Ahhhhhhhhh, esse é o último post sobre minha viagem ao Uruguai. Mas antes, um parênteses: eu esqueci comentar de um lugar onde paramos no 2º dia lá, a fonte dos cadeados em pleno centro da cidade!
Segundo o que encontrei no site da Jamile, o Viver Uruguai, "a fonte de pedra vulcânica foi importada do México e ficou sem utilidade durante um longo período. Os proprietários do Restaurante Facal - que fica em frente a fonte - decidiram utilizá-la e por uma questão de segurança colocaram essa grade de proteção em volta, logo começaram a aparecer os cadeados, a principio eles pensaram que eram de pessoas que deixavam as bicicletas presas aí e mandaram retirá-los. Com o tempo descobriram que eram os cadeados do amor em referência a tradição da Ponte Milvio em Roma".
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E estamos quase no fim da série "Uns dias no Uruguai" - nosso 4º dia foi mais curto (já que nosso vôo era no fim da tarde), mas mesmo assim, deu pra aproveitar bem.
Eu queria visitar um museu que era meio afastado do centro, ficaria bem longinho de ir então resolvemos trocar. A Jamile é uma ótima guia e deu a ideia de conhecermos o Museu dos Andes, que ela mesma ainda não conhecia. O museu fala da história de um avião uruguaio que caiu na Cordilheira dos Andes (parte chilena) nos anos 70 e seus sobreviventes. A entrada é cara, tipo uns 20 reais, mas vale cada centavo.
Eu já tinha ouvido falar dessa história, mas visitar o museu foi um negócio muito, muuuito fascinante.
Eram 45 pessoas no vôo, incluindo uma equipe de rúgbi, seus amigos, familiares e associados que caiu na Cordilheira - mais de um quarto dos passageiros morreram no acidente e vários morreram nos dias seguintes por causa de ferimentos e do constante frio. Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo. Os últimos 16 sobreviventes foram resgatados mais de dois meses após o acidente. DOIS MESES.
Eu queria visitar um museu que era meio afastado do centro, ficaria bem longinho de ir então resolvemos trocar. A Jamile é uma ótima guia e deu a ideia de conhecermos o Museu dos Andes, que ela mesma ainda não conhecia. O museu fala da história de um avião uruguaio que caiu na Cordilheira dos Andes (parte chilena) nos anos 70 e seus sobreviventes. A entrada é cara, tipo uns 20 reais, mas vale cada centavo.
Eu já tinha ouvido falar dessa história, mas visitar o museu foi um negócio muito, muuuito fascinante.
Eram 45 pessoas no vôo, incluindo uma equipe de rúgbi, seus amigos, familiares e associados que caiu na Cordilheira - mais de um quarto dos passageiros morreram no acidente e vários morreram nos dias seguintes por causa de ferimentos e do constante frio. Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo. Os últimos 16 sobreviventes foram resgatados mais de dois meses após o acidente. DOIS MESES.
3º dia de Uruguai e o destino não era ficar na capital: pegamos uma carona com a Jamile e fomos em direção à Punta del Leste, destino super turístico e procurado por quase todo mundo pra vai pro Uruguai.
Tipo, eu já adianto que gostei de Punta, mas pensando bem, pensando com carinho, acho que teria sido mais a minha "cara" ir à Colônia do Sacramento, uma cidade fundada por portugueses que fica a uns 180km de Montevidéu. Só que Colônia fica de um lado e Punta do outro - não dá pra ir nos dois no mesmo dia! Escolhemos Punta (não me arrependo), mas acho que teria gostado mais de Colônia.
É que Punta é uma coisa mais badalação, mais ostentação, sabe? Eu sou simples, não sou de hotéis caros e cassinos. Mesmo assim, não teve como não se encantar com a beleza do local e das pequenas surpresas pelo caminho...
Tipo, eu já adianto que gostei de Punta, mas pensando bem, pensando com carinho, acho que teria sido mais a minha "cara" ir à Colônia do Sacramento, uma cidade fundada por portugueses que fica a uns 180km de Montevidéu. Só que Colônia fica de um lado e Punta do outro - não dá pra ir nos dois no mesmo dia! Escolhemos Punta (não me arrependo), mas acho que teria gostado mais de Colônia.
É que Punta é uma coisa mais badalação, mais ostentação, sabe? Eu sou simples, não sou de hotéis caros e cassinos. Mesmo assim, não teve como não se encantar com a beleza do local e das pequenas surpresas pelo caminho...
