Desde o começo de 2012, quando comecei a ler diversos blogs sobre intercâmbio na Irlanda, sempre via as pessoas falando de Bray. Bray é quarta maior cidade da Irlanda e fica na costa, ou seja, tem praia (de pedra, mas tem). Além disso, ela conta com uma colina (ou montanha?) que dá uma vista linda da cidade.
As pessoas geralmente pegam o DART pra ir pra lá (a passagem deve ser em torno de 5 e pouco ida e volta), mas acabei indo de ônibus comum mesmo. Tenho uma amiga da época em que eu trabalhava na rádio da faculdade que mora em Bray há mais de um ano e foi nossa guia turística do dia (fui pra lá carregando minha amiga Letícia, era o último dia dela aqui em Dublin).
Os dos museus mais divertidos e interessantes que visitei foi o Museu de História Natural, que fica perto da Merrion Square. Ele foi construído em 1856 e abriga animais empalhados, fotos e esqueletos de diversas espécies encontradas não só por essas bandas mas pelo mundo também.
A entrada é grátis (então tô dentro) e o museu tem dois andares.
No andar de baixo você já se depara com um bicho enorme e muito, muito esquisito: o Irish deer. O nome científico dele é Megaloceros giganteus, então pensa no tamanho do animal!
A entrada é grátis (então tô dentro) e o museu tem dois andares.
No andar de baixo você já se depara com um bicho enorme e muito, muito esquisito: o Irish deer. O nome científico dele é Megaloceros giganteus, então pensa no tamanho do animal!
Quarta-feira passada foi dia de visitar dois museus muito bacanas aqui em Dublin. Aliás, dois museus que fazem parte do mesmo "grupo", o Museu Nacional da Irlanda - Arqueologia e o de História Natural. Hoje vou falar do primeiro, o Museu Nacional de Arqueologia.
Ele fica ao lado da Leinster House na Kildare Street e é um prédio muito, muito lindo. Logo na entrada tem um mosaico de signos de 1800 e alguma coisa no chão, coisa fina mesmo.
Ele fica ao lado da Leinster House na Kildare Street e é um prédio muito, muito lindo. Logo na entrada tem um mosaico de signos de 1800 e alguma coisa no chão, coisa fina mesmo.
Emprestada do google pois esqueci de tirar foto |
Ahhhh, os castelos da Irlanda. São muitos e são lindos!
Já tive a oportunidade de conhecer os castelos de Malahide, Kilkenny, Blarney e agora o de Trim. Me sinto muito, muito sortuda por poder ver essas maravilhas todas de perto, já que nunca tinha visto nada parecido pessoalmente (ainda mais porque o Brasil é mais novo do que esses monumentos todos, aí fica mais difícil, né?).
Trim fica no condado de Meath, a uns 45km de Dublin. Dá pra pegar ônibus na rodoviária (praticamente de meia em meia hora) e ele custa 14 euros e alguns centavos ida e volta (que valem para o dia todo, sem horários marcados). O Castelo de Trim é considerado um dos mais antigos e maiores do país.
Já tive a oportunidade de conhecer os castelos de Malahide, Kilkenny, Blarney e agora o de Trim. Me sinto muito, muito sortuda por poder ver essas maravilhas todas de perto, já que nunca tinha visto nada parecido pessoalmente (ainda mais porque o Brasil é mais novo do que esses monumentos todos, aí fica mais difícil, né?).
Trim fica no condado de Meath, a uns 45km de Dublin. Dá pra pegar ônibus na rodoviária (praticamente de meia em meia hora) e ele custa 14 euros e alguns centavos ida e volta (que valem para o dia todo, sem horários marcados). O Castelo de Trim é considerado um dos mais antigos e maiores do país.
No final de semana recebi a visita de uma grande, querida e especial amiga, a Letícia. Ela tava viajando pela Europa (ai gente, só tenho amigos chiques) e reservou uns dias pra me visitar aqui em Dublin - que demais!
A Lê gosta de história, museu e andar bastante (saudades Buenos Aires), então a gente já tinha em mente alguns passeios que faríamos por aqui. O primeiro deles foi a National Gallery of Ireland. A ideia era visitar outros museus na segunda, mas museu geralmente fecha na segunda, né? Mas essa galeria tava aberta, e o melhor de tudo: é de graça!
