O piercing e os quase 30

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Onde já se viu uma mulher beirando os 30 querer inventar de fazer piercing? Pois é. Na verdade, eu tive uma fase que quis experimentar com essas coisas e fiz três piercings: um no tragus direito, um na cartilagem esquerda e um no nariz.

O do tragus chegou a ficar inchado no começo, mas nuuuunca deu problema, cicatrizou numa boa. O da orelha também ficou bem ok por um bom tempo, mas acho que pelo fato deu dormir daquele lado da orelha com frequência, ele ficava irritado e começou a inchar - resolvi tirar.

O do nariz é um capítulo à parte, eu insisti até o fim mas não deu certo. Ele inchou, inflamou, uó. Troquei a jóia, cuidei, mas nada resolveu. Tirei também e tô feliz assim.

No entanto, eu queria muito ter mais piercings na orelha, principalmente porque sou alérgica à brincos, então é uma forma de ter algo decorativo na cara sem ter problema, sabe? Massss, como me furar de novo com esse histórico meio fracassado?! O meu piercing no tragus já tem uns bons 4 anos ou mais e está super ok - pensei: bem, e se eu furar do outro lado?

Numa rápida pesquisa pelo Google achei alguns estúdios que pareceram muito bons aqui em Dublin, mas optei pelo Wildcat pela localização. Me comuniquei por email com dois estúdios (incluindo esse) que foram super solícitos ao responderem minhas dúvidas, me passaram preços, etc.

E lá vai a Bárbara furar a orelha.

Filmes irlandeses #2: Man about dog

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"Man about dog" é um filme de comédia de 2004 dirigido por Paddy Breathnach. A trama gira em torno de três amigos de Belfast interessados em corridas de cachorros que acabam se envolvendo em muitos problemas e situações engraçadas por conta disso. Eles são viciados em apostas e depois de perder uma delas, acabam fugindo pra não ter que pagar o cara que venceu.



Quando comecei a namorar com o R., ele fez uma lista de filmes irlandeses para eu ver. Essa lista incluía alguns clássicos e outros mais alternativos e ao longo do tempo fomos conferindo todos. Confesso que nem todos os títulos me atraem de primeira, mas ele insistiu muito para que víssemos "Man about dog" e resolvi encarar, muito tempo depois.

Alunos multiculturais - uma nova experiência

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A melhor coisa de dar aula aqui em Dublin é sem dúvida, a experiência multicultural. Assim como no ano passado, tive contato com alunos de diferentes partes da Espanha, Itália, Rússia e Alemanha, mas além disso, acrescentei três novos países pra minha vivência como professora: Suíça, Croácia e Turquia.

Ter esse contato com alunos vindo de diferentes lugares é um negócio muito legal. Como pessoa, eu fico super curiosa pra saber mais sobre os lugares de onde ele vêm, o que estudam na escola, suas impressões sobre a Irlanda... e como professora, aumento meu repertório e experiência com alunos que tem línguas-maternas diferentes da minha.

Eu li muitos textos sobre uso de língua-materna no mestrado e sou super à favor do professor saber a L1 dos alunos (inclusive tem um post onde falo mais sobre o assunto aqui). No Brasil eu me sentia totalmente à vontade e confortável pra lidar com dúvidas e erros comuns dos alunos, já que muitos desses vêm de interferência da língua-materna (no caso, português), além de poder usar o português com o intuito de fazer uma brincadeira, explicar instruções mais complexas, etc.

No entanto, apesar deu saber espanhol e italiano ("saber" é bem generoso - estou num nível intermediário, entre o B1 e B2 do CEFR), na escola onde trabalhei nesse e no verão passado, não podia dizer aos alunos que eu sabia essas línguas. Eles querem obviamente maximar o uso de inglês em sala de aula, e se os alunos souberem que você fala a língua deles, não vão tentar se esforçar pra falar inglês (essa é a teoria). Na prática, me senti meio mentirosa.

Parques Nacionais da Irlanda

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Que a Irlanda é um país lindo e verde todo mundo sabe - a belíssima costa oeste, o interior, as praias, são muitas belezas espalhadas pela ilha toda. Dentre todas essas maravilhas podemos encontrar também os Parques Nacionais: são seis parques distribuídos por diferentes condados na Irlanda.

Eu tive a oportunidade e alegria de visitar, nesses quase três anos e meio de Irlanda, todos os parques nacionais e apesar de ter post de todos eles por aqui, queria fazer um texto reunindo o melhor de cada um. Nenhuma das fotos desse post foi tirada do google - é tudo do Barbaridades!

