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Resenha: Dolce Sicily e seu cannolo dos deuses

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Estou pra escrever sobre esse lugar há um tempão, desde a primeira vez que fui lá no início do ano. Dolce Sicily é um café tipicamente italiano na Dawson Street que vende o melhor canolo que já comi na vida!

Na verdade, eu tava meio na dúvida se fazia esse post ou não, porque... eu não provei muitas coisas nesse lugar. Pra ser sincera, apesar deu sempre variar entre o hot chocolate normal e o hot chocolate super cremoso, eu sempre acabo comendo o canolo de custard. Não tenho coragem de desperdiçar a oportunidade de comer um negócio gostoso desse, de verdade!

Mas vamos por partes: o local, apesar de apertadinho, tem um clima super gostoso e você se sente de fato na Itália, já que só ouve os funcionários conversando na língua mais linda do mundo em italiano. Além disso, essa "falta de espaço" acaba deixando o ambiente mais aconchegante - fora que a decoração é uma gracinha! Ele fica num subsolo, então é até fácil passar batido por esse lugar.


Resenha: Ruby Sessions, no pub Doyles

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A primeira vez que falei desse pub aqui no blog foi logo quando cheguei na Irlanda e conheci o R. Nós fomos lá pra uma sessão de música que acontece toda terça-feira em torno de 9h30 da noite.

Eu fiquei maravilhada: um ambiente super descolado e tranquilo, onde as pessoas sentam em banquinhos com suas bebidas nas mesinhas e apreciam boa música. Os músicos e bandas que tocam lá são, em sua maioria, desconhecidos do grande público - o que não significa, em hipótese alguma, que eles não sejam talentosos. Pelo contrário: já vi diversas bandas e cantores maravilhosos se apresentarem nas Ruby Sessions.

A verdade é que essa pegada meio acústica de quem toca lá misturada à baixa iluminação dá um clima muito relaxante e especial pro ambiente. Já tive a oportunidade de ir lá três vezes e nas três fiquei igualmente apaixonada por todo mundo que tocou - é uma experiência única, de verdade. Tanto é que eu e R. evitamos ir sempre, justamente pra manter essa aura especial do lugar - se fôssemos toda semana (eu super iria, sério!), não seria tão incrível, né?

As bandas e músicos do dia são sempre uma surpresa - você chega lá sem saber quem vai tocar. Acho essa proposta bacana, mas há jeitos de burlar um pouquinho isso: geralmente uma ou duas horas dos shows começarem eles anunciam em suas redes sociais um ou outro nome da noite, ou seja: ainda mantem um mistério.

Resenha: Sweet Republic, um lugar pra formigas como eu!

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Quando viajamos pra Bristol (Inglaterra) em agosto, paramos num lugar super bacana pra comer uma sobremesa deliciosa - nesse dia até agradeci aos céus pela tal rede de sobremesas não existir em Dublin, porque formiga como sou, não ia conseguir viver numa cidade que oferecesse esse tipo de guloseima.

Ou pelo menos eu achava que não existia.

Há algumas meses vi a Savana comentando de uma tal doceria no centro chamada Sweet Republic. Só pelo nome meus sensos formiguísticos já ficaram em alerta e ao clicar na página deles no facebook e ver as fotos não tive escolha a não ser ir no local. Fui obrigada, gente.

Sim, porque um lugar que oferece milkshakes maravilhosos, cookies, sorvetes, pizzas doces, waffles e outras coisas do tipo merece muito o nosso amor e carinho.



Resenha: brunch no 37 Dawson Street

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Eu e o R. nessa loucura de comer brunch aos finais de semana acabamos seguindo, mais uma vez, uma lista de sugestões que encontramos pelo google. Esse local é normalmente um bar e tal, mas aos sábados e domingos eles servem brunch e como o menu estava bem diferente do que costumamos ver por aí, resolvemos arriscar.



Primeiro que o local é super fácil de se localizar e dá pra ir tranquilo a pé se você mora no centro. Segundo que, bem, a decoração é no mínimo diferente... (fotos do google, só tirei fotos da comida no dia):


Resenha: brunch no Bibi's Café

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Há alguns meses eu tava doida pra comer uma coisa gostosa no domingo. Às vezes eu e R. fazemos um Irish breakfast, mas queríamos algo novo e diferente. Parti pro google pra pesquisar bons lugares e dei de cara com uma lista linda, mas que tinha uns lugares meio carinhos. Além disso, resolvemos ir em algum que fosse mais perto de casa e mais fácil de estacionar.