3 meses, 92 dias, 2.208 horas vivendo em Dublin. Dá pra acreditar? Nem parece que foi há algumas semanas que escrevi o post de um e dois meses, que há pouco tempo tava me preparando pra embarcar.
Vou seguir o padrão do post de 2 meses e dividir tudo por tópicos:
Docklands, Junho de 2013 |
Vou seguir o padrão do post de 2 meses e dividir tudo por tópicos:
Desde que cheguei em Dublin, conheci bastante coisa. Foi museu, foi parque, foi praça, foi rua, foi galeria, um monte de coisa mesmo. Eu tento aproveitar o máximo e ainda tenho muitos lugares na lista pra conhecer. Mas o passeio que vou descrever nesse post foi totalmente inesperado. Quer dizer, pegar ônibus, trem e andar muito pela cidade pra mim já é normal, mas nunca imaginei que veria Dublin de um ângulo bem diferente - de baixo, do principal rio da cidade.
Quem me convidou foi a Bia (só pra variar). Ela tinha ganhado tickets da chefe e tava esperando o tempo melhorar pra aproveitar melhor o passeio. Fomos no sábado retrasado e aproveitamos muito da história de Dublin, além do clima que tava muito quente e bonito no dia.
O tour é feito pela Liffey River Cruises e dura 45 minutos. Ele sai ali da Bachelor's Quay, na O'Connell, e vai até as Docklands (ou seja, não muito longe). O barco é fechado (porque a probabilidade de chover aqui é.... bem grande), mas não passamos calor porque tinha ar condicionado. A guia era uma menina bem novinha, não muito animada, mas consegui aprender bastante.
A questão é que eu deveria ter tomado notas, pois lembro poucos detalhes do que ela falou. Mas vou tentar...
Quem me convidou foi a Bia (só pra variar). Ela tinha ganhado tickets da chefe e tava esperando o tempo melhorar pra aproveitar melhor o passeio. Fomos no sábado retrasado e aproveitamos muito da história de Dublin, além do clima que tava muito quente e bonito no dia.
O tour é feito pela Liffey River Cruises e dura 45 minutos. Ele sai ali da Bachelor's Quay, na O'Connell, e vai até as Docklands (ou seja, não muito longe). O barco é fechado (porque a probabilidade de chover aqui é.... bem grande), mas não passamos calor porque tinha ar condicionado. A guia era uma menina bem novinha, não muito animada, mas consegui aprender bastante.
A questão é que eu deveria ter tomado notas, pois lembro poucos detalhes do que ela falou. Mas vou tentar...
Ah, eu adoro rir! A maioria das séries que assisto é de comédia (ok, ok, grande parte americana, confesso, mas tudo bem, né?). Não curto muito comédia brasileira ("Os Normais" é minha série nacional preferida, atrás de "Sexo Frágil" e "Sai de Baixo"), mas vez ou outra me pego assistindo vídeos dos Barbixas por hooooras no youtube - vi os caras ao vivo no ano passado e ri muito.
Comentei de algumas comédias de maneira geral aqui, e nesse outro post falei de uma série irlandesa de comédia muito famosa, "Father Ted".
Aí uma pessoa muito querida que sabe que gosto de rir me indicou vários comediantes, mas vou focar nos irlandeses: Tommy Tiernan e Dara O'Brian.
Consegue identificar todas as séries? |
Comentei de algumas comédias de maneira geral aqui, e nesse outro post falei de uma série irlandesa de comédia muito famosa, "Father Ted".
Aí uma pessoa muito querida que sabe que gosto de rir me indicou vários comediantes, mas vou focar nos irlandeses: Tommy Tiernan e Dara O'Brian.
Quando eu vim pra Irlanda, não pensava que mudaria de casa tão cedo. Ainda mais porque eu gostava de onde morava - uma casa grande, bem iluminada, próxima do Phoenix Park e relativamente perto do centro (a pé dava uns 40 minutos; de ônibus, 15). Além de tudo isso, eu me dava muito bem com os meus companheiros de casa e nos dávamos bem na divisão de tarefas e compras.
Mas meu aluguel era caro.
Na primeira semana em Dublin, andei muito procurando casa (falei disso aqui, aqui e aqui). Levei muitos "nãos" e tava quase pedindo pra ficar mais dias no hostel pois ainda não havia encontrado acomodação. Quando essa vaga surgiu nos Classificados em Dublin no Facebook, não pensei duas vezes: me candidatei, visitei o local e gostaram de mim. Sucesso, eu tinha um lugar pra morar.
