As distâncias mais curtas

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Desde muito cedo aprendi a gostar de tecnologia. Meu pai adorava ser o primeiro a ter as coisas e sempre investia em novidades: lembro de nosso Windows 95, do nosso VHS 6 cabeças, do cd player de última geração da Sony. O fato é que por ter sempre sido exposta a tudo isso, me apaixonei pela magia da tecnologia muito cedo. Com nosso Windows 98 já tínhamos acesso a internet e com isso, eu passava horas pesquisando sobre coalas e Backstreet Boys. 

Minha primeira conta de e-mail foi criada em 1999 (saudades BOL, todo brasileiro tem direito a internet grátis) e desde então, nunca mais larguei a internet. Foi através dela que fiz grandes amigos, que aprendi muita coisa, que pesquisei inúmeros assuntos pra trabalhos de escola e faculdade, que baixei músicas e seriados, etc etc etc. 

Tudo isso pra contextualizar uma coisa que eu venho pensando há um tempo: como o intercâmbio seria diferente se a tecnologia não fosse como é hoje!

16 horas de alemão

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Semana passada foi a última aula do curso promocional de alemão, que teve duração de 16 horas. As duas últimas aulas foram ok, já relevei o fato da professora se embananar na hora de mandar a gente repetir as coisas ou não, dela jogar as coisas totalmente fora de contexto, de não dar modelos de prática suficientes, etc. 

Mas nada disso me irrita tanto quanto uma italiana que tem na turma. Puta que pariu, ela interrompe as pessoas, pergunta coisa que a professora acabou de falar, fica de risadinha com uma amiga dela na turma... Que raiva! Lembro que ficava incomodada com alunos assim quando eu dava aula, mas como professora eu conseguia cortar algumas coisas de maneira sutil - outras nem tanto, eu dependia da coragem de alunos mais "ousados" pra reclamar com o aluno "sem noção", mas eu como aluna não consigo reclamar. 

Evolução da fala

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A minha parte preferida de ser babá é sem dúvidas poder observar a evolução linguística das meninas. Quando comecei pra trabalhar pra essa família em agosto, a mais velha na época com mais ou menos 2 anos e meio, já falava tudo e se expressava muito bem, embora cometesse alguns erros de gramática. 

Já a pequena C. tinha um ano e pouco e entendia tudo, mas seu vocabulário se restringia a poucas palavras e a cada semana este expandia pra mais palavras e pra combinações também (I'm laughing, more water, not apple, etc). 

Até fiz um post falando sobre os erros e acertos gramaticais que elas cometiam aqui.


Dublin também tem castelo

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Em dezembro, quando minha mãe e irmão vieram me visitar, fiquei super na dúvida de onde levá-los aqui em Dublin, afinal de contas teríamos poucos dias e ainda tava escuro e frio por causa do inverno. 

Eu queria muito que eles vissem algum castelo por aqui, porque a Irlanda tem muitos e dos mais variados. Aproveitamos que o Dublin Castle é bem no coração na cidade e fomos pra lá num domingo. 

Eu já conhecia os jardins e cheguei a ir na Chester Beatty Library também, que fica dentro do complexo do castelo, mas não dentro dele em si. A entrada foi baratinha e infelizmente perdemos o horário da visita guiada, então ficamos livres pra visitar os cômodos e pegamos um folheto na entrada com informações sobre os mesmos. Tem folheto em português inclusive (pro alívio da minha mãe).





Ir ao médico num país estrangeiro pode ser interessante

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Demorou quase um ano pra eu precisar ir ao médico aqui. Na verdade precisar eu não precisava - não era caso de vida ou morte, mas enfim, vamos aos detalhes: eu precisava de uma receita médica pra algum remédio que combatesse acne, já que misteriosamente minha pele ficou muito ruim de uns meses pra cá. Não sei se foi o calor, se foi o vento, se foi a chuva, se foi a água, mas o fato é que minha acne, essa maldita que me acompanha desde a adolescência, invadiu minha vida com tudo aqui na Irlanda.

Creminho e sabonetinho não resolve, eu queria um remédio mesmo, por isso fui numa dermatologista.

Só que na Irlanda é assim: se você quer ir num especialista (no caso, o dermatologista), você precisa primeiro passar no GP (clínico geral). É uma lógica um pouco sem sentido em alguns casos, porque se eu sei que meu problema é acne, não preciso ir num clínico geral pra me dizer isso, certo? Ainda mais quando você paga no mínimo, atenção, 50 euros na consulta.



