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Nomes, apelidos e sobrenomes irlandeses

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Eu sei que provavelmente você já se deparou com algum post ou vídeo no youtube que falava sobre os nomes irlandeses, eu sei. Mas é que esses dias a Vânia, do Diário de uma Teimosa, postou um lance no facebook que me fez ficar pensando sobre os sobrenomes na Irlanda e bem... resolvi juntar tudo numa coisa só e falar de nomes de maneira geral, uma coisa que nunca fiz aqui no Barbaridades!

Ahhhh, o que dizer dos nomes irlandeses?

Lembro muito bem do desespero dos meus primeiros dias aqui tentando adivinhar a pronúncia de nomes, principalmente quando eu ia ligar pra alguém a respeito de alguma casa. Eu googlava tudo! Felizmente, para a minha nossa felicidade, existem sites como o forvo que tem pronúncia de tudo quanto é coisa e ó, me salvou bem.

Primeiro nome na Irlanda


Apesar da maioria dos irlandeses não serem ligados à língua e cultura irlandesa fortemente, muitos acabam dando nomes tipicamente irlandeses pros seus filhos. Nomes como Cian, Seán, Siobhvan e Sinéad são super comuns, por exemplo. Esses são até bem populares, então a pronúncia deles é bem difundida, mas caso você não saiba, clique nos nomes pra ver como eles são ditos! :)

Quando você entra numa loja de cartões (já falei aqui diversas vezes o quanto os irlandeses amam mandar cartão pra tudo!) é comum ter uma prateleira com cartões de aniversário (principalmente infantis) que já vem com o nome da criança na frente. É um show de AoifePádraig, Óisín, Ciarán, Caoimhe, Deirdre, Gráinne, Niamh, Saoirse, Darragh...

Donaghmore Famine Workhouse

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Num fim-de-semana no começo de maio, decidimos fazer um passeio bate-e-volta ao condado de Laois, que eu ainda não havia conhecido. Pesquisamos algumas coisas para fazer por lá e duas nos chamaram a atenção: o Donaghmore Famine Workhouse Museum e o Rock of Dunmase (que fica pra um futuro post).

Eu já visitei muito museu e atração histórica aqui na Irlanda, mas mesmo nessas andanças, não lembrava de ter ouvido o termo 'workhouse'. E se prepara que lá vem post longo....

donaghmore famine workhouse


O que era essa tal workhouse?


As workhouses são consideradas as instituições mais temidas e odiadas da Irlanda.

Elas foram introduzidas na Irlanda graças aos ingleses em 1838. A ideia era tentar implantar um sistema com um bom custo-benefício pra dar conta das pessoas mais pobres do país. Lembre-se que nessa época a Irlanda tinha 8 milhões de pessoas e muitos desses passavam e morriam de fome.

Basicamente, a workhouse era um lugar de último recurso pra alguém que não tivesse terras, trabalho, nem como se sustentar. Lá eles trabalhavam durante o dia em troca de abrigo e comida. Não era uma prisão, mas era, entende? As workhouses eram financiadas com o dinheiro dos impostos de donos de terras na região.

Proleek Dolmen: um monumento de mais de 5 mil anos de idade

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No fim de semana do Valentine's Day R. e eu fomos passear e como estávamos na área do condado de Louth, descobrimos que havia um desses monumentos megalíticos na região. E bem, como você não vê um monumento de mais de 5 mil anos de idade por aí dando sopa, achamos que valeria a pena ir conferir.

proleek dolmen


O que é um monumento megalítico?


Existem vários tipos de monumentos assim, sendo que os dólmens são um deles - basicamente constituídos por pedras que formam um grande mesa, eles serviam como túmulo. Até hoje não se sabe bem o que eles realmente eram e o porquê e como foram construídos, mas acredita-se que que estas eram tumbas já que remanescentes e artefatos humanos sempre foram encontrados enterrados nas proximidades dos dólmens.

Existem vários desses na Irlanda toda - inclusive o maior da Europa fica no condado de Carlow.


Cinemateca #5 - Filme histórico

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Cinemateca #5 tá atrasado, mas tá aqui!

O tema desse mês era filme histórico e desde o começo eu já sabia o filme que assistiria: juntei o útil ao agradável e escolhi "Michael Collins". R. queria que eu o visse há um tempão!

