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3 dias em Belém do Pará

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No comecinho de 2024, passei 3 dias na capital paraense, Belém, na companhia do R e da minha prima e seu marido, Lu & Lu. Foi uma viagem planjeada assim que resolvemos ir ao Brasil - eu queria muito uns dias pra passear mesmo, porque nunca tenho essa sensação em São Paulo. Escolhi Belém porque eu ainda não havia estado no norte do país, e também porque há voos direto de Belém pra Lisboa algumas vezes na semana. Sendo assim, comprei a ida São Paulo - Belém pro dia 1 de LATAM, e a volta Belém-Lisboa-Dublin pela TAP no dia 04 de janeiro.


Chegamos em Belém já à noite, e só foi o tempo de pegar um táxi na porta do aeroporto pro hotel. O trajeto demorou uns 20 minutos e custou 55 reais. Poderíamos ter pegado um uber, mas eu não sabia onde seria o ponto, caía uma chuva torrencial e só queria chegar no hotel logo! Nos hospedamos no Hotel Princesa Louçã, e aqui já fica o primeiro ponto: tem pouquíssimas opções de acomodação em Belém. Ou era um Mercure caríssimo da vida, ou lugares super afastados. Pagamos a faixa de 250 reais pelo quarto por noite, incluindo o café da manhã.


Na primeira noite só jantamos no hotel mesmo, minha prima e seu marido já haviam chegado. No dia seguinte, eu tinha sido escalada pra trabalhar (ódio), então ficamos no quarto do hotel até 1 da tarde, só saímos pra tomar o café mesmo. De lá, já fui encontrar minha prima direto na rua, pois ela e o marido já haviam saído de manhã para o primeiro passeio. Pegamos um uber e paramos pra almoçar todos juntos num restaurante que uma amiga havia indicado, o Ver-o-Açaí. Gente, que lugar incrível! A decoração super linda, trilha sonora local e os pratos todos parenses/da região norte. 



Férias em São Paulo - versão 2023

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Depois de exatos dois anos sem ir ao Brasil, estava muito ansiosa por essas férias por lá. Primeiro porque apesar de odiar São Paulo em diversos momentos, eu sinto falta de ver toda a família, amigos, de ir à lugares que são especiais pra mim e fazer programas memoráveis com as pessoas. Segundo que dessa vez eu estava grávida, e ansiosa por receber o carinho e amor das pessoas nesse momento inédito da minha vida!


O diferencial dessa viagem é que primeiramente, voamos de executiva. Foi uma coisa que eu sempre quis fazer, mas e a coragem pra pagar? Eu enchi o saco do R. pra gente fazer esse upgrade, que seria nossa última grande viagem sem filho, que nós merecíamos. E como ele ganhou um bônus na empresa nova, se convenceu. Foi incrível! Na ida, fizemos o upgrade direto com a LATAM, mas volta, entramos no leilão pra conseguir pela TAP (maneira mais barata).


A ida foi incrível! Sentamos na primeira fileira e logo na entrada a comissária veio nos oferecer bebidas e petiscos, e ao longo do voo fica checando se você tá bem e confortável. Tivemos um menu pra escolher o almoço, e além do monte de espaço aos lados e na frente, a cadeira é100% reclinável. O que significa que você pode simplesmente deitar, colocar o travesseiro, cobertinha, e dormir! Foi realmente uma experiência única que espero poder reviver algum dia.



Férias no Brasil - 5ª edição

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Em abril desse ano fomos ao Brasil para passar férias. No total, foram quase 3 semanas por lá, divididas entre São Paulo, Belo Horizonte, Maragogi e interior de Pernambuco. Eu sei, toda vez que invento essas modas me arrependo amargamente, porque a gente fica cansado demais, mas I regret nothing!

Fomos pra São Paulo saindo de Nova York (fizemos a conexão por lá e ficamos quatro dias) e chegamos numa quinta de manhã. Graças aos aplicativos de carona, agora é bem fácil chamar um carro e estar na porta de casa em mais ou menos uma hora. Inclusive porque dessa vez não pegamos fila nenhuma na imigração e nossas malas vieram logo.

Foi muito bom estar em casa dessa vez. Por algum motivo que ainda não sei bem qual, eu relaxei demais. No sentido de que não fiquei com medo de ser assaltada, raiva do trânsito... eu simplesmente deixei levar, e aceitei que estava de férias, que não há motivo pra temer e se estressar, e deu tudo muito certo. Andei de uber, 99, metrô, carro, ônibus, e não tive nenhum problema.

