Cinemateca #3 e #4

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Cinemateca não morreu! Estou aqui!


Gente, sorry. Por conta daquela loucura de março - renovar o visto, preparativos pro Brasil, não consegui ver o filme #3, cujo tema era "filme com personagem principal feminina". Até achei que poderia falar de algum filme que vi esse ano (até agora 18) que encaixasse no tema e qual foi a minha surpresa ao ver que não, só vi filme de homem! Sério! Me deu até decepção e um pouco de vergonha.

Eu até tava querendo ver aquele "Still Alice", que deu o Oscar de Melhor Atriz pra Julianne Moore, mas ainda não deu. Mas eu ainda vou conferir esse filme, e quando o fizer, volto aqui pra contar sobre.

Kids, bambini, niños e crianças: I see them everywhere

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Não sei o que está acontecendo comigo.

Lembra da Bárbara, que odiava crianças? Aquela que dizia que nunca seria mãe, que bebês eram sem-graça, que crianças eram insuportáveis, etc, etc, etc?

Pois é.

Não sei onde aquela Bárbara está - deve ter ficado no Brasil, porque a Bárbara da Irlanda é diferente.

A Bárbara da Irlanda é babá há mais de um ano e meio e convive com crianças de segunda à sexta - já cuidou de uma faixa etária que vai de 1 ano e 3 meses pra quase 6 anos de idade.

A Bárbara da Irlanda tem amigas grávidas, recém-mães e outras amigas babás e sua timeline do facebook está repleta dessas pequenas criaturas.

Não sei se é porque estou na fase em que minhas amigas estão casando e tendo filhos e a aparição de crianças no cotidiano é maior ou se é alguma tipo de karma - a verdade é que se eu não me controlar, acabo falando de crianças com o R. o tempo todo. É inevitável. E tipo, não tô desesperada pra ser mãe ou nada do tipo (ainda tenho pavor de gravidez e muito medo de colocar a mão em barriga de grávida, vai entender). Eu acho que ter filhos não é pra qualquer um - tem que querer muito, tem que saber o que tá fazendo, tem que ter maturidade, experiência de vida, sabe?

E se... a Irlanda não fosse a Irlanda?

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Calma, explico: outro dia tava pensando com meus botões (e conversando com o R.): e se a Irlanda não fosse como é hoje, ou seja, se a Inglaterra nunca tivesse tido interesse aqui muito menos invadido e dominado a ilha por mais de 800 anos - as coisas seriam diferentes?

E a resposta, depois de matutarmos e até mesmo de discutirmos com amigos é que se isso tudo não tivesse acontecido, o mundo todo seria muito diferente.

A começar pela Irlanda em si: quando a Grande Fome aconteceu (expliquei nesse post aqui), o país continuou exportando comida (a mando da Inglaterra) enquanto centenas, milhares, milhões passavam fome. A bactéria que atingiu as batatas na Irlanda também atingiu outros países, mas diferentemente desses lugares, que mantiveram a produção de suas outras plantações no país e reduziram o preço dos alimentos para que a população pudesse ter acesso, a Irlanda sofreu consequências devastadoras.

Se a Inglaterra nunca tivesse invadido a Irlanda, a Grande Fome ainda teria acontecido, mas o resultado teria sido menos feroz (os tais 3 milhões que desapareceram daqui não seriam 3 milhões). Aliás, a população da Irlanda hoje seria muito, muito maior: métodos contraceptivos eram banidos até 1985, ou seja: por uns 100 anos depois da Fome. Se na época haviam 8 milhões aqui, eu suponho que hoje haveria muito mais. Também acho que a economia seria diferente e talvez o país seria menos Dublin-centered. Isso é só especulação, não dá pra saber, mas a lógica é que se tivesse mais gente espalhada, haveria mais lojas, comércio e serviço no interior do país tanto quanto (ou quase tanto) na capital.

Um dia inesquecível (ou o casamento dos casamentos)

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O motivo pelo qual eu fui ao Brasil na época da Páscoa este ano é muito simples: o casamento da minha prima Lu.

