Neve? Em Dublin? Na primavera? SIM!

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Planejei vir em Março pra Irlanda por dois motivos:

1) Seria antes do início letivo de aulas na escola onde eu trabalhava em São Paulo, ou seja, eu não precisaria iniciar turmas regulares pra abandonar no meio do semestre;
2) Seria começo de primavera - logo, temperaturas mais amenas pra uma melhor adaptação.

Embora eu goste muito de frio e tenha clamado por ele toda a minha vida, assustei quando cheguei aqui.

Sensação térmica negativa, chuva e até, veja bem, neve! Neve em Dublin, em março? Pois é.

Só que a neve aqui é daquelas que derrete quando toca o chão, nada que acumule e tal.

Resultado da prova, carteirinha de estudante e PPS

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Na quinta-feira fui na escola buscar o resultado da prova de classificação.

Cheguei e a recepção estava lotada. Eles estavam entregando uma única lista com o nome de todo mundo que fez prova no mesmo dia que eu (em torno de 20 pessoas). Na lista constava o nome da pessoa, o nível que ela "caiu", o horário que ela estudaria (manhã ou tarde) e o nome do professor. O meu nome era o primeiro da lista e o único que estava na turma do Advanced. A diretora (dona, supervisora, ou sei lá o quê) estava lá e logo perguntou:

- Who's Barbra?

Ai, que constrangedor.

Levantei o braço timidamente.

- Hey Barbra, congratulations! You have very good English.

Nessa hora eu queria me enfiar dentro do casaco, tava mundo olhando pra mim. Uma menina disse: "noooooooossa, parabéns!" num tom que não consegui identificar como sendo positivo e amistoso.

Depois disso, um funcionário da escola acompanhou os alunos pra fazer a carteirinha de estudante e o PPS. Aproveitei a carona e fui junto.

A carteirinha faz lá no Trinity College. Depois da entrada principal, só virar à esquerda e entrar na portinha no canto. Você entrega o formulário preenchido e previamente carimbado pela escola, senta, tira foto, paga 15 euros e já sai com a carteirinha na hora. Estudante aqui não é como no Brasil que paga meia, mas as coisas são levemente mais baratas, e se é mais barato, tô aceitando, certo?

Depois, o cara do escola nos levou no Social Welfare pra fazer o PPS, uma espécie de CPF irlandês. Você chega, entrega a carta da escola, preenche um formulário e pega uma senha.

Esperei aproximadamente 50 minutos. Na minha companhia, dois mineiros também alunos da mesma escola que eu! (Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais, hein?)

Galera na fila pra pegar a senha

Quando chega sua senha aparece no painel e eles anunciam também. Você senta, apresenta o formulário, carta da escola e passaporte (nem lembro se mostrei passaporte, mas acho que sim). O cara digita algumas coisas, tira um foto sua, pergunta uma ou outra coisinha e pronto! Em poucos dias você recebe o número do PSS pelo correio em casa. Fácil fácil!

Semana que vem não tem aula, porque aqui na Páscoa tem o Easter Break - uma semana de boa. Sendo assim, fico no aguardo dos outros documentos chegarem pelo correio pra eu dar sequência na obtenção do visto de estudante...

7 dias de Dublin

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Estou, oficialmente, há pouco mais uma semana na terra da Guinness. E pra ser bem sincera, aproveitei pouco da cidade. 

Fui numa loja aqui outra ali, comi num lugar aqui outro ali, mas não fui a pubs nem parques (que absurdo, vai pra Irlanda e não foi pra pub nem parque). 

Eu tava bem preocupada com a questão da acomodação e por causa disso, não me deixei curtir, porque obrigação e moradia em primeiro lugar. 

Mas já posso divagar um pouco sobre Dublin e as pessoas nesta ilha...

Primeira foto tirada aqui (Do lado do Stephen's Green Park)

Nos 45 do segundo tempo

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Já contei das minhas sagas pra encontrar um lugar pra morar aqui e aqui

Peguei vááários ônibus, andei muito (meus pés doem até hoje), passei até calor de tanto andar (considerando que tem feito 1 grau com sensação térmica de -6, tô bem, né?). 

