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Comprando uma casa na Irlanda

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Olha, nem sei bem como começar esse post, porque vou dizer que comprar uma casa não é um processo fácil muito menos barato, mas como sempre, eu gosto muito de deixar as coisas registradas pra posteridade! :)

Nosso plano de comprar nossa própria casa se intensificou muito em 2017. Não só porque nós estávamos cansados de pagar um aluguel muito alto, mas também porque vai chegando uma hora na vida adulta e de um casal que começa a dar essa coceirinha de ter o seu próprio canto, o seu ninho. Nós já tínhamos uma grana que vinha sendo guardada, mas não sabíamos muito bem como nem quando nem QUANTO precisaríamos.

E 2018 chegou. Assim que voltamos de viagem da Ásia, sentamos e começamos a fazer nossa lição de casa. Lemos diversos artigos com dicas da "sequência de fatos" que rola quando alguém quer comprar uma casa, e fomos pensando e arquitetando em como faríamos tudo. Nos nossos planos, passaríamos 2018 todo no processo e talvez comprando alguma coisa até o fim do ano pra nos mudarmos com sorte no primeiro semestre de 2019.

Fonte


A nossa casa

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Num post umas semanas atrás eu comentei que tinha uma grande novidade na minha vida, mas ainda não tinha contado pro mundo porque não estava 100% concluído, e nessa altura da vida eu prefiro guardar as coisas um pouco pra mim antes de sair divulgando, sabe?

Pois bem. Eu e R. já estávamos pensando em ter nossa casa própria há alguns anos. Na verdade, mesmo tirando a pressão que recebíamos de familiares de "quando vamos comprar", a gente queria sair do aluguel. O negócio é que os aluguéis em Dublin não param de subir, e já estávamos com aquela vontade de ter o nosso próprio canto no mundo, de criar raízes. Tanto eu como o R. queríamos ficar em Dublin e sabíamos que era uma questão de tempo até de fato termos nosso próprio imóvel.

Várias simulações financeiras mostram que pelo menos pra cidade onde moramos, compensa mais pagar um financiamento, que aqui é chamado de mortgage (hipoteca) do que continuar pagando aluguel. Estávamos morando numa casa pequena em Dublin 7, com dois quartos (sendo um deles bem pequeno) pagando 1400 euros por mês de aluguel, o que pra região, é bem pouco. A gente de vez em quando dava uma olhada no Daft e ficava bobo com os preços de alugueis pra casas iguais à nossa. A dona da casa onde morávamos era super bacana e nos quase três anos que moramos naquele endereço, não aumentou o preço do aluguel.




Todos os bairros onde morei em Dublin

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Depois de mais cinco anos morando em Dublin, posso dizer que conheço a cidade relativamente bem. Trabalhei e morei em diversos bairros, andei muito de ônibus (mas principalmente de bicicleta) pra cima e pra baixo, e por isso, tenho um certo conhecimento das regiões aqui.

Além disso, para um novo projeto meu e do R, tivemos que fazer uma pesquisa extensa sobre quase todos os bairros aqui, listas e listas de lugares bons pra se morar, etc, etc. Então achei que poderia juntar o útil ao agradável e contar por aqui um pouco mais sobre as regiões onde já morei na cidade - assim, além de ficar registrado pra posteridade, pode ajudar alguma alma que esteja procurando moradia por aqui.

Quando cheguei em Dublin em março de 2013, fiquei uma semana num hostel chamado Avalon House. Na época, paguei 198 euros por 7 noites num quarto com banheiro privativo. Eu não queria dividir quarto com estranhos, ainda mais chegando assim sozinha, primeira vez fora do Brasil, etc. Pode parecer muito dinheiro, mas na época, o euro estava na faixa de R$ 2,60.

Nova fase e a mudança mais rápida da história desse país

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A minha vida deu uma mudada inesperada nas últimas semanas, mas não tô reclamando não: toda mudança é sempre pra melhor, não é mesmo?

Começou com o trabalho. Eu já estava trabalhando como childminder desde julho/2014 com a mesma família. Após um ano, minhas horas foram reduzidas a meu pedido para que eu pudesse frequentar as aulas na faculdade. Assim seguimos por mais uns bons meses, até que minha chefe, que estava de licença-maternidade, me disse que voltaria a trabalhar e me fez uma proposta: que eu trabalhasse pra eles em período integral nos meses de maio à agosto e depois, em setembro, voltaria a trabalhar meio período.

