Vilnius, capital da Lituânia

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Chegamos em Vilnius num ensolarado sábado à tarde. A temperatura estava em torno de 3 graus, não me lembro ao certo. Só sei que foi uma surpresa ao sair do pequeno aeroporto e dar de cara com um monte de neve! Eu estava acompanhadno a temperatura semanas antes de embarcarmos e fiquei surpresa ao ver que a sensação térmica tinha chegado a -18º. No entanto, uns dias antes de irmos propriamente dito, as temperaturas subiram, então não levamos bota de neve nem nada disso, mas bem que poderíamos, viu? Porque a verdade é que na segunda-feira o frio bateu forte, fez sensação de -12º (e o R. quase congelou, enquanto eu felizona da vida).

Usamos o Uber para chegar até o hotel, que foi o City Hotels Rudninkai. Pagamos 80 euros por duas noites, o que é um preço excelente pelo que o hotel oferece e sua localização: a pouquíssimos minutos da praça da prefeitura, centrinho histórico, estação de ônibus... e a apenas 15 minutos de carro do aeroporto. O hotel era super confortável, espaçoso e confortável, não temos mesmo do que reclamar!

Como já era meio da tarde e não queríamos perder as últimas horas de luz do dia, saímos pra explorar o centro histórico sentido Museu Nacional da Lituânia, que fecharia às 18h. No caminho compramos um lanche pra ir comendo mesmo e chegamos no museu um pouco depois das 16h.

vilnius, lituania, no inverno

Lituânia e Letônia, meus primeiros países bálticos!

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A ideia de conhecer os países bálticos nunca teve prioridade na minha lista de viagens. Aliás, eu nem tenho uma lista de viagens propriamente dita. A verdade é que eu tinha poucas ambições nesse sentido na vida, de verdade. Nunca pensei que fosse conhecer os lugares que já conheci, e honestamente, se tivesse conhecido a Austrália, meu sonho de criança, já estaria bom pra mim.

Mas aí veio a ideia de fazer um intercâmbio, e nos meus primeiros anos aqui eu quis viajar muito, aproveitar a oportunidade de viajar enquanto morava na Europa. Mas o tempo foi passando, eu fui ficando, deixei de ser estudante, e a vontade de viajar nunca passou - pelo contrário! A cada lugar que eu conhecia, mais outros apareciam no meu radar.

E depois de ter ido à tantos lugares clássicos na Europa - Itália, Inglaterra, França, Alemanha, etc - começamos a explorar outras partes do velho continente. E numa dessas veio a ideia de ir pra Bucareste, na Romênia. No entanto, por um problema da Ryanair (situação que descrevi em detalhes aqui nesse post), ganhamos um voucher pra comprar passagens no site deles.

Minha festa de aniversário - a 30ª aventura de Bárbara!

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Já fazia um tempo que eu havia decidido: queria fazer uma festa de 30 anos. A última vez que tinha feito festa propriamente dita havia sido 5 anos atrás, quando completei 25 numa festa no parque Villa-Lobos em São Paulo. Dessa vez, como estávamos indo pro Brasil, eu quis muito juntar todo mundo, família e amigos, e fazer algo legal, marcar a data. Não é segredo pra ninguém que eu adoro comemorar aniversário, e nessa vez, seria comemorar a virada de uma década!

Após pensar em onde e como fazer essa festa tentando gastar pouco, decidi por alugar o salão de festas do prédio mesmo, fazer uma decoração simples porém bonita e chamar alguém pra fotografar. Porque sim, eu amo tirar as fotos eu mesma, mas como se tratava de uma data especial, eu queria porque queria registros bonitos sem ter que me preocupar!

A parte de fotografia foi fácil: não pensei duas vezes e contatei a Katarina pra saber se ela tinha disponibilidade de ir pra São Paulo no dia. Já a parte da festa em si deu um pouco mais de trabalho... fiquei pensando se fazia um tema, se não fazia nada, se colava um 30 gigante na parede, rs. Mas no fim, decidi por um tema tão presente e querido na minha vida: viagens!

O prédio mais alto da América Latina e o Palácio em Santiago | Chile #9

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Acordamos tarde após termos ido dormir igualmente tarde na noite anterior. Tomamos café e pegamos o metrô para chegar no Sky Costanera, o prédio mais alto da América Latina. Vou evitar ser repetitiva e contar o que quase deu muito errado pra gente lá - e caso você não tenha visto, a história tá nesse post aqui.

O Sky Costanera é parte de um complexo que engloba o maior shopping da América Latina, dois hotéis e escritórios. São 300 metros de altura (fora 6 andares abaixo do nível do chão) e estima-se que aproximadamente 240 mil pessoas passem por ali diariamente!

O mirante - e a grande atração desse prédio, pelo menos pra turistas - fica entre o 61º e 62º andares. São dois tipos de plataforma de observação: no andar 61, é tudo coberto do vidro e no andar 62, a céu aberto. Em ambos os andares é possível ter uma visão 360º graus de Santiago e ver vários prédios famosos, diversos bairros, outros prédios gigantes, etc.

