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Prova do nível B2 de espanhol - DELE - em Dublin

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Mais cedo esse ano eu contei por aqui que um dos meus projetos de lockdown foi voltar a estudar espanhol. Foi uma coisa meio: ah, já que tenho tempo livre, por que não me colocar esse desafio? Geralmente não sou uma pessoa que curte metas do tipo, mas com línguas eu sinto um pouco essa necessidade de ter um objetivo final, mesmo sabendo que o aprendizado é pro resto da vida, é contínuo!


Aí depois eu fiz um post super detalhado contando a diferença entre a prova DELE de espanhol, e o CELI, de italiano, que fiz há dois anos. Achei legal deixar pra posteridade, e até mesmo pra eu não esquecer das coisas porque adoro voltar aqui pra reler tudo!


Mas enfim, esse post tá saindo fresquinho do forno, porque hoje, dia 9 de julho de 2021, eu prestei o exame DELE no Instituto Cervantes aqui em Dublin e queria contar como foi! O resultado demora uns dois meses pra sair, mas quando sair eu volto pra deixar esse post atualizado.


Uma comparação entre os exames DELE (espanhol) e CELI (italiano)

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Eu nunca fui muito fã de provas, exames... como professora, vejo essa questão como bastante problemática em diversas maneiras, mesmo. Mas por outro lado, se é preciso, de alguma forma, testar o conhecimento de alguém de uma maneira padrão, as provas servem, né?


As pessoas tem diferentes níveis de fluência e conhecimento, sendo que esses níveis podem ser mais acadêmicos ou não, mais formais ou não. Não quero entrar nesse mérito, porque não é nem o objetivo do post, mas queria fazer essa intro pra dizer que: óbvio que passar num exame oficial não significa que você "é fluente" numa língua, mas no meu caso específico, saber que tenho um exame pra fazer me empurra, me direciona, me faz estudar! Na época em que tava me preparando pra prova de italiano, por exemplo, ouvi muuuuito podcast na língua, li e escrevi mais... e é a mesma coisa que tá acontecendo agora com o espanhol. 


Mas enfim, bóra pra comparação entre essas duas provas? Vou falar sobre o DELE (prova de espanhol) e CELI (prova de italiano) no nivel B2, que é o pré-avançado.




E vamos de espanhol!

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Nunca foi segredo pra ninguém que eu adoro aprender outras línguas, entender outras culturas e me sentir uma cidadã do mundo. Desde criança isso foi super incentivado em casa principalmente pelo meu pai, que falava um pouquinho de inglês e sempre fez questão que fizéssemos um curso em uma boa escola.


Além disso, pela questão familiar paterna, ele também tinha muito contato com espanhol. Meus avós paternos são ambos filhos de espanhóis que foram ao Brasil quando jovens, então meu pai lembra de seus avós falando espanhol com ele e tal. Aliás, essa é uma outra história que eu gostaria de registrar por aqui qualquer dia desses... mas voltando: apesar dos meus avós terem nascido e crescido no Brasil e falarem sempre português, eles entendiam espanhol e cantavam musiquinhas, falavam algumas palavras, então querendo ou não, a língua sempre esteve presente na minha vida.


Eu nunca falei direito sobre esse assunto aqui no blog, e como este nada mais é do que um diário da minha vida, achei que valia a pena trazê-lo à tona!


Fazendo o Celi 3 - prova de nível B2 em italiano

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[EDIT março 2021: escrevi esse post em julho de 2019 e em outubro de 2019 recebi o resultado: passei! mais detalhes da minha nota no fim do post]

Desde o ano passado eu já tinha decidido que queria fazer um exame oficial de italiano. Tendo estudado por tantos anos - tanto no Brasil como na Irlanda, eu senti que precisava de um norte, um objetivo. Não tenho necessidade de estudar italiano, o faço puramente porque gosto da língua. Então eu acabava ficando meio solta demais, sabe?

Achava que fazer um exame me daria um prazo, algo para o qual eu poderia realmente me dedicar. E obviamente, que independente do resultado, eu continuaria estudando, melhorando... e foi o que fiz.

Existem dois exames que provam seu nível de italiano: o CILS ou o CELI. Se não me engano, optei pelo CELI pois era possível fazê-lo em Dublin mesmo, porém apenas uma vez ao ano. Mesmo tendo menos de 6 meses para o exame que seria dia 24 de junho, eu resolvi arriscar. Me inscrevi também num curso preparatório onde estudo italiano há quase um ano e embarquei nessa jornada!