Confesso que a proposta era de fato muito boa. Primeiro porque minhas aulas na faculdade acabaram em abril, então eu voltaria a ter disponibilidade total para trabalhar em maio. Segundo que, como eles me pagavam por hora, eu faria uma boa grana nesses meses de verão.

No entanto, eu já tinha planos de sair desse trabalho. Não porque eu não gostava - ao contrário! - mas porque eu queria voltar os meus dois olhos à minha carreira aqui na Irlanda. A escola onde dei aula ano passado me fez uma proposta para voltar esse ano, então eu meio que já tinha pra onde ir no verão. Claro, trabalhando como professora pra essa escola novamente não me garantiria um emprego depois, e caso eu resolvesse permanecer com a família C. teria meu emprego por quanto tempo fosse, mas pensei e resolvi negar a proposta.

Minha chefe, como sempre, foi suuuuper compreensiva, me apoiou e disse que no meu lugar, faria o mesmo, que eu era "too good for childminding". No fim, foi uma decisão mais minha do que deles.

Mais uma mudança

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(não esquece que tá rolando sorteio aqui no blog, hein?!

Eu sempre morei no mesmo apartamento a minha vida toda no Brasil e por isso acho estranho pensar que agora estou morando na 4ª casa desde que vim pra Irlanda.

Depois de ter morado 3 meses numa casa super gostosinha na região de Cabra (D7) logo que cheguei aqui, me mudei pra Inchicore (D8) porque o aluguel era muito mais barato. A casa era fria, pequena e meu quarto era super exprimido, mas foi esse aluguel barato que me permitiu fazer tantas viagens ainda em 2013 e 2014 inteiro. Aí no começo de 2015 eu e R. passamos a morar juntos num apartamento também em D8, mas numa região um pouco melhor que Inchicore (e aliás, espero nunca mais precisar morar lá!) - num condomínio em frente à Kilmainham Gaol.

Morar ali era bem ok, perto do centro, perto do Luas, fácil acesso pro canal de onde eu seguia pedalando para o trabalho. E também era ótimo quando eu ainda estava estudando na MEC, já que dava uns 15 minutinhos de bicicleta só.

Aí eu me matriculei na UCD e começamos a pensar na possibilidade de nos mudarmos de novo. É que eu pedalo 20km por dia e a faculdade fica no meio do caminho pro trabalho - eu estaria indo para aqueles lados da cidade todo dia de qualquer forma e economizar tempo de bicicleta seria muito bom para que eu pudesse usar esse tempo fazendo minhas leituras e trabalhos.

Acomodação em Dublin é um negócio muito complicado: muita procura pra pouca demanda, preços exorbitantes, casas ruins.

Ano novo, casa nova!

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Que alívio poder sentar uns minutinhos pra me dedicar à uma das coisas que mais gosto nessa vida, o blog!

Pra quem me acompanha sabe que costumo postar 4, 5 vezes por semana e nos últimos tempos o número de posts novos diminuiu drasticamente.

Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo, mas a que tomou mais a minha atenção e que me deu dor de cabeça foi a mudança de casa.

Fazia tempo, muito tempo que eu não me mudava em Dublin. Tipo, desde quando vim pra cá praticamente - a primeira semana foi aquele sufoco pra achar uma casa que me aceitasse. Depois de dois meses acabei me mudando pra D8, onde fiquei até semana passada. Foi muito tempo morando naquela região puramente pelo preço, porque a área em si... well, passe longe de Inchicore, viu?

Na primeira vez que procurei moradia na cidade eu estava sozinha e dessa vez a situação era diferente - e eu honestamente achava que procurar casa em casal seria mais fácil, ledo engano! Pouquíssimas casas anunciadas no Daft aceitam casal (o que vocês tem contra casal, gente? já morei com vários e não tive problema!), o que nos impulsionou a tentar a lugar uma casa do zero.

Depois intercambista brasileiro reclama

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Esse post é pra expressar minha indignação com os intercambistas brasileiros na Irlanda no geral. Mas antes, vou só dar o contexto: todo mundo que vem pra cá estudar divide casa com outros intercambistas ou mora em acomodações estudantis. Dá pra achar vagas através de grupos no facebook e no daft também.

