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Retorno à Roma

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Esse negócio de viagem repeteco, ainda mais anos depois de ter estado lá pela primeira vez, me faz refletir sobre tantas coisas. Já falei aqui no blog, mas acaba sendo uma oportunidade de pensar no quanto a sua própria vida mudou, como as coisas se transformam com o passar dos anos.


Fui pra Roma pela primeira vez em dezembro de 2013, minha primeira vez na Itália, aliás. Eu ainda não tinha muita experiência em viajar, então corri muito de um lugar pro outro, mas amei ter feito o tour pelo Coliseu, conhecer o Fórum Romano, e simplesmente respirar a história incrível daquele lugar. Roma é uma cidade icônica, e mesmo outras cidades históricas na Itália não chegam aos pés da grandeza que é esse lugar!


Bom, apesar de tudo isso, eu nunca tive muito interesse em voltar pra lá. É fato que não conheço muito da Itália, mas sabe quando você vai deixando pra lá? Corta pra 2020: tinha uma viagem com amigas programada pra uma mini despedida de solteira, que obviamente foi cancelada por causa da pandemia. Desde então, eu minhas amigas C. e A. queríamos nos reencontrar, mas por morarmos em países diferentes, nem sempre fica fácil organizar.



Veneza, um lugar único no mundo!

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(post originalmente escrito em outubro de 2022)


Ahhhh, o que dizer de Veneza? Que é linda? Que é única? Que é insuportavelmente lotada de turistas? Sim para tudo isso e mais! Essa é uma viagem que eu nunca tinha conseguido organizar porque apesar de adorar a Itália, eu sempre acabo escolhendo outros destinos na frente - e a coitada ia ficando pra trás. Mas, como na nossa viagem pra Eslôvenia rolaria fazer essa parada em Veneza, deu certinho!


Eu não teria escolhido ir pra Veneza em pleno pico do verão europeu, mas como só seriam literalmente 24h na cidade, resolvi encarar. Tava com as expectativas bem baixas porque já ouvi e li diversos relatos elogiando mas também falando muito mal de Veneza: que é suja, cara, que tem turista demais... e no fim, não sei se demos sorte ou a expectativa baixa ajudou, mas cara, eu simplesmente fiquei encantada com essa cidade como há muito não ficava!


Sicília: pequenos vilarejos, praia e Agrigento

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Após um dia intenso, romântico e com uma surpresa inesperada no final, saímos de Ragusa com um aperto no coração e seguimos pra Agrigento. Essa seria nossa penúltima parada antes de seguirmos ao destino final: Ciminna, a cidade da vó do R. e onde aconteceria o encontro de família.

Tudo lindo, e faltou eu comentar três coisas importantes que foram acontecendo ao longo dessa viagem pela Sicília: 1) os sicilianos dirigem como loucos, e em muitos momentos vimos caminhões ultrapassando caminhões em manobras perigosíssimas - deu medo e não foi pouco; 2) consegui falar muito italiano por lá! Eu havia feito o meu exame na mesma semana e tava na vibe, e cara, além de conseguir entender praticamente 100% do que ouvia, pude falar, perguntar, pedir coisa em restaurante e me comunicar com locais, mas isso eu conto mais pra frente. Por fim, 3) as pessoas. A Sicília tem pessoas maravilhosas, e nunca me senti tão bem recebida na Itália, não tem comparação!

A viagem entre Ragusa e Agrigento levou umas 2 horas, e chegando lá, estacionamos o carro numa rua principal e fomos andando até a acomodação, que era um hotel mas parecia mais um B&B. Consegui ligar pro dono nos encontrar e entregar a chave, e nessa caminhada entre o carro e o local já senti que Agrigento seria muito mais cansativa por causa das ladeiras. Muita ladeira, escadaria... e aquele bafo de calor em pleno verão. Mas deu tudo certo, fizemos o check-in e já saímos pra explorar as ruelas e fiquei encantada... que lugar lindo!


