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Amsterdã: parque, sexo e torta de maçã

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Uma das coisas mais lindas da Europa são os parques - seja no verão, quando eles ficam lotados de pessoas felizes tomando um sol, ou no inverno, com as árvores secas e aquela luz invernal que nada consegue superar.

Tenho gostado muito de conhecer parques em outras cidades além de Dublin e por isso nessa última visita à Amsterdã queria muito conhecer o mais famoso de lá - conseguimos passar um tempinho caminhando e conversando pelo Vondelpark, criado em 1864 e que recebe 10 milhões de visitantes por ano.

O parque é bem grande e achei consideravelmente agitado para uma segunda-feira à tarde de inverno. Pessoas se exercitando, caminhando com seus cães ou cruzando a pista de bicicleta, é um clima delicioso e inexplicavelmente lindo!

vondelpark amsterda inverno

Rijksmuseum em Amsterdã (sim, eu voltei pra capital holandesa!)

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Amsterdã não me surpreendeu de primeira. Me deixei impressionar pelas vitrines do Red Light district, pelos coffee shops e pelo número assustador de turistas. No entanto, nessa segunda ida à cidade pude aproveitá-la mais vazia, com um clima melhor (da outra vez choveu o dia todo!) e com mais tranquilidade, sem precisar ficar correndo de um ponto turístico ao outro.

A primeira vez que pisei em Amsterdã foi no começo de maio de 2015 e confesso que apesar de achar a cidade charmosa, fiquei um pouco decepcionada com algumas coisas, como o número excessivo de turistas até mesmo num dia de chuva. O museu do Van Gogh tava tão lotado que mal consegui ver as coisas com calma e bem... nem preciso dizer que entrar na casa da Anne Frank passou longe de ser real, já que numa segunda às 9 da manhã a fila já estava gigante.

Dessa vez, não tínhamos muitos lugares na lista, sabe? Já havíamos feito um walking tour e aprendido muito sobre a cidade; já tínhamos tirado foto no letreiro I Amsterdam e também havíamos visitado um museu, a parte medieval da cidade, caminhado muito pelos canais e até por um mercado de rua. Queríamos uma coisa mais light e foi exatamente o que aconteceu, o que acabou fazendo com que aproveitássemos melhor a cidade e a companhia.

Como a Carol tinha um museum card (que usamos no museu Naturalis em Leiden), conseguimos entrar no Rijksmuseum "de graça". De graça não foi porque a Carol pagou mais de 50 euros nesse cartão, porém contribuímos com uma quantia e todo mundo saiu feliz - afinal de contas, pagar 18 euros pra entrar no museu não estava me deixando muito animada, sabe?

Aliás, essa é uma observação que eu já tinha feito da outra vez que fui pra Holanda: cidade caríssima pra turismo. Se você pesquisar "coisas pra fazer de graça em Amsterdã" achará pouquíssimas opções.

amsterda holanda inverno

Amsterdã, uma cidade lotada

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Amsterdã é uma cidade extremamente popular pra quem vem pra Europa - quase todo mundo que vem fazer um mochilão acaba includindo a capital da Holanda na lista. E não é à toa: canais lindos protegidos pela UNESCO, vibe animadíssima, possibilidade de fumar um baseado de buenas e pagar por serviços sexuais sem medo de ser feliz, já que é tudo dentro da lei.

Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.


Amsterdã, uma cidade cultural (e liberal)

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E aí que no meu domingo de chuva em Amsterdã na companhia do meu R., da minha amiga Carol e do R. dela, tivemos a oportunidade de fazer um walking tour incrível, almoçar uma comidinha tipicamente holandesa (um purê de batata misturado com cenoura, carne e gravy), andar de tram pela cidade pra achar o museu do Van Gogh e se divertir na área mais animada da cidade à noite, o Red Light.


Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).

Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?

Amsterdã, uma cidade pioneira

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Nós já sabíamos que choveria no dia em que havíamos programado pra ir pra Amsterdã e por isso (ao menos eu) estávamos psicologicamente preparados (e meeeu, choveu o dia inteiro!). Fomos de carro da cidade de onde a Carol e o R. moram e ele estacionou no estádio olímpico, já que lá há um esquema de park & ride que sai super baratinho: você deixa seu carro lá e pega um tram até a cidade. Amsterdã não é lugar feito pra carros (e o estacionamento nas ruas de lá é o mais caro do mundo: 7 euros por hora!).

Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)

O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.



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