Beleza. Quando eu cheguei aqui no final de março do ano passado, passei o maior perrengue pra achar vaga: ou não me aceitavam de cara porque eu era brasileira, ou marcavam visita comigo e desmarcavam, ou me deixavam na porta esperando mesmo. Foi foda. Fiz bolhas nos pés de tanto andar por aí, falei com várias pessoas, mandei mensagem pra trezentas, mas enfim, depois de uma semana procurando, consegui uma casa - que tava um pouco fora do meu orçamento, mas era uma casa excelente com flatmates que são meus amigos até hoje, mesmo depois deu ter mudado de lá pra uma casa mais barata.

Pois bem, aí em dezembro do ano passado uma menina aqui de casa ia se mudar e anunciou a vaga em alguns grupos no facebook e no daft também. Poucos minutos depois já tinha mais de 30 interessados na vaga, ela teve até que "tirar" o anúncio do grupo e marcou visita com  as 10 primeiras pessoas pro sábado seguinte. A única exigência da vaga era não ser fumante, já que ninguém fuma aqui em casa.


Me mudei!

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Quando eu vim pra Irlanda, não pensava que mudaria de casa tão cedo. Ainda mais porque eu gostava de onde morava - uma casa grande, bem iluminada, próxima do Phoenix Park e relativamente perto do centro (a pé dava uns 40 minutos; de ônibus, 15). Além de tudo isso, eu me dava muito bem com os meus companheiros de casa e nos dávamos bem na divisão de tarefas e compras.

Mas meu aluguel era caro.

Na primeira semana em Dublin, andei muito procurando casa (falei disso aqui, aqui e aqui). Levei muitos "nãos" e tava quase pedindo pra ficar mais dias no hostel pois ainda não havia encontrado acomodação. Quando essa vaga surgiu nos Classificados em Dublin no Facebook, não pensei duas vezes: me candidatei, visitei o local e gostaram de mim. Sucesso, eu tinha um lugar pra morar.

Só que os dias vão passando, os meses vão indo e o dinheiro que você trouxe vai acabando. Você ainda não tem emprego fixo e começa a dar um medinho da grana acabar e você ter que ir embora antes do tempo - o que definitivamente eu não queria. A minha ideia estava sendo correr atrás de outros empregos, mas às vezes as coisas caem do céu sim.

Nos 45 do segundo tempo

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Já contei das minhas sagas pra encontrar um lugar pra morar aqui e aqui

Peguei vááários ônibus, andei muito (meus pés doem até hoje), passei até calor de tanto andar (considerando que tem feito 1 grau com sensação térmica de -6, tô bem, né?). 

Aí que depois de ser rejeitada por brasileiros, de ter sido deixada esperando em porta, de ter ficado aguardando respostas... Consegui um lugar pra morar. 

Eu já tinha falado com esse casal através de um grupo do facebook. Eles só dariam resposta na segunda, e como eu tava meio desanimada, continuei minha busca. Acordei na terça disposta a pegar mais noites no hostel até encontrar uma casa. Mas mesmo assim, fui de manhã conhecer a casa que esse casal tava oferecendo. 

Procurando uma casa - continuação da saga

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Hoje foi um dia que durou eternidade. Saí do hostel às 9h e cheguei às 22h. Peguei uns 4 ônibus diferentes, andei muito e estou com os pés pedindo socorro.

De manhã fui até a escola pois era meu primeiro dia. O cara me mandou voltar à tarde! Legal. Como eu tinha que visitar uma vaga um pouco mais tarde, resolvi ir a pé mesmo. Pelo menos assim matava o tempo e ia conhecendo a cidade, certo?

Mais ou menos.

Aonde você mora? Aonde você foi moraaaar?

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Eu adoro planejar.

Planejei tudo na vida com antecedência, inclusive o intercâmbio. Mas já sabia que o intercâmbio ia me ensinar que planejamento nem sempre dá certo.

Ainda no Brasil, eu já tinha olhado algumas vagas no site www.daft.ie. Todo mundo anuncia lá, todo mundo procura lá.

Lembro que tinha visto boas vagas, em boas regiões. Tinha até trocado alguns emails com umas duas ou três pessoas a respeito.

Aí cheguei aqui com uma semana de acomodação num hostel.

No meu primeiro dia, já fui separando anúncios e entrando em contato por telefone. Liguei e mandei mensagem pra umas 7 pessoas. Uma me respondeu agendando uma visita na casa, outra disse que a vaga já tava preenchida e os outros... bem, os outros quando responderam, me rejeitaram no instante em que eu disse ser brasileira.

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