrada o cara da recepção nos informou que um vídeo informativo tinha acabado de começar. Se tratava de um vídeo meio brega dos anos 80 falando sobre a indústria alimentícia - e mais especificamente do leite e manteiga na Irlanda, com foco na marca Kerrygold

Aliás, o R. me mostrou uns comerciais muito bizarros dessa marca - inclusive um que ele disse ter virado meme na Irlanda muito antes dos memes na internet existirem. Só assistindo pra tentar entender - a frase que se tornou "viral" foi a frase final "who's taking the horse to France", muito bizarro. Assista aqui.

O Mercado Inglês

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No mesmo final-de-semana em que visitei o Museu em Cork, também fui conhecer o tal do English Market. Na verdade, desde a minha primeira vez na cidade eu já queria ter conhecido o local, mas nunca deu porque tava sempre fechado nos dias/horários em que eu tava lá. Dessa última vez, deu certo!



O English Market é um mercado municipal de alimentos em Cork. Ele existe desde 1788 e atrai turistas de vários lugares - inclusive a Rainha Elizabeth II, quando ela visitou a Irlanda em 2011:

Puxando a sardinha (em Cork)

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Todo lugar acaba puxando uma sardinha* pro seu lado. Quando estive no Museu de Galway, maior propaganda de que Galway foi a cidade mais importante da Irlanda. No castelo em Limerick, maior propaganda de que Limerick foi de extrema importância pra Irlanda. E não podia ser diferente em Cork, claro. 

*Ou, como expliquei pro R., "to pull a sardine to your side" - RISOS. Acabei achando agora no google uma correspondente: "every miller draws watter to his own mill".

Já estive na cidade algumas vezes e nessa última fomos no Museu de Cork que fica dentro do Fitzgerald Park. O parque não é tão grande quanto o Phoenix Park em Dublin e nem tão bonito quanto o Stephen's Green, mas tem o seu charme. Demos uma voltinha rápida e fomos direto pro museu pois ele fecharia às 16:00 e tínhamos aproximadamente meia hora. 


O que essa árvore brilhante tá fazendo aí? Ninguém sabe...


Cork City Gaol - a prisão

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Falei aqui sobre minha ida à Cork e alguns passeios que fiz por lá. Resolvei deixar a prisão de lado pra falar dela com mais carinho aqui.


Essa é a segunda prisão desativada que conheço. A primeira foi Kilmainham, no começo de abril. De fato, elas são bem parecidas fisicamente, mas acho que a grande diferença é que a prisão de Dublin recebia principalmente presos políticos, enquanto em Cork os prisioneiros eram "gente como a gente", pessoas que cometiam pequenos delitos.

Cork, a segunda maior

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Quando viajei pelo interior da Irlanda, dei uma passadinha em Cork mas só fiquei a noite lá e não pude ver muito da cidade. Mas eu sabia que ia voltar - só não imaginava que seria tão cedo!

Cork é a segunda maior cidade do país (e a terceira mais populosa) e os moradores de lá sempre se referem à cidade como "the real capital" (a capital de verdade) por conta do papel da mesma como centro das forças anti-tratados na Guerra Civil irlandesa.

Era um domingo, domingo de sol. Começamos o tour pela University College Cork (UCC), onde R. estudou. A UCC foi fundada em 1845 e fazia parte da Queen's Colleges - uma universidade que ganhou vários prêmios e buscava oferecer espaço a alunos de todas denominações religiosas na Irlanda. Ela foi denominada Universidade Irlandesa do Ano em 2003, 2005 e 2011.

O campus não é muitoooo grande, mas é todo charmoso. Tem capela, biblioteca, vários prédios, restaurante, enfim, tudo o que uma grande universidade tem.

Viagem pela Irlanda - Blarney Castle

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No post anterior, relatei nosso primeiro dia de viagem pelo interior da Irlanda - visitamos as montanhas em Wicklow, castelo em Kilkenny e passamos a noite em Cork. No dia seguinte, saímos cedo de Cork, tomamos café no Centra (vida de intercambista se resume a mercados baratos), e seguimos pro próximo destino, um dos lugares mais visitados na Irlanda: o Blarney Castle. 

Por mim, teria passado a manhã em Cork, passeado pelas ruas, visitado o tal do English Market, a Saint Mary's Cathedral, a Cork City Gaol... enfim. Mas quando você viaja em grupo, não dá pra fazer tudo que VOCÊ quer, né? Mas eu volto pra Cork, isso com certeza! (ainda mais porque tem alguém que conheço de lá que vai me mostrar tudo com detalhes, né, R.?)

Esse castelo medieval foi construído em 1.200 mas destruído 200 anos depois. Aí o rei da província de Munster, Dermot McCarthy, foi lá e mandou reconstruir tudo. Hoje o castelo é só castelo por fora, porque por dentro são só ruínas e uma escada enooooooorme que dá pra torre lá em cima onde se encontra a Blarney Stone. Existe uma lenda sobre essa pedra que, ao beijá-la, você ganha o poder da eloquência, o poder da fala. Só que pra beijar a pedra você fica de ponta cabeça lá em cima, mas calma que já chego lá. 

A entrada custa 12 euros e estudante paga 10. Fui a única que quis entrar, meus companheiros de viagem me esperaram do lado de fora. 

Viagem pela Irlanda - Wicklow, Kilkenny e Cork

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Comentei no último post que tava indo passar uns dias pelo interior da Irlanda. Cheguei ontem de viagem - cansada, com saudades de Dublin, porém feliz. 

O plano para o primeiro dia era visitar Wicklow, Kilkenny e Cork. E deu certo!

Saímos de casa cedo, por volta das 7 e pouco e após digitar "Wicklow Mountains National Park" no GPS, demos início ao nosso feriado prolongado. Em mais ou menos 1 hora, começamos a ver aquela paisagem linda de montanhas e pedras e flores e pensamos: esse deve ser o parque, mas cadê a entrada?


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