Aí que depois de ser rejeitada por brasileiros, de ter sido deixada esperando em porta, de ter ficado aguardando respostas... Consegui um lugar pra morar. 

Eu já tinha falado com esse casal através de um grupo do facebook. Eles só dariam resposta na segunda, e como eu tava meio desanimada, continuei minha busca. Acordei na terça disposta a pegar mais noites no hostel até encontrar uma casa. Mas mesmo assim, fui de manhã conhecer a casa que esse casal tava oferecendo. 

Prova de nível na escola - divagando sobre os processos

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Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que esse blog é pessoal, portanto, me sinto livre pra postar minha opinião sobre qualquer assunto (seja ela favorável ao mesmo ou não). Não tenho vínculo com escola nem agência nenhuma. O texto a seguir expressa visões bem pessoais sobre o teste de nível na escola que contratei aqui - visões de consumidora (afinal, paguei barato mas paguei), com um toque de olhos de professora, porque afinal, 8 anos de sala de aula não me deixam ignorar este fato. Sendo assim, vamô lá!

Atualmente um intercâmbio pra Irlanda é o intercâmbio de longo prazo mais barato para o brasileiro. 

Apesar de existirem outros destinos bem procurados como Canadá, Austrália, Nova Zelândia e EUA, a Irlanda despontou nos últimos anos como queridinha por conta do baixo investimento e pouca burocracia: você basicamente compra um curso (que varia de 2 a 10 mil reais - incluindo o seguro-saúde irlandês), compra as passagens (que variam de 1900 a 3 mil reais), junta 3 mil euros e vem. 

Visto tira aqui, acomodação arruma aqui, trabalho consegue aqui. 

Procurando uma casa - continuação da saga

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Hoje foi um dia que durou eternidade. Saí do hostel às 9h e cheguei às 22h. Peguei uns 4 ônibus diferentes, andei muito e estou com os pés pedindo socorro.

De manhã fui até a escola pois era meu primeiro dia. O cara me mandou voltar à tarde! Legal. Como eu tinha que visitar uma vaga um pouco mais tarde, resolvi ir a pé mesmo. Pelo menos assim matava o tempo e ia conhecendo a cidade, certo?

Mais ou menos.

Aonde você mora? Aonde você foi moraaaar?

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Eu adoro planejar.

Planejei tudo na vida com antecedência, inclusive o intercâmbio. Mas já sabia que o intercâmbio ia me ensinar que planejamento nem sempre dá certo.

Ainda no Brasil, eu já tinha olhado algumas vagas no site www.daft.ie. Todo mundo anuncia lá, todo mundo procura lá.

Lembro que tinha visto boas vagas, em boas regiões. Tinha até trocado alguns emails com umas duas ou três pessoas a respeito.

Aí cheguei aqui com uma semana de acomodação num hostel.

No meu primeiro dia, já fui separando anúncios e entrando em contato por telefone. Liguei e mandei mensagem pra umas 7 pessoas. Uma me respondeu agendando uma visita na casa, outra disse que a vaga já tava preenchida e os outros... bem, os outros quando responderam, me rejeitaram no instante em que eu disse ser brasileira.

Carta à Dublin

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Oi Dublin!

Você ainda me conhece pouco, mas eu tinha ouvido falar de você e pesquisado sobre você (stalker feelings, eu sei...). Inclusive alguns amigos me disseram que você era linda, demais, bacana e fria. Eles não me enganaram.

Eu cheguei e você não quis saber muito de mim. Me deu uma bela chuva na cabeça que durou o dia todo, além do frio e vento que fazia as pessoas desistirem dos guarda-chuvas no caminho.

Aí fui de mansinho te conhecendo, e acho que a gente pode se dar bem.

Claro que você recebe tantos, mas tantos, que deve estar cansada desse monte de brasileiros por aqui... aliás, até os próprios brasileiros devem estar, porque nem aceitar compatriotas pra dividir apartamento estão aceitando. No entanto, você tem esse poder de atrair gente legal também, gente que se dispôs a me ajudar, me levar pra almoçar, me convidar pra jantar, passear pelo centro comigo.

