Um pouco mais de Quioto e bate-volta pra Nara

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No nosso segundo dia em Quioto, na verdade visitamos uma outra cidadezinha chamada Nara. Porém, no caminho pra lá, a poucos minutos de Quioto mesmo, o trem pára em um dos tempos que a gente queria conhecer, que é o famoso templo do toriis laranja, Fushimi Inari.


Aliás, um torii é um portão tradicional japonês encontrado na entrada ou dentro de um santuário xintoísta, onde simbolicamente marca a transição do mundano para o sagrado. Dizem que é possível andar mais de 2 horas por entre esses corredores de toriis, mas é óbvio que a gente não andou tudo isso porque fica muito repetitivo, mais do mesmo, sabe?



Havia muitos turistas e japoneses visitando esse templo. Aliás, tudo que vimos em Quioto tinha muitos turistas, não que isso seja uma reclamação, porque nós também éramos! Mas em comparação com Tóquio, isso foi um pequeno choque. No fim, a gente caminhou por mais ou menos por uma hora, tiramos fotos, mas não nos aprofundamos na história do templo em si. Eu encaro esse tipo de lugar como uma visita à uma igreja: aprecio a arquitetura, respeito a fé das pessoas, mas fica só por isso.



Quioto e seus templos: o primeiro dia

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Pegamos o trem-bala em Tóquio e em poucas horas chegamos na antiga capital Kyoto. Havíamos escolhido uma acomodação pertinho da estação, mas caía uma super chuva que tornava impossível fazer a caminhada de 10 minutos com duas malas grandes, duas malas de mão e guarda-chuvas.


Sendo assim, aguardamos na enorme fila de táxi que se formava do lado de fora da estação, e em torno de 15 minutos chegou nosso táxi cujas portas abriam automaticamente. O taxista era um senhorzinho que falava pouco inglês, mas se esforçou pra conversar com a gente e disse que estava estudando inglês, um querido!


Chegamos no hotel e descansamos um pouco enquanto esperávamos a chuva dar uma trégua - o que não aconteceu. Como já era fim de tarde, a gente desfez as malas e esperou dar o horário da janta pra procurar algo legal pra comer. Encontramos ali perto um restaurante especializado em tempurá, e que bom que chegamos cedo, porque em pouco tempo ele lotou! 




Último de Tóquio: Harajuku, templo e trem-bala

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No nosso quinto e último dia no Japão, nós decidimos tirar a manhã para ficar um pouco mais tranquilos e explorar um pouco mais de Ginza, que é onde nós nos hospedamos. A gente já tinha andado bastante por lá, mas mesmo assim, queríamos aproveitar. Aos domingos, algumas ruas do bairro são fechadas para o trânsito, então tinha muitos pedestres na rua, barraquinhas, mesinhas, estava um clima muito gostoso. 


Nesse dia, a gente aproveitou também para conhecer a loja da Shiseido, que é uma loja que eu já tinha visto algumas vezes ao longo desses dias no Japão mas ainda não tinha tido a oportunidade de entrar - foi uma experiência muito legal! A loja principal da Shiseido é absolutamente maravilhosa, perfeita como tudo que os japoneses fazem, tudo disposto de uma maneira arrumada, as vendedoras super solícitas. E lá eu acabei comprando um produto da marca e também um corretivo da Clé de Peau, que eu nem fazia ideia que fazia parte do grupo Shiseido. 



Tóquio: perrengue, comidinhas e uma amiga japonesa

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O nosso quarto dia em Tóquio começou caótico. Explico: o nosso hotel tinha uma lavanderia onde era possível lavar as suas roupas praticamente de graça, onde você colocava as moedas na máquina e através de um link era possível ver a quantas estava o processo. Ou seja, era ótimo pra ver quando a roupa estava pronta para você transferir a mesma da máquina de lavar para a máquina de secar.


Apesar de termos ido dormir às 3 da manhã na noite anterior, o R. acordou às 6 para colocar a roupa na máquina. A gente fez isso porque durante o dia estaríamos fora do hotel e não teria como tirar as roupas da máquina, e não queríamos ficar "ocupando" ela, sabe? Ele voltou, nós dormimos mais um pouco e umas 8 horas da manhã, ele transferiu a roupa para a máquina de secar. Umas 9 horas nós saímos do hotel e fomos caminhando até a Tokyo Station, que era uma estação de metrô perto do hotel onde nós poderíamos trocar o nosso voucher pelos nossos JR passes, que são o bilhete do trem-bala que nós já tínhamos comprado antes, mas que precisávamos trocar e ativar estando no Japão.


Nós deixamos para fazer isso nesse dia porque não queríamos ativar o passe antes de precisar dele, justamente para não perder os dias válidos. Só que não imaginávamos o tamanho dessa estação e após andar muito, muito, muito e perguntar e pedir informações, finalmente encontramos o guichê da JR Pass e conseguimos trocar os bilhetes. O problema é que eu tinha combinado de me de encontrar a minha ex-aluna e amiga A. às 10:30 na frente do meu hotel. Nessa de andar, procurar e não sei o quê, não teríamos muito tempo pra voltar. Resolvemos pegar um táxi, já que seria coisa de no máximo 10 minutos até o hotel. A gente chegaria no hotel, tiraria a roupa da máquina de secar e terminaria de se arrumar para encontrar a minha amiga. 



Tóquio: vista da cidade, aula de culinária e karaokê

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Começamos o nosso terceiro dia em Tóquio voltando para a região de Shinjuku da noite anterior. A gente percebeu que não teve muito a oportunidade de explorar essa região e por isso a gente decidiu começar o dia seguinte justamente por lá. Nós pegamos o metrô e andamos até o Tokyo Metropolitan Building, que é um prédio do governo onde você pode subir até um determinado andar que contém um deck de observação da cidade. Foi muito legal!


O lugar é muito agradável, não estava lotado e o melhor: de graça! É aí, além da vista maravilhosa dos prédios e também de ver como Tóquio é super arborizada lá de cima, a gente ainda teve a sorte de ver um pouquinho do Monte Fuji que estava há muitos e muitos e muitos quilômetros de distância. Deu pra ver a pontinha dele, então foi super emocionante. A lojinha do "museu" também era incrível com vários itens kawaii, então não resisti e saí de lá com alguns postais, caderninhos e brincos com um leque de origami.

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