Eu tava com uma agenda super apertada, então todo dia, literalmente todo dia eu encontrei alguém diferente, e às vezes mais de uma pessoa no mesmo dia. Foi uma loucura, mas me senti tão amada e querida, e foi tão bom rever amigos, conversar, rir, e desvirtualizar. Porque apesar de manter contato próximo com muita gente pela internet e whatsapp, ao vivo é muito melhor!



Férias em São Paulo - versão 4.0

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Oi, 2018!

Incrível como os anos tem passado cada vez mais rápido - e eu aqui pensando: será que é porque tô ficando mais velha? O fato é que a década de 2010 já está no final e fico besta quando conheço alguém nascido nos anos 2000 que já é quase adulto, rs.

Tirando essas divagações de lado, aproveito o climinha invernal lá fora pra refletir sobre as últimas férias no Brasil. No momento aqui em Dublin fazem uns 5 graus e tem chovido desde cedo - daqui a pouco saio para trabalhar e já tô pensando que vou ter que usar minhas roupas à prova d'água, o que significa que terei que sair mais cedo, já que colocar as roupas em casa e tirá-las quando chegar no trabalho acrescenta facilmente mais uns 10 minutos no meu trajeto. Sem contar o fato de que o vento lá fora tá em torno de 20 e poucos km por hora, então levarei mais do que os habituais 15 minutos para pedalar até a escola.


5 coisas que prefiro fazer no Brasil

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Não é segredo pra ninguém eu eu adoro morar na Irlanda, mas não porque eu não goste do Brasil - pelo contrário, eu amo o meu país. Agora, a minha cidade, o lugar onde nasci e me criei, aí a história muda um pouco. São Paulo é uma cidade muito complicada, difícil de lidar, e infelizmente acho que a gente não se entende mais.

No entanto, apesar deu curtir muito Dublin e o que a Irlanda tem pra oferecer de modo geral, tem certas coisas, que, desculpe aê, mas só dá pra fazer no Brasil. Quer dizer - até dá pra fazer aqui, mas na terrinha é muito melhor. Nas férias de 2016, passamos três semanas por lá e deu pra matar a saudade de muita coisa que se faz muito melhor por aqueles lados, quer ver só?


#1 Comer pizza


Cara, a pizza aqui é muito ruim. Claaaaro, se você vai num restaurante bacana, italiano e tal, você vai achar pizza de qualidade. Tem um restaurante chamado Wallace's Taverna, pertinho do shopping Jervis, por exemplo, que tem uma pizza excelente! Masss, pizza pra pedir em casa, tipo delivery, puta merda, é um horror. Seca, dura, poucas opções de sabores, uó. Não tem nem comparação com as pizzas da minha querida São Paulo com suas mil e uma opções de sabores e muito catupiry, claro!

Melhores momentos: férias no Brasil

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Acho que essas foram as nossas melhores férias no Brasil - primeiro porque já fazia um ano e meio que não íamos, então a saudade tava muito grande, sabe? Segundo que como o português do R. está muito melhor, foi um alívio não precisar ficar traduzindo toda hora. Claro que vez ou outra eu tinha que checar se tava tudo bem, se ele tava acompanhando, mas de verdade, a comunicação entre todos foi muito melhor - principalmente quando eu não estava presente.

Esse provavelmente será meu último post sobre as férias desse ano - ao contrário dos últimos anos, quando publiquei não só posts meus sobre as férias como também posts do R. com opiniões a respeito do Brasil, dessa vez achamos que não ia rolar. A verdade é que nada no Brasil é muito novo pro R., e apesar dele ter conhecido lugares diferentes, as diferenças culturais não lhe saltam mais aos olhos - afinal de contas, ele convive com uma brasileira há três anos e meio e já está bem acostumado com tudo, sabe?

Nas férias desse ano fizemos muitas coisas legais, comemos coisas gostosas e visitamos lugares lindos e por isso pensei que essa viagem merecia um top 5 de melhores momentos. Simbora!

João Pessoa [2/2] Um passeio pelo litoral

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No nosso segundo dia em João Pessoa, acordamos cedo pra tomar café e às 08h o nosso guia, Rafael, já estava na porta no hotel nos esperando para o passeio de buggy pelo litoral sul. Eu já tinha feito esse tipo de passeio de buggy outras vezes no litoral nordestino, então não tinha grandes expectativas, mas de ver o tanto que o R. adorou acabei me contagiando também!

