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Debaixo de chuva em Veneza

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Não é surpresa pra ninguém que minha cantora favorita é a Laura Pausini. Já fui em shows dela diversas vezes (2 vezes em SP, depois uma em Roma, uma em Milão, uma em Paris e agora... em Veneza!). A última vez tinha sido Paris em 2018, e com pandemia, fim do mundo, etc, fazia tempo que ela não lançava nada novo e nem fazia turnê.


Em 2023, Laura anunciou um novo álbum e com ele uma turnê mundial. No entanto, antes de começar a turnê em si, ela faria dois shows especiais em duas cidades nas quais ela nunca havia se apresentado antes: Verona e Sevilha. Esses shows seriam feitos em praças públicas e teriam um setlist diferente do que seria o resto da turnê. Pra quem é fã, um prato cheio, né?


Felizmente, o show de Veneza cairia numa sexta e eu não me contive: precisava ver essa mulher de novo, ainda mais na Piazza San Marco. Tinha ido pra Veneza em julho do ano passado e me apaixonado, então a possibilidade de ir novamente me apeteceu muito. Conversei com minha amiga Ana que também gosta da Laura e concordamos de ir juntas.



Show dos Backstreet Boys em Birmingham

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Esse post demorou, mas está saindo! Eu fui no show dos Backstreet Boys em junho, na companhia do meu amigo Rick. Por sorte e alinhamento das estrelas, conseguimos comprar ingressos pra ver as Spice Girls no mesmo fim de semana de quando os BSB estariam no Reino Unido - então as datas dos shows deram certo e numa viagem só conseguimos ir aos dois espetáculos.

A minha história com os Backstreet Boys é meio estranha: no comecinho, lá pra 1997, 1998 (eu tinha uns 10 anos) eu amava dizer que odiava os BSB. A verdade é que eu sempre fui a do contra, de querer ir contra a maré (mesmo às vezes morrendo de vontade de deixar a maré me levar mesmo), então enquanto as meninas da minha escola estavam se apaixonando pelas boy bands, eu adorava encher a boca pra dizer que eles eram fabricados, que não tocavam instrumentos, etc.

Porém, os encantos dos cinco rapazes charmosos não levaram muito tempo pra pegar a pequena Barbarella de jeito - e mais ou menos um ano depois eu já estava passando os fins de semana entrando na internet (yeap, this was a thing) procurando informações sobre eles, traduzindo letras de músicas, gravando seus videoclipes na MTV e reassistindo tudo milhares de vezes.


Show das Spice Girls no estádio Wembley, em Londres

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Eu nunca vou me cansar de repetir o quão privilegiada e sortuda eu sou. Depois de realizar tantos sonhos nessas minhas 31 primaveras, a vida continua me surpreendendo e presenteando de modos que eu jamais esperaria! Uma dessas surpresas aconteceu em junho de 2019, quando tive a oportunidade de ver ninguém mais ninguém menos do que as Spice Girls ao vivo!

Antes: uma volta no tempo


Então vamos fazer um throwback rapidinho? Vamos. Corta pra 1998, quando Barbarella tinha apenas 11 anos de idade e amava ouvir música, começando seu vício na falecida MTV Brasil. Ela não sabia falar inglês - aliás, começou a estudar nessa época, mas fingia que sabia cantar, dançava na frente da TV com as primas e se inspirava naquelas inglesas incríveis que tinham o mundo aos seus pés.

A verdade é que acho que toda uma geração foi influenciada pelo girl power, pela cheekiness das Spice Girls, pelo discurso feminista, pelo figurino ousado, por tantas tendências... e por sua música, claro! Elas fascinaram o mundo, deixaram o Mandela todo bobo, fizeram gracinha com o príncipe Charles e colocaram a cultura britânica novamente no mapa, ainda que essa não tenha sido a intenção.


Show do Travis em Dublin

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Quando eu estava trabalhando como coordenadora no verão ano passado, sempre deixava o rádio ligado ao lado. No meu dia-a-dia estou sempre ouvindo música, e trabalhando sozinha num escritório por horas, não tinha como ficar sem o rádio do lado. Eu assino Spotify, mas às vezes sinto falta de uma coisa mais aleatória, e o rádio funciona perfeitamente nessas situações.

Aí um dia, em meados de junho de 2018, eu escutei que a banda Travis ia fazer uma turnê de aniversário do álbum The Man Who, lançado em 1999. Pra quem não conhece por nome especificamente, basta dizer que esse é o álbum de onde saíram hits como "Why does it always rain on me", "Driftwood", "Writing to reach you", etc. Confesso que não sou super fã da banda, mas achei que ir pra um show comemorativo seria legal - afinal de contas, já que aqui na Irlanda tenho a oportunidade de ir em shows que não teria a chance no Brasil, por que não ir?

Comprei os ingressos e o R. ficou bem feliz, nós dois gostamos da banda e até cheguei a gravar um CD com músicas do Travis pra ele ir ouvindo no carro uns anos atrás.