Fonte


CPE - o resultado

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A data do resultado do CPE tava pra sair no dia 23 de janeiro. Eu, de curiosa, fui olhar no site esses dias e nada. Engraçado que até um amigo veio me chamar no chat do facebook pra perguntar do resultado e falei pra ele que ainda ia demorar umas duas semanas.

Aí na última sexta eu acordei e fui checar minha caixa eletrônica, como de costume. E qual foi a minha surpresa ao ver que tinha um email dizendo que o resultado da prova já tinha saído? Como eu havia me cadastrado no site de Cambridge, recebi a notificação.

Já tremendo e suando (foi automático, comecei a suar na hora!), cliquei no link. Eu tava no celular, meu celular é lento e a página tava demorando pra abrir.... e abriu.

O resultado? O resultado foi esse aqui:

CPE - o grande dia!

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Acaaabooooooou! É tetr..... ops, não tô falando da Copa do Mundo de 94 não. Acabou o CPE! Acabou! Fiz a prova hoje, finalmente!!!



Que saudade que eu tava de postar no meu blog, de ler notícias, de comentar nos blogs dos amigos... foram dois meses de preparação para o exame que eu mais temia na vida. Temia porque tive a oportunidade de prestar essa prova há muito tempo e não o fiz porque não achava que tinha o nível pra passar, que não tava preparada, sei lá. O fato é que esse ano eu não deixei a oportunidade ir embora e não só me inscrevi pra fazer a prova como fiz um curso preparatório pra ajudar.

A semana toda foi tensa, cheia de pesadelos e noites mal dormidas. Eu tava bastante ansiosa, mas pelo menos consegui dormir 7 horas de ontem pra hoje, apesar de ter acordado duas vezes durante a noite. Acordei às 6h30, tomei café e fui pedalando pra UCD, onde faria a prova. Decidi ir de bike porque passo pela UCD todos os dias pra ir ao trabalho e não faria sentido ir de ônibus, a não ser que estivesse chovendo ou algo assim.

CPE - o último simulado e as expectativas

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Nem lembro a última vez que postei aqui - uma semana atrás? Acho que nunca fiquei tanto tempo longe do blog, mas foi por uma boa causa: estudar para o CPE. Mas a verdade é que nos últimos dias perdi muito da minha concentração pro exame - a data tá chegando (a prova é exatamente daqui a uma semana) e eu tô ficando ansiosa e um pouco insegura, o que me deixa confusa porque até pouco tempo eu tava bastante confiante.

A verdade é que eu fui bem em quase todos os simulados (por "ir bem" leia-se "passaria com essa nota"), tive um bom feedback das redações e tenho o apoio de muitas pessoas queridas que me incentivam no projeto. Inclusive na penúltima semana do curso preparatório que eu fiz na Your English School (excelente, por sinal) tivemos um simulado completo, na sequência de como seria na prova de verdade.

O simulado me pareceu muito fácil. Mas é porque dei um pouco de sorte - os temas dos textos não eram ruins e sei lá, acabou que a prova tava fácil pra mim naquele momento. Porque apesar do nível das provas de CPE ser sempre o mesmo, às vezes os temas e vocabulário de uma prova específica podem ser mais fáceis ou difíceis pra cada indivíduo - afinal de contas, tudo depende do nosso conhecimento e background, né?

Preparação para o CPE - parte IV

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No que se refere à preparação para o exame de proficiência de Cambridge, já falei do Paper 1 (Use of English e Reading), Paper 2 (Writing), e Paper 3 (Listening) mas faltou falar do último paper: o Speaking.

A parte oral da prova acontece num dia separado do restante e isso significa que você pode fazer essa parte tanto antes como depois do exame escrito. No entanto, para a minha surpresa, hoje saíram as datas dos exames orais e o meu caiu no mesmo dia da prova escrita! Pra ser sincera, até prefiro, porque aí não perco mais que um dia de trabalho tendo que ir até à UCD pra fazer a prova.

O speaking tem 3 exercícios principais. Ele é feito em pares (ou trios) e as notas são individuais apesar de haver interação entre os candidatos durante a prova.


Preparação para o CPE - parte III

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Hoje eu vou falar do segundo paper do CPE, o writing.

Acho que já tá implícito que eu adoro escrever, né? Sempre gostei. E quando estudava inglês adorava fazer redação e me empenhava em usar vocabulário e estruturas legais nos meus writings.

Mas escrever no blog e fazer redação na aula de inglês é um pouquinho diferente de escrever duas redações, uma atrás da outra, num exame de proficiência.

