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Receber visitas é bom demais!

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Fazia muito, muito tempo que não recebíamos visita aqui em casa. Quer dizer, minha mãe vem quase todo ano e meu irmão vem muito também, mas eu falo de receber gente que nunca veio pra Irlanda antes! Porque minha família já tá acostumada, já sabem andar pela cidade sem a gente, não é muita novidade mais. Porém agora no fim de junho, tivemos a honra de ter um amigo por aqui vindo diretamente de Toronto, no Canadá! (abençoa o voo direto entre nossas cidades!!!)


E sabe, além de ter sido muito legal por passarmos muito tempo juntos colocando a fofoca e tudo mais em dia, tive a oportunidade de poder pensar em quais lugares da cidade por onde poderíamos passear. Não foi tarefa fácil, porque a verdade é que eu ando super desgostosa com a cidade há anos, desde a pandemia. Então parecia uma tarefa meio impossível listar lugares legais e que poderíamos visitar também com uma neném a tiracolo.... mas no fim das contas, deu tudo certo! Primeiro porque eu consegui uns dias de folga pra passear com o W sem criança; segundo porque o melhor mesmo de receber visitas assim é poder passar tempo juntos, e isso tivemos de sobra!




Mi casa es su casa

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Receber amigos e família aqui na Irlanda é sempre uma delícia e sou muito privilegiada pois já tive muita gente me visitando aqui: minha melhor amiga Lê, minha mãe (três vezes), meu irmão (duas vezes), uma amiga da Fisk, a Carol e o Rudy, enfim, muita gente mesmo. E a lista não para por aí, porque no mês de Junho recebemos mais dois amigos super especiais: a A. que estudou comigo na pós-graduação do Mackenzie e o A., amigo de sei lá, uns 20 e poucos anos? Nos conhecemos no primário e estudamos na mesma sala muito tempo, e mesmo depois de termos sido separados, mantivemos essa amizade com muito carinho.

E bem, o A. queria muito visitar a Europa e passar uns dias em alguns países diferentes. Ele na verdade veio mesmo pra ficar em Portugal e conhecer a parte da família do pai dele que é de lá (o pai dele é português também!), mas aproveitou o gancho e foi pra outros lugares, incluindo Irlanda! Tivemos que programar tudo com cuidado porque ele queria vir justamente no fim de semana do feriado de junho quando estaríamos na Bélgica, mas conseguimos ajeitar tudo e ele chegou justamente um dia depois de termos voltado pra Dublin.

O A. Ficou lá em casa por uma semana e foi um pouco complicado no começo. Como tínhamos acabado de voltar de viagem, estava tudo uma bagunça – inclusive a vida. Coisas do tipo: compras, casa pra limpar, tudo isso estava mega atrasado. Depois, tinha o fator de que eu estava no meu trabalho há mais ou menos só duas semanas, então ainda tava me acostumando com tudo, procedimentos, materiais, e levava muito tempo preparando aula à noite. Fiquei me sentindo culpada de deixar o meu amigo vagando sozinho durante o dia, mas por outro lado, ele tava de férias, eu não! Rs

A fábrica da Guinness: um registro fotográfico

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Em julho de 2014 eu fui conhecer o ponto turístico mais visitado da Irlanda toda: a fábrica da cerveja Guinness. Na época eu curti bastante o passeio e não imaginava que voltaria pra lá, no entanto, minha mãe queria muito conhecer. Então nessa última visita da minha família nós fomos pra lá - compramos os ingressos pela internet só pra garantir um horário bacana e pra ter certeza que conseguiríamos entrar, já que minha mãe e irmão não ficariam muitos dias em Dublin.

Dessa vez, eu estava munida da minha câmera fotográfica, e como já tinha visitado a fábrica, não precisei "perder tempo" lendo as informações nem nada, sabe? Deu pra curtir o lugar com outros olhos... na verdade, tenho pensado muito nessa coisa de tirar fotos à toa. Tipo, quando você visita um museu, fica tirando mil fotos mas pra quê? Você vai olhar essas fotos depois? Vai imprimir? Ao tirar fotos, sua concentração tá indo pras fotos, não pro museu em si, sabe? De todo modo, como eu já conhecia a Guinness Storehouse, focar na parte visual não foi de todo ruim e rendeu esse post aqui! :)

fabrica da guinness em dublin

Revisitando Wicklow e etc.

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No segundo dia da estadia dos nossos amigos Carol e Rudy por aqui, levamos eles pra Wicklow. Na verdade, o plano inicial era ficar num B&B no interior e passar o dia explorando, mas mesmo olhando com mais de um mês de antecedência, não conseguimos encontrar absolutamente nada. Tudo muito caro!