Fui pra Paris por causa dela

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Esse foi o meu quinto show da Laura Pausini. Parece até estranho, porque mesmo as pessoas que eu conheço que são fãs de alguma banda/cantor nunca foram tantas vezes ver o seu ídolo ao vivo, mas o fato é que eu amo ver essa mulher cantar. Claro que eu me contento em ouvir uma playlist no spotify, mas a energia e encanto dela cantando ali, na minha frente, me traz uma alegria, uma paz, é estranho explicar.

Já vi a Laura cantar em São Paulo duas vezes, uma em Roma, uma em Milão, e agora, em Paris. Confesso que de todos os lugares do mundo, onde eu menos gostaria de vê-la é em Paris. Não porque eu não goste da cidade, pelo contrário! Mas não sou muito chegada na língua francesa, e a Laura sabe falar francês - então eu sabia que ela ia falar mais francês do que italiano no show, o que é um pouco frustrante pra mim, mas ok, o que vale mesmo é vê-la cantar, né?

Sua turnê Fatti Sentire World Tour começou em Roma - eu queria muito ter ido lá. Mas foi bem no meio do verão, e as passagens pra Itália nessa época do ano são caríssimas. Então eu literalmente saí procurando qual show cairia num sábado pra um lugar que eu pudesse ir sem ter que gastar uma fortuna (eu não tinha mais dias de férias pra tirar!). E esse lugar foi Paris. De todo modo, foi uma ótima oportunidade de voltar à cidade-luz na companhia do R., exatamente cinco anos depois da nossa primeira viagem juntos pra lá!

Show do Bryan Adams em Dublin

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Eu sou uma fã enrustida do Bryan Adams. A verdade é que eu não saio gritando aos quatro ventos que gosto desse cantor canadense como saio falando que sou fã daquela cantora italiana, mas a verdade é que nasci, cresci e morrerei ouvindo esse cara. E apesar deu não seguir cada passo de sua carreira, eu tenho um bom conhecimento dos seus álbuns, músicas, etc.

Então uma semana dessas o R. ouviu no rádio que o Bryan ia tocar em Dublin, e por causa da alta demanda, abriu uma segunda noite de shows. E ele comentou isso casualmente enquanto jantávamos, e quando paramos pra analisar que o segundo show seria exatamente no dia em que comemoramos aniversário de namoro, não pensamos duas vezes e compramos o ingresso - os primeiros ingressos que compramos nesse país de modo tranquilo, sem precisar se frustrar com o site da Ticketmaster, rs.

O R. conhece alguns clássicos do Bryan e tem suas preferidas, mas quem gosta mesmo sou euzinha aqui. Então foi simplesmente maravilhoso comemorar 5 anos ao lado da pessoa que eu amo AND ouvindo e cantando músicas de um outro homem que eu amo - R., cê sabe que você é o meu preferido, mas o Bryan é homão da porra também! (hahaha, o R. ama esse meme brasileiro!)


Show do Ed Sheeran em Cork

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A não ser que você viva numa caverna, você provavelmente já ouviu falar do ruivo Ed Sheeran. Gostando dele ou não, difícil ignorar seu crescente sucesso nos últimos anos - tanto por suas músicas como por seu comportamento tranquilo e personalidade carismática, Ed vai deixando fãs por onde passa e no ano de 2017 foi o artista mais ouvido do Spotify.

A minha história com o Ed Sheeran não é assim tão longa, porém é intensa. Acho que a primeira música que eu ouvi dele foi "Kiss me" num episódio de Vampire Diaries (me julguem) por volta de 2012 e desde então não o larguei mais. Venho ouvindo seus álbuns + (2011), x (2014) e ÷ (2017) desde essa época, gosto de quase todas as músicas, acompanho a carreira e tal.

No ano passado Ed tocou aqui em Dublin e eu, tola, tentei comprar ingressos. Que ilusão! Comprar ingresso pra show de artista grande aqui em Dublin é como ganhar na loteria, e se você realmente gosta da banda/cantor, vai ter que desembolsar uma nota preta comprando ingressos em sites de revenda. Infelizmente, não rolou em 2017.



Show do U2 em Dublin

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Ir num show do U2 nunca foi um item a ser riscado da minha bucketlist porque eu nunca fui grande fã de shows de qualquer maneira. A verdade é que nunca me considerei fã da banda, apesar de ter crescido ouvindo suas músicas graças ao meu pai.

Mas o que é fã anyway? Cresci ouvindo U2, passei a adolescência baixando outros álbuns da banda e minha vida adulta toda sempre teve U2 como trilha sonora - seja no dia-a-dia, seja numa festa ou até usando músicas deles em aula, não tinha como fugir.