Na verdade, desde 2013 o formato do CPE mudou e eu achei a mudança toda muito positiva - a prova está mais curta e com menos questões, embora mantenha o mesmo nível de dificuldade. É tudo lindo e maravilhoso, com exceção do bendito writing. Por que antes era assim: você tinha 2 horas pra escrever 600-700 palavras divididas em duas redações. Agora você tem 1 hora e meia pra escrever poucas palavras a menos - 520 a 600.

Preparação para o CPE - parte II

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Depois de uma semana trabalhando full-time e ficando maluca com aqueles dois figurinhas me chamando pra lá e pra cá, voltei a trabalhar part-time; com isso, tenho mais tempo e disposição pra estudar, já que pelas manhãs, quando estou na aula de General English na MEC, fico estudando pro CPE e à noite quando chego do trabalho não estou tão cansada que não consiga estudar.

Agora falta um pouco menos de um mês pro exame e apesar de me sentir um pouco mais preparada, ainda fico confusa com os resultados dos meus simulados. Se no início eu estava acertando 70, 80%, agora meu rendimento caiu pra 60% e em um dos simulados acertei menos que isso, já que minha nota foi arrastada pelo desempenho ruim na parte de Reading.

São 3 exercícios de reading (tudo no paper 1 - falei nesse post aqui) e pra mim, eles são os mais chatos e difíceis da prova toda. Se eu dou a sorte do assunto dos textos ser um pouco mais agradável, consigo fazer a prova melhor do que quando o texto é sobre um assunto uó. É complicado manter a concentração e foco enquanto estou fazendo essa parte da prova, por isso tenho feito exercícios extra e mais simulados dessa parte pra treinar mais.

Recentemente o professor deu um foco maior pra parte de Listening da prova. Eu sempre tive o listening como uma habilidade muito forte - quando estudava inglês na adolescência tinha ótimas notas na parte de listening da prova e sempre tive facilidade em entender músicas, filmes, pessoas, etc. Só que a prova de listening não é somente entender o que estão falando. Se fosse algo do tipo "ouça e faça a transcrição do que você está ouvindo" eu tenho certeza que passaria com notas excelentes. A questão é que, nos exames de Cambridge, não basta entender o que estão falando, são muitas outras habilidades em jogo. Retirei algumas dicas do livro "New Proficiency Testbuilder" da Macmillan (thanks, Rê!):

Preparação para o CPE - parte I

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Então que eu vou prestar o CPE em Dezembro.

Adiei esse ~desafio~ a vida toda mas agora já era: o exame está pago, a chefe já deu folga pro dia e tô fazendo um curso preparatório pra garantir uma boa nota.

Na verdade, mesmo se eu não passar, já posso dizer que o curso valeu muito a pena. O professor é excelente e o material que ele usa também - tenho aprendido várias técnicas e dicas legais pra fazer os exercícios da prova, o que pra mim tem sido fundamental no resultado dos meus simulados.

Já fizemos 4 aulas e agora só temos mais 5, sendo que a última não será aula, mas sim uma simulação completa da prova toda - faremos o exame escrito e oral no mesmo tempo em que a prova original é feita pra termos mais noção de como a coisa será. Quer dizer, noção a gente já tem, mas é mais um tira-teima mesmo (quero ver como o google tradutor vai traduzir isso, R.!).

CPE, aí vou eu!

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CPE, CPE... como começar falando do CPE?

CPE é sigla para Certificate of Proficiency in English. É o exame de nível mais avançado de Cambridge e é bem difícil. É que, além de você ter que ser bom em inglês (gramática e uso da língua, interpretação de texto, speaking e listening), tem que saber fazer a prova. Sim, é tipo uma coisa meio vestibular: o exame tá cheio de truques e pegadinhas, sabe?

Desde a época em que eu estudava inglês, queria muito ter prestado algum certificado de Cambridge (os mais comuns são o FCE e o CAE - leia mais sobre o assunto aqui) mas por falta de grana, nunca rolou. Quando me tornei professora, estabeleci que me prepararia pra fazer a prova do CPE at some point, mas nunca, nem quando trabalhei na Cultura, me movi de fato pra encarar a bendita da prova.

A verdade é que dá um medinho e uma certa preguicinha também, porque como eu disse no primeiro parágrafo, o exame é difícil e tem que saber fazê-lo.

Aí eu nem tava pensando muito nessa história de CPE quando descobri que não poderia mais fazer o curso técnico em Childcare ao invés do General English para manter meu visto de estudante aqui na Irlanda. A frustração em não poder fazer a transferência de curso foi grande, mas tive um clique: por que não investir o valor desse curso de Childcare no CPE de uma vez por todas?

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