Dublin Dublin... toda espertinha me fez dar voltas e voltas ontem tentando achar uma rua específica pra pegar o ônibus. Mas depois de andar na chuva (e de ligar mil vezes pra Bia), consegui me achar. E peguei um ônibus e desci no ponto certo, e soube voltar direitinho. Rá! Tô te sacando.

A propósito... percebi que você é modesta em algumas coisas, gosta de prédios baixos, nada muito chamativo. Em compensação, tem umas igrejas lindas, de tirar o chapéu, né? Fora os letreiros das lojas, tudo bem colorido e diferente do que eu acostumei a ver em São Paulo...

Dublin, nem acredito que finalmente pude te ver pessoalmente. Vamos nos conhecendo melhor, certo?

Beijos e mantenha o clima estável até eu ter roupas de frio melhores! hahahaha

Bárbara

O último da Turquia

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Algumas considerações que fui observando e compilando nos meus três dias e quatro noites de Turquia:

- Vi, na maior parte do tempo, somente homens no comércio. Mulher vi uma na farmácia e uma no caixa do mercado, só. 

- Acho esquisito uma mulher de burca entrar numa loja da Clinique ou usar uma super câmera Nikon. Lá eu vi várias! Além disso, muitas, mas muitas com iPhones e iPads nas mãos. Unhas bem feitas e a maioria bem maquiada. Achei isso um contraste no mínimo interessante. 

Tentei ser discreta na hora de tirar a foto, mas observe bem

- As pessoas fumam muito, muito! Engoli fumaça o tempo todo em que estive na rua. Nos corredores do hostel o povo fumava também. 

- Pegar o tram é bem fácil porque dá pra economizar os pés um pouco, e você aproveita e foge do trânsito caótico. 

- Não acho que visita guiada seja bom, mas no caso do Palácio Topkapi, tenho certeza que teria aproveitado mais se tivesse um guia explicando os detalhes. 

- Tripé pra viajar pelo jeito não é boa idéia: no primeiro dia choveu, então não tive como armar tripé na chuva, deixar câmera na chuva e ir posar pra foto. Além disso, não pude entrar com ele em nenhuma atração. Ou seja, nos outros dias nem o carreguei  mais. 

- Comida é muito gostosa e muito barata: seja doce ou salgada, "chique" ou mais simples.

Peixinho delícia!

- Os turcos são muito simpáticos e receptivos. Não sei se porque sou mulher, mas notei esforço de todos em me ajudar quando precisei. Mesmo quando não falem bem inglês.

- Quando você estiver viajando sozinha e vier um chato, apenas diga "no English". Só fui ter essa brilhante idéia depois do turco grudando e do tiozinho me chamando pro café...

- Eu achava que Istambul estaria cheia de brasileiro, mas a verdade é que não ouvi português nenhuma vez. E olha que quando eu perguntava aos vendedora sobre brasileiros, todos diziam que muitos iam pra Istambul sempre.  

- Os vendedores sabem todos falar coisas simples em outros idiomas. Mas no geral, todos falam muito bem espanhol! Fiquei até espantada porque quando me viam, já lançavam um "hola". Ouvi vários "muy guapa" e "muy hermosa" nesses dias. 

- Tem muito estrangeiro lá. Acho que deve ser assim em qualquer lugar turístico, e como nunca tinha passado por isso, foi uma experiência incrível conhecer iranianos, russos, coreanos, franceses, etc. 

- Acho que visitar a Turquia no frio deve ser melhor. Tudo bem que sou suspeita pra falar, porque não gosto de calor, mas fico pensando entrar naquelas mesquitas e palácios no calor, deve ser de matar. 

- Somente no meu terceiro dia ouvi referências ao samba. Até então só tinha ouvido "ah, são Paulo, football" e tal. 

- Por causa da primavera, a cidade estava muito florida em todos os lugares, coisa linda de se ver!





