Mostrando postagens com marcador Emprego em Dublin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Emprego em Dublin. Mostrar todas as postagens

Aquele sobre a promoção no trabalho!

/

Vim aqui dar um update da minha vida profissional, porque afinal de contas, agora em outubro eu completei um ano de empresa, um ano de mudança de carreira! Dando uma recapitulada rápida: eu tava muito infeliz com a minha profissão professora, pois por diversos motivos que já discuti aqui no blog, não é viável ser professor de inglês na Irlanda. 


Pensei em mudar de carreira algumas vezes, mas não sabia o que fazer - pra onde eu poderia ir com minhas habilidades e experiências tão focadas em ensino? Numa conversa com uma amiga, ela me falou que teria uma vaga no time dela em breve, me indicou pra essa vaga, fiz a entrevista, passei na entrevista, e comecei a trabalhar em outubro do ano passado. Então aconteceu tudo muito rápido!


Comecei a trabalhar no LinkedIn em outubro/21. No começo foi bem difícil - eu não sabia mexer em nada, fazer nada, tava com muita dificuldade, nem Outlook eu sabia direito, hahaha. Mas foi indo, passaram 3 meses, treinamento, comecei a me sentir mais confortável. E depois, ali com uns 5, 6 meses eu tava me sentindo bem melhor e mais confortável! Nesse período já comecei até a receber uns elogios, ganhar uns prêmios de produtividade, e tudo isso me deu muita motivação!




Que trabalho novo é esse?

/

 (esse post é uma continuação do anterior)


(...) Mas enfim, em agosto, num dia que eu tava super chateada com o meu trabalho e frustrada com a situação na qual me encontrava, recebi uma mensagem de uma amiga que mudou tudo. 


A S. me perguntava se eu ainda tinha interesse em mudar de carreira, que é um assunto que eu já tinha conversado com ela. Ela fez uma transição de carreira aqui, tava acumulando experiência em empresas tech e já tinha me dado uns conselhos, umas dicas. E JUSTAMENTE nesse dia em que ela me mandou mensagem, eu tava mega frustrada porque fui trabalhar e minha aluna não apareceu, foi tipo a gota d'água da frustração.


Ela me disse que ia abrir uma vaga no time dela pra trabalhar com atendimento ao cliente em inglês-português, mas que a vaga só abriria no fim do ano, e que assim eu teria tempo pra me preparar. Nos falamos, ela me explicou mais, me deu um panorama da empresa e tal, e ficou por isso. No entanto, dois ou três dias depois ela diz que na verdade a vaga já abriria na semana seguinte! Foi um choque, porque eu não esperava isso tão rápido.




Aquele da mudança de carreira

/

Eu NUNCA pensei que mudar de carreira de fato me aconteceria um dia. Mesmo. Apesar de já falar do assunto com amigos, ter tido inúmeras conversas com o R. sobre o assunto, no fundo eu achava que o meu amor pela profissão venceria e eu seria professora para o resto da vida.


Bem, pra quem lê esse blog há um tempo ou me conhece, sabe que eu encho a boca pra falar que sou professora de inglês. Era um sonho de adolescência, e mesmo tendo estudado originalmente Comunicação Social, eu trabalho como professora desde os 17 anos e após a faculdade fiz a pós e mestrado em Ensino de Inglês porque era ali onde tava a minha paixão. 


Além disso, eu sempre associei o meu trabalho à minha própria identidade - é só você ler a descrição que tenho aqui no blog e em redes sociais. É sempre "professora de inglês" que vem na primeira linha.

Cover teacher na UCD

/

Eu já sabia que ao voltar do Brasil em pleno fim de outubro não seria fácil achar emprego de professora, principalmente uma vaga permanente. A verdade é que o mercado em Dublin é extremamente sazonal e a época de vacas magras sempre chega após o verão.

