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Um fim-de-semana em Luxemburgo - parte I

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Nunca havia cogitado uma viagem pra Luxemburgo. Era um daqueles destinos nos quais eu nunca havia parado pra pensar muito... até conhecer a Thaís. A Thaís é uma ilustradora incrível que conheci pelo instagram (eu acho!) e se mudou pra lá há alguns anos, colocando esse país de pouco mais de meio milhão de pessoas no meu radar.


Agora em 2025, eu e R completamos 4 anos de casados, e pra comemorar a data, sugeri de fazermos um fim-de-semana prolongado por lá. Encontramos voos diretos pela LuxAir partindo de Dublin em bons horários, e como tínhamos crédito no site onde usamos pra hospedagens (hotels.com), conseguimos até abater o valor das noites!


Chegamos na cidade de Luxemburgo numa sexta fim de tarde. Pra nossa sorte, o transporte público na cidade é totalmente gratuito (até pra turistas), o que facilita taaanto na chegada! Nao precisar se preocupar com dinheiro, cartão de transporte, pegar táxi... e assim fizemos. Logo na saída do aeroporto pegamos um ônibus que em 20 minutos nos deixou praticamente na porta do hotel. Ficamos perto do centro mas não exatamente no centro - o que não foi um problema pois como falei, com o transporte gratuito ficou fácil nos locomovermos de ônibus e até mesmo a pé.



Bruges, um verdadeiro encanto

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Todo mundo que conheço já que foi pra Bruges volta falando mil maravilhas, que a cidade é uma graça, etc, etc. E de fato, muita gente que vai pra Bélgica acaba fazendo esse circuito Bruxelas-Ghent-Brugge porque as distâncias são curtas. Pegamos um trem saindo da estação central de Bruxelas e em aproximadamente 1 hora chegamos na pequena Bruges - o ingresso custou uns 12 euros ida e volta, não me lembro bem.

Bruges é uma cidade pequena, com pouco mais de 100 mil habitantes. Seu centro histórico foi tombado como patrimônio da UNESCO e seus canais (parecidos com os de Amsterdã) deram à cidade o apelido de "a Veneza do Norte".

Eu tinha altas expectativas pra conhecer Bruges e não me decepcionei nem um pouco. Que cidade mais gracinha, fotogênica, agradável... sim, tava bem mais cheia do que imaginávamos. Eram turistas e turistas a perder de vista, mas você com certeza vai achar uma ruazinha tranquila pra tirar suas fotos sem interrupções. O fato é que apesar de ser super popular, Bruges pra mim consegue manter seu charme, tanto nas ruas mais movimentas com lojas, cafés e restaurantes, como nas ruas mais afastadas do centrinho principal.

bruges belgica verao

De volta à Bruxelas - com muita comida sim senhor!

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A primeira vez em que estivemos em Bruxelas foi em dezembro de 2014 pra comemorar o meu aniversário e nos surpreendemos (positivamente) demais com a cidade. Apesar de já ser inverno, tava um clima super gostoso, uma atmosfera legal, comemos super bem e vimos várias coisas legais.

Corta pra 2017: tenho amigas morando pela Europa e vínhamos tentando nos encontrar desde o ano passado. Como uma delas mora perto de Amsterdã e a outra em Stuttgart, tentamos encontrar um destino que fosse bacana pra nós três... e de fato, fizemos uma lista de destinos legais, lugares para os quais nenhuma de nós tinha ido antes e tal, mas infelizmente, os vôos não estavam colaborando. Se era barato pra uma, não era bom pras outras. Se o preço era bom, os horários eram ingratos.

Então quando vimos que Bruxelas oferecia bons horários e preços - e a possibilidade delas irem de trem se quisessem, não pensamos duas vezes e fechamos. Não foi fácil achar um fim-de-semana prolongado que desse pra todo mundo porque a Irlanda, Alemanha e Holanda tem feriados diferentes, mas tínhamos o feriado do começo de junho em comum, ufa!

bruxelas verão belgica

Amsterdã: parque, sexo e torta de maçã

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Uma das coisas mais lindas da Europa são os parques - seja no verão, quando eles ficam lotados de pessoas felizes tomando um sol, ou no inverno, com as árvores secas e aquela luz invernal que nada consegue superar.

Tenho gostado muito de conhecer parques em outras cidades além de Dublin e por isso nessa última visita à Amsterdã queria muito conhecer o mais famoso de lá - conseguimos passar um tempinho caminhando e conversando pelo Vondelpark, criado em 1864 e que recebe 10 milhões de visitantes por ano.

O parque é bem grande e achei consideravelmente agitado para uma segunda-feira à tarde de inverno. Pessoas se exercitando, caminhando com seus cães ou cruzando a pista de bicicleta, é um clima delicioso e inexplicavelmente lindo!

vondelpark amsterda inverno

Rijksmuseum em Amsterdã (sim, eu voltei pra capital holandesa!)

