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Tromso, Noruega - Animais do ártico e alimentando as renas

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Começamos nosso último de passeio em Tromso acordando um pouco mais tarde, tomamos café mais tranquilos e chegamos no aquário Polaria em coisa de 10 minutos a pé. O bom de Tromso é que é uma cidade bem compacta, e as atrações interessantes pros turistas são super perto uma da outra.


Eu não tinha muitas expectativas pra esse museu/aquário mas me surpreendi muito! Além de um cinema onde eles exibem vídeos temáticos a cada meia hora mais ou menos, há várias telas interativas espalhadas pelo local onde você pode ir clicando e aprendendo sobre vários animais da região do ártico, principalmente animais marinhos, mas também os famosos como o urso polar, a raposa do ártico, etc.


Por exemplo, eu não sabia que a raposa do ártico era tão mortal: ela caça pássaros, focas, e até mesmo baleias! Também não sabia que o urso polar na verdade tem a pele escura por baixo do pelo, que é não branco porém "transparente", e apenas reflete a cor da neve. Jogamos uns joguinhos nessas telas interativas também, e depois de mais de uma hora zanzando, ainda tínhamos a parte do aquário em si, onde é possível ver estrelas do mar, cavalos marinhos, diversos peixes e as atrações principais: as focas barbadas! 



Tromso, Noruega - Em busca da aurora boreal

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No nosso terceiro dia de fato em Tromso, após um café da manhã mais simples numa padaria na Storgata, visitamos o museu Perspecktive. Pela descrição, achei que seria uma mostra com fotos de povos da região do norte da Noruega e tal, mas não exatamente. Tinha poucas fotos, e algumas salas dedicadas à escritora e pintora norueguesa Cora Sandel. Não curti tanto! Acho que se você tem pouco tempo por lá, nem vale a pena visitar.


Bom, saindo do museu pegamos um ônibus pra atravessar a ponte que liga a "Noruega" com Tromso, que fica numa ilha. Até dá pra atravessar a pé, mas grávida andando na neve e gelo, achamos melhor não. Por sorte não precisamos esperar muito pelo ônibus e em poucos minutos descemos do outro lado e caminhamos uns 15 minutos até onde você compra o ingresso para o bondinho Fjellheisen.




Tromso, Noruega - Roteiro e primeiro dia

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A primeira vez que comentei de aurora boreal nesse blog, foi num post de 2014. Desde então, tive o privilégio de estar em diversos países nórdicos e escandinavos, entre eles a própria Noruega em 2016, Dinamarca em 2015, Finlândia em 2017 e Islândia em 2021. Porém, em nenhuma dessas vezes tivemos a chance de ver a aurora boreal.


Não que tenhamos viajado exclusivamente pra isso, porque a aurora não é assim tão fácil de ver, e você precisa ir na época certa, com as condições climáticas certas, etc. Sendo assim, não foi uma grande decepção não a ter visto, mas obviamente eu ainda tinha esse sonho de viagem.


Corta pra 2024, e eu falei pro R que queria fazer uma última viagem como casal antes do bebê chegar. Tinha algumas ideias, mas pela época do ano em que eu poderia andar de avião (começo do ano) por conta das semanas de gestação, ficamos um pouco limitados. Cheguei a pensar em sul da Espanha, pois tenho vontade de fazer essa viagem e Espanha é um país que conheço quase nada. Porém no fim, eu decidi pelo seguinte: qual viagem seria mais fácil fazer com bebê futuramente? Tipo, alugar um carro no sul da Espanha mesmo no inverno nunca seria tão perrengue quanto, por exemplo, nos enfiarmos em temperaturas negativas. E foi aí que batemos o martelo que aquele sonho de ver a aurora poderia ~tentar~ ser realizado agora!



O dia em que ganhamos dinheiro da Ryanair

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Um belo dia recebemos um cheque no valor de 525 euros da Ryanair. Isso mesmo, da infame companhia aérea que cobra pouco por passagens, mas muito por qualquer outro serviço.

Mas pra contar essa história precisamos voltar pra dezembro de 2015, mais precisamente no dia 14, quando R. e eu voltávamos de uma rápida viagem à Noruega. Nosso vôo estava programado pra sair às 11h da manhã  às 10h já havíamos passado pela segurança e aguardávamos o horário do embarque.

Passei pela imigração, carimbaram meu passaporte, subimos no avião, colocamos as malas no bagageiro e aguardamos. Apesar de todo mundo já estar sentado e pronto, nada do avião sair do lugar - até o piloto anunciar que devido à uma peça estar congelada e eles não estarem conseguindo arrumar, todos precisariam sair do avião e voltar pro aeroporto.

