Mostrando postagens com marcador Leste Europeu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Leste Europeu. Mostrar todas as postagens

Viagem entre amigas: edição Romênia

/

No ano passado, fiz uma viagem com duas amigas queridas pra Budapeste: a N. e a J. A viagem foi em junho de 2022 e foi maravilhoso passar dias com elas fofocando, batendo papo, comendo, passeando e passando tempo de qualidade juntas.


Na época eu tinha as melhoras das intenções em fazer um post contando sobre nossos dias por lá, mas se você me conhece ou lê meu blog, sabe que ano passado não foi nada fácil. Acabei deixando o post pra lá, mas combinei com as amigas que repetiríamos a viagem em 2023.


Uma coisa engraçada, é que eu tinha sugerido irmos pra Bucareste, na Romênia, e elas haviam topado. Porém, por algum motivo que ninguém explica, na hora de comprar as passagens, eu comprei... pra Budapeste! hahaha Na época eu não tinha percebido esse erro, mas no fim foi ótimo, porque Budapeste é uma cidade linda e foi super agradável do mesmo jeito!



Bucareste, a cidade mais parisiense que já conheci

/

Confesso que não sabia muito o que esperar da capital da Romênia: seria uma cidade do leste europeu um pouco menos "westernized"? Seria feia? Suja? Com muitos ciganos? Seria parecida com Bratislava? Teria um pouco de Budapeste? Inevitável pensar em coisas meio negativas porque eu realmente sabia quase nada sobre o país.

Tirando o clichê de Drácula e ciganos à parte, o que eu sabia que a Romênia era linda. Há muitos anos, quando eu tava na minha fase de pesquisa para vir pra Irlanda, acabei indo parar num blog de uma menina chamada Viviane. Ela viajava muito e foi pra Romênia algumas vezes, em diferentes épocas, e lembro de ter ficado maravilhada com aquelas fotos, aquela paisagem. Então em algum lugar da minha cabeça eu sabia que ia ver coisas bonitas nesse país, e foi isso mesmo!

Bucareste era conhecida como a Paris do leste e nos seus primeiros minutos na cidade você já entende o porquê - até Arco do Triunfo os caras tem! A verdade é que a arquitetura é muito, muito, mas muito parecida com a da capital francesa, mesmo. Então apesar de você ver algumas coisas meio monstronas, a parte do centro antigo parece uma réplica de Paris - inevitável não querer fotografar tudo e andar por cada ruela da região.

bucareste romenia inverno

Uma viagem sem fim até a Transilvânia

/

Dizem que o que importa é a jornada, e não o destino final, não é? E olha, vou te dizer uma coisa: nunca viajamos tanto, tão longe, pra visitar um lugar. Quer dizer, ter ido até a vila do Papai Noel ano passado foi num esquema parecido de mil transportes até chegar, mas essa na Romênia foi bem menos confortável.

Tudo começou com o simples fato de que queríamos muito visitar Bran, onde fica o "castelo do Drácula". E entre aspas porque o castelo tem pouca relação com o cara, mas depois a gente fala disso. A questão é que até existem passeios guiados pra lá, mas é tudo bem caro. Claro que fazendo o passeio guiado você vai num carro confortável, tem guia explicando tudo... mas não estávamos a fim de pagar 80, 100 euros numa brincadeira dessa. Ainda mais se havia a possibilidade de ir por conta!

Então lá vai a Bárbara e o R. procurar sobre como ir pra Bran de transporte público. Algumas pessoas ensinam em fóruns do Trip Advisor e nós anotamos tudo. Onde pega o trem, onde pega o ônibus, onde desce... compramos as passagens de trem online uma semana antes e estávamos munidos de nossas anotações.


castelo bran romenia inverno

Budapeste #5 - O meu top 5 do porquê essa cidade é incrível

/

Acho que já deu pra perceber pelos posts sobre Budapeste que curtimos demais a cidade, né? Não sei se foi porque não tínhamos grande expectativas ou porque não fizemos grandes planejamentos, mas o fato é que voltamos da capital húngara já querendo voltar pra lá!