O título já entrega - o filme de 1996 fala sobre a vida do líder irlandês Michael Collins, mas mais especificamente do Easter Rising de 1916 pra frente, até à sua morte.

O bom de ter visto um filme desse é que eu já sabia boa parte da história, então não tem spoiler nem nada pra se preocupar. É meio que sentar e ver na tela aquilo que você já sabe ou já ouviu falar, sabe? Eu, por exemplo, nunca tinha ouvido falar do nome Michael Collins até pisar na Irlanda. Ao chegar aqui eu aprendi muito sobre ele e sobre os movimentos de independência do país - seja em visitas à museus em Dublin e/ou tour por outros lugares, o fato é que o cara é importante e deve ser lembrado. Não à toa, pessoas levam levam flores ao seu túmulo até hoje!

"Michael Collins" já começa te jogando no meio do caldeirão, no Easter Rising de 1916, quando os ~rebeldes~ lutaram contra os ingleses, sem muito sucesso. Vários foram executados após o ocorrido (e as cenas do filme foram filmadas no mesmo lugar onde eles foram executados, na prisão de Kilmainham, caramba!) e os que ficaram, se uniram pra tentar bolar algum outro plano de independência.

E se... a Irlanda não fosse a Irlanda?

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Calma, explico: outro dia tava pensando com meus botões (e conversando com o R.): e se a Irlanda não fosse como é hoje, ou seja, se a Inglaterra nunca tivesse tido interesse aqui muito menos invadido e dominado a ilha por mais de 800 anos - as coisas seriam diferentes?

E a resposta, depois de matutarmos e até mesmo de discutirmos com amigos é que se isso tudo não tivesse acontecido, o mundo todo seria muito diferente.

A começar pela Irlanda em si: quando a Grande Fome aconteceu (expliquei nesse post aqui), o país continuou exportando comida (a mando da Inglaterra) enquanto centenas, milhares, milhões passavam fome. A bactéria que atingiu as batatas na Irlanda também atingiu outros países, mas diferentemente desses lugares, que mantiveram a produção de suas outras plantações no país e reduziram o preço dos alimentos para que a população pudesse ter acesso, a Irlanda sofreu consequências devastadoras.

Se a Inglaterra nunca tivesse invadido a Irlanda, a Grande Fome ainda teria acontecido, mas o resultado teria sido menos feroz (os tais 3 milhões que desapareceram daqui não seriam 3 milhões). Aliás, a população da Irlanda hoje seria muito, muito maior: métodos contraceptivos eram banidos até 1985, ou seja: por uns 100 anos depois da Fome. Se na época haviam 8 milhões aqui, eu suponho que hoje haveria muito mais. Também acho que a economia seria diferente e talvez o país seria menos Dublin-centered. Isso é só especulação, não dá pra saber, mas a lógica é que se tivesse mais gente espalhada, haveria mais lojas, comércio e serviço no interior do país tanto quanto (ou quase tanto) na capital.

A construção de Belfast e a construção do Titanic

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Já vou começar esse post chutando baldes e garantindo: o museu do Titanic é não só um dos mais legais que visitei na Irlanda, mas na vida.

E falo isso com propriedade de quem sabia diálogos do filme de trás pra frente na infância/pré-adolescência.

Siiiiiiim, eu sei que o museu não é sobre o filme de 1998, mas sobre o navio de verdade, que foi construído em Belfast, capital da Irlanda do Norte! Mesmo assim, não tem como não ficar comovido e impressionado com tudo que envolve esse acontecimento.

museu do titanic, belfast, irlanda do norte


Rock of Cashel

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Há um tempo eu fiz um post sobre os lugares que eu ainda queria conhecer em Dublin e na Irlanda. De lá pra cá, consegui visitar a fábrica da Guinness, Wexford, e no último final-de-semana, o Rock of Cashel.

Eu não sabia direito, mas achava que o Rock of Cashel se tratava de ruínas de um castelo. Acertei porque sim, são ruínas, mas não de castelo, e sim de catedrais, igrejas e abadias medievais.

Cashel fica no caminho pra Cork - como R. e eu estávamos indo pra lá, resolvemos dar uma paradinha pra conhecer. A entrada pra estudante é só 2 euros!

