Italiano: tô presa no platô do intermediário!

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Em fevereiro desse ano eu compartilhei a notícia de como estava feliz em voltar à estudar italiano formalmente depois de tanto tempo e obviamente estava super empolgada em distrair a mente, voltar a aprender um idioma novo, conhecer gente nova, etc. Mas será que foi tão bom assim?

A verdade é que amo esse idioma, mas tenho muito mais dificuldade em evoluir do que jamais tive em inglês. Quando me perguntam coisas do tipo "o que foi mais difícil aprender em inglês?" eu simplesmente não sei o que dizer, e não é porque sou metida ou coisa parecida. Eu não lembro de ter dificuldade alguma em aprender inglês. Nunca estudava pra prova, fazia lição de casa correndo só por fazer, e mesmo assim, tinha excelentes notas e entendia tudo o que os professores falavam. Em pouco tempo, com a ajuda de ouvir muito Backstreet Boys na vida, meu listening foi ficando excelente e logo eu tava assistindo filmes e séries sem legenda e lendo os livros do Harry Potter na língua original.

E de fato, se for parar pra pensar, tenho contato com italiano desde meados de 2007, 2008, quando comecei a acompanhar Laura Pausini depois de ter redescoberto a cantora meio que sem querer. Não sei se já falei aqui no blog, mas lembro de ver ela cantando "Strani Amori" um dia na TV e me deu um clique e uma sensação bizarra de tipo "caraaaa, eu consigo entender tudo". Ainda lembro daquela sensação, quando ela falava "Ma sapevo che era una bugia" eu simplesmente sabia que a frase significava "mas sabia que era uma mentira". É muito estranho explicar, mas desde então passei a ter interesse na língua: primeiro, estudando sozinha, pela internet. Fazia uns cursos grátis, traduzia as músicas da Laura, comparava as versões das músicas em italiano e espanhol e isso me ajudou muito com vocabulário. Depois fiz aulas em alguns lugares diferentes e aqui na Irlanda cheguei a fazer umas aulas online também.


Um dia na capital do mundo

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Londres é uma cidade realmente fantástica, que todo mundo deveria conhecer um dia. Sei que posso estar exagerando, que a Bárbara adolescente deve estar falando na minha orelha sobre os seriados e filmes e todas as inspirações dessa cidade em sua vida, mas o fato é que Londres é Londres.

A primeira vez que pisei nessa cidade, em 2014, me apaixonei e sabia, no fundo do coração, que um dia voltaria. Na época eu ainda não tinha certeza de nada em relação ao meu visto aqui em Dublin, mas não tem jeito, tem coisas que a gente não sabe explicar, só sentir. E sim, tô mega brega, romântica e clichê nesse post porque não tem como não ser!

Como íamos visitar a terra da rainha para o show do John Mayer, aproveitamos e passamos o dia seguinte todinho lá. Não ficamos o fim de semana todo por motivos de: acomodação cara. Meu, como acomodação é caro nesse lugar! No fim, também achamos melhor voltar sábado pra termos domingo pra descansar em casa antes de começar mais uma semana de trabalho...

Ah, um ps importante antes de continuar: como fomos pra Londres exclusivamente pro show e não podia entrar com câmera lá, nem levei minha Nikon. Então todas as fotos do show - e do dia seguinte, que conto nesse post - foram tiradas com meu celular mesmo!


Trabalho novo de novo

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Tudo começou em meados de abril/maio. Eu tava naquela rotina de trabalhar em duas escolas, indo de um lado pro outro e querendo muito, muito, trabalhar num lugar só. Não foi por falta de tentativas: tive conversas e reuniões com meus diretores das duas escolas e mesmo assim, não havia nenhuma oportunidade de trabalho full-time pra mim em nenhuma das escolas, então resolvi começar do zero e procurar uma nova posição em uma nova escola.

Pra ser sincera, não foi difícil. Essa época de abril e maio é excelente pra se achar empregos como professor de inglês em Dublin, mas infelizmente, a maioria dessas vagas é apenas part-time ou temporária, o que eu definitivamente não queria. Mas aí olhando uma vaga aqui e outra ali, achei um anúncio de uma escola excelente cuja diretora eu já havia conhecido em outras ocasiões e eles procuravam professores tanto pro verão como para o resto do ano.

Não hesitei. Atualizei meu currículo e minha cover letter e escrevi pra J., diretora da escola. Em pouco tempo ela não só me respondeu super contente deu ter mandado meu CV, mas me chamando para uma entrevista. A entrevista na verdade acabou sendo mais uma conversa mesmo, porque ela não me perguntou nada do que costuma-se perguntar em entrevistas de emprego. Foi meio que um bate-papo informal pra saber se eu aceitaria a vaga mesmo ou não.


Show do John Mayer em Londres

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Eu nunca fui dessas pessoas que viaja pra ver shows. Aliás, nunca fui muito de shows não, apesar de já ter ido em alguns nesses meus quase 30 anos. A única cantora que sempre fiz questão de ver foi a Laura Pausini, mas morando no Brasil isso nunca foi difícil porque ela sempre faz show lá. Morando aqui na Europa tive a oportunidade - e sorte! - de ter visto essa diva duas vezes: em 2013 em Roma e 2016 em Milão.

Este ano várias bandas e cantores legais haviam anunciado shows aqui em Dublin, mas a gente sabe que comprar ingresso aqui pelo TicketMaster é um parto. Praticamente impossível mesmo. Tanto é que quando o U2 anunciou turnê em julho, pagamos bem caro pelo ingresso porque não conseguimos comprar diretamente pela TicketMaster.