Todas as praias por onde o buggy passa ficam no município do Conde e são lindíssimas! Claro que não é um tipo de passeio ideal, porque você acaba fazendo algumas paradas muito rápidas apenas pra fotos, mas como éramos só eu e o R., tivemos uma certa flexibilidade em pedir pra ficar mais um pouco em uma e coisa e tal. O valor total foi de 130 reais por pessoa, o que achei super ok (em Natal pagamos 400 reais no buggy para eu, minha mãe e irmão, para breve comparação).

A primeira parada foi na Barra do Gramame, onde rio e mar se encontram. Eram pouco mais de 9 da manhã e o sol estava extremamente quente - e como no dia anterior o R. tinha se queimado um pouco, ficamos debaixo do guarda-sol tomando uma água de coco e demos umas voltinhas rápidas pra tirar foto. A areia tava tão quente que fiquei sem coragem de andar demais!

barra do gramame

João Pessoa [1/2] A chegada e o nascer do sol

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João Pessoa é capital do estado da Paraíba e tem aproximadamente 800 mil habitantes. É conhecida como "Porta do Sol" já que contém a Ponta do Seixas, ponto mais oriental das Américas e também leva o título de cidade mais verde do Brasil.

Eu já sou meio macaca velha de nordeste, mas como não sossego, quero conhecer todos os estados dessa região do Brasil. Sendo assim, convenci o R. que deveríamos ir pra lá nas nossas férias - e nem precisei convencê-lo muito, na verdade, já que ele ama uma praia e eu tinha certeza que ele ia gostar da Paraíba!

Ajudou o fato de que minha mãe tinha ido uns meses antes e nos deu várias dicas de passeio e hotel. Sendo assim, o planejamento dos nossos três dias por lá foi super tranquilo e seguiu a seguinte rota: saímos da casa da minha vó, interior de Pernambuco, na segunda de manhã. Chegamos em Caruaru, pegamos um carro até Recife. Em Recife, pegamos um ônibus que levou quase três horas pra chegar em Jampa. Não que esse trajeto todo tenha sido fácil e agradável, mas vamos poupar esse post de coisas ruins e ir direto pro que o povo quer?

Ao chegar no hotel largamos nossas coisas, colocamos roupa de banho e corremos pra praia. Como já era umas 4 da tarde, em pouco tempo o sol começaria a se pôr, e ele ficava coberto pelos hotéis na avenida, deixando a praia mais escura bem rápido. Não levamos absolutamente nada pra praia, somente o cartão do quarto e uma toalha e partimos pra água. Ahhhh, que saudade das águas do nordeste!

Musical "Wicked" em São Paulo

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Eu adoro um musical, mas confesso que não tive a oportunidade de assistir muitos deles, especialmente ao vivo. Minha primeira vez foi a peça "Priscila, a Rainha do Deserto" em agosto de 2012. Lembro que fiquei absolutamente fascinada com tudo e chorei horrores quando as luzes apagaram e a cantoria começou...

Na entrada do teatro pra ver Priscila - e MEUDEUS, como eu era morena!


Depois vi "Once" em julho de 2015 aqui em Dublin, peça adaptada do filme irlandês que é um dos meus preferidos da vida. Ri, chorei, me diverti, baixei trilha sonora, enfim, curti demais a experiência e já venho falando pro R. que não posso morrer sem ver um musical na Broadway.

Pois bem, corta pra setembro de 2016. Estávamos em São Paulo e eu havia combinado de encontrar meu amigo Will para um jantar. Até aí tudo bem, não fosse o fato dele mudar os planos um dia antes: Will queria saber se eu e o R. estaríamos a fim de assistir uma peça, já que ele havia ganhado os ingressos. Por mim já teria tido um "siiiiiiiiim" na hora, mas queria confirmar com o R. que ele estaria confortável o suficiente pra assistir uma peça 1) em português e 2) um musical (R. não é tão fá quanto eu).


Pernambucando

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Minha mãe nasceu no interior de Pernambuco e foi pra São Paulo antes de se casar. Sendo assim, todos os meus tios, tias, primos e avós da parte materna estão lá, na mesma cidadezinha perto de Caruaru. Quando éramos crianças fomos poucas vezes pra lá porque convenhamos, viajar no Brasil não era fácil. No entanto, eu me lembro das duas ocasiões: em uma delas eu tinha uns 4 ou 5 anos de idade e na outra, uns 10. Eram 3 longos dias e noites num ônibus que saía do Terminal Rodoviário Tietê - lembrando que na época não existia wi-fi, iPad, nada disso. Quando vejo pais reclamando de viajar com crianças lembro dos meus pais tendo que lidar com duas sem nenhuma dessas facilidades, mas divago.

