Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens

Munique, uma cidade interessante

/

Antes de ler esse post, leia também:

Munique e o Castelo da Disney


No nosso último dia em Munique aproveitamos pra passear mais um pouco por alguns lugares pelos quais havíamos passado no dia do walking tour e também visitar um museu que o R. ama: o Deutsches Museum.

Começamos o dia tomando café num lugar indicado pelo guia do walking tour e apesar do serviço demorado, valeu muito a pena. Primeiro porque o lugar era lindo e phyno e nos lembrou muito os cafés vienenses; segundo porque a comida estava deliciosa! Merecíamos essa pausa porque o dia seria corrido!

De lá estávamos muito perto da Residência de Munique, palácio que foi residência de de diversos duques e reis da Baviera - trata-se do maior palácio urbano da Alemanha!


A entrada não é cara (não me lembro o preço) e pra quem não teve a experiência de conhecer esse tipo de atração, é bem interessante e vale a pena, principalmente porque tem aúdio-guia incluso no preço da entrada e dá pra aprender muita coisa sobre a história local com o guia. Agora, se você já fez esse tipo de passeio (não só na Alemanha) e tem outras opções de coisas pra fazer, acho que dá pra deixar passar.

Munique e o castelo da Disney

/

Sem querer entrar no mérito de quem é fã de Disney World e que vai na Disney depois de adulto (eu, euzinha, jamais, nem morta, nem que me paguem, nem que a sobrevivência do mundo inteiro dependa disso), um dos passeios que programamos para fazer enquanto em Munique era justamente visitar o castelo de Neuschwanstein, inspiração da Disney ao criar o castelo da Bela Adormecida.



Neuschwanstein fica perto da cidade de Füssen e dá mais ou menos 1h e meia de carro de Munique. Nós decidimos incluir esse passeio no roteiro por alguns motivos, dentre eles o fato de que minha amiga que estava conosco por lá nunca tinha ido e queria conhecer e também porque o R. já tinha ido e me convencido de que a beleza do lugar era incrível.

Munique, uma cidade linda

/

Eu tinha altas expectativas com Munique e todas elas foram superadíssimas. Sabe quando você imagina um lugar e ele é daquele jeitinho que você imaginou? Pois é. Munique foi a Alemanha dos meus sonhos, aquela que quando alguém dizia "Alemanha" eu imaginava...

E pra aumentar o meu amor pela cidade, fomos na época do outono, a minha preferida da vida! Tava tudo lindo demais e vai estar tendo muita foto nesse post, Brasil!

No post anterior eu comentei do walking tour e que como logo de cara vi que a cidade tinha uma vibe bacana, alegre e muitos prédios históricos e coisas interessantes pra se ver. Mas como a gente não desperdiça nenhum minuto, assim que o walking tour acabou fomos para os English Gardens aproveitar que era o último dia do horário de verão e que ainda estaria claro até umas 7 da noite. 

munique no outono


Para chegar lá tivemos que pegar o metrô e no meu primeiro contato com o transporte público de Munique já me deu vontade de sentar o chorar no cantinho pensando nas incríveis DUAS linhas do Luas aqui em Dublin...

Munique, uma cidade incrível

/

No feriado de outubro pude finalmente colocar meus pés em terras alemãs novamente - dessa vez, pra conhecer as belezas de Munique e arredores.

A ideia de ir pra Alemanha novamente não é nova e por dois motivos: 1) R. morou em Munique um tempo e desde que nos conhecemos diz que queria me levar pra lá; 2) Tenho uma amiga que mora em Stuttgart e desde que ela veio, meses antes deu vir pra Irlanda, comentamos deu ir visitá-la na Alemanha. Finalmente conseguimos alinhar os astros e fizemos esse encontro acontecer!

