Paris - a chegada e os primeiros passos

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Paris foi demais. Cara, mas demais. Deu pra cobrir boa parte do plano, deu pra comer coisas gostosas e deu pra viver momentos memoráveis!




O vôo de ida

O nosso vôo saía às 9 e pouco da manhã do sábado, então nos programamos pra estar no aeroporto umas 8:00. Um amigo do R. nos deu carona e foi bem tranquilo: passei no balcão da Ryanair pra carimbarem minha passagem (já que meu passaporte não é europeu) e seguimos pro check in. Ninguém pediu pra pesar minha mochila nem nada. 

O vôo foi ok, mas me senti no trem em São Paulo, com os vendedores oferecendo bala, chocolate, sabe? Os comissários ficam oferecendo coisa e fazendo barulho, mas mesmo assim eu dormi durante a 1h e 40 minutos até Beauvais. 

Chegando lá, pegamos a fila da imigração, que foi sossegada e nos deixou na cara da maquininha pra comprar a passagem de ônibus pra Paris, que custa 32 euros ida e volta. Passando pela saída você meio que sai no estacionamento, onde tem uma placa enorme indicando que os ônibus pra Paris saem dali. Esperamos uns 10 minutos e embarcamos. 

No começo foi estranho estar do lado direito da estrada de novo. O sol e céu azul ajudaram na sensação de "eastar em casa" também. Dormi. 

Já em Paris 

Chegamos na estação Porte Maillot onde o ônibus pára e logo achamos a entrada do metrô. Resolvemos comprar só um bilhete ao invés de vários pois não sabíamos quantos iriamos precisar no dia. Bilhete comprado (1,70), confirmamos no mapa o caminho: desceríamos na estação Châtelet e de lá pegaríamos outra linha pra estação République, próxima da casa onde nos hospedamos. Apesar das muitas linhas e conexões assustarem de inicio, logo pegamos o jeito e estávamos os reis do metro parisiense. 

Nosso melhor amigo em Paris

O trajeto todo durou menos de meia hora. Com a ajuda de um mapa de região que o R. tinha impresso, chegamos na casa sem dificuldade e um amigo do dono estava lá pra nos receber e entregar a chave. O apartamento ficava no 3° andar e eram escadinhas tensas, mas podia ser pior (e foi): a cama ficava na parte de cima do ap e pra chegar lá tínhamos que subir umas escadinhas muuuuuuito mais estreitas e tensas. Sobre ficar nessa casa: utilizamos o sistema do AirBnb, do qual falarei com mais detalhes em outro post.

Deixamos as malas, sentamos por uns minutinhos e saímos pra explorar: nesse dia a gente só tinha planejado andar pela Champs-Élysées e dar uma volta pois imaginamos que estaríamos cansados da viagem. Na esquina da rua de casa tinha um restaurante bacaninha e paramos pra almoçar, já que além da fome que sentíamos, tinha começado a chover bastante. Comi um salmão delicioso e uma salada caprichada! R. comeu um lanche e o valor desse almoço foi €40.50 (e como em todas as refeições, dividimos o valor por 2).

A chuva já tava mais fraca quando seguimos pro metrô. Compramos um guarda-chuva e um adaptador de tomada (sim, amadores, nós. Esquecemos de levar um!) que custou 10 euros, putaquepariu! As tomadas na França são de três pinos redondos, então os aparelhos vindos do Brasil encaixariam tranquilo, mas não os da Irlanda e Reino Unido, que tem três pauzinhos. 

A galeria aleatória 

Saímos na estação Champs-Élysées Clemenceau e já achamos tudo lindo: tinha um palácio ali que julgamos ser o Élysée Palace (residência do presidente da França, planejávamos conhecer) e entramos. Pagamos a entrada (8 euros estudante) e começamos a andar. Aí nos demos conta que não estávamos no Élysée Palace coisa nenhuma. Estávamos numa galeria de arte (pra ser mais precisa, no Grand Palais, Galeria de Arte Nacional)! Só tinha francês e gente ~culta~ analisando os quadros. Ué, já que estávamos ali, melhor aproveitar, né? Vimos as diferentes obras mas teve uma hora que bateu o tédio - foi quando brincamos de "o que a pessoa no quadro está pensando?" e R. começou a fazer piadinhas e a especular coisas engraçadas dos quadros. 



Saímos da galeria e seguimos a caminhada - o sol tava se pondo quando vimos ela, a própria, no horizonte:



Andamos por ali, tiramos algumas fotos e resolvemos ver a torre de perto. Não tava no plano ver ela no primeiro dia, mas a gente tinha que ver a Torre Eiffel pra acreditar que estávamos mesmo em Paris. 

A dama de ferro 

Andamos uns 20 ou 30 minutos e chegamos atrás da torre. Não tinha muita gente ali (a região tava até meio escura) e apreciamos as luzes da dama de ferro sozinhos. Depois andamos um pouco mais e passamos por baixo dela, e aqui, faço duas considerações:

1) De longe a torre não parece tão grande quanto ela é. De perto é assustador ver aquele monte de ferro a perder de vista;

2) Vendedores enfiam mini-torres nas sua cara pra você comprar. Esteja preparado pra lidar com isso.

Demos uma volta, vimos o movimento (que desse outro lado era bem intenso) e escutamos uns caras cantando em português. Era um grupo estilo a capella, fazendo harmonias vocais. Quando eles terminaram, perguntei de onde eles eram - Goiânia, eles responderam. Eles moram em Bruxelas e viajam divulgando o trabalho deles (música gospel) - muito legal!



Nessa altura do campeonato, já estávamos muito cansados e com fome. Resolvemos procurar algum lugar pra jantar e voltar pra casa pra dormir cedo. Fomos parar naquela região mais escura e vazia, do lado oposto da praça Trocadéro. Tinha muita loja de souvenir e restaurante por ali - escolhemos um e jantamos carneiro. Eu já tinha comido e não gostado muito, mas dessa vez gostei mais. A comida estava bem preparada e gostosa - inclusive as sobremesas: crepe de chocolate e crème brûlée! O jantar foi €57 (com bebida e sobremesa).

Como deu pra ver, os gastos são altos. Esqueci de mencionar o café-da-manhã que tomamos no aeroporto em Dublin - €12,20 e os gastos com os bilhetes do metrô do primeiro dia - €5,10.

No próximo post: o famoso Louvre e a Torre lá de cima!
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