Em busca do passado ou a possibilidade da cidadania espanhola

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Durante a pandemia, eu acabei "ganhando" muitas horas livres já que tive a carga de trabalho reduzida. Naquele 2020, eu comecei vários projetos novos, e um deles foi ir em busca dos meus antepassados. Explico: eu já sabia que não tinha direito à cidadania espanhola, mas somente por título de curiosidade, queria saber mais.


Da parte do meu pai, meus dois avós eram filhos de espanhois, ou seja, todos os quatro bisavós vieram da Espanha para o Brasil. Quando minha avó ainda era viva, ela me contava algumas histórias e me dava algumas informações, mas muita coisa era fragmentada, sabe? Então eu tinha pouco conhecimento sobre essas pessoas, a não ser alguns nomes.


Bom, em 2020 eu comecei do começo: através de algumas buscas no site FamilySearch, tive acesso à certidão de nascimento do meu pai (e as certidões de nascimento brasileiras trazem também os nomes dos pais e avós), então com essas informações, fui trabalhando "pra trás": dos meus avós para os bisavós.




O primeiro trimestre do bebê R&B

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Eu estava muito, mas muito ansiosa pra finalmente escrever esse post aqui! Pra quem acompanha o blog, sabe que 2022 foi um ano muito difícil na questão gravidez. Tivemos algumas perdas, um fim de ano catastrófico, muitos traumas.


Pra quem já vinha tentando engravidar desde 2021, foi um baque começar 2023 sem ter saído o lugar. Eu não imaginava que seria assim conosco, me sentia injustiçada, mas ao mesmo tempo até culpada por tudo. Pensava que não tinha conseguido levar a gravidez adiante por inúmeros motivos (porque não acredito em deus, porque eu não quis ser mãe por grande parte da minha vida, porque tudo na minha vida já era bom e eu merecia sofrer, etc.).


Foram meses após a perda da Ayla pra nos reerguermos e decidirmos voltar a tentar novamente. E lá se foram uma, duas, três tentativas... e um atraso na menstruação. Quando você já passou por gravidez química, perda no primeiro e segundo trimestre, um atraso não significa nada. Até porque, mesmo nessas tentativas de 2023, eu tive atrasos, inclusive certeza absoluta que engravidei na viagem do Japão, porém dias depois a menstruação veio. Não cheguei a fazer o teste, mas sei que teria dado positivo. Então, no geral, tinha muito medo.





Viagem entre amigas: edição Romênia

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No ano passado, fiz uma viagem com duas amigas queridas pra Budapeste: a N. e a J. A viagem foi em junho de 2022 e foi maravilhoso passar dias com elas fofocando, batendo papo, comendo, passeando e passando tempo de qualidade juntas.


Na época eu tinha as melhoras das intenções em fazer um post contando sobre nossos dias por lá, mas se você me conhece ou lê meu blog, sabe que ano passado não foi nada fácil. Acabei deixando o post pra lá, mas combinei com as amigas que repetiríamos a viagem em 2023.


Uma coisa engraçada, é que eu tinha sugerido irmos pra Bucareste, na Romênia, e elas haviam topado. Porém, por algum motivo que ninguém explica, na hora de comprar as passagens, eu comprei... pra Budapeste! hahaha Na época eu não tinha percebido esse erro, mas no fim foi ótimo, porque Budapeste é uma cidade linda e foi super agradável do mesmo jeito!



Estudando irlandês na Gaeltacht

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Eu não tinha me dado conta que a última vez que falei sobre estudar irlandês nesse humilde blog tinha sido ainda em 2020, quando contei sobre os motivos pelos quais eu quis começar a estudar essa língua. E olha, muita água rolou de 2020 pra cá.


Fiz alguns cursos online, fiz aulas particulares pelo italki, escutei música, li livros, me encontrei semanalmente com a Tarsila pra estudarmos juntas... e nessa, já vão aí mais de três anos de irlandês na minha vida. Não tenho pressa de aprender - primeiro porque não tenho necessidade de aprender. Segundo que eu tô curtindo muito o processo de modo geral, realmente não lembrava como era aprender uma língua assim do zero!


