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Sobre aprender irlandês (gaélico)

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Já faz um tempo que eu tava a fim de começar a aprender uma língua nova. Amo adquirir conhecimento, e pra mim é um prazer imenso aprender palavras novas, sons novos, estruturas novas. Acho que aprender uma língua é muito mais do que só aprender palavras na verdade, e me abre a cabeça de forma inigualável a qualquer outra coisa.

Tem gente que, pra manter a saúde mental, gosta de ler, de fazer exercício físico, de cozinhar. O meu negócio é aprender.

E aí que tendo estudado espanhol por uns 2 anos num passado longínquo e estar aprendendo italiano há uns 10, eu senti a vontade de começar algo novo, uma língua que me trouxesse desafios, que me tirasse da zona de conforto. Na verdade, necessidade de aprender uma língua nova ou uma língua assim, não tenho. Mas é isso, eu queria mesmo testar meus limites.

Fonte

Nomes, apelidos e sobrenomes irlandeses

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Eu sei que provavelmente você já se deparou com algum post ou vídeo no youtube que falava sobre os nomes irlandeses, eu sei. Mas é que esses dias a Vânia, do Diário de uma Teimosa, postou um lance no facebook que me fez ficar pensando sobre os sobrenomes na Irlanda e bem... resolvi juntar tudo numa coisa só e falar de nomes de maneira geral, uma coisa que nunca fiz aqui no Barbaridades!

Ahhhh, o que dizer dos nomes irlandeses?

Lembro muito bem do desespero dos meus primeiros dias aqui tentando adivinhar a pronúncia de nomes, principalmente quando eu ia ligar pra alguém a respeito de alguma casa. Eu googlava tudo! Felizmente, para a minha nossa felicidade, existem sites como o forvo que tem pronúncia de tudo quanto é coisa e ó, me salvou bem.

Primeiro nome na Irlanda


Apesar da maioria dos irlandeses não serem ligados à língua e cultura irlandesa fortemente, muitos acabam dando nomes tipicamente irlandeses pros seus filhos. Nomes como Cian, Seán, Siobhvan e Sinéad são super comuns, por exemplo. Esses são até bem populares, então a pronúncia deles é bem difundida, mas caso você não saiba, clique nos nomes pra ver como eles são ditos! :)

Quando você entra numa loja de cartões (já falei aqui diversas vezes o quanto os irlandeses amam mandar cartão pra tudo!) é comum ter uma prateleira com cartões de aniversário (principalmente infantis) que já vem com o nome da criança na frente. É um show de AoifePádraig, Óisín, Ciarán, Caoimhe, Deirdre, Gráinne, Niamh, Saoirse, Darragh...

[6 on 6] Architecture

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Arquitetura em Dublin - esse é o tema do 6 on 6 de junho!

Eu quase não consegui fazer as fotos porque passei muitos fins de semana no último mês fora daqui - o jeito foi apelar pro celular e clicar alguns prédios assim, meio na pressa! :/

Well.... eu queria ter tirado fotos maravilhosas das casas georgianas na Fitzwilliam Square, fotos maravilhosas pela College Green, foto maravilhosa do prédio dos correios, entre outras coisas. Não ficaram maravilhosas, mas já dá pra ilustrar um pouquinho da arquitetura da cidade, né?

[1] Casas tradicionalmente irlandesas


Eu já tenho um post que fala bem desse estilo de casa, já que visitei o museu da cidade dedicada à elas. Basicamente, um estilo arquitetônico popular entre os 1700 e 1800 e que, em se tratando de casas, possui essas portas coloridas enquadradas num arco. Tem algumas regiões aqui da cidade onde você encontra mais casas desse estilo - que quase foram demolidas por representaram um estilo essencialmente britânico (e na época que a coisa fervia por aqui, quando os irlandeses buscavam sua independência, não era muito legal ter coisas inglesas por aqui, né?). Ainda bem que deixaram de lado essa ideia, já que hoje a Georgian Dublin atrai muita gente interessada por história e arquitetura, o contribui pro turismo da cidade, né?

[6 on 6] Signs

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Sim, você não leu errado: agora somos 6 on 6!

E o que é o 6 on 6? 6 blogueiras de 6 lugares diferentes no mundo postam 6 fotos de um determinado tema todo dia 6.