Na adolescência ficou mais fácil visitar a família - passamos a ir de avião a cada 3 ou 4 anos. E as coisas foram melhorando, porque depois que tanto eu como meu irmão começamos a trabalhar, poderíamos pagar pelas nossas próprias passagens e as viagens ficaram cada vez mais frequentes.

Em algum momento do início dos nos 90...


A última vez que eu estive por lá foi em janeiro de 2013, antes de vir pra Irlanda. Eu não sabia que ficaria tanto tempo sem vê-los novamente, mas a verdade é que quando planejamos nossa viagem pro Brasil esse ano, eu disse ao R. que não poderia deixar de ir à Pernambuco visitar minha família, principalmente pelos meus avós.

Morar na Irlanda é muito bom, mas quando alguém da sua família se vai e você não pode simplesmente pegar um vôo e dizer adeus, é muito difícil. Passei por isso duas vezes - e pelo menos pude passar um tempo com minha vó paterna antes dela partir, fato que acalmou muito meu coração, de verdade.

Rapidinhas de Belo Horizonte

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Nessa última viagem ao Brasil, não pudemos passear pelas ruas arborizadas de Belo Horizonte, mas por um bom motivo: mal ficamos na cidade. Apesar de BH ter sido nossa base nos dois dias em que ficamos em Minas, não visitamos nada por lá!

Ao chegar no aeroporto de Confins na terça de manhã fomos direto pra Inhotim e só voltamos pra capital no fim do dia. Tava um super trânsito voltando de Brumadinho pra BH e meu amigo acabou nos deixando um pouco antes do destino final e pegamos um táxi até o hotel.

Eu e R. ficamos no Royal Savassi Express Hotel. Tem pinta de caro, mas acredite, em euros, sai por um ótimo preço! Pagamos 45 euros na diária - e se pensarmos que já pagamos até mais pra ficar em hotel muito mais meia boca na Europa... de verdade. Claro que 45 euros não é barato, mas pela qualidade e localização do hotel, foi um ótimo treat.

Foi engraçado fazer o check in porque o moço da recepção só percebeu que o R. não era brasileiro quando pediu nossos documentos... e eu me divirto com ele fingindo ser brasileiro, falando português numa boa, e as pessoas acreditando. O moço da recepção pelo jeito queria praticar seu inglês, pois começou a bater o maior papo sobre a Irlanda com o R.

O pessoal de lá foi extremamente solícito e nos ajudaram demais, inclusive com um adaptador que salvou a vida. É que sim, eu tenho adaptadores pras tomadas brasileiras, mas agora parece que o esquema é fazer aquela tomada funda, então meus adaptadores não entravam direito e consequentemente a energia elétrica não fluía. Ô dificuldade! Estou sonhando com um futuro próximo onde tomadas não serão mais úteis e poderemos carregar nossos eletrônicos pelo wi-fi.

Um dia em Ouro Preto

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Já vou começar dizendo que bem... não chegamos passar um dia todo em Ouro Preto e que eu gostaria muito, muito de voltar. Minas é um dos meus estados brasileiros preferidos e as cidades históricas famosas por serem um ótimo destino turístico - e com razão!

Pegamos o ônibus na rodoviária de Ouro Preto e tivemos que lidar com um pequeno probleminha: pra viajar de ônibus no Brasil precisa apresentar documento e... R. não anda com o passaporte dando sopa, sabe? Tivemos que jogar a maior conversa no motorista no ônibus mas no fim deu tudo certo.

Em duas horas desembarcávamos na pequena rodoviária de Ouro Preto - e no segundo andar há uma sala com informações turísticas. A moça não só foi uma simpatia nos dando um mapa bacana, como presenteou o gringo com um livro sobre Ouro Preto em inglês. Assim mesmo, de graça, só porque ele era gringo. Brincadeira, viu?

ouro preto

Inhotim, uma mistura incrível de parque e museu

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Eu nunca tinha ouvido falar de Inhotim. Pra ser sincera, quando decidimos ir pra Minas, o plano era ficar um dia em Belo Horizonte e ir no outro dia pra Ouro Preto, nada muito elaborado. Já fui à BH algumas vezes quando mais nova e queria ver a cidade agora, com olhos de adulta, mas no fim das contas, os planos mudaram - e pra melhor!