Resolvi fazer um post reunindo as coisas que mais gostei na cidade pra caso tenha ficado alguma dúvida. Aliás, o que eu recomendaria é conhecer Budapeste numa mesma viagem à Viena na Áustria e Bratislava na Eslováquia, já que elas ficam pertinho umas das outras e conhecer todas numa tocada só deve sair mais barato.



Budapeste #4 - Onde comer?

/

Uma das coisas que mais gostamos de fazer quando viajamos é certamente experimentar comida local. Eu sou suspeita porque adoro uma desculpa pra comer mesmo, mas a verdade é que provar sabores e pratos diferentes do qual estamos acostumados é em si uma viagem, sabe? Seja por um ingrediente desconhecido, um jeito distinto de cozinharem algo que você já conhece, o fato é que esse é, pra mim, o tipo de conhecimento e vivência que valem mais do que muita coisa material - algo que nunca ninguém vai tirar de você.

Pra alguns pode parecer bobagem, afinal de contas, "é só comida", mas essas experiências ficam muito marcadas na minha memória pra sempre. Um sorvete em Roma, uma torta de maçã na Alemanha, um bacalhau em Lisboa, um curry indiano em Londres... e não só de viagem, mas também na vida: o "bolo do bolo" da minha vó, o grão-de-bico da minha tia, o pudim de leite da minha mãe...

Nessa última viagem à Budapeste sabíamos que queríamos provar coisas locais e por isso pesquisamos alguns restaurante e cafés antes de aterrizarmos lá. Não temos o hábito de fazer isso, mas nesse caso, foi muito bom saber de alguns lugares antes de ir e mesmo assim, também descobrimos outros que não estavam no roteiro.

onde comer em budapeste

Budapeste #3 - Atrações de Peste

/

Quando pesquisávamos o que fazer em Budapeste, não vimos muuuuita coisa não. Sabe aquelas cidades que quando você dá uma olhadinha no Trip Advidor cai pra trás com tanta coisa pra se fazer e visitar? Pois é, não sentimos essa pressão na capital da Hungria. No entanto, pode ser também que estejamos num momento mais sussa quando vamos pros lugares. Antes eu tinha muita pressa e vontade de conhecer tudo de uma vez porque tinha um tempo limite do intercâmbio acabar, mas agora que o intercâmbio virou vida, não preciso ir com tanta sede ao pote, tenho tempo...

Basicamente, fizemos duas coisas no lado Peste da cidade (sem ser gastronomia, que vem no próximo post): visitamos um museu e exploramos bastante a região da Andrássy Út. Vamos começar pelo museu? Vamos!


O Hungarian National Museum fica num prédio maravilhoso e é super fácil chegar lá - nós fomos a pé porque era perto do hotel, mas dá pegar o metrô, tram ou ônibus também. A entrada custa 1600 florins, que na cotação de quando escrevo esse post é um pouco mais de 5 euros (17 reais). É permitido tirar fotos, mas é necessário pagar mais 500 florins para tal.

Budapeste #2 - Buda e a vista de Peste

/

O nosso primeiro dia em Budapeste foi super relaxante: ficamos nas termas a tarde toda, comemos num restaurante maravilhoso (vem num post em breve!) e tivemos um dia extremamente agradável. Por isso tínhamos altas expectativas pro segundo dia, mas ao mesmo tempo, não tínhamos pressa em fazer nada.

Acordamos e fomos tomar café num lugar muitoooo legal (que também vem num post em breve - já percebeu que vai rolar post de comidinhas por aqui, né?) e depois disso seguimos pro Hungarian National Museum. Passamos umas duas horinhas por lá e como fazia mais frio do que havíamos imaginado, voltamos pro hotel (já que era bem pertinho), pegamos mais um casaco e seguimos em direção à Buda. Eu queria ter a vista do Parlamento Húngaro tanto de dia como de noite, por isso essa decisão estratégica.

budapeste vista

Pegamos um ônibus que atravessou a Ponte dos Cadeados e nos deixou do lado Buda da cidade. Lá já vimos o guichê para comprar ingresso para o funicular que sobe até o Bastião dos Pescadores e resolvemos subir assim mesmo. Dá pra ir a pé e o trajeto tem vistas incríveis, mas ahhhh, eu tava meio preguiçosa nessa viagem e não queria gastar minha energia subindo! hahaha

Budapeste #1 - As termas

/

Há muito tempo a gente tava com vontade de conhecer Budapeste. Aliás, eu tenho até um post de 2014 onde falo sobre isso! Caramba, como o tempo passa rápido...