Santiago vista de cima, praças e virada de Ano Novo | Chile #8

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Ahhhh, Santiago, que cidade linda! Nós ficamos efetivamente somente dois dias inteiros na capital chilena, e foi bem ok pra conhecer alguns lugares por lá que queríamos conhecer. Claro que faltaram algumas coisas, e eu adoraria ter feito algum walking tour ou algo assim pra aprender mais sobre a história da cidade, mas vim embora super satisfeita com o que vi.

Primeiro porque ficamos super bem localizados e foi fácil de nos locomovermos pela cidade. Reservamos um apartamento pelo Hotels.com (assim eu e R. ganhamos noites grátis após 10 noites reservadas pelo site) e foi ótimo, tanto pelo preço como pela possibilidade de cozinhar. Pra quem tem interesse em saber, ficamos no RS Santiago na avenida Huérfanos e pagamos 217 euros para 3 diárias - dividindo por quatro pessoas, ficou 18 euros cada por dia (na faixa de 72 reais), o que não é nada mal. O apartamento era muito confortável - com exceção da cozinha minúscula, mas conseguimos fazer tudo que precisávamos. Tinha um mercado praticamente na rua do apê, então deu pra fazer uma comprinha pra ceia de Ano Novo e coisas para o café da manhã e enfim, no fim das contas gasta-se muito menos quando se faz compras do que quando se come fora, né?

Valle dela Luna, nossas paisagens preferidas no deserto do Atacama | Chile #7

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Eu deveria ter escrito esse post há mais um mês, quando as informações ainda estavam frescas na memória. Mas agora já passou férias, já passou primeiro mês de volta ao trabalho, passou outros passeios que fizemos... resumindo: não lembro de tantos detalhes e informações do dia em que fomos para o Valle dela Luna como gostaria, mas a gente tenta!

A verdade é que o Valle dela Luna era um passeio super recomendado e sabíamos que o faríamos em algum momento enquanto no Atacama - e apesar de ser um passeio com baixa altitude em relação aos outros, no fim das contas acabamos indo pra lá no nosso último dia, o que acabou sendo uma ideia boa e ruim. Boa, porque terminamos a viagem pro deserto do Atacama da melhor maneira possível - esse foi nosso passeio preferido! Ruim, porque já estávamos cansados dos outros dias e o Valle dela Luna exige um certo grau de preparação física.

valle dela luna, atacama, chile

Valle del Arco Iris, um dos nossos passeios preferidos no Atacama | Chile #6

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O passeio para o Valle del Arco Iris não estava nos nossos planos. Eu pessoalmente tinha até lido um post num blog a respeito, mas não me interessei muito não - o Atacama tem tantas atrações incríveis que essa parecia empalidecer diante das outras, mas ledo engano. Então já começo esse post dizendo que se você for pro Atacama um dia, não deixe de fazer esse passeio. A paisagem, o trajeto, a história... é um conjunto de fatores que faz do local uma das coisas mais legais que já fiz em viagens!

O passeio na verdade é do Valle del Arco Iris e Yerbas Buenas, onde temos acesso à vários hieroglifos em pedras feitos por povos atacamenhos há muitos e muitos anos - é bem legal! Nesse tour éramos os únicos brasileiros - tinha também coreanos, italianos e colombianos, então o guia passou a maior parte do tempo falando inglês, mas ele também falava espanhol e portunhol. Vimos desenhos que representavam fertilidade, plano térreo e plano espiritual... e até mesmo um macaco, hahaha. O guia explicou que obviamente não existem macacos na região do Atacama. Então a teoria é de que por conta dessa região do Chile fazer parte da Rota Inca, algum comprador/vendedor chegou na região trazendo um macaco da selva, seja para fazer uma troca (por uma lhama, de repente) ou só por trazer mesmo.

Passamos um tempo subindo nas pedras, observando os desenhos e aprendendo sobre algumas plantas e animais da região - aliás, tem que tomar um certo cuidado pois não há segurança nenhuma, é muito fácil escorregar e cair e o guia ajudou a minha mãe algumas vezes nesse processo.


Géiseres del Tatio e o mal de altitude | Chile #5

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Começamos o dia cedo, muito cedo. Faríamos o tour para os Géiseres e a van da empresa Colque Tours passaria para nos buscar entre 4 e 4 e meia da manhã. Cedo? Nem me fale. Fomos dormir o mais cedo que pudemos no dia anterior mas pelo menos ao sair do hostel na calada da noite, nos deparamos com um céu estrelado maravilhoso - a única oportunidade que tivemos de, de fato, ver o céu do Atacama com todas as suas estrelas!

A van era bem espaçosa e confortável e ainda passou para pegar mais algumas pessoas no caminho. Tivemos que preencher um formulário e esperar - o caminho até o destino final era longo, levaríamos mais ou menos 1h e meia pra chegar e a estrada era muito, mas muito ruim. Eu, que tava preocupada com a altitude mais do que tudo, ignorei o fato de que as curvas da estrada poderiam me deixar enjoada.

E enjoada foi pouco pra descrever - não me lembro a última vez de ter me sentido assim. Depois de uns 15 minutos sacolejando na van, eu percebi que não passava bem - e mal conseguia olhar pro lado pra avisar o R. Mas lembrei que havia comprado folhas de coca e elas estavam na bolsa.

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