Istambul é linda, exótica, imponente, histórica, e cheia de coisa interessante. Apesar dos estranhos me abordarem muito e deu ter ficado meio "pé atrás" com alguns, não tive medo de andar sozinha muito menos de ser assaltada. A cidade é simplesmente adorável! 

Meu primeiro dia em Dublin

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Eu passei um ano pesquisando sobre a Irlanda. Sabia que era frio. Sabia que ventava. Sabia que chovia.

Mas meu... viver isso é totalmente diferente. Bom, mas diferente.

Acordei cedinho e fui tomar café. No elevador do hostel já puxei conversa com um francês que estava aqui pela 10ª vez. Peguei um pão, café e tal e sentei numa mesa, na ponta. Na outra ponta tinha um cara sentado, que foi logo falando "hi, where are you from?" (deve ser a frase início de conversa por aqui).

Respondi que era do Brasil e não vi nenhuma surpresa ou alegria na cara dele (geralmente a reação que vejo das pessoas quando falo que sou do Brasil). Perguntei de onde ele era e ele disse que era da Irlanda.

"Oxe, o que você tá fazendo num hostel?" (perguntei em inglês, sem o oxe)

Como cheguei em Dublin

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(ou a pior manhã da minha vida)

Olha... É nas dificuldades que a gente cresce, né? Porque ontem foi um daqueles testes que a gente tem que tirar forças de onde não tem pra enfrentar.

Acordei às 5:00, tomei banho rapidinho e fechei as malas. Tinha fechado um serviço de transfer pro aeroporto por 15 liras. Eram horários fixos e o melhor pra mim era o das 5:30. Os caras do hostel me garantiram que 6:00 no máximo eu estaria no aeroporto. Achei ok, já que meu vôo era às 7:30.

Mas sabe aquele negócio de intuição? Alguma coisa me dizia que aquele horário era perigoso, que seria melhor pegar o das 2:30 e ficar esperando no aeroporto mesmo.

Istambul, Istambul... assim você me mata!

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Hoje Istambul conseguiu me surpreender ainda mais. 

Acordei cedo e sai pra rua pra tomar café. Achei um restaurante/café/hotel que tinha buffet livre por 15 liras. Comi pão, tomei suco, comi frutas... Só alegria!

Aí peguei o tram até a estação Kabatas, pra chegar no Palácio Dolmabahçe 

Tipo assim: eu tinha lido pouco sobre ele nas pesquisas, mas eu tinha tempo "livre" e um dos blogs que li antes de vir recomendou muito o lugar.

palácio Dolmabahçe

Istambul, day two (é pra ler rimando)

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Antes de começar o meu relato do segundo dia de Istambul, uma errata: no post anterior comentei que não descreveria a parte histórica dos lugares porque deixaria os links de onde pesquisei. Esqueci de postar os links: https://delicious.com/nadalem/turquia (aqui dá pra encontrar tudo o que eu favoritei nas minhas pesquisas).

Então prepara o seu chá pra me acompanhar aqui (e falando em chá, os turcos bebem chá toda hora, em todo lugar).

Acordei de madrugada passando muito frio. Aquecedor tava ligado, mas o meu quarto é no último andar (5º), e não sei como, mas entra frio pela janela. Eu tava toda encolhida, torta, morrendo de frio. Coloquei meia-calça e blusa e dormi toda encostadinha na parede, afff.

Como eu não gostei do café-da-manhã do hostel, resolvi acordar um pouco mais tarde e tomar café fora. Acabei não o fazendo porque fiquei com preguicinha de acordar cedo, mas comi um chocolate na rua (é, chocolate de café-da-manhã...). Primeira parada do dia foi a Torre Gálata.


torre gálata


Istambul - frio e algumas coisas inesperadas

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Senta que lá vem história.

Istambul, primeiro dia: acordei cedo, tomei um banho e fui tomar café. Meu primeiro susto: cadê o pão? Cadê os frios? Cadê as bebidas? Só tinha nescafé e chá na mesa, além de azeitonas pretas e verdes e ovos cozidos ainda na casca. Não entendi nada, mas coloquei um pouco no prato. 

