O museu fica numa saída da estação da Luz, ou seja, bem fácil de chegar. A entrada custa 6 reais e estudante paga meia, mas não precisamos pagar pois como a Pati é professora, além dela entrar de graça tem direito a 4 acompanhantes. (sucesso, Brasil!)
O 1° andar do museu costuma abrigar exposições temporárias, e infelizmente não havia nada por lá quando fomos.
No 2° andar: de um lado, um telão enorrrrme que vai passando vídeos sobre diversos temas relacionados à língua: festas, música, relacionamentos... Do outro, um mural gigante da história da linguagem, enfocando a língua portuguesa e influência de outras línguas na nossa. No meio disso tudo, varias instalações que mostram palavras do português oriundas do inglês, francês, árabe, etc etc. Nem preciso dizer que adorei cada pedacinho daquele lugar, né?!
Starway to heaven... ops, pra saída do metrô mesmo. |
No 2º andar: telão |
Árvore genealógica dos idiomas! <3 |
Minhas amigas queridas! |
Brodá! <3 |
No 3º andar, existe uma sala com um telão que exibe um pequeno filme sobre a língua portuguesa, os lugares no mundo onde fala-se português (em todos os continentes, é mole?!), etc. Quando o filme acaba, a tela sobe e as pessoas são convidadas a sentarem (ou "são convidadas a sentar"? fiquei na maior dúvida aqui...) numa sala onde projeções são exibidas no teto e nas paredes, junto com várias locuções bem interessantes. Eles recitam poemas famosos de grandes figuras como Drummond e Camões e outros clássicos como "Canção do Exílio" (minha terra tem palmeiras...) e Oswald de Andrade (minha terra tem palmares...). Um dos pontos altos pra mim foi a "música" cantada pelo rapper Rappin' Hood, uma versão de um poema de escárnio (lembra das aulas de literatura?) que mesmo em 2013, continua super atual.
Poemas no chão da sala |
Saindo do museu, demos seqüência ao passeio com destino ao Mercadão. Ainda bem que a Lu imprimiu o guia e a Lê conhecia o caminho, porque eu ali, estaria perdida e com medo. Da estação da Luz ao Mercadão foram uns 15 minutos caminhando.
A entrada do mercado é bem imponente e bonita, mas é bom relevar o que está em volta: pedintes, sujeira e mais sujeira. Juro que pensei que ali dentro seria tão zoado quanto, mas me surpreendi ao sentir o cheiro das frutas e ver a quantidade e variedade das mesmas. Tem fruta que não acaba mais! Fruta verde, laranja, fruta rosa neon até (pitaia, delícia!).
Tirei foto rapidinho, fiquei com medo de sacar celular ali |
Manga! Te amo pra sempre, te amo demais! |
Vários gringos |
Mas as frutas não eram o nosso objetivo ali. O lance era comer o tal do pastel de bacalhau e/ou o lanche de mortadela.
No andar de cima está a praça de alimentação, lotada e com filas super longas. Desistimos e comemos num restaurante no andar de baixo. Foi bem rápido fazer o pedido e o pastel tava muito bom! Não tive coragem de pedir o lanche porque era mortadela galore*, muita mortadela meeeesmo. O pastel de bacalhau também é bem recheado, mas num tamanho ok pra uma pessoa com fome.
De sobremesa, comemos uns doces na Casa da Dona Diva (no térreo também) e de lá viemos embora, pelo metrô São Bento.
Valeu a pena ter revisitado o museu e ter conhecido um lugar tão famoso em SP, o Mercadão. Paulistano que nunca foi tem que ir, vale a pena!
*galore: em inglês, significa algo em abundância (e eu particularmente adoro essa palavra! soa engraçada)