Museu da... manteiga! (?)

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Sabe aqueles lugares que você nunca imaginou conhecer? Pois é, há algumas semanas fui com o R. ao Museu da Manteiga, em Cork.  


butter museum em cork


Meio bizarro pensar que existe um museu dedicado à manteiga, mas não é super legal? Eu achei a ideia ótima e justamente por isso queria conhecer o local, mas da primeira vez que tentamos (há alguns meses já) não deu certo porque ele tava fechado. 

Logo na entrada o cara da recepção nos informou que um vídeo informativo tinha acabado de começar. Se tratava de um vídeo meio brega dos anos 80 falando sobre a indústria alimentícia - e mais especificamente do leite e manteiga na Irlanda, com foco na marca Kerrygold

Aliás, o R. me mostrou uns comerciais muito bizarros dessa marca - inclusive um que ele disse ter virado meme na Irlanda muito antes dos memes na internet existirem. Só assistindo pra tentar entender - a frase que se tornou "viral" foi a frase final "who's taking the horse to France", muito bizarro. Assista aqui.

Restaurantes em Dublin

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Eu tava relutando pra fazer esse post e não sei o motivo, mas é que eu queria muito falar sobre comida na cidade e como esse é um dos programas que eu mais faço com o R., acho que tenho umas boas dicas pra dar. Caso não sirva pra ninguém, fica de registro pra posteridade mesmo.

Comer em Dublin é meio caro, pelo menos pro bolso de estudante, como o meu. Sim, tem restaurantes mais fancy e restaurantes mais simples, mas de forma geral, você não gasta menos que 20 euros se for incluir prato principal e sobremesa (e gorjeta!).

Há muitas opções de restaurantes e de comidas de vários lugares do mundo. Muitas mesmo! Vou listar alguns lugares e uma breve descrição do que achei de cada um. Pode ser que as informações estejam incompletas porque tem lugar na lista que fui há meeeeses atrás e como nunca tirei foto nem tomei nota de nada, vou depender total da memória.

Renovando o visto

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Pra renovar o visto como estudante na Irlanda, você basicamente precisa pagar por um novo curso, ter frequência, seguro governamental e... Acho que é só. Eu já tava juntando dinheiro pra renovar há meses e tava na maior dúvida em como renovar esse visto. 

É que eu pensei: o curso mais barato é o General English, mas inglês de novo eu não vou aguentar. E renovar com algum curso mais caro (fotografia, business) valeria a pena? Depois de muito tempo pensando e analisando cada possibilidade, decidi pelo General English. Mas foram semanas de muita reflexão e análise MESMO! 

Fui na escola conversar sobre minha frequência e tudo certo: paguei o curso e voltei uma semana depois pra buscar minha confirmação de matrícula, carta do seguro e carta de frequência. 

1 ano de Irlanda!

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Finalmente chegou o momento! Hoje eu completo 1 ano morando na Irlanda!!!!

MAS GENTE, UM ANO PASSOU RÁPIDO DEMAIS!

Que coisa mais bizarra, parece que foi ontem que cheguei aqui, ou que estava me preparando e juntando dinheiro pra vir. O fato é que o tempo passa rápido, e como já ouvi por aí, se você não aproveita, "perdeu playboy". Piscou e já foi um mês. Piscou de novo e já foram 6. Piscou de novo e já ta hora de voltar pra casa. 

Ou no meu caso, hora de renovar o visto. Como diria nosso conhecido Dom Pedro: "digam ao povo que fico"!

Uma sensação inesperada

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Eu sempre digo que não quero ser mãe, que não sou a maior fã de criança, etc e tal. Gosto de ser au pair temporariamente, de cuidar das meninas e me divertir com elas - honestamente, se crianças fossem fofinhas e legais pra sempre, eu teria vários filhos. Mas elas não são.

No início eu não ficava muito de pegação com as meninas porque eu achava estranho, mas com o tempo a gente se apega, não tem jeito. A É. não é muito de beijos e abraços e por ser muito temperamental, se ela não tá a fim nem de falar com você ela não vai falar com você, não deixa nem chegar perto. Já a C. é super carinhosa e adora abraçar os cobertores e ursinhos - nos últimos meses, principalmente depois das férias, notei que ela tá mais próxima, me abraça quando pego ela na colo, passa a mãozinha no meu rosto, essas coisas. Aliás, quando ela passa a mão no meu rosto e eu pergunto o que ela tá fazendo, ela responde: "I wanna fluff you, Barbar". <3



O fim-de-semana foi só sobre isso: St. Patrick's Day!