Voamos de Aer Lingus num sábado de manhã e chegamos numa Munique nublada que logo se transformou numa Munique ensolarada e lotada de turistas e torcedores de futebol (tava rolando jogo do Bayern e esses alemães são tudo doido com futebol!). Encontramos a A. e seu marido M. na Marienplatz, praça principal onde fica a casa dos ratos (prefeitura em alemão é Rathaus, fala sério?!) e andamos pra achar um lugar pra comer alguma coisa antes do walking tour.

Lição aprendida nº 1: não tem lugar pra comer por ali, somente padarias, snacks, barraquinhas vendendo frutas ou castanhas. Depois de acharmos uma padaria e comermos alguma coisinha, corremos pra praça de novo pra fazer o tour, que eles nunca haviam feito (e spoiler alert: adoraram!) e que eu e o R. sempre fazemos ao viajar.

Campo de concentração - marcante pra vida toda

/

Na minha vida, eu nunca imaginei que pisaria na Alemanha, que veria muro de Berlim, nada disso... muito menos visitar um campo de concentração.

Quando a Bia foi pra Alemanha ela já havia comentado desse campo e quando fui pra Berlim considerei a visita mas deixei a ideia guardada. Eu tava com minha mãe e irmão e no domingo (dia 5 de janeiro) eles pegariam um voo pra Roma no período da manhã; meu voo pra Dublin seria somente à noite. Sendo assim, resolvi que ir pro campo seria um bom passeio que ocuparia o dia todo e eu não precisaria ficar andando pra lá e pra cá pela cidade sozinha.

No nosso segundo dia em Berlim fizemos o walking tour na cidade e a guia comentou que eles faziam passeios guiados pra um campo chamado Sachsenhausen. Achei mais interessante do que ir sozinha e usar áudio-guias, então comprei o ingresso antecipadamente por 12 euros.


No domingo acompanhei minha família até a estação Ostbahnhof (onde havia lockers e eu deixaria minha mochila pelo dia) pra pegar o trem pro aeroporto. De lá segui pro Checkpoint Charlie dar uma volta e andei pelas ruas até dar a hora do tour.


O que me chamou a atenção em Berlim?

/

Eu já fiz quatro posts sobre a viagem de férias com minha família pra Berlim, mas eu senti que ainda faltava falar sobre as coisas que realmente fizeram meus olhos brilharem na cidade (além da comida, claro, que já mencionei no terceiro post). 

A primeira delas é: o número (assustador) de brasileiros.

Eu nunca vi tantos brasileiros fora do Brasil como em Berlim. Não tem Buenos Aires nem Dublin que bata esse recorde, sério! Tudo bem que em Dublin, você ouve português o tempo todo no centro (na rua, na Penneys, na Boots, no Tesco), mas em grande parte do tempo, é só lá. Se você vai pra uma região mais afastada, não ouve. Em atrações turísticas aqui, pouco ouvi também. Agora, Berlim me surpreendeu - não sei se porque a brasileirada foi pra lá pra passar Ano Novo, mas o fato é que ouvi português em todos os lugares: no metrô, nas atrações turísticas, no walking tour, no trem na ida, no aeroporto na volta... Até no campo de concentração que nem em Berlim era, havia brasileiros. Acho que isso é uma coisa boa, prova que cada vez mais nós temos poder aquisitivo pra viajar e gastar numa moeda que vale três vezes a nossa. É isso aí, Brasil!


Berlim - a torre, a catedral e os museus

/

Antes de começar a falar do segundo dia em Berlim, preciso registrar minha opinião sobre o transporte público na cidade: funciona bem e tal, preço justo, tudo relativamente limpo e sempre pontual. No entanto, as linhas são bem confusas e não tem boas conexões. Pra chegar em diversos lugares tínhamos que fazer umas baldeações bizarras, andar muito pra trocar de trem, etc. Eu não esperava muuuito porque o R. já tinha comentado comigo que o transporte em Berlim, comparado ao de Munique, por exemplo, deixa muito a desejar.

