Don't cry for me Argentina

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O último dia na Argentina foi tão cheio quanto todos os outros. Acordamos cedo, andamos o dia todo e só voltamos à noite. Bolhas nos pés me machucaram horrores, mas eu já tava lá, tinha que agüentar. 

Começamos visitando a livraria "El Ateneu", que antigamente era um teatro. O lugar é realmente lindo, de encher os olhos. São vários andares e cabines clássicas, e o palco foi transformado em café. Tava super cheio de gringos e brasileiros, claro. 

el ateneu buenos aires fisheye

Sonhando com Dublin, búfalos e FBI

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Quem me conhece sabe que tenho muita facilidade em lembrar dos meus sonhos. Tô sempre comentando "fulando, sonhei com você essa noite", etc e tal.

Só que essa noite, me superei.

Foi a terceira vez que sonhei com Dublin. E foi muito real, como das outras vezes.

Eu estava andando pelas ruas do centro quando via uma loja enorme das Havaianas. No sonho, pensava: "Bem que a Nivea me falou que não precisava comprar havainas no Brasil, que aqui tinha!" (detalhe, ela nunca me disse isso!)

Caminhada sem fim ou o 3º dia em Buenos Aires

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Nunca andei tanto num dia só!

Na segunda-feira, nosso terceiro dia em Buenos Aires, fomos a diversos lugares, tudo de acordo com o plano: visitar a estátua da Mafalda, Casa Rosada, Plaza de Mayo, Palermo (Malba) e no meio tempo, parar pra almoçar e jantar em lugares legais. 

Estátua da Mafalda

A gente já tinha passado pela estátua quando fomos na Feira de San Telmo no dia anterior, mas como a rua tava cheia de barraquinhas, acabamos passando direto. Sendo assim, acordamos cedo e fomos direto pra lá. A estátua fica na esquina das ruas Chile e Defensa, lugar onde Quino (criador da Mafalda) morava. Não sei se porque segunda era feriado, mas o lugar estava bem vazio e tiramos várias fotos à vontade. 



Desapega, mulher!

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A data de embarque está cada vez mais próxima e ainda tem tanta coisa pra revolver que dá vontade de chorar. 

Mas no último fim de semana resolvi fazer algo útil (e uma das coisas que eu mais temia): a sessão desapego. 

Eu sempre fui muito apegada as minhas coisas - não jogo fora, não gosto que mexam, etc. Só que sempre morei em apartamento pequeno, sem espaço pra ficar juntando tranqueira, então de tempos em tempos acabo tendo que me desfazer das coisas. 

Desde que resolvi fazer o intercâmbio, há mais de um ano, passei a ter uma visão um pouco diferente das coisas: consumir pouco e guardar pouco. Por conta da economia de grana, não comprei mais roupas, sapatos, nada. E comecei a pensar: pra que comprar DVDs se posso ver no YouTube? Pra que comprar mais livros se há tantos aqui que ainda não li?!

Buenos Aires: novas perspectivas no segundo dia

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No nosso segundo dia em Buenos Aires,  resolvemos adotar alguns sistemas de segurança por causa da tentativa de roubo no primeiro dia: somente uma câmera fotográfica, não sair com celular (em alguns casos) e dinheiro no sutiã. 

Isso mesmo, no sutiã. 

Sendo assim, como se tratava de um domingo, fomos conhecer a feira de rua de San Telmo. Ela acontece na rua Defensa, e como era bem pertinho do hostel, levamos apenas nuestra platita en los pechos


Intercâmbio - comprando as passagens

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Quando iniciei as pesquisas por passagem de avião pra Dublin, já sabia que ia ter que colocar a mão no bolso sem dó. Cotações de R$ 2.500,00 pra cima com empresas como British Airways, KLM, Ibéria, etc. 

Pesquisei, pesquisei, pesquisei. Usei Submarino viagens, Decolar, Skyscanner. Mas meu coração sempre batia mais forte quando a Turkish Airlines figurava entre as companhias mais baratas no vôo que eu buscava (SP - Dublin / Dublin - SP). 

Mas a Turkish? Eles são bons? Será que dava? 

E bora fazer mais pesquisas pra descobrir que essa empresa já ganhou prêmio de melhor companhia aérea e figura entre as melhoras da Europa. Hmmmm. Só que o avião pára primeiro em Istambul pra depoissss seguir pra Dublin. Eles pagam até hotel pra você não ter que passar a noite no aeroporto esperando o vôo. Aí pensei: se posso ficar uma noite na Turquia, por que não outras?