Mesmo assim, estava obstinada a encontrar alguma coisa. Com o R. montamos uma cover letter bem bacana, que fui adaptando a cada escola para a qual enviava um currículo. Sim, porque aqui, além do currículo, você precisa ter uma carta de apresentação onde fala o porquê de querer trabalhar naquela empresa e um pouco das suas qualificações, história, etc.

No entanto, mesmo antes de chegar em Dublin eu já tinha uma entrevista marcada: recebi um email do Applied Language Centre da UCD perguntando se eu estava interessada numa vaga como cover teacher - fui recomendada pela minha professora que hoje é diretora de todo o departamento. Aliás, essa é a mesma professora que me ajudou em mais de uma ocasião, inclusive conseguindo a bolsa de mestrado pra mim.

A vaga era pra dar aula para os alunos de EAP e EAS - English for Academic Purposes e English for Academic Studies. Nós falamos bastante disso no mestrado e essa área de inglês acadêmico tem crescido bastante no mundo todo, já que são muitos alunos querendo fazer suas graduações e pós-graduações no exterior. Eu pessoalmente não sou a maior fã de inglês acadêmico do mundo, mas como havia sido uma recomendação da minha professora, não pude dizer não.

O dia em que um emprego caiu no meu colo

/

Eu sumi do blog, e acho que nunca sumi por tanto tempo! Mas esse post não é um post pra pedir desculpa pela falta de posts. Esse é um post pra contar que eu estou trabalhando em dois empregos - o que eu já trabalhava, como babá pra família C. e também como professora, numa escola de inglês.

Exatamente: como professora de inglês. Em Dublin!

Que eu queria trabalhar como professora novamente todo mundo sabia, mas que isso aconteceria assim tão rápido?

O emprego praticamente caiu no meu colo!

Sabe aquela coisa da hora certa no lugar certo?

Uma amiga de uma amiga que mora aqui há um tempo me contatou no facebook pra saber se eu ainda estava em Dublin e se tinha disponibilidade pra dar aula agora no verão. Foi uma surpresa receber sua mensagem porque nos falamos muito pouco quando cheguei aqui em 2013 (e nos encontramos pessoalmente pela primeira vez sem querer!) e eu nem sabia que ela já estava dando aula de inglês aqui (ela era profª como eu). Animada, respondi que sim.

O que eu não esperava é que em menos de 1 hora eu receberia uma ligação da escola falando um pouco sobre a vaga e pedindo pra eu marcar uma entrevista por skype com uma outra pessoa, que ao final do dia eu já tinha um formulário pra preencher, entrevista marcada e currículo pra ser enviado.

Estranho, muito estranho...

/

Antes de qualquer coisa: se você não viu o meu post de ontem, eu pedi aos leitores pra responderem uma pesquisa rapidinha sobre o blog. Responde também? É só clicar aqui: https://pt.surveymonkey.com/s/L2THLMZ

Quando comecei a procurar por emprego, utilizei principalmente os sites Roller Coaster e o GumTree. O Roller Coaster no geral parece bem sério, as famílias postam anúncios com informações suficientes (dias e horários de trabalho, detalhes sobre as crianças, salário...) e não vejo muitos erros de gramática nem nada do tipo.

Já o GumTree tem uma vibe meio piada, porque tem muito anúncio esquisito e mal escrito. Mesmo assim, coloquei um anúncio pessoal lá e também respondi a alguns, enviando meu currículo. Conheço gente que conseguiu emprego de babá por esse site, além de empregos como cleaner também - por isso dei um crédito.


Não preciso mais de você

/

Há duas semanas minha chefe veio conversar comigo pois ela teria férias e queria acertar as datas. No auge da minha inocência, achei que seriam assim umas 2 semanas em julho que eu deixaria de trabalhar - o que seria ruim pela grana, mas tudo bem, paciência. Só que não. Minha chefe não teria 2 semanas mas sim 2 MESES de férias e não precisaria de mim nesse período.

OI? DOIS MESES? MAS QUE PORRA É ESSA?

Tipo, como assim? Mas por que você tá me avisando com 15 dias de antecedência? Por que não me disse antes?