Nós eramos 7, mas duas pessoas não puderam continuar e convidamos a Ray pra integrar o tema com lindas fotos da Suécia!

O tema do mês de abril era PLACAS.

Particularmente foi fácil pra mim porque placa tem em todo lugar, todo canto, né? Eu gostaria de ter tirado fotos no centro mas no dia em que estava no centro esqueci de levar a câmera e por isso acabei escolhendo lugares próximos de casa mesmo.

[1] Placas turísticas

Cada país adota um padrão de placa pra indicar lugares turísticos e importantes - no Brasil é marrom (e por aqui, nas estradas, também), mas em Dublin ela é azul. É muito comum ver essas placas espalhadas pelo centro e com elas, um mapa da região. Acho bem útil pra turistas e ajuda mesmo!


Muito mais que um museu de casas georgianas

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Um museu que eu ainda queria muito visitar aqui em Dublin era o Georgian House Museum - cheguei até a inclui-lo na minha lista de coisas que eu ainda queria fazer em Dublin no meu 2º ano de Irlanda.

Aí um dia vi um post no blog da Taís sobre a arquitetura de Dublin, que é bastante georgiana e pensei: ah, acho que vou convidá-la pra ir no museu comigo e mato dois coelhos numa cajadada só! Além de ter visto muita coisa interessante por lá, acabei conhecendo a Taís pessoalmente - Taís, você é muito fofa, viu? E é tão bom poder conversar com alguém do meu tamanho, às vezes canso de ter que ficar olhando pra cima quando falo com alguém... #vidadebaixinha

O Georgian House Museum na verdade fica numa antiga casa mesmo, bem ali na Merrion Square. Na entrada o funcionário explicou que o tour é auto-guiado e no início haveria um vídeo de aproximadamente 15 minutos sobre a casa e outras curiosidades. A entrada pra estudante custa 3 euros!

ps.: fotos no museu não eram permitidas, então todas as fotos do post foram retiradas do google, ok?

De que Dublin é feita?

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Em julho rolou o Festival of Curiosity em Dublin. Quando vi os cartazes na rua, fui pesquisar porque me considero uma super curiosa. O festival parecia bacana, mas infelizmente, nada era de graça. A situação financeira não tava ótima, mas resolvi me dar de presente a entrada pra algum evento, já que eu tinha conseguido emprego naquela semana e merecia comemorar!

Acabei escolhendo um tour que parecia muito interessante chamado "What's Dublin made of? Historic Streets, Stones and Stories". 

O tour teria duração de 2 horas e o valor era 12 euros. Achei meio caro, mas como parecia muito legal, paguei com gosto. E domingão à tarde eu tava lá. O guia usava um jaleco branco e tinha mó cara de cientista doidão!

O ponto turístico mais visitado da Irlanda

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Sim, finalmente eu coloquei meus pés no lugar mais visitado de Dublin da Irlanda- a fábrica da Guinness!

Quem me conhece, sabe: eu não bebo nada alcoólico. Por conta disso,  nunca achei que seria interessante gastar 13 euros pra visitar a fábrica de uma bebida que eu não curto - e que aliás, muita gente não gosta. Mesmo assim, como boa curiosa e desbravadora de Irlanda, resolvi que tinha que conhecer o lugar. Até coloquei a fábrica como número 1 da minha lista "Lugares pra ainda conhecer na Irlanda". Sempre vejo muitos turistas pela região toda vez que passo por ali e pensei: "se tem tanta gente, não pode ser assim tão ruim".

E pra você ter uma ideia, eu, que não gosto de cerveja, fiquei quase 2 horas e meia lá dentro. Pois é! A fábrica da Guinness é surpreendentemente interessante e interativa.

Fiz a visita com o Arthur (não o inventor da cerveja, um amigo! hahahaha), que conheci aqui através do blog. Nós chegamos à tarde e pegamos uma pequena fila pra comprar o ingresso.



O ônibus-fantasma

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Desde quando vim pra Dublin observei que há muitos, muitos ônibus de turismo pela cidade. Tendo morado a vida toda em São Paulo, nunca tinha visto nada igual.

Além dos ônibus comuns de turismo, eu sempre via um tal de ghost bus e que parecia ser legalzinho, mas eu tava tão ocupada com tanta coisa que fui deixando pra depois. Até que um dia, há uns meses, R. viu uma promoção no groupon pra fazer o tour - que custa 28 - por 12 euros cada. Ótimo, né? Compramos os vouchers e ele ligou lá pra agendar o dia.