Frustrados, pegamos nossas malas e voltamos pro salão do aeroporto pra aguardar mais informações. Alguns minutos depois, o pessoal da Ryanair avisa que infelizmente não havia um engenheiro em solo norueguês que pudesse arrumar a peça e que por causa disso, o vôo atrasaria bastante. Aliás, teríamos que esperar o vôo que vinha de Dublin chegar em Oslo pra que pudéssemos embarcar de volta no mesmo avião.

E como tínhamos que "voltar" pra Noruega (tecnicamente o passaporte dos não-europeus haviam sido carimbados como se tivéssemos saído do país), os oficiais anularam o carimbo de saída e pudemos voltar ao salão principal do aeroporto pra esperar.

O aeroporto na ocasião era o Rygge, super minúsculo com poucas opções de entretenimento. O jeito foi simplesmente sentar e esperar.

A Ryanair deu pra cada passageiro um voucher de 5 euros (!) e mais ou menos uma hora depois, outro voucher de 5 euros. Gente, 10 euros num aeroporto na Noruega não compra absolutamente nada, nem um amendoim. Tivemos que almoçar pagando do nosso bolso e ficamos muito putos.

Lillehammer, uma visita que vale a pena

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A ideia de visitar Lillehammer veio por dois motivos: eu sabia que não estaria frio o suficiente para ver neve na capital norueguesa, Oslo. O segundo motivo? Bem, eu adoro o seriado Lillyhammer (tem na Netflix!) e juntei o útil ao agradável.

Pegamos um trem bem cedo na estação cetral de Oslo e em duas horas desembarcamos na pequena estação da cidade. Lillehammer é uma cidade com pouco mais de 26 mil habitantes, o que é grande para padrões noruegueses. Para mim, paulistana born and bred, parecia uma cidadezinha pacata de interior, uma delícia!

Marcela e seu marido foram nos buscar de carro, o que acabou sendo muito bom porque apesar de dar pra se locomover pela cidade sem carro, ir mais longe é impossível, ainda mais num domingo. Eles foram extremamente gentis e solícitos e não posso agradecê-los o suficiente pela recepção na cidade!

Paramos no centro para andar pela rua principal e tirar algumas fotos:


lillehammer na noruega no inverno


Oslo em 1 dia - Opera House, patinação no gelo e mercados de Natal

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pra saber como cheguei até aqui, leia os posts:

E finalmente conheci a Noruega!

Oslo em 1 dia: Vigeland Park

Oslo em 1 dia: Oslo City Museum


Ao sair do Vigeland Park, pegamos um bonde até o centro da cidade. O ticket diário custa 7 euros e te dá direito a usar qualquer transporte público na cidade, o que é ótimo - vale a pena!

O centro de Oslo nos surpreendeu um pouco, porque geralmente o centro das cidades é sujo, tem pedintes, trombadinhas, enfim, sabe como é o centrão, né? Em Oslo, não: é tão limpo quanto o centro, organizado, enfim, capital de primeiro mundo é outra coisa! hahaha

De lá andamos uns minutinhos até uma outra famosa atração da cidade: o prédio da Ópera.

opera house em oslo


A Oslo Opera House tem mais de mil cômodos por dentro, mas como não tínhamos interesse de ver nenhum espetáculo de ópera ou ballet, ficamos admirando a arquitetura do prédio, além de seu mármore italiano e granito branco. A impressão que dá, de longe, é que o lugar está saindo da água.

Por conta da rampa que o prédio acaba fazendo, é possível ter uma vista de cima da cidade, mas preferimos não subir - o chão estava meio escorregadio por causa do gelo e o prédio em si não é muuuito alto, ou seja, não veríamos Oslo assim tão de cima não.

Oslo em 1 dia - Oslo City Museum

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Nas premissas do Vigeland Park fica o Oslo City Museum, um pequeno museu (AND de graça!) que não julgamos ser muito interessante à primeira vista - o que, você vai descobrir lendo esse post - foi um engano.

O Oslo City Museum contém o acervo mais importante de fotos da Noruega, o que pudemos constatar através de uma das exibições que eles tinham no momento, sobre mulheres norueguesas. Além disso, assistimos um vídeo de uns 10 minutos sobre a história da cidade e ainda nesse andar nos emocionamos com a exibição "German Girls", sobre mulheres norueguesas que se envolveram com alemães na época da guerra.