Aí percebi que o pão e os acompanhamentos (manteiga, geléia) estavam nas mesas. Comi o ovo, o pão, mas fiquei chateada porque não bebo café. Mas depois, quando eu já estava saindo, uma menina abriu a geladeira e pegou um suco. Agora não sei se isso era pra todo mundo ou comprado por ela e colocado na geladeira.

O vôo, os turcos, as primeiras impressões

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Primeiro eu preciso ressaltar que não acredito que tô do outro lado do mundo. Tipo, o vôo foi tão suave que a impressão que dá é que fiquei parada no mesmo lugar. Totalmente surreal estar em Istambul.

Ontem o dia foi estressante. Terminei com muito custo e ajuda da minha mãe de arrumar a mala... minha família foi em casa se despedir... E minha mãe e irmão me levaram no aeroporto.

Foi estranho. Eu tava com frio na barriga, mas a sensação era que eu estava indo viajar por alguns dias, nada de mais. Ficamos umas 2 horas aguardando o horário do embarque e chegou o momento da despedida. Eu sabia que ia chorar, mas depois de me despedir ainda fiquei um tempão soluçando enquanto passava pela imigração, raio-x e tudo mais ("Despedida é assim mesmo, moça!" - me disse a atendente).


As malas - parte II + Últimas horas por aqui

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Hoje é o grande dia.

(não, não é meu casamento! RISOS)

Fiquei a tarde inteira refazendo as malas. Até minha mãe ficou com dó e decidiu me ajudar. Tira tudo, recoloca, faz rolinhos, desapega... Mala G prontinha!

Aí começamos a mala P.

E não cabia, as coisas não cabiam.

Fazendo as malas - parte I

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A empresa pela qual viajarei me permite levar duas malas de 32kg e mais uma mala de mão de até 8kg.

Sei que isso aí é peso pra caramba.

E sei que em Dublin tem lojas baratas, etc etc.

Sendo assim, decidi há algum tempo levar somente UMA MALA despachada e uma mochila como mala de mão. Loucura? Pois é. Percebi que ia ser difícil hoje, ao tentar colocar a idéia em prática.

Bye bye bye

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No último final de semana aconteceram minhas festas de despedida. 

No sábado reuni o pessoal do trabalho pra cantar num karaokê - não sei se é coisa de professor de inglês, mas quase todos que conheço gostam muito! Cantei Smiths, cantei Depeche Mode, cantei Simple Plan e até Justin Bieber. Mas as minhas clássicas de karaokê não ficaram de fora: Spice Girls, BSB, Debbie Gibson e Pitty. 

Não sou eu

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Não sei se isso é sintoma de pré-intercâmbio, mas entrei numa fase muito esquisita.

Tô há uns dias meio apática.

No mês passado e até no início deste, eu demorava horas pra pegar no sono e quando dormia, tinha pesadelos. Comecei a ter dor de garganta, dor de barriga, sensação de agonia mesmo, do tempo não passar.

Só que nos últimos dias, tenho me sentido normal, como se nada diferente estivesse prestes a acontecer. Parece que não é comigo. Parece que não sou eu que, em menos de 5 dias, estarei pisando na única cidade do mundo localizada em dois continentes diferentes. Não parece que serei eu a desembarcar em Dublin daqui a praticamente uma semana.

Logo eu, que sou formiga total, não tenho tido vontade nenhuma de comer doce. Tenho comido pouco e não sentido fome.

Deve ser medo, ansiedade, sei lá. Na noite passada sonhei que era o fim do mundo...

Transações "perigosas"

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Esses dias consegui comprar os euros finais que preciso para o intercâmbio.

Decidi comprar também em espécie, pra já ter dinheiro em mãos pra usar quando chegar e pra trocar facilmente na Turquia. 

A empresa que fiz meu VTM entrega o dinheiro em espécie na sua casa, sem taxa de entrega. No dia seguinte à compra me acordaram me ligando de manhã perguntando se a entrega poderia ser feita naquele dia mesmo, pela manhã. 