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Ah, o feriado nacional mais importante do ano! O Saint Patrick's Day!

Eu tava muito animada pelo Saint Patrick's por vários motivos: primeiro porque sempre comemorei essa data em SP, como professora de inglês, e segundo porque essa celebração casou com o meu aniversário de um ano morando na Irlanda! 

Por trabalhar em escolas de idiomas, sempre me vesti de verde e sempre fiz algum tipo de atividade com os alunos na data. Pra quem não sabe, o são Patrício é o santo padroeiro da Irlanda e trouxe o catolicismo pro pais. Ele usava o shamrock (trevo de 3 folhas) pra explicar a santíssima trindade e reza a lenda que foi ele o responsável por ter expulsado as cobras dessas terras. Se é verdade ou não ninguém sabe, mas o fato é que esse é o feriado nacional mais comemorado no mundo inteiro! E vem gente de muitos lugares diferentes pra ver o desfile e se jogar nos pubs irlandeses. 

Não sei como essa data se tornou tão importante e celebrada, mas ela acaba sendo mais do que o dia de um santo; é como o brasileiro ganhando final de Copa do Mundo, sabe? É um orgulho, uma alegria, todo mundo vira irlandês e entra na celebração.

Aqui em Dublin tinha vários eventos acontecendo no fim de semana todo: coisas pra família, apresentações na rua, parque de diversões e o evento principal, que é a parade que aconteceu ontem. 


O dia em que eu saí de casa...

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Nunca achei que fosse usar música do Zezé di Camargo pra ilustrar alguma situação da minha vida, mas não é que hoje eu só conseguia pensar nela?

"Mas ela sabe que depois que cresce o filho vira passarinho e quer voar..."

E há exato um ano eu voava (literalmente) pra minha nova vida, pra um destino novo e que me transformaria pra sempre. Pode parecer dramático, mas é intenso mesmo: no dia 16 de março de 2013 eu embarquei pra Istambul, embarquei pra realização de um sonho, embarquei para o inesperado. 

"Mas intercâmbio pra quê? Você já fala inglês!"

"Você vai abandonar seu bom emprego aqui pra ter subemprego na Europa?"

"Ah, mas na Irlanda é muito frio e chove demais!"

Para essas e outras frases parecidas que ouvi quando anunciei que vinha pra cá: apesar deu ter dado uma pausa na minha carreira pra ser babá, nunca estive tão feliz. O inglês? Claro que aprendi diversas expressões e o modo particular com o qual os irlandeses falam, então vamos dizer que o inglês melhorou! E o clima... o clima foi maravilhosamente atípico e até calor passei na ilha. 

Há um ditado que diz "home is where your heart is".... E o meu por ora, tá aqui.

Eletricidade e gás: mudando de companhia

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Diferentemente do que acontece no Brasil, aqui na Irlanda existem várias empresas que prestam serviço de gás e eletricidade e você escolher qual melhor lhe convém. Não precisa ficar preso à nenhuma Eletropaulo porque SÓ EXISTE a Eletropaulo, sabe? 

Na minha casa nos utilizávamos a empresa Airtricity para gás e eletricidade. A conta estava no nome da J., minha flatmate que saiu da casa em dezembro. Por ela ter saído, passamos a conta pro meu nome, mas havia um porém: pra passar a conta pro nome de outra pessoa teríamos que fazer um novo depósito de 200 euros para a empresa, já que eles devolveriam o depósito que a J. deu quando a conta foi feita no nome dela. 

Na época eu tinha acabado de voltar de viagem com minha mãe e irmão então não tinha um centavo no bolso. Aliás, todo mundo em casa tava super sem grana. O que faríamos?

E como anda o alemão?

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Como já comentei aqui no blog, estou fazendo um curso de alemão com duração de 8 semanas. Tenho noção que 8 semanas são só pra fazer uma apresentação do básico do básico, mas tá sendo inevitável ficar intrigada e interessada por essa língua que nunca quis ou imaginei aprender. No entanto, apesar de toda a minha curiosidade e boa vontade, foi difícil acompanhar as primeiras aulas. Parecia que eu tava observando a aula da professora e após o término daria um feedback - situação pela qual passei diversas e diversas vezes nesses quase 10 anos (caramba, 10?!!!) como professora de inglês.