Meu amigo Will, que mora no Rio de Janeiro, estaria justamente em BH na semana em que estaríamos lá! Seria a oportunidade pra passar um tempo com ele e sua esposa - e foi aí que ele sugeriu irmos pra Inhotim, alegando que BH não tinha nada demais (ele é de lá, hein!), e que Inhotim renderia um passeio melhor.

Convencida por ele, dei um google e não pensei duas vezes: Inhotim seria!

inhotim

São Paulo, voltei!

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A boa filha à casa torna. Depois de 1 ano e meio longe de casa, desembarquei no aeroporto de Guarulhos com o R. para três semanas de férias mais do que merecidas no Brasil.

As passagens já estavam compradas desde janeiro e os planos sendo feitos desde então. Na verdade, ficamos tanto tempo sem ir justamente porque eu estava estudando - não teria como tirar férias no meio do mestrado. A ideia então era passar um bom tempo por lá (acho que essas foram nossas férias mais longas no Brasil) e aproveitar pra visitar minha família em Pernambuco e fazer uns passeios também. Assim, concluímos que alguma praia do nordeste entraria na jogada (e acabamos decidindo por João Pessoa). Mas, como também tenho amigos em Minas, achamos que uma paradinha por lá no meio do caminho não faria mal à ninguém. No fim, o roteiro ficou: uma semana em São Paulo, dois dias em Minas Gerais, 4 dias no interior de Pernambuco, 4 dias na Paraíba e mais 4 dias em São Paulo antes de voltar pra Dublin.

Voamos de British Airways, como da outra vez, e ambos os vôos foram tranquilos - aliás, fomos upgraded NOVAMENTE na volta! Agora só quero voar de BA! Tudo bem que o World Traveller Plus (uma forma chique de dizer classe econômica melhoradinha) não é assim uma primeira classe, mas só de ter mais espaço e um pouco mais de conforto, faz a diferença.

Chegamos em São Paulo de manhãzinha numa terça, e como não consegui usar o aplicativo do Uber por causa do wi-fi de merda do Desembarque do Terminal, pegamos um táxi pra casa. Estávamos exaustos!

Meu lugar preferido na cidade: a avenida Paulista!

Viajar pelo Brasil: Rio de Janeiro

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A Expedia me convidou* para falar sobre viajar no Brasil e a primeira coisa que me veio à cabeça foi o Rio. Apesar deu ser de São Paulo e os paulistanos serem famosos por não gostarem dos cariocas (e vice-versa), minha viagem pra lá em 2014 serviu pra me mostrar que essa rivalidade é uma grande bobagem. Eu me senti extremamente confortável no Rio de Janeiro, conheci lugares maravilhosos e me enchi de orgulho de ter uma cidade daquelas no meu próprio país.

Na época minha motivação foi levar o namorado irlandês pra conhecer a cidade brasileira mais famosa no exterior - afinal de contas, eu havia morado 25 anos em São Paulo e nunca tinha pensado em ir pro Rio. No entanto, esses dias por lá me fizeram concluir que não podemos perder tempo: o Rio de Janeiro é lindo e merece ser visitado - tanto por nós, brasileiros, como por qualquer um de qualquer lugar do mundo.

Tivemos a sorte de ter amigos nos hospedando, mas tenho certeza que sozinhos teríamos dado conta de tudo: é fácil de se locomover na cidade e não tivemos problema de usar ônibus, metrôs e táxis. Além disso, todo mundo foi extremamente solícito quando perguntávamos por direções nas ruas.

De todas as coisas que gostaríamos fazer no Rio, não deu tempo de fazer tudo em apenas 3 dias. Se eu pudesse voltar, conseguiria fazer um roteiro para outros 3 dias, mas também gostaria de repetir alguns programas:

[livros] Conhecendo melhor o meu Brasil

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Quando fui ao Brasil este ano acabei passeando (como sempre) pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Não que não tenha livrarias legais aqui em Dublin, mas eu tenho um carinho especial por aquela livraria porque sempre comprei muito livro por lá! Já cheguei a ficar hooooras andando e admirando o lugar!

Estava lá com o R. procurando livros de português para estrangeiros quando lembrei, do nada, de um título que eu já tinha ouvido falar - "Guia politicamente incorreto da história do Brasil". Já que estava lá e o livro provavelmente não seria muito caro, acabei comprando.