Mais música irlandesa

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Já falei de bandas irlandesas que eu gosto aqui e aqui. Mas faltaram duas bandas e um cantor pra completar minha listinha:

- U2
- The Script
- Damien Rice

Acho que o U2 é uma das bandas mais famosas do mundo inteiro. Não precisa gostar de rock pra saber de onde eles são e um pouco da história deles na música e do engajamento do Bono nas causas. 

A minha história com o U2 começou na infância, pois por influência do meu pai (do meu paaaaiii... - opa me empolguei no Nando Reis aqui), sempre ouvi muito rock. Ele ouvia na 89 (a rádio rock) e tinha o LP The Best of (com o menino na capa). Logo que saiu o lance do compact disc, meu pai foi atrás pra ver e comprou um. Então lembro de acordar aos domingos ouvindo "Pride", "New Year's Day" e "Sunday Bloody Sunday". 

Oxicoco* e família irlandesa

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Como comentei ontem, gosto de algumas bandas irlandesas e resolvi matar o tempo falando delas aqui. Hoje é dia de pop rock. 

Se você é ou já foi professor de inglês na vida, provavelmente já passou uma música do Cranberries pros seus alunos. E se você foi professor nos anos 90, essa probabilidade sobe pra quase 100%. 

Cranberries tem muita música sensacional. E a vocalista chama Dolores (igual à minha tia/madrinha!). Tipo, uma irlandesa chamada Dolores, totalmente inesperado. Mas aí o Wikipédia me contou que a família dela era católica e a mãe deu esse nome a ela em homenagem à Nossa Senhora das Dores. 

Música pop irlandesa

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E falando em Irlanda, já que faltam poucos dias, faltou eu falar dum negócio que gosto demais da conta: música. Quem não gosta? (Pensando bem, já tive alunos que diziam não gostar, mas isso é outra história...)

Tem muita banda e cantor irlandês bom por aí. Claro que a referência principal é U2, e não tem como não falar deles, mas vou deixar pra depois. Queria começar com o meu ponto fraco: música pop. 

Vou falar de três grupos pop irlandeses (post Wikipédia-free): B*Witched, Boyzone e Westlife. 

Não sei de onde surgiu essa girl band, não sei nada sobre elas, mas sei dessa musiquinha chiclete, "C'est La Vie". É uma musiquinha feliz de verão, toda bonitinha. Mas o que mais gosto é o ritmo irlandês no meio da música (inclusive no clipe elas dançam e tal). Fofo e totalmente anos 90!


Irlanda: os porquês

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Já são uns 4 meses de blog. E faltam praticamente 15 dias pra eu estar em Dublin. Mas por que eu escolhi ir pra Irlanda mesmo?

Vamos lá:

Eu sempre quis fazer intercâmbio. Sempre gostei de idiomas, sempre gostei de inglês, outras culturas. Na época em que estudava inglês, não tive a oportunidade financeira. Depois, acabei achando que seria besteira "gastar" dinheiro indo fazer intercâmbio num país de língua inglesa já sendo professora e tudo mais. 


Green hair, purple hair, shaved hair, love them all

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Eu nunca tive medo de mudar o cabelo. 

Na adolescência, quando adquiri independência capilar, cheguei a tingir com papel crepom, mas sem muito sucesso. Sempre quis ter cabelo com cor diferente. 

Como tinha medo de mudar a cor, eu mudava o corte: cortei repicado, curtinho... Sempre levava referências pra cabeleireira. 



O português (o idioma) e o bacalhau (o pastel)

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Como já mencionei aqui há alguns dias, andei visitando alguns lugares em São Paulo como forma de despedida. O segundo tour foi para o Museu da Língua Portuguesa e o Mercado Municipal

O museu fica numa saída da estação da Luz, ou seja, bem fácil de chegar. A entrada custa 6 reais e estudante paga meia, mas não precisamos pagar pois como a Pati é professora, além dela entrar de graça tem direito a 4 acompanhantes. (sucesso, Brasil!)

O 1° andar do museu costuma abrigar exposições temporárias, e infelizmente não havia nada por lá quando fomos. 

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