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Amsterdã não me surpreendeu de primeira. Me deixei impressionar pelas vitrines do Red Light district, pelos coffee shops e pelo número assustador de turistas. No entanto, nessa segunda ida à cidade pude aproveitá-la mais vazia, com um clima melhor (da outra vez choveu o dia todo!) e com mais tranquilidade, sem precisar ficar correndo de um ponto turístico ao outro.

A primeira vez que pisei em Amsterdã foi no começo de maio de 2015 e confesso que apesar de achar a cidade charmosa, fiquei um pouco decepcionada com algumas coisas, como o número excessivo de turistas até mesmo num dia de chuva. O museu do Van Gogh tava tão lotado que mal consegui ver as coisas com calma e bem... nem preciso dizer que entrar na casa da Anne Frank passou longe de ser real, já que numa segunda às 9 da manhã a fila já estava gigante.

Dessa vez, não tínhamos muitos lugares na lista, sabe? Já havíamos feito um walking tour e aprendido muito sobre a cidade; já tínhamos tirado foto no letreiro I Amsterdam e também havíamos visitado um museu, a parte medieval da cidade, caminhado muito pelos canais e até por um mercado de rua. Queríamos uma coisa mais light e foi exatamente o que aconteceu, o que acabou fazendo com que aproveitássemos melhor a cidade e a companhia.

Como a Carol tinha um museum card (que usamos no museu Naturalis em Leiden), conseguimos entrar no Rijksmuseum "de graça". De graça não foi porque a Carol pagou mais de 50 euros nesse cartão, porém contribuímos com uma quantia e todo mundo saiu feliz - afinal de contas, pagar 18 euros pra entrar no museu não estava me deixando muito animada, sabe?

Aliás, essa é uma observação que eu já tinha feito da outra vez que fui pra Holanda: cidade caríssima pra turismo. Se você pesquisar "coisas pra fazer de graça em Amsterdã" achará pouquíssimas opções.

amsterda holanda inverno

Leiden e meu retorno à Holanda

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A Holanda é um país lindo: tulipas, moinhos, canais, stroopwafels, são muitas delícias a serem conhecidas e apreciadas. Na nossa viagem pra lá em 2015 visitamos o parque Keukenhof, a segunda maior cidade do país, Rotterdam, e a famosa e popular entre os turistas Amsterdã. Eu estava muito a fim de voltar e ver mais de outras cidades pelo país porque tive uma experiência muito boa na Holanda!

Aproveite para ler ou reler os relatos daquela viagem!

A linda Holanda e o maior parque de flores do mundo

Rotterdam, a 2ª maior da Holanda

Amsterdã, uma cidade pioneira

Amsterdã, uma cidade cultural (e liberal)

Amsterdã, uma cidade lotada


No entanto, nós não imaginávamos que voltaríamos tão cedo pra lá - eu havia gostado muito da Holanda, mas as passagens pra Amsterdã nunca são muito baratas. Felizmente, por volta de novembro vimos uma passagem super legal da Aer Lingus e não pensamos duas vezes: fomos visitar a Carol e o Rutger novamente!

Como tínhamos acomodação na casa de amigos, a viagem saiu bem mais barata e super, super agradável e divertida. Sabe aquela coisa de dar risada, conversar até perder a hora e comer comidas gostosas? Pois é. Foi maravilhoso!



Amsterdã, uma cidade lotada

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Amsterdã é uma cidade extremamente popular pra quem vem pra Europa - quase todo mundo que vem fazer um mochilão acaba includindo a capital da Holanda na lista. E não é à toa: canais lindos protegidos pela UNESCO, vibe animadíssima, possibilidade de fumar um baseado de buenas e pagar por serviços sexuais sem medo de ser feliz, já que é tudo dentro da lei.

Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.


Amsterdã, uma cidade cultural (e liberal)

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E aí que no meu domingo de chuva em Amsterdã na companhia do meu R., da minha amiga Carol e do R. dela, tivemos a oportunidade de fazer um walking tour incrível, almoçar uma comidinha tipicamente holandesa (um purê de batata misturado com cenoura, carne e gravy), andar de tram pela cidade pra achar o museu do Van Gogh e se divertir na área mais animada da cidade à noite, o Red Light.


Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).

Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?

Amsterdã, uma cidade pioneira

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Nós já sabíamos que choveria no dia em que havíamos programado pra ir pra Amsterdã e por isso (ao menos eu) estávamos psicologicamente preparados (e meeeu, choveu o dia inteiro!). Fomos de carro da cidade de onde a Carol e o R. moram e ele estacionou no estádio olímpico, já que lá há um esquema de park & ride que sai super baratinho: você deixa seu carro lá e pega um tram até a cidade. Amsterdã não é lugar feito pra carros (e o estacionamento nas ruas de lá é o mais caro do mundo: 7 euros por hora!).

Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)

O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.



Rotterdam, a 2ª maior da Holanda

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No mesmo dia em que visitamos o Keukenhof, parque das tulipas, passamos uma tarde na charmosinha e querida Rotterdam. Quer dizer, antes de seguir de Keukenhof pra lá paramos na estrada para um lanchinho rápido e tipicamente holandês: o kroket!

Gente, o que dizer desse salgado que conheço há pouco tempo mas que já considero pacas? Ainda mais servido num pão gostosinho?


De lá seguimos pra Rotterdam - uns 45min, 1 h de estrada mais ou menos.

Ao chegar lá, já vi que Rotterdam tinha cara de cidade "normal", nada muito diferente do que eu já tenha visto por esse lado do oceano e até mesmo em São Paulo. Alguns prédios altos, ruas e avenidas mais largas, nada de especial.

Até estacionarmos e irmos pro Markthal.

Uma desculpa pra mais fotos (de Bruxelas)

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Só passamos dois dias na capital belga, mas como era minha primeira vez usando minha lente nova, tirei muuuuitas fotos. Não postei tudo nos posts anteriores porque as pessoas enjoariam, mas é que eu não me aguentei! Tem cada coisa linda em Bruxelas que me senti na obrigação de postar mais algumas fotos. Pra não ficar aleatório demais, escolhei 7 fotos e 7 motivos pra visitar a cidade no inverno.

7) O clima. Bruxelas tem um clima parecido com o daqui. O guia no walking tour comentou que chovia bastante, aquela garoa chata, sabe? Eu sei que ninguém gosta de frio e chuva quando tá viajando, mas se você é um pouquinho parecido comigo, vai adorar colocar um casaco e cachecol (finalmente sem passar calor!) e passear pela cidade.


O grande átomo e a mini Europa (ainda em Bruxelas)

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No nosso segundo dia em Bruxelas deixamos pra fazer os passeios mais afastados do centro da cidade - fizemos check-out no hotel umas 10 da manhã e pegamos o ônibus pro centro. De lá, um trem até a estação Heizel (dá uns 20 minutos, se não me engano).

A primeira parada foi o Atomium, aquele átomo gigante lindão. Eu não imaginava que ele fosse tão grande! O legal é que dentro das suas esferas há exposições e coisas pra ver, por isso encaramos a fila pra comprar o ingresso (aproveitamos o compramos o ingresso pra nossa segunda atração do dia, o Mini-Europe, que aliás, quebrou meu cofrinho: 23 euros! OUCH!). É muito caro, mas a gente tava confiante que valeria a pena. Well...


Os símbolos de Bruxelas

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Ainda no primeiro dia em Bruxelas (se você ainda não viu o primeiro post, clica aqui).

Após o walking tour, resolvemos provar as famosas batata-fritas belgas. Siiiim, porque as french fries não são francesas e sim da Bélgica. Aparentemente soldados americanos chamaram as batatas de "francesas" porque também se fala francês na Bélgica e cêis sabem como é a fama dos americanos, né? hahaha.



SÍMBOLO #1: BATATAS-FRITAS

As frites (fr)/frieten (hol) são muito populares por lá. Você vê várias barraquinhas e pequenos negócios bombando de turistas fazendo fiiiiilas pra comer as batatas. A gente foi num local chamado Georgette, indicação do guia do walking tour. A fila demorou um pouco (e naquela altura do campeonato já estávamos mortos de fome!), mas valeu a pena, viu? Primeiro porque não foi caro. Segundo porque, como manda a tradição, você come as fritas com molho e nós escolhemos um molho chamado Brazil só a título de curiosidade. Não é que o trem era bom? Parecia molho de estrogonofe. Sucesso!

Um final-de-semana em Bruxelas

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Eu já queria ter ido pra Bruxelas no feriado de outubro mas não rolou. Aí, conversando com um amigo, ele me deu a ideia de comemorar meu aniversário de uma maneira especial, passeando com o R. pra algum lugar bacana. Pesquisei passagens e Bruxelas tava baratinho demais: compramos! E foi assim que passei um final-de-semana na capital da Bélgica e da Europa.

Sim, da Europa, bem. É que Bruxelas é a sede da União Européia! Além de saber um pouco mais sobre o país em si, eu tava doida pra provar a verdadeira batata-frita, chocolates e waffles - mas eu só penso em comer, né?

Foi difícil achar acomodação barata e no centro, infelizmente. Tentamos hostel, hotel, AirbnB e nada encaixava no orçamento - o jeito foi ficar num hotel bem longe do centro - mas com a condição que não ficaríamos indo e vindo, porque só fomos pro hotel fazer check in no fim do primeiro dia e fizemos check out na manhã seguinte, ou seja, ficamos pela cidade com mochila nas costas o tempo todo.


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