Todo mundo que eu conheço que já foi pra Budapeste voltou falando maravilhas então eu sabia que gostar a gente ia gostar, mas não imaginava que íamos gostar taaanto assim! A verdade é que a gente tava tão ocupado por aqui com outras coisas e burocracias que não tivemos muito tempo de nos prepararmos pra essa viagem. Tipo, tínhamos um roteirinho, lugares que queríamos conhecer, mas não era uma lista enorme, nada exagerado, sabe?


Então nós saímos de Dublin num sábado de manhã, felizmente num vôo de horário mais humano (9h30, ao invés das costumeiras 6h30 ou 7h...) e chegamos de volta na segunda à noite. Foram então uns dois dias e meio na capital da Hungria, mas o suficiente pra gente ficar totalmente apaixonado pela cidade!

Budapeste tem esse nome pois é a junção de duas cidades - Buda e Peste, mas isso você provavelmente já ouviu falar, né? São mais de 1 milhão e meio de habitantes e eu não sabia, mas Budapeste está em 25º na lista de maiores destinos de turistas no mundo e é a 6ª cidade mais visitada da Europa!

Aliáááás, antes da viagem eu TIVE que ler "Budapeste" de Chico Buarque. Eu já tinha lido umas frases por aí, especialmente as que se referem ao idioma húngaro e à Budapeste em si e amei a leitura, os personagens, a forma como ele descreve um pouco da cultura e idioma da Hungria... salvei vários trechos no kindle pra reler depois!

Fim de Ano em Praga - o primeiro (dia do ano)

/

Nosso último dia em Praga foi mais sossegado que o anterior. Por conta do feriado do dia 1º, já havíamos escolhido atrações externas, coisas que poderíamos ver independentemente do horário e do tempo. Acordamos um pouco mais tarde e começamos o dia procurando um lugar pra comprar os tickets do ônibus/metrô. Pois é, a gente devia ter comprado o ticket pra usar no dia 1º no dia anterior, mas não lembramos que tudo fecha no feriado, né? Aí não havia nada aberto perto de casa com exceção de uma pequena lojinha escondida - ao entrar, perguntarmos se eles vendiam tickets e a moça (com traços asiáticos, não vou arriscar de onde), num sotaque difííííííícil de entender, disse que sim. Compramos os tickets desse dia e do dia seguinte e seguimos felizes pra pegar o ônibus. Aí rolou aquela coisa ônibus + metrô + caminhadas que já estávamos acostumados e chegamos na parte "nova" da cidade, no Museu Nacional de Praga.

Fomos preparados e já sabíamos que o museu estaria fechado (e pelo jeito assim fica até ano que vem), portanto, foi só um bate-e-volta pra tirar foto e ver a praça de frente pro museu, a Praça Venceslau.


Fim de ano em Praga - o último dia (do ano)

/

Terminamos de atravessar a Ponte Carlos e vimos que a poucos metros passava um bonde que ia pro Castelo, mas a gente não tinha certeza da direção (como deu pra ver no post passado, pegar transporte pro lado errado é foda). Perguntamos num quiosque e o cara deu a informação, mas nossa, numa má vontade, ou seria apenas o jeito deles? Assim como em Bratislava, ninguém sorri pra você nem faz questão de ser simpático - como a Eslováquia e a República Tcheca eram um pais só, dá pra entender essa característica em comum. 

Pegamos o bonde (havíamos comprado o ticket que valia pra todos os transportes o dia todo - custa 110 coroas) e descemos na entrada do castelo. Havia muitos grupos de turistas, claro, mas nada comparado as multidões que chegavam quando a gente já tinha terminado o passeio e tava saindo - turismo cedinho é tudo de bom! 