É na estrada mesmo, fácil acesso!

A grande fome e os navios pra América

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No nosso passeio por Wexford, acabamos também conhecendo uma outra cidade que fica nesse condado, New Ross. E o que ela tem de especial? Era de lá que saiam navios pra América nos tempos da fome. Mas fome, que fome?

Vamos lá: a Irlanda hoje tem aproximadamente 5 milhões de habitantes, mas já chegou a passar dos 8 milhões. O que aconteceu com esses 3 milhões?

Eles foram vítimas da Grande Fome.

Basicamente, as plantações de batata foram atingidas por um fungo que as destruiu. A batata era refeição principal (e em muitos casos, única) de praticamente todas as famílias irlandesas - a média de consumo de batata podia ser de até 12kg por dia por pessoa! Pense que na época em que o evento da fome foi desencadeado (1840), a Irlanda estava sob domínio inglês e as melhores terras eram de ingleses que a utilizavam para a criação de gado. Sendo assim, retirados dessas terras e forçados a plantarem em pequenos pedaços de terra aqui e ali, os irlandeses recorreram à batata, uma colheita que podia ser produtiva em solo pouco favorável. Os pobres eram totalmente dependentes da batata para sua sobrevivência.

De que Dublin é feita?

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Em julho rolou o Festival of Curiosity em Dublin. Quando vi os cartazes na rua, fui pesquisar porque me considero uma super curiosa. O festival parecia bacana, mas infelizmente, nada era de graça. A situação financeira não tava ótima, mas resolvi me dar de presente a entrada pra algum evento, já que eu tinha conseguido emprego naquela semana e merecia comemorar!

Acabei escolhendo um tour que parecia muito interessante chamado "What's Dublin made of? Historic Streets, Stones and Stories". 

O tour teria duração de 2 horas e o valor era 12 euros. Achei meio caro, mas como parecia muito legal, paguei com gosto. E domingão à tarde eu tava lá. O guia usava um jaleco branco e tinha mó cara de cientista doidão!

Museu de Artes e História

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Dublin tem várias atrações de graça e tô tentando aproveitar todas enquando mofo em casa procuro emprego. O dinheiro tá curto e a paciência também, portanto, bóra procurar coisas pra fazer na cidade.

Há várias sugestões pelo google afora mas sem querer parecer arrogante ou coisa do tipo, já fiz quase todas - não sobrou museu nem nada (DE GRAÇA) que eu ainda não tenha feito. Sendo assim, as opções ficam mais restritas, mas não é que ainda tinha um lugar super perto de casa que eu ainda não tinha visitado?

Aqui em Dublin há vários museus nacionais de graça e um deles é esse - o de Artes Decorativas e História. Ele fica pertinho da parada Museum do Luas e é bem grande. Se eu soubesse, teria ido mais cedo pra dar tempo de ver todos os andares, mas fiquei devendo o 3º.


Dublin também tem castelo

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Em dezembro, quando minha mãe e irmão vieram me visitar, fiquei super na dúvida de onde levá-los aqui em Dublin, afinal de contas teríamos poucos dias e ainda tava escuro e frio por causa do inverno. 

Eu queria muito que eles vissem algum castelo por aqui, porque a Irlanda tem muitos e dos mais variados. Aproveitamos que o Dublin Castle é bem no coração na cidade e fomos pra lá num domingo. 

Eu já conhecia os jardins e cheguei a ir na Chester Beatty Library também, que fica dentro do complexo do castelo, mas não dentro dele em si. A entrada foi baratinha e infelizmente perdemos o horário da visita guiada, então ficamos livres pra visitar os cômodos e pegamos um folheto na entrada com informações sobre os mesmos. Tem folheto em português inclusive (pro alívio da minha mãe).





Museu da... manteiga! (?)

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Sabe aqueles lugares que você nunca imaginou conhecer? Pois é, há algumas semanas fui com o R. ao Museu da Manteiga, em Cork.  


butter museum em cork


Meio bizarro pensar que existe um museu dedicado à manteiga, mas não é super legal? Eu achei a ideia ótima e justamente por isso queria conhecer o local, mas da primeira vez que tentamos (há alguns meses já) não deu certo porque ele tava fechado. 