O Bibi's é um café super charmosinho e escondido no meio de uma região super residencial (mas bem próxima da Camdem Street). Eles tem o menu bem versátil, que muda com frequência - o que eu particularmente acho muito bacana porque dá pra ir várias vezes sem enjoar, né?

Chegamos quase às duas da tarde e tinha uma espera de 20 minutos - demos uma volta no quarteirão e quando menos percebemos, nos ligaram pra avisar que a mesa já estava disponível. Os funcionários foram todos muito simpáticos e apesar do lugar estar cheio, o atendimento foi relativamente rápido.

Pedimos um chocolate quente (feito com chocolate derretido - yum yum), que custava o mesmo preço de outros chocolates em outros cafés (3 euros), mas achei a xícara pequena.


Resenha: musical "Once" no Olympia Theater

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Quando meu irmão chegou em casa super animado contando de um filme irlandês que ele viu num cinema da Paulista, eu jamais imaginaria que um dia seria fã do filme, muito menos que estaria morando na cidade onde ele foi idealizado e gravado anos depois.

A verdade é que eu adoro musicais, e Once é um daqueles musicais de encher o coração, de mexer com a gente de verdade - seja pela sua simplicidade, pelo talento dos músicos, pelas letras melancólicas.

Já vi o filme dezenas de vezes (e já falei dele aqui no blog!) e quase surtei quando vi em diversos outdoors pela cidade que o musical estaria por aqui no verão.

R. não é muito fã de musicais, mas gostou do filme Once e por isso não hesitou em ir comigo. Queríamos ter comprado ingressos pra estréia que foi dia 4/julho mas quando fomos comprar, já não tinha mais. Tudo bem, porque conseguimos bons lugares pro domingo dia 5!


[livros] Conhecendo melhor o meu Brasil

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Quando fui ao Brasil este ano acabei passeando (como sempre) pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Não que não tenha livrarias legais aqui em Dublin, mas eu tenho um carinho especial por aquela livraria porque sempre comprei muito livro por lá! Já cheguei a ficar hooooras andando e admirando o lugar!

Estava lá com o R. procurando livros de português para estrangeiros quando lembrei, do nada, de um título que eu já tinha ouvido falar - "Guia politicamente incorreto da história do Brasil". Já que estava lá e o livro provavelmente não seria muito caro, acabei comprando.

Li o bichinho em praticamente duas sentadas, já que a leitura dele é muito agradável, simples e divertida. Sabe quando você se pega rindo ou sorrindo quando tá lendo alguma coisa? O autor procura desmistificar certos personagens da história brasileira, como a de que Santos Dumont não teria mesmo inventado o avião ou que Zumbi dos Palmares na verdade tinha escravos.

A própria descrição do livro é a seguinte:

Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente – que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.” É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.


Resenha: restaurante Indie Spice

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Dia 12 de junho foi Dia dos Namorados do Brasil, mas como eu adoro ter uma desculpa pra ter um dia romântico com R., decidimos comemorar esse ano com presente e tudo que temos direito. A ideia era sair pra jantar na noite de sexta-feira, fazer alguma coisa diferente.

Como tínhamos ido num restaurante de comida mais "tradicional" há não muito tempo atrás, estávamos meio na dúvida de onde ir. Foi quando li um post da Nivea comentando que ela havia saído pra jantar com o marido "no melhor indiano da cidade". Fiquei curiosíssima, já que tanto eu como o R. adoramos comida indiana. Pedi mais detalhes e reservamos a mesa pro Indie Spice.

Gente! Gente! O restaurante tem uma decoração muito legal e é bem iluminado (prefiro, particularmente, as luzes mais baixas, mas ok). A música que tocava era bem pop e atual (nada de música indiana!) e os garçons extremamente simpáticos e solícitos. Super fofos mesmo!

Além do menu principal, há um menu promocional de entrada + sobremesa por 17 euros (preço excelente, já que geralmente você paga em torno de 15 só pelo prato principal).