Nesses anos estudando com a Tarsila, concluímos o livro Gaeilge Gan Stró 1 e a gramática Basic Irish. Atualmente estamos terminando o primeiro terço do livro Gaeilge Gan Stró 2.





Debaixo de chuva em Veneza

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Não é surpresa pra ninguém que minha cantora favorita é a Laura Pausini. Já fui em shows dela diversas vezes (2 vezes em SP, depois uma em Roma, uma em Milão, uma em Paris e agora... em Veneza!). A última vez tinha sido Paris em 2018, e com pandemia, fim do mundo, etc, fazia tempo que ela não lançava nada novo e nem fazia turnê.


Em 2023, Laura anunciou um novo álbum e com ele uma turnê mundial. No entanto, antes de começar a turnê em si, ela faria dois shows especiais em duas cidades nas quais ela nunca havia se apresentado antes: Verona e Sevilha. Esses shows seriam feitos em praças públicas e teriam um setlist diferente do que seria o resto da turnê. Pra quem é fã, um prato cheio, né?


Felizmente, o show de Veneza cairia numa sexta e eu não me contive: precisava ver essa mulher de novo, ainda mais na Piazza San Marco. Tinha ido pra Veneza em julho do ano passado e me apaixonado, então a possibilidade de ir novamente me apeteceu muito. Conversei com minha amiga Ana que também gosta da Laura e concordamos de ir juntas.



1 dia em Doha, no Qatar

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Eu nunca pensei em visitar o Qatar. Não me leve a mal, eu tinha (e tenho) interesse em conhecer países do Oriente Médio, mas o Qatar em si, nunca me chamou a atenção, ainda mais pós escândalos Copa do Mundo e tal. No entanto, quando começamos a planejar nossa viagem pro Japão e Coreia, os melhores voos voltando da Coreia faziam uma parada em Doha. E bem, já que teríamos que fazer conexão por lá, por que não fazer uma paradinha pra conhecer?


Chegaríamos super cedinho vindo da Coreia, então reservamos o hotel já da noite anterior pra poder chegar e pelo menos dormir umas horinhas. Foi a melhor decisão! O voo tinha saído de Seoul uma e pouco da manhã, e não dormimos quase nada pra chegar no Qatar 06:30am.


Pegamos um táxi pro hotel, fizemos o check-in e dormimos um pouco. Como eu tava meio doente, o objetivo do dia era fazer o mínimo possível só pra ter um gostinho mesmo e foi isso que fizemos. Aliás, o hotel em si foi ótimo - tão bom quanto aquele de Dubai, e pagamos 100 euros por noite sem o café incluso.


Último da Coreia: Memorial da Guerra e comidas

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Nosso último dia de Coreia seria longo: faríamos o check out do hotel e iríamos pro aeroporto à noite, já que nosso vôo pra Doha (Qatar) seria lá pelas 11 da noite. Sendo assim, não acordamos tão cedo, ainda mais porque muita coisa já estava arrumadinha nas malas.


No dia anterior eu tinha feito várias compras, mas não tinha ido numa loja da Missha, uma marca que adoro e sempre compro online. A loja era super perto do nosso hotel, então deu pra eu olhar minhas coisinhas de boa, sem muitos turistas por perto (apesar de que a vendedora ficou em cima como nas lojas no dia anterior...). De lá, pegamos um ônibus pra conhecer o War Memorial.


Quando fomos pro Vietnã, foi uma experiência muito enriquecedora conhecer a versão deles da história em relação à guerra com os EUA, assim como no Laos. Então pra nós que gostamos de história, seria uma oportunidade super interessante conhecer esse museu em Seoul. Porém, não foi tão fácil chegar. Ao descer do ônibus, o mapa nos levou pra umas ruas e não víamos o museu de jeito nenhum. Google Maps, Naver Maps, e depois de zanzar por quase uma hora, atravessamos a avenida e conseguimos achar a entrada!

Compras de skincare na Coreia e vista de Seoul

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Antes de embarcar nessa viagem pro Japão e Coreia, eu já sabia que com certeza ia querer separar umas horas pra fazer compras. Viajar pra comprar definitivamente é uma coisa que eu não tenho o hábito de fazer, mas eu sou consumidora ávida de produtos de cuidado com a pele asiáticos, e algumas marcas de maquiagem também. Consumo essas coisas há anos e tenho o hábito de comprar online, então ver tudo in loco seria uma oportunidade única!