Vamos lá? (clicando no título você chega no post principal sobre cada parque)

Parques Nacionais na Irlanda


Wicklow Mountains


O mais extenso National Park, com 205km². Ele foi estabelecido em 1991 e fica no condado de mesmo nome, Wicklow, apesar de também pegar um pouco de South Dublin - ou seja: ele fica bem próximo da capital e é o parque mais fácil de visitar pra quem está em Dublin.

wicklow mountains irlanda

Começando mais uma etapa: CELT

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Não sei de onde tiro essas ideias, mas a verdade é que não consigo ficar parada por muito tempo. E no caso, eu não posso - quero ter a chance de obter um bom emprego aqui, e não qualquer emprego: quero fazer o que sei e amo, que é dar aulas de inglês.


Massssss, é claro que haveria dificuldades e aos poucos vou superando-as.

A primeira é óbvia: não sou irlandesa. Parece uma coisa simples, mas ser professor de inglês num país de língua inglesa não é tarefa fácil não, acredite. Existem dezenas, centenas de professores de inglês irlandeses disponíveis - por que me contratariam, não é mesmo?

A segunda é ter uma qualificação reconhecida por aqui. Eu tenho a qualificação? Bem, tenho e não tenho.

Museu do Rock no Temple Bar

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O Irish Rock n' Roll Museum Experience é uma atração relativamente nova em Dublin: aberto em julho de 2015, a promessa é de que o museu leve o visitante numa jornada pelo fascinante mundo da música na Irlanda.

De fato, o museu é incrível, a começar pela localização: no coração do Temple Bar, o local engloba a famosa casa de shows Button Factory e os estúdios onde o filme Once foi filmado, além de ter contado com outras pessoas gravando álbuns por lá, como Christy Moore, Rihanna, Will.I.Am e The Script.

Nós fizemos o tour (que dura 1h) quando minha mãe veio nos visitar. Foi um pouco difícil ouvir o tour e traduzir em tempo real pra minha mãe (intérpretes: RESPECT), mas acho que ela curtiu, afinal de contas, somos todos fãs de um bom e velho rock!

museu do rock no temple bar

Minha tese de mestrado

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Quando comecei o curso de MA TESOL (Master of Arts: Teaching English to Speakers of Other Languages), fiquei totalmente fascinada com os assuntos das aulas, as discussões, as leituras. Amo ser professora, mas também amo a parte teórica, o background, o que está por trás da sala de aula, sabe? Então escrever sobre algum assunto relacionado sempre me animou bastante.

Como logo no começo a minha professora veio comentar de uma possível bolsa de mestrado, fiquei com essa pulga atrás da orelha pensando no que eu poderia falar sobre, caso viesse a escrever a tal da tese.

Parte I: O tema

Eu vinha pensando em falar sobre o uso de L1 (a primeira língua do aluno) em sala de aula, principalmente depois que li um artigo que falava sobre o assunto (e não só fiz um trabalho a respeito, como acabei me apresentando em duas conferências sobre o tema). Na verdade, gostar desse assunto gosto há tempos, já que na minha própria pós-gradução no Brasil, acabei escrevendo sobre o uso de português no ensino de língua inglesa.

Aí que eu achei que não seria legal ser repetitiva e escrever sobre o meeeesmo assunto, mas não precisei pensar muito pra achar o meu tema. Na verdade, não poderia ter sido outro tema, afinal de contas, eu já falo dessas questões há tempos, mas principalmente depois que vim parar na Irlanda: professores não-nativos.

A península de Dingle

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Quando minha mãe esteve aqui em maio desse ano, fizemos uns passeios pela Irlanda e além de Kerry, fomos também pra Dingle. Eu já tinha estado por lá há três verões atrás com amigos quando fizemos uma road trip pela Irlanda, mas queria muito voltar e conhecer mais e olha, valeu a pena.

Ficamos num B&B um pouco fora da cidade em si - a verdade é que no verão, Dingle é um lugar muito procurado por turistas e também pessoas da região e todos os hotéis lotam. O local onde ficamos era uma graça e no fim conseguimos dois quartos, a dona era uma fofa e o café-da-manhã uma delícia.

Chegamos na cidade já à noite, vindo de Kerry e fomos num pub local por um tempo pra conhecer. No dia seguinte acordamos cedo e fizemos a rota do Ring of Dingle, que apesar de não ser tão famosa e completa como o Ring of Kerry, é igualmente bela e interessante.



Partindo de Dingle, seguimos oeste em direção à Ventry e no caminho, vimos uma placa que me fez surtar:

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