Desde que vim pra Irlanda, no entanto, uma chama em mim se acendeu - não seria uma oportunidade única ver a banda tocando em casa? Pois é. Mas eu tava tão ocupada conhecendo a Irlanda, me adaptando, viajando, que nunca parei pra ver agenda de shows de ninguém, a não ser da Laura Pausini, claro! hahaha

Então no começo do ano, quando o U2 anunciou que faria uma turnê de comemoração aos 30 anos de lançamento do álbum Joshua Tree, meu coração bateu mais forte. R., apesar de não ser super fã da banda, também gosta muito de algumas músicas e sabia que eu ficaria muito feliz em ver os caras tocando em Dublin. E la vai o R. tentar comprar o ingresso na Ticketmaster, que obviamente esgotou em 2 minutos ou sei lá o que.

show u2 dublin croke park 2017


Show do John Mayer em Londres

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Eu nunca fui dessas pessoas que viaja pra ver shows. Aliás, nunca fui muito de shows não, apesar de já ter ido em alguns nesses meus quase 30 anos. A única cantora que sempre fiz questão de ver foi a Laura Pausini, mas morando no Brasil isso nunca foi difícil porque ela sempre faz show lá. Morando aqui na Europa tive a oportunidade - e sorte! - de ter visto essa diva duas vezes: em 2013 em Roma e 2016 em Milão.

Este ano várias bandas e cantores legais haviam anunciado shows aqui em Dublin, mas a gente sabe que comprar ingresso aqui pelo TicketMaster é um parto. Praticamente impossível mesmo. Tanto é que quando o U2 anunciou turnê em julho, pagamos bem caro pelo ingresso porque não conseguimos comprar diretamente pela TicketMaster.

Ed Sheeran também anunciou shows mas pra esse não conseguimos de jeito nenhum. Mas foi na mesma época em que nosso cantor preferido, John Mayer, estava lançando álbum novo e prestes a contar quando e onde faria shows da nova turnê.

Já sabíamos que não ia ter show dele aqui na Irlanda, mas Londres seria uma oportunidade, então assinei o feed do facebook do cantor pra saber quando ele anunciasse as datas. E pra nossa sorte, o show de Londres aconteceria justamente numa sexta-feira, o que nos possibilitaria ir pra lá! Fizemos simulações de preços de vôos e acomodação (sempre o que faz um rombo no orçamento de uma viagem à Londres) e vimos que dava pra ir.

Fui pra Milão por causa dela

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Eu já falei no blog várias vezes (aqui, aqui, aqui e aqui) que adoro a cantora Laura Pausini (e a língua italiana!). Não me considero uma suuuuuuper fã, mas curto muito a música dela e vê-la cantar ao vivo é sempre uma experiência maravilhosa. Inclusive o título desse post é inspirado nesse outro post aqui.

Tive a oportunidade de estar em quatro de suas turnês: a World Tour em 2009, a Inedito World Tour em 2012 (ambas em São Paulo), a The Greatest Hits World Tour em 2013 (em Roma) e no comecinho de junho desse ano, a Pausini Stadi Tour 2016.

Ver a Laura em qualquer lugar já é emocionante, mas vê-la num estádio com mais de 70 mil pessoas cantando todas as suas músicas é uma experiência que eu jamais esquecerei. (já vai ouvindo a playlist que criei com todas as músicas cantadas no show pra ir entrando no clima!)



Cheguei no estádio San Siro em Milão por volta das 7h30pm pensando que seria tranquilo pra entrar, já que meu ingresso era numerado... e bem, mais ou menos. Tinha muitas filas nos diversos portões do estádio e a fila do meu portão, número 8, estava particularmente enorme, dando voltas e voltas. Comprei umas frutas pra comer numa das várias barraquinhas ao redor do estádio e fui pra minha fila, mas depois de uma hora inteira, ela tinha andado bem pouco. No fim, liberaram outros portões pra galera do portão 8 e a fila diminuiu bem, permitindo que entrássemos faltando poucos minutos pras 9 da noite, hora que o show começaria.

De fato, foi o tempo deu perguntar onde era o meu setor, achar o assento e sentar e em menos de 5 minutos, o show começou, no horário em ponto!

Fui pra Roma por causa dela

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Eu não sou pessoa de show. Não gosto do vuco-vuco, da bagunça, de sair tarde do local e não ter como voltar pra casa usando transporte público, etc. Durante meus 26 (ou 27?) anos de vida, estive em pouquíssimos shows: Eliana, Titãs, Five, Madona, Agridoce, RPM, Kid abelha e Laura Pausini, claro.

Depois do perrengue que passei no show da Madona no Morumbi, prometi a mim mesma nunca mais ver show em estádio (mas nem se Michael Jackson estivesse vivo e viesse pra Dublin!). Sendo assim, só ia em show que fosse em local fechado e de preferência, com assentos. Pode chamar de fresca, mas só quem tem o meu tamanho sabe como é foda enxergar com gente na sua frente (porque qualquer um será mais alto). 

Tudo isso pra dizer que eu amo a Laura Pausini e já fui em 3 shows dela: 2009 , 2012 e 2013.

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