Fim de ano em Praga - introdução

/

Nossa viagem pra Praga (nossa porque mamis e meu irmão estavam junto) foi muito gostosa e relativamente tranquila. As passagens foram compradas com antecedência e a acomodação também foi resolvida bem antes, já que seria Ano Novo e Ano Novo é concorrido. 

Ficamos numa casa numa região longe do centro, mas pelo preço compensava pra nós. Seria fácil chegar aos pontos turísticos, então não nos preocupamos com isso. E de fato, o transporte público em Praga é muito acessível e funciona bem - apesar de ter que pegar ônibus até o metrô e de lá pegar o metrô pro centro, em menos de meia hora já estávamos por lá.



Aproximadamente 24h em... Bratislava - parte II

/

Ao fazer check-out do botel, nos informamos com a recepcionista qual seria o melhor ônibus pra chegar na estação de trem, já que precisaríamos deixar as mochilas lá. Ela não sabia mas rapidamente pesquisou e imprimiu o número dos ônibus e os horários também. A gente poderia pegá-lo próximo à ponte e assim fizemos. Embaixo da ponte tinha um mini-terminal onde compramos a passagem na maquininha e de acordo com o painel, o ônibus sairia da plataforma 5, mas cadê a plataforma 5? A gente não achava de jeito nenhum. Perguntamos pra uma mulher numa lojinha: "do you speak English?" (ela balançou a cabeça negativamente) "German?" (ela balançou a cabeça e aí sim olhou pra nós dizendo: "slovenski"). Entendemos a mensagem. Tentamos perguntar prum outro cara numa outra loja, que também não falava inglês, mas um cliente tentou ajudar com as poucas palavras que ele sabia e indicou o caminho: a plataforma 5 não ficava nesse mini-terminal e sim do outro lado da rua. Afff.

Lá fomos nós e em menos de 5 minutos o ônibus veio. Foram 3 paradas até a estação e de lá foi fácil achar o local onde guardar as malas - vale lembrar que até aqui ninguém sorriu pra nós, ninguém fez questão nenhuma de ser simpático.

Como a gente havia pego o ônibus numero 51 pra ir até a estação, acreditamos que pegar o 51 de volta nos levaria pro mesmo lugar onde pegamos o ônibus lá perto do hotel, sabe? Ledo engano. O ônibus fez o mesmo caminho até um certo ponto, onde virou a atravessou o rio. AI MEU DEUS. Bateu um desesperozinho, mas descemos no ponto final, em frente a um shopping centre e pegamos o mapa. Estávamos do outro lado do centro histórico, mas veja só, muito próximos de um dos lugares que queríamos visitar: a torre panorâmica UFO. No fim, o ônibus parecia que nos levaria pro lugar errado, mas o errado deu certo.


Aproximadamente 24h em... Bratislava - parte I

/

Bratis... o quê? Onde fica isso? É na Europa?

Pois é, eu também não sabia direito. Bratislava é a capital da Eslováquia, que fazia parte da finada Tchecoslováquia (juntamente com a República Tcheca) e que ganhou independência pacífica em 1993. Vou ser sincera: nunca tive intenção nenhuma de conhecer Bratislava, nunca tinha ouvido falar de nada de Eslováquia, nada. Mas eu fui pra lá e vou contar a história:

Era uma vez um negócio chamado ICQ. Se você tem menos de 25 anos, talvez não se lembre ou não conheça. Ele veio antes do whatapp, antes do MSN messenger, antes de todas essas tralha aí. O ICQ era lindo e tocava um som engraçadinho quando a mensagem chegava.

Aí que eu sempre gostei da Austrália e de coalas. Vivia pesquisando coisas na internet e um belo dia, no auge dos meus 14 anos, procurei pessoas da Austrália no ICQ pra poder fazer amizade e praticar o inglês. Acabei conhecendo o Tom, que de australiano não tinha nada, mas isso a gente só descobriu depois de uns minutinhos teclando. Ele era da Áustria!

Web Analytics
Back to Top