Sendo assim, resolvemos só passar o dia em Wicklow e voltar pra casa - afinal de contas, não é tão longe assim de Dublin.



O caminho até Glendalough já foi uma aventura e valeu a pena. Nossos amigos estavam super felizes de estar vendo aquelas paisagens maravilhosas, o verde, as montanhas, as ovelhinhas (nunca tinha visto ovelha no parque em Wicklow!)... era um "nossa que lindo!", "that's so beautiful" e agradecimentos por terem sido levados pra lá que eu e o R. ficamos até sem graça, mas super orgulhosos e contentes da Carol e do Rudy estarem curtindo. E a gente não tinha nem chegado no destino final!


Voltando a ser turista em Dublin

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Eu sempre tive medo de me acostumar demais com Dublin e simplesmente não ver mais beleza em nada, enjoar das paisagens, das coisas diferentes, sabe? Lembro de quando me senti quando cheguei aqui e tudo era descoberta, mas uma mistura de novo com um sentimento de que eu já conhecia tudo aquilo...

Três anos e meio se passaram e não tem jeito: por mais que eu ainda ache Dublin uma cidade legal, já conheci os problemas da cidade, já convivi com eles e já não sou tão ingênua de achar que por aqui é tudo lindo e maravilhoso - muito pelo contrário.

Pois bem. E aí que no comecinho de setembro recebemos um casal de amigos muito querido por aqui e foi uma delícia, além de revê-los, poder retomar um gosto por turistar pela cidade e mostrar à eles o que temos de melhor por aqui. A Carol e o Rudy moram na Holanda e amaram Dublin!

St. Patrick's Cathedral

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[Esse ano não vai ter post de St. Patrick's Day porque eu não fiz absolumente nada pra comemorar a data - o acúmulo de coisas por aqui, preparações para ir ao Brasil e cansaço acumulado fizeram com que eu e o R. decidíssimos ficar de boa esse ano. Mas como hoje é um dia especial, não quis deixar passar batido no blog e resolvi publicar sobre minha visita à Catedral que leva o nome "do hômi"!]

Eu moro em Dublin há quase dois anos e nunca tinha pisado em nenhuma igreja nessa cidade. Não tenho nenhuma religião e apesar de me interessar um pouco por arquitetura, ver as belíssimas Catedrais de St. Patrick e a Christchurch por fora já estava de muito bom tamanho.

Aí um dia, há meses, vi um voucher no groupon para duas pessoas visitarem a St. Patrick's e lembrei da Taís, que havia comentado em algum post que queria fazer mais coisas em Dublin. Ela aceitou o meu convite na hora e comprei o ingresso, mas por conta de inúmeros compromissos e desencontros, nosso passeio só foi acontecer duas semanas atrás.

Já adianto que todas as fotos de dentro da Catedral (e cemitério) são de minha autoria - a foto de frente da Catedral roubei do Google porque o sol tava nas costas dela e minha foto não saía boa DE JEITO NENHUM, acabei desistindo.


[7 on 7] Seven corners

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Eu tinha comentado por aqui que participaria de uma blogagem coletiva, um projeto chamado 7 on 7. A ideia é postar sobre um tema específico por mês - são 7 blogueiras morando em 7 cidade diferentes postando 7 fotos todo mês!



E a primeira publicação chegou!

O primeiro tema que escolhemos é o "7 cantos" - os nossos sete lugares preferidos na cidade onde moramos.

Casino Marino

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O Casino Marino é uma construção que fica em, adivinha? Marino, em D3. É uma casa em estilo neo-clássico toda bonita, que parece pequena de fora, mas é gigante por dentro. Tá, gigante foi exagero, mas ela é muito maior por dentro do que aparenta.

Eu não lembro como fiquei sabendo da existência desse "monumento". Acho que ainda nas minhas pesquisas de pré-intercâmbio, sabe? Tentei fazer a visita com umas amigas no ano passado mas tava fechado porque só fica aberto no verão e não nos atentamos pra esse detalhe.


Foto externa porque o Casino tava fechado!

Finalmente, a biblioteca da Trinity

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Gente, desde que cheguei na Irlanda era um tal de combinar com o Rick que iríamos na biblioteca da Trinity juntos que nunca vi. Ele foi pra Sligo, eu comecei a trabalhar e nunca deu certo. Nunca. Os meses foram passando e depois de quase 1 ano e meio aqui, finalmente fomos conferir um dos lugares mais visitados pelos turistas!

Essa foto não foi tirada por mim - no dia em que fomos tava uma fila enorme!