A quarta aula, por exemplo, foi desanimadora. Dá pra ver que a professora prepara as aulas, mas se atrapalha muito no delivery, no passar as instruções, sabe? 

Mesmo assim, tenho seguido firme, estudado em casa, lendo as frases em voz alta, estudando com aplicativos no celular, praticando com o R. 

A quinta aula pra mim foi a melhor. A professora fez mais atividades em duplas e eu me senti mais confortável em "falar alemão" com minha colega do que ler em voz alta pra sala inteira, como a professora sempre pede. Revisamos vocabulário (adjetivos tipo alto e baixo, bonito e feio, caro e barato, etc) e fizemos um exercício de leitura que por ter sido um pouco mais difícil, acabou sendo desafiador e interessante, pelo menos pra mim. 

Adaptação (?)

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Na contagem regressiva pra 1 ano morando na Irlanda e eu ...

... me acostumei a fazer compra nos mercados aqui - já sei onde tem os produtos que mais gosto, os mais baratos, enfim, já tô ligada no rolê do Tesco e do Lidl;

... me acostumei a ver ciclistas pela cidade toda. Acho que vai ser estanho quando eu voltar pra SP e não ver tanta gente andando de bike;

... me acostumei com o número de carrinhos de bebê e crianças que preenchem as ruas de Dublin (mentira, eu ainda fico pensando "caramba, como esse povo faz filho, gente!")

... estou totalmente habituada com o clima;

 ... me acostumei a ouvir diversos idiomas, principalmente o português, nas ruas do centro;

... tomo chá com leite todo dia e sinto falta quando não tomo;


As 5 cidades mais bonitas que já visitei

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Há alguns dias eu fiz um post sobre os lugares mais bonitos na Irlanda. Mas eu queria mesmo era escrever sobre as cidades mais bonitas que eu visitei na vida - post totalmente inspirado no post da Marcela do blog "Postcards for Souvenirs".

Nessa lista não entrou nenhuma cidade irlandesa porque eu já fiz um top 5 irlandês, mas se algum lugar daqui entrasse, seria a ilha Inishmore, que na verdade é uma ilha, nem cidade é!

Eu queria também colocar alguma cidade brasileira na minha lista - não porque me senti na obrigação de TER QUE colocar uma cidade brasileira, mas porque eu já conheci algumas e acho justo dar um lugar pra minha terrinha na minha lista. Então vamos lá (já escrevi sobre todos esses lugares no blog, então é só clicar no nome do local caso queria ler mais)!





Fofura overload

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Pensa numa coisa fofa, bem fofinha. Uma coisa adorável, uma coisa que não tem como não dizer "owww" quando você vê. Então. Eu tenho vááááários desses momentos no meu dia-a-dia com as meninas - quando elas falam alguma coisa engraçadinha, quando fazem uma cara bonitinha, enfim... até o marmanjo dos marmanjos derreteria diante da fofura que elas são às vezes.

E aí eu me peguei aprendendo/usando um vocabulário totalmente novo no meu mundo: se antes eu usava a palavra "cute" pra descrever uma coisa fofa, hoje eu uso várias variações com as pequenas É. e C.: 

cutie
cutie pie
sweetie
sweetie pie
cutest thing
cutie lovie

O pequeno museu

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Fazia muito tempo que eu queria conhecer o Little Museum of Dublin. Acho que vi um desses sites de vida na Irlanda promovendo-o e fiquei interessada pelo acervo fotográfico de lá. Combinei de ir com a Tarsila, já que ela nunca tinha ido, mas nunca dava porque nossos horários não batiam. Até que depois de meses nós conseguimos conciliar e fomos pra lá num sábado à tarde. A entrada é baratinha e pra completar a Tarsila tinha uns vouchers que praticamente deixaram a gente entrar de graça!

Ouvimos o recepcionista comentar que em meia hora um tour começaria, então resolvemos dar uma volta enquanto aguardávamos. Entramos na primeira sala à direita, onde estavam sendo exibidas diversas fotos de Dublin da década de 60. Muito legal tentar adivinhar que ruas eram aquelas e mais legal ainda conseguir acertar!




Professor tem que ser professor de verdade

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O meu post sobre professores nativos e não-nativos teve muitas visualizações e repercutiu um pouco na sessão de comentários e no meu facebook também. Por isso, resolvi escrever sobre uma coisa que acabei deixando meio de lado no primeiro post e que faz toda a diferença no que diz respeito ao ensino de línguas: ter aptidão e "talento" pra ensinar. 