Logo na entrada o cara da recepção nos informou que um vídeo informativo tinha acabado de começar. Se tratava de um vídeo meio brega dos anos 80 falando sobre a indústria alimentícia - e mais especificamente do leite e manteiga na Irlanda, com foco na marca Kerrygold

Aliás, o R. me mostrou uns comerciais muito bizarros dessa marca - inclusive um que ele disse ter virado meme na Irlanda muito antes dos memes na internet existirem. Só assistindo pra tentar entender - a frase que se tornou "viral" foi a frase final "who's taking the horse to France", muito bizarro. Assista aqui.

O pequeno museu

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Fazia muito tempo que eu queria conhecer o Little Museum of Dublin. Acho que vi um desses sites de vida na Irlanda promovendo-o e fiquei interessada pelo acervo fotográfico de lá. Combinei de ir com a Tarsila, já que ela nunca tinha ido, mas nunca dava porque nossos horários não batiam. Até que depois de meses nós conseguimos conciliar e fomos pra lá num sábado à tarde. A entrada é baratinha e pra completar a Tarsila tinha uns vouchers que praticamente deixaram a gente entrar de graça!

Ouvimos o recepcionista comentar que em meia hora um tour começaria, então resolvemos dar uma volta enquanto aguardávamos. Entramos na primeira sala à direita, onde estavam sendo exibidas diversas fotos de Dublin da década de 60. Muito legal tentar adivinhar que ruas eram aquelas e mais legal ainda conseguir acertar!




Jameson Movie Festival

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Eu já tinha visto alguns cartazes na rua e lido na internet sobre o festival de cinema que ia rolar em Dublin e super me interessei porque achei que ia ter sessão baratinha ou de graça. Risos, né? As sessões todas custavam 11 euros cada. Mesmo assim, olhei toda a lista de filmes com o R. e escolhemos três filmes: um
Irlandês, um sueco e um croata. Ia até rolar um filme brasileiro, mas era durante a semana e não ia dar pra gente ver. 

O filme irlandês se chama "The Inquiry" e fala sobre o lock out, evento que ocorreu em 1913 quando vários trabalhadores entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e pagamento. O inquiry foi uma espécie de julgamento que durou alguns dias no Dublin Castle com o intuito de ouvir representantes de todas as partes e chegar num consenso entre trabalhadores, sindicatos e empregadores. 

Eu achei que o filme seria tipo um documentário, mas era uma ficção. A caracterização dos atores tava bem legal (fui ver fotos dos caras depois e realmente, ficaram iguaizinhos!) e a atuação bem legal também. O início do filme foi meio chocante porque o vocabulário é bem formal, mas uns minutos depois já me acostumei com a linguagem e sotaques dos atores. 




O cemitério

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Aí um fim de semana desses estava falando pro R. que queria voltar a fazer umas coisas em Dublin e lembrei que tinha visto uns cartazes pra visitar o Glasnevin há meeeeeses. E fomos. E já adianto que esse foi um dos passeios mais bacanas, interessantes e completos que fiz por aqui!

O Glasnevin é o maior cemitério da Irlanda. Sim, eu fui fazer um passeio num cemitério.

Mas calma, eu não sou creep não. Glasnevin é um cemitério histórico e tem museu também, eles fazem tours guiados (fomos num domingo no tour das 14h30) e estudante tem desconto (acho que foi uns 6 euros).

O tour começa em uma das salas do museu, onde o guia falou brevemente do que veríamos nas quase duas horas do passeio - túmulos de personalidades históricas na Irlanda, famílias importantes e muitos fatos curiosos e interessantes sobre Dublin e o país de forma geral.

Pra começar o guia brincou dizendo que tem mais gente enterrada naquele cemitério do que viva em Dublin: são mais de um milhão e meio de pessoas debaixo da terra contra um milhão e cem mil acima dela. Bizarro, né? É que Glasnevin é cemitério antigo: existe desde 1832.

A cidade das tribos

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A primeira vez que ouvi falar de Galway foi quando vi o Gerard Butler cantando "Galway girl" no filme "PS I love you". Já me apaixonei ali, né? (R., não fica bravo - o Gerard Butler tem sotaque chinfrim, o seu é de verdade!)