A biblioteca da Trinity chamou a minha atenção por dois motivos: eu sabia que tinha alguma coisa a ver com o Harry Potter, que tinham usado ela de inspiração pra cenas do Star Wars e que o Book of Kells estava lá. Então vamos por partes:

Roteiro de 2 dias em Dublin

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Sempre que estou me preparando pra alguma viagem, pesquiso e leio muito a respeito do destino. Os meus aliados nessa hora acabam sendo o Tripomatic e os blogs pelo mundo fora. Apesar deu também ler artigos mais "profissionais", acabo indo pros blogs porque eu gosto do toque pessoal que o blog oferecesse. Bom, não é à toa que tenho um, né?

Geralmente quando viajo pesquiso "cidade + número de dias + roteiro" pra ver o que google me traz. Sempre funcionou, sempre foi lindo.

Aí fiquei pensando um dia desses: e se eu só tivesse 2 dias em Dublin? Supondo que morasse no Reino Unido ou outro país da Europa e quisesse passar um fim-de-semana na capital irlandesa, o que daria pra fazer? Me pergunto isso porque recentemente recebi uma amiga brasileira que morava em Porto e ela ficou aqui 2 dias e pouco e me senti meio péssima guia, sabe?

roteiro 2 dias em dublin


O ponto turístico mais visitado da Irlanda

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Sim, finalmente eu coloquei meus pés no lugar mais visitado de Dublin da Irlanda- a fábrica da Guinness!

Quem me conhece, sabe: eu não bebo nada alcoólico. Por conta disso,  nunca achei que seria interessante gastar 13 euros pra visitar a fábrica de uma bebida que eu não curto - e que aliás, muita gente não gosta. Mesmo assim, como boa curiosa e desbravadora de Irlanda, resolvi que tinha que conhecer o lugar. Até coloquei a fábrica como número 1 da minha lista "Lugares pra ainda conhecer na Irlanda". Sempre vejo muitos turistas pela região toda vez que passo por ali e pensei: "se tem tanta gente, não pode ser assim tão ruim".

E pra você ter uma ideia, eu, que não gosto de cerveja, fiquei quase 2 horas e meia lá dentro. Pois é! A fábrica da Guinness é surpreendentemente interessante e interativa.

Fiz a visita com o Arthur (não o inventor da cerveja, um amigo! hahahaha), que conheci aqui através do blog. Nós chegamos à tarde e pegamos uma pequena fila pra comprar o ingresso.



Dublin não é pequena

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Pedalar por caminhos conhecidos é fácil, quero ver pedalar no desconhecido. Nessas horas, eu queria mesmo era um óculos tecnológico que me mostrasse o caminho tipo um gps na minha cara, porque não tá fácil parar de 5 em 5 minutos pra checar endereço.

Não, e não é só checar endereço não. É pedalar um tempão na rua errada e depois perceber que você tem que voltar, é ficar agoniada com o possível atraso pro compromisso. Mas pelo menos tô conhecendo altas regiões da cidade! Lembro quando cheguei em Dublin: era um tal de checar caminho de ônibus, já que fui pra vários cantos a procura de casa e passei por D4, D5, D3...

Na semana passada eu tinha que estar às 7h30pm em Rathfarnham pra uma entrevista. Nunca tinha ouvido falar no lugar mas aceitei porque preciso de emprego, né? Pesquisei no maps, que me deu um caminho meio difícil, mas eu fui.

O vermelho são as paradas, idas e vindas...

Cinemas em Dublin

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Eu sempre gostei muito de ir ao cinema, mas confesso que em São Paulo me dava um certo desespero: fila pra comprar o ingresso, fila pra pipoca, fila pra entrar na sala. Se não fosse o Bourbon com o sistema de poder escolher assentos, eu acho que teria ido bem menos ao cinema do que eu costumava. 

A primeira vez que fui ao cinema aqui em Dublin fiquei chocada: não compramos ingressos com antecedência e foi super tranquilo. Aliás, chegamos coisa de 10 minutos antes do filme começar e entramos numa boa, pegamos bons lugares... Que libertador. No ano passado fui pouquíssimas vezes ao cinema, mas só nesse começo de 2014 devo ter ido mais vezes do que ano passado inteiro. 

É só entrar? Não tem fila????!!!!

Não acho muito barato aqui não - ao contrário, em comparação com outras atividades que faço em Dublin, ir ao cinema sai bem caro - não tem desconto de estudante e o ingresso gira em torno de 9, 10 euros. Pipoca, assim como Brasil, também é bem cara. 