Pra quem não sabe, a Lu, além de minha prima, é minha irmã. São apenas 4 meses de diferença entre nós (e minha tia adora contar que quando a cegonha trouxe a Lu eu fiquei tão chateada que não aguentei esperar os 9 meses e vim um mês antes) e são muuuuuitas lembranças da infância, adolescência e vida adulta juntas.

Brincávamos de power rangers, criávamos peças de teatro, jogávamos bola, ouvíamos música, dançávamos Spice Girls, traduzíamos músicas dos Backstreet Boys, íamos pra faculdade juntas e por aí vai... Ela sempre esteve presente em todos os momentos da minha vida.



O novo Barbaridades, a nova Bárbara

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Você deve ter percebido: o blog mudou.

Eu já queria mudar desde o fim de 2013, quando faria um ano que eu usava aquele layout da Bárbara com o cabelão rosa fazendo o B do nome do blog. O desenho havia sido feito pela Mari e o resto do layout eu mesma personalizei, com base num template base do blogger.



O tempo passou e eu notei que tinha muito, muito conteúdo perdido pelas tags do blog. É que aqui na plataforma do blogger não há como criar 'categorias' e 'tags', então fica tudo uma bagunça - e apesar deu ter arrumado e recatalogado tudo uma vez, não teria paciência de fazer tudo de novo (são mais de 540 posts!).

Sendo assim, enfiei na cabeça que queria um menu drop-down onde pudesse criar páginas pra agrupar todos os posts de determinado assunto que eu já escrevi. E como, olhando por cima, eu não saberia colocar um código desse no blog, resolvi contratar um serviço de layout inteiro. Achei algumas indicações no grupo do RotaRoots no facebook e depois de alguns orçamentos, encontrei um que cabia no meu bolso de intercambista e mandei ver!

3 coisas imperdíveis em São Paulo

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Nessas férias em São Paulo acabamos ficando bastante em casa, relaxamos, vimos TV e coisa e tal. No entanto, R. e eu acabamos dando umas saidinhas pra encontrar amigos e eu não poderia deixar de falar de três lugares em específico que foram extremamente agradáveis!

1º - Museu da Língua Portuguesa

Acho que já fui nesse museu umas 4 vezes, sério! Nunca me canso de ver os computadores com as listas de palavras derivadas de línguas indígenas, espanhol, italiano; de assistir o vídeo de introdução com a narração da Fernanda Montenegro; de aprender mais sobre as origens e desenvolvimento da língua portuguesa. A verdade é que esse museu é um grande achado na cidade - pelo preço, localização e conteúdo (eu ainda amo o Museu do Ipiranga, mas ele está fechado e ficará por um bom tempo, o que é uma pena!).

Dessa vez, estive acompanhada de duas amigas que moraram comigo aqui em Dublin e agora já estão em suas casas no Brasil - uma no estado de SP e outra em Minas! Foi maravilhoso (e um pouco estranho) revê-las, dessa vez na minha terra-natal. Almoçamos pela Paulista e pegamos o metrô linha amarela pra chegar na estação da Luz, onde fica o museu.


Férias (de verdade) no Brasil

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Essas foram as minhas segundas férias no Brasil - no ano passado passei quase 3 semanas na terrinha, mas andando pra lá e pra cá (fomos pro Uruguai e também pro Rio). Além disso, como eu fui de surpresa, tive que correr pra conseguir encontrar todo mundo, pegar metrô e ônibus aqui e ali e no fim das contas, R. e eu estávamos mais cansados quando voltamos do que quando fomos.

Dessa vez as coisas foram diferentes: a viagem estava planejada há alguns meses, avisei todo mundo em diversas plataformas e agendei tudo com antecedência. Resultado: consegui passar mais tempo com a minha família e principalmente, descansando.

O fato do R. estar com um português mais afiado também fez uma boa diferença, já que dessa vez não me senti tão cansada em ter que ficar traduzindo o tempo todo. Além disso, como ele já conhecia minha família e a maioria dos meus amigos, tudo foi muito mais natural.