Não importa se o professor é nativo ou não, não importa se tem mil qualificações ou só uma. Se ele/ela não tem o jeito pra coisa, não vai rolar. Ora, quantos professores você já teve (tanto na escola como em cursos livres ou faculdade) que tinham um puta currículo mas uma aula de merda? Desculpa usar esse termo, "de merda", mas não é a verdade? 

Professores mestres, doutores, com pós-doutorados internacionais e uma aulinha medíocre. Professores com o básico de formação com aulas incríveis. O fato é que, sim, ter habilitações e boa formação dá credibilidade e conhecimento ao professor - não quero ter aula de matemática com uma pessoa que não seja formada em matemática, sabe? É o mínimo. Agora, ser formado em matemática não significa que a aula dessa pessoa será boa, sabe? Não funciona assim.


Os lugares mais bonitos na Irlanda

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Em quase um ano morando na Irlanda eu digo com muito orgulho e satisfação que consegui conhecer muita coisa - de ônibus, trem, carro alugado ou carro com o R., o fato é que eu tentei (alias, tento!) aproveitar toda e qualquer oportunidade de ver mais dessa ilha linda. 

Aí vi um post no blog da Marcela (se você não conhece, recomendo!) sobre as cidades mais lindas que ela já tinha visitado. Achei a ideia legal e quis copiar - esse post então vai ser exclusivo sobre a Irlanda e logo mais vem um sobre cidades em outros países. 

A princípio eu não pensei em fazer a lista em ordem de preferência, mas depois, pensando com calma, cheguei a conclusão que gosto desses lugares em graus diferentes. Vale lembrar que já fiz post individual de todos esses lugares, então quem não leu e tem interesse, é só clicar nos nomes. Vamos lá:

Como descrever a sensação de ver esse lugar pessoalmente pela primeira vez? Um dos pontos turísticos da Irlanda, cartão-postal desse país... como descrever a emoção de ver esses penhascos maravilhosos, de chegar perto da beirada sem medo já que não ventava nada, de tirar as fotos que eu sempre quis naquele cenário maravilhoso? Os Cliffs são sensacionais e valem muito a pena visitar - eu queria muito ter levado minha mãe e meu irmão lá, mas por falta de tempo, não deu. Motivo pra virem pra Irlanda novamente, né?


O inverno - parte III

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Eu tava planejando fazer um post sobre as melhores coisas do inverno, onde eu ia falar sobre ficar debaixo do edredom, tomar chocolate quente e etc, mas como esse inverno foi de mentirinha, vou concluir logo a minha trilogia sobre essa estação (parte 1 aqui e parte 2 aqui).

Desde o fim de janeiro pra cá as temperaturas continuaram as mesmas - e arrisco dizer que até subiram um pouco! Já não consigo usar cachecol nem touca quando estou pedalando ou quando vou buscar a É. na escola. Inclusive em alguns dias nem a luva tô usando mais. No entanto, ainda vejo gente usando esses itens nas ruas, então eu que sou calorenta mesmo. 

Mais tempestades aconteceram; nevou por alguns minutos; quase cai da bicicleta por causa dos ventos de quase 100km por hora, mas entre várias propriedades destruídas pelo país e alagamentos, ninguém se machucou. 




Jameson Movie Festival

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Eu já tinha visto alguns cartazes na rua e lido na internet sobre o festival de cinema que ia rolar em Dublin e super me interessei porque achei que ia ter sessão baratinha ou de graça. Risos, né? As sessões todas custavam 11 euros cada. Mesmo assim, olhei toda a lista de filmes com o R. e escolhemos três filmes: um
Irlandês, um sueco e um croata. Ia até rolar um filme brasileiro, mas era durante a semana e não ia dar pra gente ver. 

O filme irlandês se chama "The Inquiry" e fala sobre o lock out, evento que ocorreu em 1913 quando vários trabalhadores entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e pagamento. O inquiry foi uma espécie de julgamento que durou alguns dias no Dublin Castle com o intuito de ouvir representantes de todas as partes e chegar num consenso entre trabalhadores, sindicatos e empregadores. 

Eu achei que o filme seria tipo um documentário, mas era uma ficção. A caracterização dos atores tava bem legal (fui ver fotos dos caras depois e realmente, ficaram iguaizinhos!) e a atuação bem legal também. O início do filme foi meio chocante porque o vocabulário é bem formal, mas uns minutos depois já me acostumei com a linguagem e sotaques dos atores. 




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