Bom, já que fui a alguns cinemas diferentes na cidade, resolvi fazer umas observações báááásicas:

Cineworld
O cineworld fica bem no centro, na Parnell, e é um cinema enoooorme. São 3 andares e muitas salas, além de um bar, doceria, sorveteria, etc. Tem muita variedade de filmes e é bem confortável! Eles tem um lance de uma carteirinha que você paga 20 euros por mês e pode ir quantas vezes quiser ao cinema, além de ganhar 10% de desconto dos comes e bebes. Acho que pra quem mora perto de lá, é super vantagem, já que mais de 2 filmes por mês já paga a carteirinha. 



Savoy
O savoy é um cinema bonitão localizado no coração da cidade, na O'Connell Street. É lá que acontecem as grandes estréias e onde celebridades passam no tapete vermelho, caso seja um filme bem famoso e tal. Ele tem uma decoração mais clássica por dentro, mas nada de mais. Me lembrou muito o falecido Gemini, na Paulista. 



Lighthouse cinema
O Lighthouse está em Smithfield, num lugar meio escondidinho entre uns cafés e restaurantes. Ele é tipo moderninho, do tipo que a galera "alternativa" freqüenta. Foi uma ótima surpresa conhecer esse cinema e as salas (pelo menos a que eu fui) parecem ser enormes. 



Vue cinema
Essa rede seria o mais parecido com o que eu estava acostumada em São Paulo: dentro do shopping, bilheteria na frente e salas ao fundo, etc. Nada de mais, mas é bom porque já conseguimos pegar umas sessões nuns horários mais tarde, coisa que não conseguimos em outros cinemas.



Irish film institute - IFI
Ah, esse sim é totalmente ~alternativo~. Esse cinema fica dentro do instituto irlandês de cinema, no Temple Bar. Tem um café que parece ser bem gostoso (tava lotado) e as salas são pequenas e aconchegantes - me lembrou um cinema que eu ia na Pompéia, que tinha umas salinhas super gostosas. A seleção de filmes é mais diversificada, então é possível ver filmes que estão fora do grande circuito. 



É claro que ainda há outros cinemas na cidade, mas estes foram o que freqüentei até agora. Quem sabe até o fim do ano eu não conheça outros?

O ônibus-fantasma

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Desde quando vim pra Dublin observei que há muitos, muitos ônibus de turismo pela cidade. Tendo morado a vida toda em São Paulo, nunca tinha visto nada igual.

Além dos ônibus comuns de turismo, eu sempre via um tal de ghost bus e que parecia ser legalzinho, mas eu tava tão ocupada com tanta coisa que fui deixando pra depois. Até que um dia, há uns meses, R. viu uma promoção no groupon pra fazer o tour - que custa 28 - por 12 euros cada. Ótimo, né? Compramos os vouchers e ele ligou lá pra agendar o dia.

No sábado que iríamos fazer o tour, não deu certo: um dos ônibus da frota deles havia quebrado e não tinha nada que pudesse ser feito. Que pena! Tivemos que voltar pra casa e marcamos uma nova data.

O ônibus sai da O'Connell, em frente ao escritório do Dublin Bus. Há um ator que faz o tour todo - ele faz várias piadinhas sem graça e tal, mas muita coisa foi bem divertida. Não acho que seja um passeio pra ser levado muito a sério, é mais a diversão mesmo! O ônibus por dentro é todo decorado e escuro.

turista X morador e um texto do Estadão

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Esses dias uma galera que mora aqui na Irlanda divulgou um artigo que saiu no Estadão sobre a Irlanda e a Irlanda do Norte. A autora do texto foi convidada pela British Airways e Tourism Ireland pra escrever a matéria.

Bom, aí que quando eu li o texto fiquei pensando em como a nossa percepção é diferente quando moramos num lugar e quando somos só turista. E comentei isso com Bia e Rick e eles também tinham vários pontos interessantes sobre o tal artigo. Aí resolvemos nós três escrever sobre o assunto.

A autora começa o texto citando a coisa dos clichês, que aqui na Irlanda, têm a ver com a bebida, com os ruivos, U2, etc. Menciona também nomes de grandes escritores irlandeses como Wilde, Shaw e Joyce; beleza, a introdução tá bacana e engraçadinha. Até o momento em que ela faz um parágrafo super "classe média sofre": "Você já foi mil vezes para Londres, conhece Paris de ponta-cabeça e pega o metrô em Berlim com mais tranquilidade do que em São Paulo, mas não conhece Dublin nem Belfast. Que tipo de globetrotter é você, afinal?". Ai gente, me poupe, quanta arrogância!