Ragusa e o pedido de casamento

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A primeira vez que ouvi falar em Ragusa foi quando o R. me contou sobre sua primeira grande viagem internacional, sua visita para a Sicília aos 18 anos. Ele ficou encantado com a ilha, com as cidadezinhas, com o estilo de vida, e me contava com brilho nos olhos como Ragusa havia sido uma de suas paradas preferidas, a vista maravilhosa, etc.

Quando montamos nosso mini roteiro pela Sicília, fiquei muito na dúvida se queria conhecer Siracusa ou Ragusa, porque os dois não ia rolar. Como eram só 2 dias praticamente antes de termos que nos dedicar ao evento da família que rolaria por lá, a escolha tinha que ser certeira. No entanto, pelo fato do R. ter essa conexão com a Sicília eu já imaginei que um dia poderíamos voltar e ver outros lugares, e de fato quero muito fazer isso!

Mas voltando à Ragusa: essa é uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes que fica numa colina entre dois vales no sul da Sicília. Assim como muitas outras cidades na Europa, ela pode ser dividida entre cidade alta e cidade baixa - a alta sendo menos turística e mais moderna, e a baixa, mais barroca, charmosa, etc.



Sicília: quando, como e porquê

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A Sicília entrou na minha vida muito recentemente, porque apesar de estudar italiano há anos, eu nunca dei muita bola pra essa ilha ao sul do país. Mas aí um dia eu conheci o R., e ele me contou que sua vó paterna era siciliana. Desde então, ele sempre diz que gostaria de me levar lá pra conhecer de onde veio sua vó, pra provar a comida... a Sicília foi a primeira grande viagem internacional que ele fez quando tinha 18 anos, e como ele tem muitas boas memórias desse evento, natural que ele quisesse que eu vivenciasse coisas parecidas.

A vó do R. mora em Galway, e mesmo tendo 83 anos de idade, vai visitar seus primos e primas, sobrinhas e sobrinhos e outros familiares todo ano. E no ano passado ela encasquetou que queria trazer toda a família irlandesa pra fazer um grande evento por lá!

Muitos tios, tias e primos e primas do R. já tinham ido pra Sicília, mas nunca rolou de irem todos os filhos da senhora dona vó do R. juntos, então essa seria uma oportunidade incrível de ir pra Sicília. Como o plano era ir no verão de 2019, tive que pedir uns dias de folga com muita antecedência, porque teoricamente nem pegar folga no verão eu posso, mas deu tudo certo! R. e eu decidimos fazer uma mini-viagem de férias junto desse encontrão familiar siciliano-irlandês. Além disso, eu não sabia, mas R. se planejou pra me pedir em casamento lá, então isso fez a viagem se tornar ainda mais especial!



Verona entre amigos

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A Itália é um país super interessante geograficamente e culturalmente falando, e eu tenho muita vontade de sair explorando mais do país em formato de bota - principalmente pra praticar o meu italiano, que tá indo bem, obrigada!

Mas a verdade é que apesar de querer voltar à outras cidades italianas, ainda não bateu aquela vontade de separar uns dias de férias pra isso, porque tem tantos países novos que ainda quero conhecer... sei que não é uma competição muito menos corrida contra o tempo, mas a vida é curta, e se eu tenho a chance de ir pra um país novo, eu vou!

No entanto, a oportunidade de conhecer Verona foi totalmente irrecusável por motivos de: amiga linda morando lá! A Amanda, que morava na Alemanha (e encontrei em Munique) se mudou recentemente pra Itália pra ficar de vez. Além disso, ela ganhou bebê ano retrasado e nós não tínhamos conseguido visitá-las até então. A última vez que nos vimos foi em junho de 2017, na Bélgica, quando ela tava grávida da pequena O.



Milão em um fim-de-semana - parte 2/2

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Acordei no domingo em Milão completamente estasiada, cansada e com fome. Tomei um banho e desci pro café-da-manhã, que tinha uns croissans rechados simplesmente maravilhosos, yum yum!

Antes de contar o que fiz na sequência, preciso contextualizar um negócio: desde que comecei o curso na UCD, fiquei sabendo através de uma das nossas professoras, que o ELT Ireland promove um chat no twitter duas vezes por mês sobre ensino de inglês. Você pode participar usando a hashtag e desse modo conheci várias pessoas e sempre tentei participar.