Li o bichinho em praticamente duas sentadas, já que a leitura dele é muito agradável, simples e divertida. Sabe quando você se pega rindo ou sorrindo quando tá lendo alguma coisa? O autor procura desmistificar certos personagens da história brasileira, como a de que Santos Dumont não teria mesmo inventado o avião ou que Zumbi dos Palmares na verdade tinha escravos.

A própria descrição do livro é a seguinte:

Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente – que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.” É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.


O meu irlandês sobre o Brasil - 2ª edição - parte III

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Último post da série de participações do R. no blog (por enquanto!) - espero que vocês tenham gostado e R., muuuuuuuito obrigada por ter escrito mais uma vez no blog (e tenho certeza que você vai entender essa frase direitinho, sem precisar de google translator).

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Living together

Speaking of unions, Brazilians view the step of moving in with one’s partner as being equivalent to marriage, which is a little strange to me.  Bárbara has well explained the background for this to me – many Brazilians live with their parents until they get married because renting is not as commonplace and buying a house is extremely expensive.  In Ireland, living together is still an important step for a couple to take together, but here it’s the norm for people to live together for a substantial amount of time before marrying, so there’s less significance to it than in Brazil – try before you buy being the rationale :)

Also, Bárbara told me that when people in Brazil decide to move in together before getting married, they tend to refer to their partner as husband/wife and people treat them as though they are married. Part of the reason for this might be due to the fact that if a couple live together for 2 years in Brazil they are considered to have a common law marriage.

O meu irlandês sobre o Brasil - 2ª edição - parte II

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Segunda parte dos posts sobre a segunda vez do meu R. no Brasil. Para ler a primeira parte, clique aqui.

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Rubbish and phone booths

Ok, this part might be a little controversial, but I have to say it: São Paulo is a dirty city.  There is a lot of rubbish in the streets – not in every part of the city, but those that have it are quite bad.  Related to that, the buildings don’t look as well maintained from the outside as they do inside – it’s always a startling contrast to me that I can be on a street with lots of rubbish and shabby buildings and then walk inside a business or a house on that street and see it as neat and clean (if not cleaner) than at home.  The appearance of buildings isn’t anything unique to São Paulo (parts of Dublin can be similar) so it’s less surprising to me, but the amount of litter in the streets is.



Brazilians are very clean people – both in terms of personal hygiene and household.  That’s why the rubbish in the streets doesn’t make sense to me.  One day I made the observation that the city has countless orelhões, yet I see comparatively few public bins.  Surely at this point the almost everyone has a mobile phone, meaning that the phone booths have little use anymore, so my big idea for São Paulo is to replace the phones with bins.  Of course, they’d cost more to run, but wouldn’t it be worth it?  Are you with me?


O meu irlandês sobre o Brasil - 2ª edição - parte I

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Como prometido, aqui está o post que o meu querido R. escreveu sobre a nossa segunda visita ao Brasil. Eu dividi o post em 3 partes porque são vários assuntos e, ao contrário da outra vez, em que traduzi os quatro posts dele, resolvi não traduzir dessa vez. Primeiro porque acho tradução um trabalho do cão e não farei jus à qualidade da escrita dele na língua original; segundo porque ora bolas, google translator tá aí pra quê, né, minha gente? Não editei absolutamente nada e as palavras/frases em português no meio do texto foram ele que escreveu, ok?

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opinião irlandês sobre o brasil

Introduction

Oi gente!

It’s R. here again – Bárbara asked me whether I’d be interested in writing about Brazil for a second time, so I figured why not?  While my Portuguese has improved a little since that time, I still can’t speak or write all that much, so I’ll have to rely on Bárbara to translate for me.


Um dia inesquecível (ou o casamento dos casamentos)

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O motivo pelo qual eu fui ao Brasil na época da Páscoa este ano é muito simples: o casamento da minha prima Lu.

Pra quem não sabe, a Lu, além de minha prima, é minha irmã. São apenas 4 meses de diferença entre nós (e minha tia adora contar que quando a cegonha trouxe a Lu eu fiquei tão chateada que não aguentei esperar os 9 meses e vim um mês antes) e são muuuuuitas lembranças da infância, adolescência e vida adulta juntas.

Brincávamos de power rangers, criávamos peças de teatro, jogávamos bola, ouvíamos música, dançávamos Spice Girls, traduzíamos músicas dos Backstreet Boys, íamos pra faculdade juntas e por aí vai... Ela sempre esteve presente em todos os momentos da minha vida.



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