Só que os dias vão passando, os meses vão indo e o dinheiro que você trouxe vai acabando. Você ainda não tem emprego fixo e começa a dar um medinho da grana acabar e você ter que ir embora antes do tempo - o que definitivamente eu não queria. A minha ideia estava sendo correr atrás de outros empregos, mas às vezes as coisas caem do céu sim.
Mas meu aluguel era caro.
Na primeira semana em Dublin, andei muito procurando casa (falei disso aqui, aqui e aqui). Levei muitos "nãos" e tava quase pedindo pra ficar mais dias no hostel pois ainda não havia encontrado acomodação. Quando essa vaga surgiu nos Classificados em Dublin no Facebook, não pensei duas vezes: me candidatei, visitei o local e gostaram de mim. Sucesso, eu tinha um lugar pra morar.
Só que os dias vão passando, os meses vão indo e o dinheiro que você trouxe vai acabando. Você ainda não tem emprego fixo e começa a dar um medinho da grana acabar e você ter que ir embora antes do tempo - o que definitivamente eu não queria. A minha ideia estava sendo correr atrás de outros empregos, mas às vezes as coisas caem do céu sim.
Este é o último post da série "Viagem pela Irlanda". O primeiro foi sobre Wicklow, Kilkenny e Cork; o segundo, sobre o Castelo de Blarney; depois, falei sobre Killarney e Dingle. Mas o último dia de viagem reservou uma grande, grande surpresa: calor, praia e sol quente.
Vamos do começo: depois de conhecer os Cliffs of Moher, seguimos para a cidade de Galway - a maior do lado oeste da Irlanda e cheia de história e universidades.
Foi um bom tempo na estrada. O dia já tava esfriando e paramos no caminho pra comer alguma coisa, já que desde cedo não tínhamos comido nada! De barriga cheia, chegamos em Galway e logo conseguimos encontrar um bom Bed and Breakfast por um preço justo. Tava todo mundo cansado, então resolvemos que ninguém sairia pra pub nenhum - o que acabou acontecendo, mas essa história não foi muito legal então vamos pular pra próxima.
Vamos do começo: depois de conhecer os Cliffs of Moher, seguimos para a cidade de Galway - a maior do lado oeste da Irlanda e cheia de história e universidades.
Foi um bom tempo na estrada. O dia já tava esfriando e paramos no caminho pra comer alguma coisa, já que desde cedo não tínhamos comido nada! De barriga cheia, chegamos em Galway e logo conseguimos encontrar um bom Bed and Breakfast por um preço justo. Tava todo mundo cansado, então resolvemos que ninguém sairia pra pub nenhum -
Saímos de Dingle na segunda de manhã em busca de um dos pontos turísticos mais visitados e famosos da Irlanda: os Cliffs of Moher.
Em praticamente todos os lugares onde pesquisei "Irlanda" na fase do pre-intercâmbio tinha uma foto ou alguma informação sobre esses penhascos. Ou seja, eu já tinha lido a respeito e visto muitas fotos, já estava preparada para que o estava por vir. Er... mais ou menos.
Pra quem acompanha o blog, já tá sabendo que fiz uma viagem pela Irlanda na semana passada. Pra quem não acompanha, dá pra ler os primeiros relatos aqui, aqui e aqui.
Então eu estava em Killarney. O plano era seguir pra Dingle - pegando a rota da costa e poder ver o cenário dessa linda península - que é a península mais oeste da ilha toda. O GPS nos mandou pra essa rota! Com algum tempo de estrada já foi possível ver o mar e até uma praia com areia!
Então eu estava em Killarney. O plano era seguir pra Dingle - pegando a rota da costa e poder ver o cenário dessa linda península - que é a península mais oeste da ilha toda. O GPS nos mandou pra essa rota! Com algum tempo de estrada já foi possível ver o mar e até uma praia com areia!
Foto roubada do google |
No último final-de-semana de feriado prolongado meus flatmates e eu alugamos um carro com destino ao interior e costa oeste irlandesa. No primeiro dia passamos por Wicklow, Killkenny e Cork; no segundo, passamos pelo Blarney Castle e seguimos para Killarney.
Killarney fica situada numa região da Irlanda chamada Ring of Kerry - uma península bastante visitada no verão por causa da exuberante vegetação, belos lagos e ruínas também. A cidade, que tava bem cheia e animada, nos recebeu bem, apesar do céu nublado. Descemos na College Street e entramos num complexo de lojas pra procurar um lugar pra almoçar.