O nome da cidade vem do irlandês Gaillimh, mas é tudo meio incerto. Uma teoria sugere que Galway foi nomeada por causa de um rio de mesmo nome (hoje chamado Corrib), das palavras gall e amh, que significam "rio com pedras". Há uma lenda que diz que a cidade na verdade tem esse nome por causa da filha do rei Breasal, que morreu afogada nesse mesmo rio.

Galway fica do outro lado da ilha, na costa oeste, e é a segunda maior cidade da Irlanda. É conhecida como a "cidade das tribos", por causa das famílias de comerciantes que dominavam a região nos séculos 15 à 17. Embora as famílias fossem de origem inglesa ou galesa (no total eram 14, sendo que duas eram irlandesas mesmo), eles logo se adaptaram ao way of life gaélico da região e incorporaram costumes e modos locais rapidamente. Essas famílias foram responsáveis pelo desenvolvimento da área e eram envolvidos em diversos aspectos sociais, religiosos e administrativos de Galway, além de terem construído diversos prédios e casas. Dois desses prédios ainda existem, sendo que um deles, o Lynch's Castle, pertence hoje ao banco AIB:


Newgrange

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Como citei no post anterior, participei de uma gravação para um programa de TV sobre brasileiros na Irlanda. Acabei seguindo o roteiro proposto, que incluía um dos pontos turísticos mais famosos do país: Newgrange

Eu já tinha lido sobre Newgrange mas coloquei ele em algum lugar da cabeça que não tava muito acessível, tipo esqueci completamente. Se eu soubesse que esse lugar era assim espetacular, eu teria ido antes, muito antes. 

Você na verdade vai até o Visitor Centre. Lá você compra as entradas e pode ver algumas fotos e ler informações sobre o local - tem lanchonete com comida gostosa e banheiros, mesas pra sentar e tal. 

Quando você compra o ingresso eles informam a hora que o seu ônibus vai pra Newgrange - é que como o lugar é bem protegido, simplesmente não dá pra pegar seu carro e ir, sabe? Só com os ônibus do tour. Em 5 minutos eles te deixam "na porta" praticamente. 

Post office museum - o melhor museu!

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Quando fui no Print Museum acabei pegando um folheto que mostrava várias atrações literárias/culturais na cidade. Uma que me chamou a atenção foi o Post Office Museum porque nunca vi ninguém comentando nada desse museu e adoro cartas!

Acordei num sábado de manhã chuvoso e fui com o R.

O museu fica dentro do correio central, ou o GPO (General Post Office) em frente ao Spire. A entrada é 2 euros, mas eu já digo de antemão: pelo conteúdo, deveria ser bem mais caro! Eu já paguei 6, 7, 10 euros pra entrar em museu aqui e posso assegurar que nenhum desses foi tão interessante e interativo quanto o Post Office Museum.


Logo na entrada você dá de cara com um armário com gavetas verticais cheeeeios de selos de vários lugares do mundo - tudo coisa do Gerald Fitzgerald, 5º duque de Leinster (aqui na Irlanda). Além disso, na segunda parte das gavetas, dá pra ver a evolução dos selos na Irlanda, mas eles dão maior foco para os selos mais antigos.


De Gutenberg às mais modernas

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Sábado retrasado aproveitei uma dica da Tarsila e fui conhecer o Print Museum, museu que exibe diferentes prensas e contém informações sobre tipos de impressão feitas desde o inicio da mesma aqui na Irlanda. 

O museu fica perto do meu trabalho (e do Aviva Stadium), dá pra ir de ônibus e DART. 

Logo na entrada você percebe que no local existem diferentes museus e escritórios. O Print Museum fica bem atrás - é virar a direita e seguir em frente. A entrada é grátis, mas há um tour guiado de 3,50 pra quem tem interesse. 



Cork City Gaol - a prisão

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Falei aqui sobre minha ida à Cork e alguns passeios que fiz por lá. Resolvei deixar a prisão de lado pra falar dela com mais carinho aqui.


Essa é a segunda prisão desativada que conheço. A primeira foi Kilmainham, no começo de abril. De fato, elas são bem parecidas fisicamente, mas acho que a grande diferença é que a prisão de Dublin recebia principalmente presos políticos, enquanto em Cork os prisioneiros eram "gente como a gente", pessoas que cometiam pequenos delitos.

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