No sábado que iríamos fazer o tour, não deu certo: um dos ônibus da frota deles havia quebrado e não tinha nada que pudesse ser feito. Que pena! Tivemos que voltar pra casa e marcamos uma nova data.

O ônibus sai da O'Connell, em frente ao escritório do Dublin Bus. Há um ator que faz o tour todo - ele faz várias piadinhas sem graça e tal, mas muita coisa foi bem divertida. Não acho que seja um passeio pra ser levado muito a sério, é mais a diversão mesmo! O ônibus por dentro é todo decorado e escuro.

O lado feio de Dublin

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Dublin, assim como qualquer outro lugar no mundo, não é perfeita. Disso eu sempre soube e pude comprovar aos poucos no meu primeiro ano morando aqui: apesar de agitada, limpa, literária, musical e rica culturalmente, Dublin tem áreas meio barra-pesada, muita gente folgada, transporte caro e não totalmente eficiente e muitos pedintes no centro.

Mas isso é só a ponta do iceberg - o motivo de tantos pedintes e de tanta gente sendo sustentada pelo governo que só vive de badernagem (os tais do knackers) existir vem láááá de trás. A cidade sempre teve pobreza (lembra nesse post que comentei que quando a rainha da Inglaterra veio pra cá e se hospedou no Dublin Castle mandaram construir muros pra esconder as favelas que podiam ser vistas do castelo?): foi a potato famine que matou milhões e deixou outros passando fome ou obrigando-os ir pra outros países a procura de uma vida melhor; foram famílias vivendo amontoadas em casas sem saneamento no começo do século XX... Dublin, apesar de não ter sofrido com os problemas que as Grandes Guerras trouxeram pra Europa de uma forma geral, também lidou com diversos tipos de adversidade ao longo de sua história.

O pequeno museu

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Fazia muito tempo que eu queria conhecer o Little Museum of Dublin. Acho que vi um desses sites de vida na Irlanda promovendo-o e fiquei interessada pelo acervo fotográfico de lá. Combinei de ir com a Tarsila, já que ela nunca tinha ido, mas nunca dava porque nossos horários não batiam. Até que depois de meses nós conseguimos conciliar e fomos pra lá num sábado à tarde. A entrada é baratinha e pra completar a Tarsila tinha uns vouchers que praticamente deixaram a gente entrar de graça!

Ouvimos o recepcionista comentar que em meia hora um tour começaria, então resolvemos dar uma volta enquanto aguardávamos. Entramos na primeira sala à direita, onde estavam sendo exibidas diversas fotos de Dublin da década de 60. Muito legal tentar adivinhar que ruas eram aquelas e mais legal ainda conseguir acertar!




Jameson Movie Festival

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Eu já tinha visto alguns cartazes na rua e lido na internet sobre o festival de cinema que ia rolar em Dublin e super me interessei porque achei que ia ter sessão baratinha ou de graça. Risos, né? As sessões todas custavam 11 euros cada. Mesmo assim, olhei toda a lista de filmes com o R. e escolhemos três filmes: um
Irlandês, um sueco e um croata. Ia até rolar um filme brasileiro, mas era durante a semana e não ia dar pra gente ver. 

O filme irlandês se chama "The Inquiry" e fala sobre o lock out, evento que ocorreu em 1913 quando vários trabalhadores entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e pagamento. O inquiry foi uma espécie de julgamento que durou alguns dias no Dublin Castle com o intuito de ouvir representantes de todas as partes e chegar num consenso entre trabalhadores, sindicatos e empregadores. 

Eu achei que o filme seria tipo um documentário, mas era uma ficção. A caracterização dos atores tava bem legal (fui ver fotos dos caras depois e realmente, ficaram iguaizinhos!) e a atuação bem legal também. O início do filme foi meio chocante porque o vocabulário é bem formal, mas uns minutos depois já me acostumei com a linguagem e sotaques dos atores. 




O cemitério

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Aí um fim de semana desses estava falando pro R. que queria voltar a fazer umas coisas em Dublin e lembrei que tinha visto uns cartazes pra visitar o Glasnevin há meeeeeses. E fomos. E já adianto que esse foi um dos passeios mais bacanas, interessantes e completos que fiz por aqui!

