Caramba, como menos de 48h num lugar rendeu tanto assunto aqui no blog?
É que eu fiquei apaixonada por Edimburgo mesmo. Apesar de muitas coisas serem parecidas com Dublin (e não que isso seja ruim), a cidade tem características próprias, um lance bem legal no ar. Nos posts sobre a cidade contei sobre o Castelo, o tempo medieval, o cemitério, alguns personagens curiosos na história de lá, alguns museus e o Calton Hill, mas olha só, ainda faltou coisa. E vamos começar com coisa boa? Vamos começar falando de comida.
Eu adoro provar culinária de outros países, adoro. Já tinha ouvido falar do haggis e não havia me animado muito com a descrição do prato não - um bucho de carneiro recheado com vísceras, ligadas com farinha de aveia. O prato vem com turnips e potatoes e é...
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Continuando a minha série de posts sobre Edimburgo - eu esqueci completamente de mencionar o cemitério que visitamos no primeiro dia! Não que eu seja fã de cemitérios, porque não sou, mas o walking tour passa rapidamente por lá e tem bastante história macabra e curiosa sobre o local.
O Greyfriars é um cemitério que começou suas atividades em 1561 (não me conformo em ver essas datas e pensar que nessa época os Portugueses haviam chegado há pouco no Brasil) e tem várias histórias e mitos que o rondam. Uma delas é sobre o roupo de corpos no cemitério. É que os professores de medicina na época precisavam de corpos pras aulas mas cada aluno estudava somente um corpo por ano. Foi quando um dos professores, Robert Knox, resolveu contratar uns caras pra não só roubar corpos do cemitério como matar pessoas pra que ele tivesse "corpos frescos" para o estudo de anatomia.
O negócio era tão sério que quando alguém importante ou que tivesse grana morria, contratava-se um guarda pra ficar de olho no túmulo da pessoa, pra garantir que ninguém o roubasse.
O segundo dia em Edimburgo começou cedo e corridinho - queríamos ter colocado os pés na rua mais cedo, mas estávamos tão cansados do dia anterior que não conseguimos sair antes das 9h. Mesmo assim, fizemos o check out, tomamos café num lugar ali perto (aliás, um deal ótimo de 5 libras com um lanchão, bebida e um pedaço de shortcake) e seguimos pra estação Waverley pra deixar as malas no lockers enquanto faríamos os passeios pela cidade.
Só que o locker de Edimburgo tá achando que é a última coca-cola do deserto. Cara, era um negócio tipo 9 libras por item. Aí não dá, sem condições! R. colocou a minha mochila (que tava bem vazia até, beijos) dentro da dele e levou ela na costas durante o dia.
Começamos direto no Castelo de Edimburgo.
Só que o locker de Edimburgo tá achando que é a última coca-cola do deserto. Cara, era um negócio tipo 9 libras por item. Aí não dá, sem condições! R. colocou a minha mochila (que tava bem vazia até, beijos) dentro da dele e levou ela na costas durante o dia.
Começamos direto no Castelo de Edimburgo.
Como eu tava comentando no post passado, teve muita informação interessante e curiosa no walking tour por Edimburgo. Uma das que mais me chamou a atenção foi a história da tal pedra do destino. Vou confessar que a guia explicou meio por cima e eu não entendi de onde veio a pedra, afinal. Aí pesquisando pra escrever esse post achei um texto bem bacana e fácil de entender - retirado do site "Hunky-Dory":
"Talvez a pedra mais famosa da Grã-Bretanha seja a Pedra do Destino, também conhecida por Pedra de Scone. A disputa dessa pedra tornou-se uma questão de honra para os escoceses, pois representa para eles um dos mais importantes símbolos de sua pátria. Conta-se que a Pedra serviu de travesseiro para Jacó, o rochedo onde repousou sua cabeça quando sonhou da escada que se erguia aos Céus. A lenda continua, afirmando que a Pedra foi levada para a Escócia por descendentes de Scota, filha do faraó do Egito, e instalada num local chamado Scone por um rei que uniu o reino dos escoceses com o de outro grupo autóctone, no séc. IX. No entanto, o arenito da Pedra do Destino é do tipo que se encontra na área de Perthshire, um condado a leste da Escócia. Por aproximadamente 400 anos, os reis dos escoceses eram coroados, sentados na Pedra do Destino. Com o passar dos anos, a realeza escocesa foi se enfraquecendo, e a inglesa se fortalecendo, a ponto dos reis ingleses encararem os escoceses como seus vassalos, inaceitável para os escoceses até os dias de hoje."
Ahhhh, que maravilhosa é essa capital escocesa, hein? Edimburgo é uma cidade misteriosa, linda e muito, muito, muito turística. Fiquei assustada com o tanto de turista que vi pelas ruas do centro, mas o meu susto e espanto eu descrevo melhor em outro post dessa série.
As passagens estavam compradas há meses, e pelo fato das mesmas estarem muuuuito caras pra voar no sábado e voltar segunda (feriado aqui), resolvemos comprar a passagem pra sair no domingo de manhãzinha - assim, teríamos dois dias completos na cidade. Só que Murphy mandou um beijinho e mudou um pouco os nossos planos.
Avião tava previsto pra chegar às 7h30 da manhã em Edimburgo, só que um pouco antes disso o piloto avisou que por conta da intensa neblina, não seria possível fazer o pouso lá - fuck! Ele explicou que não havia nada a ser feito, a não ser pousar em outro aeroporto, o de Glasgow. Até aí, beleza, achamos que ia rolar um ônibus pago pela Ryanair pra nos levar pra Edimburgo - ledo engano. Quer dizer, o ônibus até existia, mas ele tava vindo de Edimburgo com o povo que ia embarcar lá e poderia demorar até 2 horas pra chegar. Fuck de novo! O funcionário no aeroporto nos recomendou pegar um trem, já que seria mais rápido. Mais ou menos, porque como era domingo, o trem só passaria em uns 50 minutos.
As passagens estavam compradas há meses, e pelo fato das mesmas estarem muuuuito caras pra voar no sábado e voltar segunda (feriado aqui), resolvemos comprar a passagem pra sair no domingo de manhãzinha - assim, teríamos dois dias completos na cidade. Só que Murphy mandou um beijinho e mudou um pouco os nossos planos.
Avião tava previsto pra chegar às 7h30 da manhã em Edimburgo, só que um pouco antes disso o piloto avisou que por conta da intensa neblina, não seria possível fazer o pouso lá - fuck! Ele explicou que não havia nada a ser feito, a não ser pousar em outro aeroporto, o de Glasgow. Até aí, beleza, achamos que ia rolar um ônibus pago pela Ryanair pra nos levar pra Edimburgo - ledo engano. Quer dizer, o ônibus até existia, mas ele tava vindo de Edimburgo com o povo que ia embarcar lá e poderia demorar até 2 horas pra chegar. Fuck de novo! O funcionário no aeroporto nos recomendou pegar um trem, já que seria mais rápido. Mais ou menos, porque como era domingo, o trem só passaria em uns 50 minutos.