No post anterior, relatei nosso primeiro dia de viagem pelo interior da Irlanda - visitamos as montanhas em Wicklow, castelo em Kilkenny e passamos a noite em Cork. No dia seguinte, saímos cedo de Cork, tomamos café no Centra (vida de intercambista se resume a mercados baratos), e seguimos pro próximo destino, um dos lugares mais visitados na Irlanda: o Blarney Castle.
Por mim, teria passado a manhã em Cork, passeado pelas ruas, visitado o tal do English Market, a Saint Mary's Cathedral, a Cork City Gaol... enfim. Mas quando você viaja em grupo, não dá pra fazer tudo que VOCÊ quer, né? Mas eu volto pra Cork, isso com certeza! (ainda mais porque tem alguém que conheço de lá que vai me mostrar tudo com detalhes, né, R.?)
Esse castelo medieval foi construído em 1.200 mas destruído 200 anos depois. Aí o rei da província de Munster, Dermot McCarthy, foi lá e mandou reconstruir tudo. Hoje o castelo é só castelo por fora, porque por dentro são só ruínas e uma escada enooooooorme que dá pra torre lá em cima onde se encontra a Blarney Stone. Existe uma lenda sobre essa pedra que, ao beijá-la, você ganha o poder da eloquência, o poder da fala. Só que pra beijar a pedra você fica de ponta cabeça lá em cima, mas calma que já chego lá.
A entrada custa 12 euros e estudante paga 10. Fui a única que quis entrar, meus companheiros de viagem me esperaram do lado de fora.
Comentei no último post que tava indo passar uns dias pelo interior da Irlanda. Cheguei ontem de viagem - cansada, com saudades de Dublin, porém feliz.
O plano para o primeiro dia era visitar Wicklow, Kilkenny e Cork. E deu certo!
O plano para o primeiro dia era visitar Wicklow, Kilkenny e Cork. E deu certo!
Saímos de casa cedo, por volta das 7 e pouco e após digitar "Wicklow Mountains National Park" no GPS, demos início ao nosso feriado prolongado. Em mais ou menos 1 hora, começamos a ver aquela paisagem linda de montanhas e pedras e flores e pensamos: esse deve ser o parque, mas cadê a entrada?
A Irlanda é conhecida como a Ilha Esmeralda. E por quê? Porque tem muito verde aqui, mas verde de verdade, o verde mais verde que vi na minha vida. E esse verde todo tá espalhado por todo o país, mas de maneira mais abundante pelo interior, já que interior é sempre interior, né? Mais intocado e tal.
No feriado do mês passado estava planejando uma road trip com meus flatmates - a gente ia alugar um carro e passear por diversas cidades do interior. Só que a grande maioria das locadoras de carro só alugam pra quem tem mais de 25 anos e eu sou a única que tem 25 anos aqui em casa. Só que eu não trouxe minha habilitação porque não achei que fosse usá-la (fora o fato de que ela vence em agosto mesmo). Bom, aí tive que correr e pedir ajuda pro meu irmão querido pra ele me mandar por correio. A habilitação chegou, mas chegou tarde demais e perdemos o feriado de Abril.
No feriado do mês passado estava planejando uma road trip com meus flatmates - a gente ia alugar um carro e passear por diversas cidades do interior. Só que a grande maioria das locadoras de carro só alugam pra quem tem mais de 25 anos e eu sou a única que tem 25 anos aqui em casa. Só que eu não trouxe minha habilitação porque não achei que fosse usá-la (fora o fato de que ela vence em agosto mesmo). Bom, aí tive que correr e pedir ajuda pro meu irmão querido pra ele me mandar por correio. A habilitação chegou, mas chegou tarde demais e perdemos o feriado de Abril.
Pra ser sincera, eu queria ter cabelo azul. Mas o azul que eu queria não pegou - quer dizer, durou pouco tempo e acabou ficando muito mais verde do que azul.
Eu já vinha pensando em mudar a cor. Primeiro pensei em roxo, mas mudar do roxo pra outra cor depois pode ser meio difícil, então pensei em alguma cor quente, já que cores quentes combinam mais com o meu tom de pele.
Decidi rosa então - que nunca foi minha cor preferida e nem é uma cor quente no sentido literal, mas pode ser considerada uma prima, já que vem da mistura do vermelho (que é quente) com o branco.