Num desses chats uma professora inglesa que trabalha em Milão me adicionou, mas nunca interagimos muuuito, só no nível profissional, quando tinha o chat mesmo. Aí eu postei uma foto de Milão no sábado quando tava lá e ela me mandou mensagem pelo twitter dizendo que gostaria de me conhecer e perguntou se poderíamos nos encontrar pra um café.

Como eu estava sozinha mesmo, achei que um café com alguém "conhecido" iria bem e topei. Combinamos de nos encontrarmos na Zara da estação central de Milão, mas como eu estava sem internet, mesmo tendo salvo o mapa do lugar, não consegui achá-la de jeito nenhum. Pedi informação, dei a volta na estação, até que consegui um wi-fi e a Sarah veio ao meu encontro, ufa!

Batemos um papo rapidinho, mas foi super legal. Eu já falei aqui no blog, mas esse mestrado na UCD foi maravilhoso não só pelo conhecimento, mas pelas portas que se abriram pra mim e pelas pessoas que estou tendo a oportunidade de conhecer através dessas aberturas, sabe? Tomei um suco de laranja maravilhoso e depois ela seguiu seu cmainho, pois tinha que encontrar o marido.

De lá, resolvi ir até o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Eu tava com preguiça de ficar na rua porque estava muito abafado e um museu seria uma boa por causa do ar condicionado, né? hahaha

Milão em um fim-de-semana - parte 1/2

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Milão é uma cidade italiana muito diferente de outra bastante conhecida pelo mundo: Roma. Apesar de muita gente torcer um pouco o nariz e dizer que Milão não é tão atraente como Roma. o fato é que elas são duas cidades distintas, com propostas e atrações diferentes. Mas por que é que fui parar lá? Ah sim.

Tudo começou em junho de 2015, quando Laura Pausini anunciou as datas da sua turnê nova. Nessa altura do campeonato, se você lê o Barbaridades há um tempo e/ou me conhece bem, já sabe que sou fã dela e procuro sempre ir nos shows. Ela abriria a turnê em Milão exatamente um ano de quando anunciou as datas - e logo fui correndo comprar um ingresso pra mim e um pro R., que dessa vez tinha decidido ir comigo.

Ingressos comprados, fast-forward pra 2016: não tínhamos nos dado conta que um dos melhores amigos do R. se casaria em Cork, exatamente no dia do show. O jeito foi tentar vender o ingresso (não consegui) e acabei perdendo a festa (mas tudo bem, porque no total tinha outros três casamentos pra ir no ano mesmo).

Quando minha mãe comprou passagens pra me visitar aqui na Irlanda em maio, montamos o esquema de um jeito que acomodasse todas essas coisas. Como o vôo dela partia pra São Paulo saindo de Lisboa, comprei as passagens pra Milão pro sábado de manhã e da minha mãe pra Lisboa também, assim iríamos juntas pro aeroporto e ela seguiria pra passar um fim-de-semana na terrinha enquanto eu ia curtir o show na Itália.

Eu já sabia que a previsão do tempo não estaria boa, por isso fui preparada pra não fazer muito turismo mesmo. Munida de um guarda-chuva na mochila, estava pronta pra enfrentar qualquer tipo de clima - e se isso significasse que deveria ficar no hotel enquanto chovia lá fora, tudo bem por mim.

O Vaticano e a saturação da arte

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Meu último dia em Roma foi dedicado a conhecer o menor país do mundo, tanto em população como em área: o Vaticano.

Eu não sou católica, mas ir à Roma e não visitar o Vaticano não dá, né? Ainda mais depois que o R. me disse que eu tinha que ir ver a riqueza e a arte do lugar. Sendo assim, saímos de casa umas 10 e pouco da manhã e pegamos o metrô.