Ela simplesmente sabia que teria o verão todo de folga e não me avisou pra que eu pudesse tomar medidas (guardar dinheiro, procurar outro emprego...). Fiquei chateada, muito chateada.



Bóra trabalhar!

/

Eu tinha feito aquele teste na outra semana no Tesco do shopping Dundrum e aparentemente gostaram de mim e me chamaram pra trabalhar novamente. Só que eu já tava com a passagem pra Liverpool comprada e  disse que não poderia trabalhar naquele final-de-semana - aí já achei que iam desistir de mim e tal, mas não! Me chamaram pra trabalhar na semana passada em outro Tesco, dessa vez em Sandymount.



Pra chegar lá tive que pegar o trem. São umas 4 estações depois do centro, então a jornada dura uns 10 minutos no máximo, bem pertinho.

Na quinta-feira cheguei lá às 11h pra me familiarizar com o local e procurar a supervisora, já que eu deveria estar com as coisas prontas pra começar a trabalhar às 11h30 - e sim, eu fui divulgar iogurte DE NOVO, mas dessa vez, de outra marca.

Mais uma entrevista

/

Já comentei aqui da minha primeira entrevista de emprego em Dublin e do início da busca por um emprego.

Consegui tirar o visto na semana retrasada, e por conta disso, investi pesado no lance de enviar CVs e me inscrever em vagas na internet. No meio da semana passada recebi um email dizendo que estavam interessados no meu currículo e me convidaram para uma entrevista em grupo. A vaga era pra ser fundraiser da Unicef.

Fundraiser é o cara que sai pedindo doações na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê, enfim, batendo de porta em porta mesmo. O salário é maior do que a hora mínima aqui (8,65).


Esse iogurte não tem gordura!

/

A frase do título foi proferida por mim por aproximadamente 150 vezes no meu primeiro dia de trabalho como food demonstrator.

Mas, vamos do começo.

Acordei cedo, bem antes do horário em que eu deveria estar no supermercado Tesco para poder comprar a calça preta e camiseta branca do uniforme. Passei na Penneys e peguei umas peças a olho mesmo, porque não sei como funciona a numeração do Reino Unido nem da Europa - mas pelo menos dá pra escolher calça curta, média ou comprida!

Comprei a calça e a camiseta, peguei o Luas e fui pro trabalho.

O teste do supermercado

/

Há umas duas semanas, me responderam de um dos mais de 150 currículos que enviei. Sim, cento e cinquenta.

Era uma empresa de marketing. Me pediram pra responder um formulário cheio de perguntinhas do tipo "o que você faria se..." o mais rápido possível. Tinha umas perguntas relacionadas à vendas também. Não menti nem inventei nada, respondi usando o meu conhecimento e experiência.

No mesmo dia ela respondeu dizendo que me ligaria no dia seguinte pela manhã para uma entrevista por telefone.

Ah não, falar no telefone com irlandês nãããããããoooo.

Mas eu preciso trabalhar, né?

Minha primeira entrevista de emprego (em Dublin)

/

Desde a minha segunda semana aqui em Dublin, quando já estava acomodada, comecei a procurar emprego. Me inscrevi no Fás, no IrishJobs, no Jobs, entre outros. Atualizei o meu Linkedin, ajeitei currículo, tudo bonitinho.

Mandei, de lá pra cá, uns 10 currículos por e-mail e me inscrevi numas 20 vagas - secretária, recepcionista, vendas, telemarketing, assistente em loja, etc. Tô super cabeça aberta a qualquer tipo de vaga, mas queria começar tentando algo em que eu possa ter contato com pessoas, que possa praticar inglês.

Recebi alguns emails do tipo "oi, recebemos o seu currículo, se a gente não responder em uma semana, deixa quieto" e alguns do tipo "oi, a gente gostou do seu currículo mas tem gente melhor pra essa vaga, valeu aí".

Web Analytics
Back to Top