Então vamos lá: o dia começou cedo, na Alexanderplatz. A ideia era ir ver a torre de TV, que é linda e um símbolo na cidade. Decidimos não subir porque 1) já tínhamos visto Berlim do alto (no domo do parlamento no dia anterior) e 2) a fila tava enooorme, perderíamos muito tempo. Sendo assim, tiramos algumas fotos por ali e fomos ver de perto a Catedral de Berlim, a maior catedral do pais todo. 



Berlim um pouco além da guerra (+ comidinhas)

/

Continuando o post anterior, o walking tour teve uma pausa para café no Checkpoint Charlie. 

De lá, seguimos para a rua Friedrichstraße, que na década de 20 era repleta de teatros e óperas - a guia até usou os termos "anos de ouro" pra se referir a essa época de glamour na cidade. De lá seguimos pra praça onde encontra-se a universidade de Berlim - foi lá que grandes nomes estudaram (Hegel, Schopenhauer, Einstein, Marks, Engels...) e foi também lá, mais especificamente em frente à universidade, que nazistas queimaram mais de 20 mil livros que seriam escritos por "degenerados" e oponentes do regime. O fato é que, hoje, há um pequeno memorial no subsolo (dá pra ver através de um vitral no chão): uma sala branca com estantes vazias e uma placa com uma epígrafe de uma obra de Heine de 1820: "Aquilo foi somente um prelúdio; onde se queimam livros, queimam-se no final também pessoas" - sim, essa frase foi originalmente publicada em 1820.

A queima dos livros foi nessa praça

Agora sim, o primeiro dia em Berlim

/

O primeiro dia oficial em Berlim começou bem: acordamos cedo, tomamos um bom café e pegamos o metrô pra visitar a Coluna Vitória. A gente desceu na estação Tiergarten e andamos um bom pedaço, mas já sabíamos pelo mapa que andaríamos muito mesmo. A coluna foi concluída em 1873 para comemorar as vitórias militares da Prússia sobre a Áustria, Dinamarca e França. No topo da coluna há uma estátua da deusa da vitória militar (não diga?).



Pra vê-la de pertinho mesmo, tem que passar por um túnel subterrâneo porque por cima não dá pra atravessar. Não havia muita gente por lá; tiramos nossas fotos e seguimos de volta pro metrô pra vermos o Portão de Brandemburgo de perto. Sim, poderíamos ter andado da Coluna mesmo, mas como planejávamos fazer o walking tour, cada passo economizado era um fôlego pra andar mais à tarde, né?


Confusões e mal-entendidos nas primeiras horas em Berlim

/

Saímos de Praga bem cedo pois nosso trem pra Berlim partia às 8:00 e pouco. Chegamos cedo na estação e ficamos esperando o painel mostrar a plataforma do nosso trem até os 45 do segundo tempo - que agonia! Subimos no trem e entramos numa cabide que só tinha um cara dentro. 

Dormi grande parte do caminho e acordei pra comer um lanche (5 euros com a bebida). Desembarcamos em Berlin pouco mais de uma da tarde e ficamos totalmente perdidos. A gente sabia que tinha que pegar o metrô, sabia  das baldeações, mas gente, a estação Hauptbahnhof é muito, muuuuito grande. Andamos, subimos e descemos escada, até que resolvemos perguntar no centro de informações. Beleza, tinha que ir pra plataforma 15, mas antes: comprar os bilhetes. As máquinas nessa estação também incluíam comprar bilhetes de viagens de trem pra outras cidades, então ficamos um tempão pra descobrir como comprar nossa simples passagem de metrô.

Pegamos o bendito e descemos na eatação Warschauer Straße pra poder fazer a baldeação. Só que a baldeação não era feita dentro da estação não, ela era externa. E quando vimos a área, já ficamos meio desconfiados. Mas a desconfiança não era nada até chegarmos no trem. Gente, o trem! Me senti na Lapa indo pra Guaianazes, sabe? Hahaha. Que bizarro... A gente tem esses conceitos de "Europa é moderna", "Alemanha é impecável" e fica meio surpreso quando vê que não é bem assim. 


Web Analytics
Back to Top