Descendo na estação Otaviano você dá de cara com milhaaaares de guias tentando vender a visita guiada pro Vaticano. É que funciona assim: você pode simplesmente pagar 16 euros e visitar o Museu, a Capela Sistina e a Basília de São Pedro, mas em nenhum desses lugares há muita informação escrita, então sem visita guiada ou áudio-guia perde-se muito. R. já tinha feito a visita guiada e recomendou demais, disse que aprendeu muita coisa interessante, então tá: eu tava disposta a fazer a tal visita. Na minha cabecinha pobre de estudante, imaginei que a entrada fosse uns 10 e a visita + entrada uns 20. Coitada de mim. Um dos vendedores que nos ofereceu o tour deu o preço: 46 euros.

QUARENTA E SEIS EUROS? PUTA QUE PARIU!

O segundo dia em Roma

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O segundo dia em Roma foi muito proveitoso, já que acordamos bem cedo pra dar tempo de ver tudo com calma, sem aquela correria louca que fizemos na viagem pra Paris. 

A primeira parada foi o Fórum Romanoprincipal centro comercial da Roma Imperial. Lá ocorriam cerimônias, eleições, discursos públicos, discussão de assuntos comerciais, etc, etc, etc, mas hoje são apenas ruínas e local de escavações. Como tudo em Roma, o Fórum é muito grande e impressionante! Eu imaginava umas ruínas no tamanho de uma praça, mas imagina, o negócio é gigante. Tem templos, igrejas, estátuas, muita coisa. Há algumas placas com informações mas acho que teria sido válido pegar um áudio-guia ou fazer uma visita guiada. De qualquer forma, valeu a pena ver toda aquela grandiosidade de perto. 



Roma e a fonte mais linda de todos os tempos

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Ontem eu falei das minhas primeiras horas em Roma e a visita ao Coliseu. Ele é realmente impressionante e muito bonito, mas Roma ainda tinha muito mais coisas tão impressionantes quanto o anfiteatro pra nos mostrar.

Atravessando a rua em frente ao Coliseu paramos pra ver mais algumas ruínas - uma antiga escola de gladiadores! A Ludus Magnus era localizada nesta área justamente pra tornar mais fácil a utilização dos gladiadores no Coliseu. Havia uma ligação entre estes dois edifícios - uma galeria subterrânea os interligava. Legal, né?



Roma - cheguei chegando!

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Acordamos antes das 4 da manhã pra poder pegar o vôo às 6:35. Como ainda era madrugada, compensou ir de carro e deixá-lo num estacionamento próximo ao aeroporto: você deixa o carro lá é um ônibus leva as pessoas pro aeroporto. Pelo que lembro, são uns 6 euros a diária, o que valeu a pena pra nós, que dividimos o valor. 

Check-in tranquilo, o vôo atrasou um pouco mas nem vi quando o avião decolou porque dormi logo e dormi o caminho todo. Acordei quando o comandante avisou que estávamos chegando em Roma e avistei o Coliseu de lá de cima. Surreal!

Ao chegar no aeroporto Ciampino tivemos que entrar num ônibus que nos levaria pro terminal correto. O bizarro é que esperamos uns 10 minutos pra todo mundo subir no ônibus pra ele andar praticante 10 segundos até o local. Sim, poderíamos todos ter andado, porque pegar o ônibus? Coisas de Itália.

Roma: o sonho

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Amanhã de manhãzinha eu tô embarcando pra Roma com o R.

E acho que não vou me acostumar com essa de "tô embarcando pro lugar X" porque olha... é emoção e felicidade demais! Primeiro que viajar é sempre bom e esse um dos motivos pelos quais vim aqui pra Irlanda, segundo porque o motivo dessa viagem é ver o show da minha cantora preferida e terceiro porque tudo isso vai acontecer na Itália! Itália, gente!



Eu adoro a Laura Pausini e fui nos dois últimos shows em São Paulo. Quando fiquei sabendo dessa turnê em comemoração aos 20 anos de carreira dela, enlouqueci. E enlouqueci mais ainda quando vi que o show cairia bem num domingo, dia em que eu poderia estar em Roma. Marquei a data que a venda começaria no celular e tentei comprar um bom lugar. Logo que comecei a trabalhar como childminder eu já sabia que teria que pedir a segunda-feira dia 9 off, afinal de contas, como voltar de um show que acaba lá pra meia-noite em Roma pra trabalhar às 9 da manhã em Dublin na segunda?

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