Foi maravilhoso poder ficar em casa diversos dias simplesmente vendo TV - ainda mais agora que minha mãe e irmão compraram uma smart TV que tem aplicativos como netflix e youtube. Conseguimos terminar a primeira temporada do Better Call Saul e vimos diversos filmes - além de ter revisto a minha trilogia preferida, Back to the future. Cozinhamos, comemos, lemos, ficamos à toa na internet... férias de verdade, como deve ser.

Resenha: restaurante Winding Stair em Dublin

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Resolvi inaugurar uma nova "catiguría" aqui no Barbaridades: resenhas! Na verdade, eu já meio que faço resenhas de várias coisas, mas de maneira mais aleatória - fiquei com vontade de gerar um conteúdo mais legal em relação à lugares/coisas não só aqui em Dublin como na vida.

Massss como esse blog é, em grande parte, sobre a minha vida na Irlanda, nada mais apropriado do que estrear essa "coluna" com a resenha de um restaurante irlandês!

(atenção: as fotos desse post não são minhas - no dia não tirei nenhuma foto, peguei tudo no google!)

Mesmo morando na Irlanda há dois anos, eu nunca tinha ido à um restaurante de comida totalmente irlandesa (e não, fish & chips não conta). A comida irlandesa não é exatamente famosa mundo afora, mas a gente gosta de comida e gosta de Irlanda, tem que experimentar, né?

R. me levou lá em comemoração ao meu aniversário de 2 anos por aqui - ele reservou uma mesa (e caso você vá aos finais-de-semana, recomendo que faça o mesmo: o restaurante tava bem cheio!) e fomos numa sexta à noite.

O restaurante se chama The Winding Stair e fica na Lower Ormond Quay (no centro, de frente ao Fitzsimons - mas do outro lado do rio). É uma entradinha meio escondida e de fato, o nome do local é justificado na sua entrada: com o teto meio baixo (deu até pra me sentir alta!) e escadas meio tortuosas, você logo dá de cara na porta que sai perto do salão principal com as mesas. O nome, além das escadas em si, vem de um poema do Yeats.


Minha nova companheira

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(ainda tô no Brasil mas tenho muita coisa pra contar de antes de vir pra cá!)

Pode parecer contradição eu dizer que comprei uma nova bicicleta quando escrevi um post falando sobre os vários problemas que a cidade enfrenta em relação às ciclovias. Inclusive uma amiga até veio comentar comigo que  tava pensando em começar a pedalar, mas que depois do meu post ficou desencorajada.

Mas nããããão, o que eu quis dizer com aquele post é que Dublin tá longe de ser perfeita pros ciclistas. Muito longe, aliás! Mas isso não significa que não dá pra usar a bike como meio de transporte eficiente.

Ainda não seja perfeita, é a melhor opção pra eu, pessoalmente, me locomover por Dublin - ônibus pro meu trabalho não são frequentes e o LUAS é uma longa caminhada (além de longe da escola, me impedindo de ir pro trabalho direto da escola). Dublin Bikes só funciona no centro e portanto está fora de cogitação pra mim. Sendo assim, minha querida bicicleta é o único meio possível pra mim - pelo menos para os trajetos que faço no momento.

Outros posts relacionados:

Eu e ela: um caso de amor

A parte ruim da bicicleta

O melhor da bicicleta


[6 on 6] Signs

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Sim, você não leu errado: agora somos 6 on 6!

E o que é o 6 on 6? 6 blogueiras de 6 lugares diferentes no mundo postam 6 fotos de um determinado tema todo dia 6.

Nós eramos 7, mas duas pessoas não puderam continuar e convidamos a Ray pra integrar o tema com lindas fotos da Suécia!

O tema do mês de abril era PLACAS.

Particularmente foi fácil pra mim porque placa tem em todo lugar, todo canto, né? Eu gostaria de ter tirado fotos no centro mas no dia em que estava no centro esqueci de levar a câmera e por isso acabei escolhendo lugares próximos de casa mesmo.

[1] Placas turísticas

Cada país adota um padrão de placa pra indicar lugares turísticos e importantes - no Brasil é marrom (e por aqui, nas estradas, também), mas em Dublin ela é azul. É muito comum ver essas placas espalhadas pelo centro e com elas, um mapa da região. Acho bem útil pra turistas e ajuda mesmo!


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