Resenha: Tropical Popical Nail and Hair Salon

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Imagine um lugar colorido, informal, despretensioso e com trilha sonora dos anos 80. Não, não é o paraíso da Barbara não - é o Tropical Popical, salão de unhas e cabelo localizado no centro de Dublin!

Eu nunca fui freqüentadora de salões de beleza. Ia quando precisava cortar o cabelo e só. Das minhas unhas sempre cuidei e pra mim estava de bom tamanho.

Corta pra outubro de 2014: minha chefe pediu pra eu trabalhar algumas horas a mais por uma semana já que os meninos não teriam escola na semana do Halloween. Eu topei. Ela me pagou as horas a mais e ainda me deu um cartão de agradecimento com um voucher pra eu me esbaldar num nail and hair salon.

Como ele tinha validade de um ano, resolvi guardá-lo pra uma boa oportunidade - que chegou antes deu ir pro Brasil. Resolvi dar um trato no meu pé, que tá sempre esquecido dentro dos meus tênis e botas. Ora, nunca usei sandálias no Brasil, imagine se na Irlanda já deixei meus pés de fora! Mas já que eu tinha um casamento pra ir (e usaria sandálias), resolvi colocar o voucher em ação.

Gente, fiquei apaixonada pelo salão!

Resenha: como é voar de British Airways?

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Já vim de São Paulo pra Dublin três vezes: na primeira, em 2013, voei de Turkish Airlines, que pesar de ser uma companhia incrível, me deixou na mão na volta e nunca se desculpou comigo. Acabei tendo que vir de Istambul pra Dublin pela British Airways, mas como eu estava cansada, passando por um estress muito grande, nem prestei atenção no vôo direito.

Na segunda vez que vim pra cá voei de KLM, no ano passado. O vôo foi cansativo porque não consegui dormir quase nada, mas no geral, gostei muito da qualidade da comida (e o sorvetinho) e do vôo no geral.

Esse ano fui e voltei de British Airways e pra mim, ela tá muito à frente das outras que já voei.

Tanto na ida como na volta nosso vôo teve atrasos - e nas duas ocasiões já estávamos dentro do avião esperando por volta de um hora. Fora esse detalhe, tudo ocorreu muito tranquilamente. Fizemos check-in pela internet e pegamos um assento meio/corredor, pra que pudéssemos levantar quando quiséssemos. Havia duas opções de prato principal pro jantar mas acabei escolhendo o frango com legumes - a porção não era muito grande e como estávamos com muuuuita fome, não foi suficiente, mas ok. Consegui dormir umas boas horas e pela manhã eles serviram o café - um típico English breakfast!

Resenha: restaurante Winding Stair em Dublin

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Resolvi inaugurar uma nova "catiguría" aqui no Barbaridades: resenhas! Na verdade, eu já meio que faço resenhas de várias coisas, mas de maneira mais aleatória - fiquei com vontade de gerar um conteúdo mais legal em relação à lugares/coisas não só aqui em Dublin como na vida.

Massss como esse blog é, em grande parte, sobre a minha vida na Irlanda, nada mais apropriado do que estrear essa "coluna" com a resenha de um restaurante irlandês!

(atenção: as fotos desse post não são minhas - no dia não tirei nenhuma foto, peguei tudo no google!)

Mesmo morando na Irlanda há dois anos, eu nunca tinha ido à um restaurante de comida totalmente irlandesa (e não, fish & chips não conta). A comida irlandesa não é exatamente famosa mundo afora, mas a gente gosta de comida e gosta de Irlanda, tem que experimentar, né?

R. me levou lá em comemoração ao meu aniversário de 2 anos por aqui - ele reservou uma mesa (e caso você vá aos finais-de-semana, recomendo que faça o mesmo: o restaurante tava bem cheio!) e fomos numa sexta à noite.

O restaurante se chama The Winding Stair e fica na Lower Ormond Quay (no centro, de frente ao Fitzsimons - mas do outro lado do rio). É uma entradinha meio escondida e de fato, o nome do local é justificado na sua entrada: com o teto meio baixo (deu até pra me sentir alta!) e escadas meio tortuosas, você logo dá de cara na porta que sai perto do salão principal com as mesas. O nome, além das escadas em si, vem de um poema do Yeats.


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