O Glasnevin é o maior cemitério da Irlanda. Sim, eu fui fazer um passeio num cemitério.

Mas calma, eu não sou creep não. Glasnevin é um cemitério histórico e tem museu também, eles fazem tours guiados (fomos num domingo no tour das 14h30) e estudante tem desconto (acho que foi uns 6 euros).

O tour começa em uma das salas do museu, onde o guia falou brevemente do que veríamos nas quase duas horas do passeio - túmulos de personalidades históricas na Irlanda, famílias importantes e muitos fatos curiosos e interessantes sobre Dublin e o país de forma geral.

Pra começar o guia brincou dizendo que tem mais gente enterrada naquele cemitério do que viva em Dublin: são mais de um milhão e meio de pessoas debaixo da terra contra um milhão e cem mil acima dela. Bizarro, né? É que Glasnevin é cemitério antigo: existe desde 1832.

Opa, te conheço?!

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Dublin é a maior cidade da Irlanda, com pouco mais de um milhão de habitantes. Parece pouco, mas pra padrões irlandeses, é muito. Pense que 1/3 da população do país está aqui. 

Agora, qual é a probabilidade de você encontrar pessoas conhecidas entre um milhão de pessoas? 

Já aconteceu comigo diversas vezes. 

Acho até meio bizarro porque eu nunca encontrei tanta gente conhecida assim na minha vida inteira. No meu segundo mês aqui, por exemplo,  encontrei duas pessoas: a K., quando fui comprar a calça preta pro meu teste no primeiro emprego aqui, e a Laila, no shopping Dundrum. 


Passeio de barco pelo Liffey

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Desde que cheguei em Dublin, conheci bastante coisa. Foi museu, foi parque, foi praça, foi rua, foi galeria, um monte de coisa mesmo. Eu tento aproveitar o máximo e ainda tenho muitos lugares na lista pra conhecer.  Mas o passeio que vou descrever nesse post foi totalmente inesperado. Quer dizer, pegar ônibus, trem e andar muito pela cidade pra mim já é normal, mas nunca imaginei que veria Dublin de um ângulo bem diferente - de baixo, do principal rio da cidade.

Quem me convidou foi a Bia (só pra variar). Ela tinha ganhado tickets da chefe e tava esperando o tempo melhorar pra aproveitar melhor o passeio. Fomos no sábado retrasado e aproveitamos muito da história de Dublin, além do clima que tava muito quente e bonito no dia.

O tour é feito pela Liffey River Cruises e dura 45 minutos. Ele sai ali da Bachelor's Quay, na O'Connell, e vai até as Docklands (ou seja, não muito longe). O barco é fechado (porque a probabilidade de chover aqui é.... bem grande), mas não passamos calor porque tinha ar condicionado. A guia era uma menina bem novinha, não muito animada, mas consegui aprender bastante.

A questão é que eu deveria ter tomado notas, pois lembro poucos detalhes do que ela falou. Mas vou tentar...

Phoenix Park e conhecendo mais do centro

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Sábado passado foi dia de conhecer o maior parque urbano da Europa: o Phoenix Park. De casa é bem pertinho! Na verdade, esse parque é gigantesco e engloba várias áreas de Dublin. Ele é um parque, mas não um parque fechado, tipo o Ibirapuera em São Paulo - há algumas entradas mas estas não fecham, porque afinal de contas,  até carros e ônibus passam por dentro dele. 



Você tem fome de quê?

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Acho que uma das grandes preocupações das pessoas que fazem intercâmbio é em relação à comida.

Porque a gente sabe que o Brasil é incrível nesse sentido e que temos uma grande variedade de pratos em diferentes lugares do país: tem o churrasco gaúcho, pão de queijo e doce de leite mineiros, bobó no nordeste, feijoada, doces, etc etc etc.

Particularmente gosto de qualquer tipo de comida - japonesa, indiana, vegetariana, turca, chinesa e tal. Gosto de experimentar coisas novas e estava bem tranquila em relação a isso antes de vir pra Irlanda. Sabia que eles comem muita batata (que gosto muito), sabia que não se come feijão e arroz como fazemos diariamente no Brasil, e sabia que o almoço pra eles não é como é almoço pra nós. Só que se você mesmo cuida da sua alimentação, pode comprar e cozinhar o que quiser, né?

