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O lado feio de Dublin

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Dublin, assim como qualquer outro lugar no mundo, não é perfeita. Disso eu sempre soube e pude comprovar aos poucos no meu primeiro ano morando aqui: apesar de agitada, limpa, literária, musical e rica culturalmente, Dublin tem áreas meio barra-pesada, muita gente folgada, transporte caro e não totalmente eficiente e muitos pedintes no centro.

Mas isso é só a ponta do iceberg - o motivo de tantos pedintes e de tanta gente sendo sustentada pelo governo que só vive de badernagem (os tais do knackers) existir vem láááá de trás. A cidade sempre teve pobreza (lembra nesse post que comentei que quando a rainha da Inglaterra veio pra cá e se hospedou no Dublin Castle mandaram construir muros pra esconder as favelas que podiam ser vistas do castelo?): foi a potato famine que matou milhões e deixou outros passando fome ou obrigando-os ir pra outros países a procura de uma vida melhor; foram famílias vivendo amontoadas em casas sem saneamento no começo do século XX... Dublin, apesar de não ter sofrido com os problemas que as Grandes Guerras trouxeram pra Europa de uma forma geral, também lidou com diversos tipos de adversidade ao longo de sua história.

Perambulando pela noite de Dublin

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"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite", já dizia a canção. E aí que fui pra minha primeira noite aqui em Dublin.

Tipo assim... eu sou a maior velha e careta. Não bebo, não fumo, não gosto muito de sair à noite porque geralmente as pessoas que saem bebem e fumam. Aí fico meio perdida, mas gosto de música, gosto de ouvir música alta, e assim, tô na terra dos pubs, então não tem como fugir, né?

Os amigos me levaram pra um tal de O'Reilly's. É um pub de rock, tem alguns ambientes, gostei. Ficamos num ambiente onde a música não tava tão alta e dava pra conversar. Foi divertido. Conhecemos um italiano que disse: "you look like Brazilians", ao que respondi "can you tell that easily?". Aí ele falou que conhece brasileiros e já sabe "como somos". Depois um brasileiro muito bêbado veio conversar conosco e nos convidou pra feijoada, pro pagode, pro forró, pro sertanejo. Aí falei: "Tá doido, cara? Eu não ia nessas coisas nem no Brasil, até parece que vou aqui...". Ele insistiu e disse que esses rolês eram bons. Ok, né.

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