Buenos Aires: minha primeira viagem "pra fora"

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Minha primeira viagem internacional aconteceu no Carnaval de 2013. Após muitas tentativas de programar férias + dinheiro, minha amiga Letícia e eu acabamos deixando pra esse feriado como uma despedida antes deu partir pra Dublin.

Passagens compradas com antecedência, reserva no hostel feita com antecedência, blogs sobre Buenos Aires lidos com antecedência, lá fomos nós.

O vôo pela Aerolineas Argentinas foi bem tranquilo. As comissárias são sérias e argentinas, ou seja: espanhol já vai sendo praticado no vôo mesmo - "jugo de naranja, por favor! gracias".

Ao chegar no Aeroparque (2h e 30min de vôo), você entra na fila da imigração e apresenta o passaporte. O atendente perguntou onde ficaríamos, por quanto tempo, mas só isso. Ele foi bem simpático e estávamos oficialmente em solo hermano! Mas nem imaginávamos que ficaríamos ali por pelo menos 1 hora em busca de... moedas! A ideia era pegar o ônibus para San Telmo, onde ficamos hospedadas. E no ônibus só aceitam moedas. E ninguém no aeroporto trocava moedas pra gente, ninguém. Tivemos que sacar 10 pesos de um ATM pra tentar comprar alguma coisa e pedir o troco em moedas. 


Conhecendo minha cidade natal

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Uns dois ou três domingos atrás, eu, a Pati, minha prima Lu e o namorado demos início a alguns tours que faremos pela cidade. É que apesar de morar aqui há 25 anos, conheço pouca coisa de São Paulo. Tem o lance de tudo ser muito longe + a preguiça de ter que se locomover até os lugares. 

Fizemos uma listinha do que queríamos visitar:


Falta 1 mês (tecnicamente, menos ainda porque Fevereiro não tem 30 dias)

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E aí que esses dias me dei conta de que ficarei por pelo menos um ano sem ver familiares e amigos. Eu tava tão envolvida no meu mundinho de intercâmbio que não tinha percebido que essa hora chegaria. 

Ainda não fiz nenhuma despedida, mas recentemente, ao falar com uma velha amiga no chat do facebook, quase tive um troço de tanto chorar. Todo mundo que me conhece sabe que sou manteiga derretida, choro sempre e choro muito. Como é que vou ter emocional pra me despedir de todo mundo? Se eu já fico sem ar vendo episódio de seriado teen, como meu coração agüentará se despedir da minha mãe, irmão, vó, tios, primos e amigos?!


Ressonância magnética

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Lembra da minha dor na junta do dedão do pé? Fui ao médico e até comentei aqui.

Aí fui fazer a tal da ressonância magnética.


É muito futurista e assustador

Grand finale das férias de janeiro

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Eu já conhecia Cascavel, no Paraná. Mais ou menos, porque quando fui pra lá, passei menos de 48h na cidade. Fui pra formatura da minha amiga Carol.


Formatura da Carol em Fevereiro de 2012

Intercâmbio: escolhendo a agência e a escola

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Quando iniciei minhas pesquisas por intercâmbio na Irlanda, já sabia que a escolha da escola não seria um grande problema pra mim, porque afinal de contas, estudo inglês desde os 10 anos de idade, dou aula desde os 17... "Precisar" estudar fora não preciso. 

Sei que pode soar arrogante, mas nesses 8 anos como professora de inglês, aprendi uma coisa: morar fora não é garantia de fluência. E os alunos ficam surpresos quando digo que nunca nem pisei fora do país. Porque "morar fora" num consenso geral é sinônimo de ter um ótimo nível de inglês, é algo visto com admiração e respeito por todos. Mas não vou entrar nesse mérito aqui...


Salvador, uma grande decepção.

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Ainda falta eu registrar o finalzinho das minhas férias. Vamos lá então: Salvador, na Bahia.

Já haviam me dito pra tomar cuidado com os pedintes, ambulantes, trânsito. Mas eu ainda tinha aquela esperança de que a cidade é incrível desse jeito que todo mundo pinta. E não é.


Após um atraso no vôo, chegamos no final da tarde de sábado no hostel Laranjeiras - um casarão antigo bem no coração do Pelourinho. Isso foi ótimo porque estávamos bem localizados.

Demos uma voltinha por algumas ruas mas por conta do cansaço do vôo, atraso, fome, e por ter visto o enorme número de favelas e pedintes na rua, ficamos apreensivos e não tivemos boa primeira impressão.



No domingo, acordamos cedo pra tentar aproveitar o dia - e deu pra conhecer todos os pontos famosos da cidade com exceção das praias! Então se você pensa em passear pela capital da Bahia, um dia é suficiente. Vou dizer porquê (com acento mesmo? acho que não, né?).


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