No segundo dia em Montevideo não acordamos muito cedo pois estávamos meio cansados do dia anterior. O plano era ir ao centro, conhecer uns prédios e também museus.
Acabei não comentando no outro post, mas Montevideo é uma cidade muuuuuuuuuito tranquila, parecia feriado todos os dias em que estivemos lá. Não me senti alvo de trombadinhas (como em Buenos Aires) e por ser uma cidade pequena, com aproximadamente 1.3 milhões, me senti à vontade, como em Dublin, que tem população parecida.
Pegamos um ônibus até o centro e fomos andando até o prédio da prefeitura, onde, no último andar, há um mirante de onde dá pra ver a cidade toda. Antes, deve-se passar num "quiosque" de turismo pra pegar o ingresso - que é de graça!
Tava fazendo um friozinho e um sol muito gostoso, o que contribuiu pra deixar Montevideo e seu outono ainda mais lindos - as árvores estavam marronzinhas, com folhas caindo, bem parecido com o que acontece aqui na Europa. Pelo menos em São Paulo eu não vejo essa mudança muito clara de estações! Acho que pelo fato de Uruguai estar mais ao sul, fica mais "fácil" de observar essa mudança.
Acabei não comentando no outro post, mas Montevideo é uma cidade muuuuuuuuuito tranquila, parecia feriado todos os dias em que estivemos lá. Não me senti alvo de trombadinhas (como em Buenos Aires) e por ser uma cidade pequena, com aproximadamente 1.3 milhões, me senti à vontade, como em Dublin, que tem população parecida.
Pegamos um ônibus até o centro e fomos andando até o prédio da prefeitura, onde, no último andar, há um mirante de onde dá pra ver a cidade toda. Antes, deve-se passar num "quiosque" de turismo pra pegar o ingresso - que é de graça!
Tava fazendo um friozinho e um sol muito gostoso, o que contribuiu pra deixar Montevideo e seu outono ainda mais lindos - as árvores estavam marronzinhas, com folhas caindo, bem parecido com o que acontece aqui na Europa. Pelo menos em São Paulo eu não vejo essa mudança muito clara de estações! Acho que pelo fato de Uruguai estar mais ao sul, fica mais "fácil" de observar essa mudança.
Quando eu decidi ir ao Brasil, ainda mais de surpresa, quase explodi por não poder contar pra ninguém a grande novidade. Aí num dia de muita ansiedade resolvi compartilhar as novas com minha amiga Jamile, que conheci aqui em Dublin. Ela já voltou pra casa, Montevidéo, no Uruguai. E já que ela tá no Uruguai, não teria nada de mais em falar que eu tava indo de férias pro Brasil, né?
Contei e ela ficou empolgadíssima e me fez um convite: "vem me visitar aqui?"
Ahhhh, como eu queria, ainda mais porque ela tá esperando um bebê! Seria demais conhecer mais um país na América Latina, né?
Conversei com R., que ficou bem empolgado em conhecer, além do Brasil, o Uruguai. Pensamos, calculamos, e um tempo depois, compramos as passagens pela TAM.
Chegado o dia da viagem, acordamos bem cedo e pegamos um táxi pra Guarulhos, porque não tem condições de chegar naquele aeroporto de transporte público. O aeroporto foi tranquilo, imigração sossegada, vôo silencioso. Sim, tava com saudade de voar com uma companhia que não fosse Ryanair que não ficasse vendendo coisa e fazendo alarde o vôo inteiro.
Contei e ela ficou empolgadíssima e me fez um convite: "vem me visitar aqui?"
Ahhhh, como eu queria, ainda mais porque ela tá esperando um bebê! Seria demais conhecer mais um país na América Latina, né?
Conversei com R., que ficou bem empolgado em conhecer, além do Brasil, o Uruguai. Pensamos, calculamos, e um tempo depois, compramos as passagens pela TAM.
Chegado o dia da viagem, acordamos bem cedo e pegamos um táxi pra Guarulhos, porque não tem condições de chegar naquele aeroporto de transporte público. O aeroporto foi tranquilo, imigração sossegada, vôo silencioso. Sim, tava com saudade de voar com uma companhia que não fosse Ryanair que não ficasse vendendo coisa e fazendo alarde o vôo inteiro.