Em Tóquio fui em algumas lojas como Don Quijote, Tokyu Hands e Shiseido, mas comprei menos por lá porque sabia que a maioria da grana que eu tinha separado pra isso iria pra Coreia! Então, resolvi fazer um post contando um pouco sobre a experiência de compras em Seoul. Bóra?


Começamos o dia na área de Myeondong, que é onde você basicamente vai encontrar todas as lojas possíveis e imagináveis. O R. foi comigo, mas ficou lendo numa cafeteria enquanto eu fazia minhas compras em paz, hahaha, foi ótimo! Aproveitei também que turistas tem tax-free na Coreia, ou seja, não pagam o imposto de consumo. Não é muita coisa não, mas melhor que nada, certo? Só apresentar o passaporte na hora de pagar - as próprias atendentes já pedem mesmo. Além disso, em quase todas as lojas você ganha amostra grátis, máscaras de presente, etc. Amo!


Uma visita à (quase) Coreia do Norte

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Domingão e já estávamos na rua antes das 8 da manhã. O motivo? Fazer um tour até a DMZ - área desmilitarizada entre as Coreias. Não era um passeio que queríamos fazer, tanto que não nos organizamos antes de viajar. Mas quando estávamos no Japão, conversando por mensagem com meu amigo T. (que mora na Coreia), pensamos que na verdade poderia ser uma oportunidade única na vida. Pesquisamos no google, encontramos uma empresa (dentre várias) que oferecia o passeio e ainda tinha disponibilidade e marcamos.


Na verdade, existem passeios diferentes pra essa região, e um deles inclui de fato visitar a DMZ. O nosso na verdade foi próximo, parou em alguns lugares, mas não é o melhor tour, o mais completo. Pra dizer a verdade, ficamos frustrados com esse passeio porque foi tudo muito corrido, não deu pra absorver, entender, aproveitar. Me arrependo? Não. Mas pra quem tem interesse no assunto, eu sugiro buscar o tour completo que dure o dia todo, de uma empresa com boas recomendações, etc.


Enfim. Esperamos a guia na saída do metrô como explicado nas instruções, e às 10am o ônibus saía de Seoul. Ao longo do caminho a guia recolhe nossos passaportes pois precisa entregá-los perto da fronteira (tudo para checagem, mas eles logo devolvem) e passa mais ou menos toda a uma hora de viagem resumindo a história da Coreia, como elas chegaram nessa divisão, a guerra, conflitos, etc. Sinceramente? Tudo muito confuso e não dava pra ouvi-la direito no ônibus.



Chegada em Seoul e diferenças entre Coreia e Japão

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Desembarcamos na capital da Coreia do Sul na sexta dia 2 de junho de 2023, num voo da Jeju air que saiu de Osaka, Japão. Nosso voo pousou no aeroporto de Gimpo - ao contrário do que pensávamos. Explico: tínhamos lido sobre qual ônibus pegaríamos do aeroporto até o hotel, tudo certo. Não tínhamos reservado nada em especifico pois pensamos que daria pra comprar na hora mesmo, e ainda bem...


No aeroporto de Osaka, nos demos conta de não estávamos indo pra Incheon, e sim, Gimpo! Confundimos totalmente! Por sorte, deu pra pesquisar antes e vimos que tinha um ônibus parando perto do nosso hotel em Insadong. Pegamos o avião.


Ao chegar em Gimpo, tudo tranquilo na imigração: só precisamos mostrar nossos k-eta e logo vieram nossas malas também. Comemos um lanchinho por ali mesmo e confirmamos no balcão de informações que poderíamos pagar o ônibus com dinheiro mesmo, beleza. Porém assim que o ônibus veio, percebemos que não, não dava pra pagar com dinheiro - somente moedas ou o cartão próprio de transporte público! Bateu um leve desespero porque o ônibus saiu do aeroporto, o motorista não falava inglês, e a gente mostrando Apple pay, cartão de débito, notas, tudo... no fim, colocamos as poucas moedas que tínhamos na caixinha e morremos de vergonha!


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