Não é bem assim

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Eu planejei meu intercâmbio por 1 ano. 

Li site, li blog, li fórum, falei com gente, comprei guia, pesquisei tudo que estava ao meu alcance. E assim... Agora que estou aqui há uns 20 dias, já deu pra tirar algumas conclusões e constatar que as pessoas são muuuuuito cheias de mimimi. Explico:

"Ai, o feijão enlatado daqui da Irlanda é muito ruim" 

O feijão enlatado é mais rápido pra preparar, vem numa espécie de molho de tomate meio docinho e fica muito bom com arroz. A gente frita um alho com cebola, joga o feijão na panela e pronto! Sem precisar esperar cozinhar por horas na panela de pressão. 


Bom e barato! Menos de 30 centavos!

Duas semanas de Irlanda e...

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... o maior estranhamento pra mim, até agora, é o fato de não ter uma rotina de trabalho.

Pra quem trabalha desde os 17 e sempre chegou tarde em casa por causa disso, é estranho não ter nada pra fazer. Claro, eu tive "sorte" e cheguei após o Saint Patrick's, na semana de páscoa e logo ganhei uma semana de férias da escola por causa disso. Ou seja, além de não ter rotina de trabalho, não tive ainda rotina de estudos iniciada.

Sendo assim, tenho passado os dias basicamente fazendo passeios baratos, indo ao mercado e procurando emprego na internet.

A adaptação aqui está bem melhor do que eu imaginava (mas eu já imaginava que ela seria boa) - apesar da primeira semana ter sido muito mais fria do que eu esperava. Essa primavera aqui tem assustado porque fez chuva, frio e até nevou, mas nos últimos dias, embora a temperatura ainda esteja muito baixa, os dias tem sido ensolarados e muito bonitos. O sol tá até esquentando! 

Andar aqui é muito fácil e já sei mais ou menos onde Dublin 1, 2, 3, 7 e 8 ficam. Já sei caminhos diferentes pra ir pro centro daqui de casa, já sei pegar ônibus pra alguns lugares e até o ônibus noturno já sei como funciona! 

As casas na Irlanda são um pouco diferentes das casas no Brasil - a luz do banheiro acende do lado de fora, não tem ralo em lugar nenhum, e tanque... non ecziste. Tem aquecedor em todos os cômodos e a máquina de lavar fica na cozinha.

Na casa onde moro o chuveiro é elétrico, o que é ótimo, porque basicamente você liga o chuveiro e ele esquenta. Em muitas casas aqui não há chuveiro elétrico, então tem que esperar o boiler esquentar pra poder tomar banho. Só que a água que o boiler esquenta geralmente não dura uns 5 banhos, por exemplo. Então dei sorte!

Aqui perto de casa tem um Tesco enorme, então temos feito compras lá. Compramos alguns itens de uso geral - macarrão, arroz, açúcar, etc - e alguns individuais (eu gosto de cereais, iogurte, etc). Sendo assim, a compra fica bem barata pra todo mundo e dura legal pelo menos uma semana. A última compra deu em torno de 8 euros pra cada e estamos comendo muito bem! Já fizemos estrogonofe, frango assado (mas não domino a arte de cortar o frango ainda), linguiça, etc. Ontem até arrisquei fazer um bolo na mão, mas ele não cresceu muito e não curti o resultado. Temos que providenciar um liquidificador!

PS: Anteontem teve premiere do filme novo do Tom Cruise e ele esteve no tapete vermelho num cinema aqui em Dublin. Fui com a minha flatmate pra tentar vê-lo, ficamos de pé uma hora mas perdemos a paciência com a multidão e a espera e viemos embora. 

7 dias de Dublin

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Estou, oficialmente, há pouco mais uma semana na terra da Guinness. E pra ser bem sincera, aproveitei pouco da cidade. 

Fui numa loja aqui outra ali, comi num lugar aqui outro ali, mas não fui a pubs nem parques (que absurdo, vai pra Irlanda e não foi pra pub nem parque). 

Eu tava bem preocupada com a questão da acomodação e por causa disso, não me deixei curtir, porque obrigação e moradia em primeiro lugar. 

Mas já posso divagar um pouco sobre Dublin e as pessoas nesta ilha...

Primeira foto tirada aqui (Do lado do Stephen's Green Park)

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