Sério, só essa seção do museu já valeu a viagem toda pra Noruega, porque foi demais. A tradução em inglês estava impressa em um bloco de mais ou menos umas 20 folhas inteiras - e eu e R. lemos tudo, porque esse é um pedaço da história que eu, particularmente, não conhecia.

A verdade é que muitos alemães foram enviados à Noruega na época da guerra e moraram lá por muito tempo - e logo, iam ao cinema como os noruegueses, iam aos restaurantes como os noruegueses, enfim, faziam parte da vida local. Naturalmente algumas mulheres acabaram se envolvendo com esses alemães (soldados, cozinheiros, enfim, não só gente envolvida diretamente com as batalhas) e tendo filhos deles.

Oslo em 1 dia - Vigeland Park

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Oslo é um destino relativamente fácil de chegar saindo aqui de Dublin: sempre há vôos baratos pela Ryanair e apesar do aeroporto ser longe pra cacete não estar numa localização central, há ônibus saindo sempre 40 minutos depois do seu vôo pela Rygge Express que te deixam na estação central em 50 minutos.

Nossa primeira noite na cidade foi mais um reconhecimento de local e serviu pra tivéssemos tempo de fazer umas comprinhas no supermercado e jantássemos pela região do apartamento que alugamos pelo AirBnB, então o turismo meeeesmo só começou no dia seguinte, um sábado.

Acordamos bem cedo (como nunca fizemos em nenhuma outra viagem!) porque como teríamos pouca luz do dia, seria essencial que aproveitássemos ao máximo. Acordamos às 7h, nos arrumamos e tomamos um bom café-da-manhã e antes das 9h já estávamos na rua, quando os primeiros raios solares começavam a iluminar a cidade.

Por conta da nossa localização, nossa primeira parada foi fácil de encontrar: andamos por uns 15 minutos até chegar no Vigeland Park.

vigeland park, oslo, noruega

Este parque é simplesmente liiiiiindo, melhor do que eu esperava! Nele dá pra encontrar 212 esculturas enormes - todas feitas em bronze e granito pelo escultor norueguês Gustav Vigeland. De acordo com a Wikipedia, "as esculturas materializam inerências da existência humana, como o trabalho, a ira, a maternidade, o sexo, a fraternidade e etc.".

De fato, as esculturas são super gente como a gente, sabe? Não é como ver uma escultura de um corpo masculino perfeito grego ou de uma deusa, são pessoas fazendo cara feia, brincando com seus filhos, é tudo muito simples, curioso e natural. Lindas, de verdade!

E finalmente conheci a Noruega!

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Em julho de 2014 eu escrevi um post chamado "Noruega: uma obsessão". Eu tava louca pra ver aquelas paisagens maravilhosas de perto e vivenciar um inverno de verdade. Tinha, inclusive, convencido o R. de ir comigo, porque ele odeia frio e não tava muito feliz com a prospectiva de um inverno norueguês. Mas como ele me ama muito eu consegui convencê-lo, fiquei alerta para possíveis passagens baratas (perdemos a chance no inverno passado) e numa dessas promoções da Ryanair, compramos a passagem.

Algumas semanas depois de termos comprado as passagens, compramos também uma passagem de trem para uma região mais ao norte da Noruega, Lillehammer. Na verdade, eu sabia que em Oslo não veria muito frio e nem neve e por isso precisaríamos ir mais pro interior. A escolha por Lillehammer se deu pelo fato deu ter assistido ao seriado Lillyhammer na Netflix e me apaixonado pelo lugar, mas poderia ter sido qualquer lugar mais ao norte do país, sabe? E pra completar, pude conhecer a Marcela pessoalmente, já que ela mora mais ou menos por ali.



Noruega: uma obsessão

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Na verdade, tudo começou no inverno passado: eu esperava muito frio, o que não aconteceu em Dublin. Fui passar Ano Novo em Praga e depois fui pra Berlin: um pouco de frio, nada de neve. Fiquei chateada, porque queria ver aquela paisagem linda e branca e não rolou! Em Dublin "nevou" um pouco em fevereiro, mas como aqui é muito úmido, a neve caiu no chão e derreteu.

Comecei a dizer, de brincadeira, que teria que ir pra Noruega pra ver esse inverno.

Em paralelo, descobri o blog da Marcela, que morou na Noruega por um ano e que vive postando fotos maravilhosas desse país. Meses depois, uma amiga me indicou uma série chamada Lillyhammer que foi gravada lá (embora ela tenha me indicado a série por outros motivos). Aí eu declarei amor mesmo.

A Noruega tem uma geografia relativamente diversificada: são montanhas, costa pro mar (e mais de 150 mil ilhas!), planaltos e fiordes.


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