Ed Sheeran também anunciou shows mas pra esse não conseguimos de jeito nenhum. Mas foi na mesma época em que nosso cantor preferido, John Mayer, estava lançando álbum novo e prestes a contar quando e onde faria shows da nova turnê.

Já sabíamos que não ia ter show dele aqui na Irlanda, mas Londres seria uma oportunidade, então assinei o feed do facebook do cantor pra saber quando ele anunciasse as datas. E pra nossa sorte, o show de Londres aconteceria justamente numa sexta-feira, o que nos possibilitaria ir pra lá! Fizemos simulações de preços de vôos e acomodação (sempre o que faz um rombo no orçamento de uma viagem à Londres) e vimos que dava pra ir.

Tirolesa na Irlanda (e meu último condado!)

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Só faltava mais um condado para eu conhecer na Irlanda e era um justamente um condado meio "sem graça" mesmo. A real é que eu já tinha visto os highlights do país e achar algo de interessante para se fazer em Roscommon virou até piada na família do R., mas eu sou brasileira e não desisto nunca e sabia que o parque Lough Key estaria nos esperando quando tivéssemos a oportunidade.

E a oportunidade chegou num dia maravilhoso de sol no mês de maio!

O Lough Key Forest Park consiste em mais de 800 hectares de muita grama, árvores, lagos, etc, etc. Sabe aquele parque onde você encontra de tudo? Pois é. Além disso, apesar dele estar em Roscommon, é relativamente perto de Sligo então muita gente acaba indo pra lá fazer caminhada, praticar esportes, brincar com as crianças and fazer tirolesa, claro.

Meu amigo Rick já tinha participado dessa atividade e recomendado, então eu sabia que seria divertido. A empresa que cuida das tirolesas, ou zip line em inglês, se chama Zipit. Eles tem esse programa em três locações pelo país e você pode reservar pelo site - nós pagamos 30 euros para 4 horas cada. É caro, mas eu acho que vale a pena porque é uma coisa bem diferente de tudo que eu já tinha feito na vida.

lough key zipit roscommon

My fourth goodbye

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Sim, a hora do quarto adeus chegou. Minha primeira despedida aqui na Irlanda foi da Bia, quando ela foi embora pro Brasil em 2013. Em 2014, me despedi da família M. com quem passei quase um ano trabalhando como babá fulltime. Em 2016, foi a hora de dizer tchau para a família C., com quem trabalhei por dois anos como babá meio-período. E agora, em 2017, me despedi dos meus alunos e colegas de trabalho nas duas escolas onde trabalhava aqui em Dublin.

Foram 6 meses na escola que fica na Hartcourt St. e 4 na outra escola na região do Temple Bar. Foi tudo muito intenso, especialmente nos últimos 4 meses, já que estava fazendo jornada dupla indo de uma escola à outra no horário de almoço e não tava fácil conciliar. Fora que trabalhar em duas escolas diferentes significa estar por dentro de procedimentos diferentes, planos de aulas diferentes, chefes diferentes...

A escola onde comecei em novembro não era a melhor do pedaço, mas consegui encontrar o meu espaço. Dava aula para turmas de upper-intermediate e gostava bastante de alguns colegas. Nunca tive problemas com ninguém, sempre fui elogiada por alunos e pela chefe, e peguei uma boa experiência dando aula para esse nível e também para o exame FCE.

Wishlist #2 - Apetrechos de viagem

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Como o meu primeiro post wishlist foi super focado em coisas de beleza, achei que seria legal balancear com algumas coisas de fotografia e viagem que estou coçando as mãos para comprar. Na verdade, ainda tenho alguns itens de vestuário, maquiagem e cosméticos na minha lista, mas como viajar tem feito muito parte da nossa rotina esse ano, algumas coisinhas fariam a nossa vida melhor...

#1 GoPro Hero 5 - Sei que essa câmera não é mais novidade pra ninguém, mas estou querendo uma demais demais demais. Apesar de ter aquele kit da Olloclip com lentes pra iphone que vem com lentes macro, grande angular e olho de peixe, uma go pro facilitaria muito a vida porque querendo ou não, eu sempre levo um tempinho ajustando as lentes no iphone, montando, desmontando, etc. O efeito que a gopro dá nas fotos é muito legal e o melhor: esse novo modelo é totalmente á prova d'água, sem precisar de capinha especial nenhuma!

#2 Tripé com mochila - Eu comprei uma mochilinha ano passado pra guardar meus equipamentos de viagem - câmera, gorilla pod, lente da câmera, lentes do iphone, etc, porque achava meio ruim carregar a câmera numa bolsinha menor e o resto das tralhas ficavam  na minha bolsa de mão ou nos bolsos do R. E realmente, a mochila é super levinha e tem facilitado a nossa vida, mas tô ficando com vontade de investir num tripé de verdade - eu até tenho um tripé, mas ele é enorme, fechado fica muito grande, então um tripé que tem 40cm fechado seria ideal pra viagens. O gorillapod nos salva e nos permite fazer ótimas fotos juntos, mas como ele é pequeno, só conseguimos fazer fotos do ângulo do chão ou prendendo num poste, árvore, o que nem sempre é possível. Com um tripé de verdade poderemos fazer fotos de nós dois de outros ângulos, e como ainda temos algumas viagens esse ano - e planejando outras pro ano que vem, acho que seria um equipamento que valeria a pena, apesar de ser 1kg a mais na bagagem! Esse modelo que vem com a mochila poderia ser bom pois poderia ser nossa mala de mão + tripé e equipamentos, e quando estivermos turistando, só levaríamos equipamentos mesmo.


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