10 lugares pra (ainda) conhecer

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Apesar de ter conhecido muitas coisas em Dublin, arredores e Irlanda de uma maneira geral, ainda há muita coisa que eu gostaria de ver na Ilha Esmeralda. É que eu não me dou por satisfeita não - ainda guardo nomes de lugares que vi em algum lugar e achei interessante, salvo fotos no pinterest de cidades pelo país que eu quero ver de perto, enfim, não deixo o meu "sonho irlandês" morrer. 

Pro meu segundo ano de Irlanda ainda quero conhecer (em ordem aleatória):

1) A fábrica da Guinness

(conheci em julho de 2014 - leia o post "O ponto turístico mais visitado da Irlanda")

Pois é, eu sei. É meio bizarro morar aqui e ainda não ter ido lá, mas o fato é que eu não tenho o mínimo interesse por cerveja, muito menos pela Guiness (amarga, credo!). A única coisa que me faria pagar o preço caro da entrada é a vista que se tem lá de cima, no bar 360º:



Dublin também tem castelo

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Em dezembro, quando minha mãe e irmão vieram me visitar, fiquei super na dúvida de onde levá-los aqui em Dublin, afinal de contas teríamos poucos dias e ainda tava escuro e frio por causa do inverno. 

Eu queria muito que eles vissem algum castelo por aqui, porque a Irlanda tem muitos e dos mais variados. Aproveitamos que o Dublin Castle é bem no coração na cidade e fomos pra lá num domingo. 

Eu já conhecia os jardins e cheguei a ir na Chester Beatty Library também, que fica dentro do complexo do castelo, mas não dentro dele em si. A entrada foi baratinha e infelizmente perdemos o horário da visita guiada, então ficamos livres pra visitar os cômodos e pegamos um folheto na entrada com informações sobre os mesmos. Tem folheto em português inclusive (pro alívio da minha mãe).





"Nada pra fazer em Dublin"

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Quando eu tava voltando do campo de concentração em Sachsenhausen pra Berlim, havia vários brasileiros no metrô. Comecei a prestar atenção em uma conversa específica: era um menino que havia morado em Dublin por 3 meses e contava a um casal, também brasileiro, sobre sua experiência de morar na capital irlandesa. Uma de suas frases me chamou a atenção: "Dublin é uma cidade legal, mas depois de um mês, não tem muito o que fazer". 


No meu diálogo imaginário eu levantei do banco e disse: "oi? você morou na mesma cidade em que eu moro?!!", mas como sou tímida e não me meto em conversa alheia, fiquei quietinha imaginando que essa cena renderia um post pro blog. 

A começar por: tem muita coisa pra fazer em Dublin. Eu que tô aqui há quase um ano vivo encontrando coisas legais e tenho várias na lista. A verdade é que quem procura, acha. 


Tanta coisa a ser explorada...

O cemitério

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Aí um fim de semana desses estava falando pro R. que queria voltar a fazer umas coisas em Dublin e lembrei que tinha visto uns cartazes pra visitar o Glasnevin há meeeeeses. E fomos. E já adianto que esse foi um dos passeios mais bacanas, interessantes e completos que fiz por aqui!

O Glasnevin é o maior cemitério da Irlanda. Sim, eu fui fazer um passeio num cemitério.

Mas calma, eu não sou creep não. Glasnevin é um cemitério histórico e tem museu também, eles fazem tours guiados (fomos num domingo no tour das 14h30) e estudante tem desconto (acho que foi uns 6 euros).

O tour começa em uma das salas do museu, onde o guia falou brevemente do que veríamos nas quase duas horas do passeio - túmulos de personalidades históricas na Irlanda, famílias importantes e muitos fatos curiosos e interessantes sobre Dublin e o país de forma geral.

Pra começar o guia brincou dizendo que tem mais gente enterrada naquele cemitério do que viva em Dublin: são mais de um milhão e meio de pessoas debaixo da terra contra um milhão e cem mil acima dela. Bizarro, né? É que Glasnevin é cemitério antigo: existe desde 1832.

Meu lugar preferido em Dublin

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Há algumas semanas vi esse post do Rick sobre o lugar preferido dele em Sligo e achei muito bacana. Fiquei com vontade de escrever sobre o meu lugar preferido mas pensei pensei pensei e ... Qual é o meu lugar preferido em Dublin?

Eu gosto de Dublin no geral: os parques (especialmente o Stephen's Green, no coração da cidade e cheio de flores e tal), andar na Grafton Street e ver os buskers tocando, passar pela O'Connell... Mesmo o centro sendo cheio de gente e de gente estranha também, eu gosto. 

Aí fiquei tentando pensar num lugar que já fui mais de uma vez, um lugar que gostei tanto que quis voltar... E lembrei: o Bewley's Café



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