Ilusões

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Sábado retrasado tava um dia meio graça. Eu acordei desanimada, com vontade de ficar na cama o dia todo. R. tava ocupado e eu tinha o dia todo livre.

Ainda na cama, chequei meus emails do celular: tinha um da Lê dizendo pra eu não desanimar e pra fazer alguma coisa no sábado, ir passear. Ao mesmo tempo, meu amigo francês me mandou mensagem no facebook perguntando como eu estava.

Digitei "free things to do in Dublin" no navegador do celular e das opções da lista me restaram poucas, já que visitei bastante lugar por aqui. Tinha uma tal de "Science Gallery" que pareceu interessante e convidei o Sélim pra ir comigo.

A galeria fica na Pearse Street e não tem como não vê-la porque a entrada é enorme e tem um letreiro grandão no muro.

A exibição que está acontecendo lá é a "Illusion: nothing is as it seems" - na parede na entrada tem um resuminho que fala sobre como as ilusões distorcem os sentidos e como a mente humada pode ser facilmente enganada. E sim, é tudo de graça!

As peças são distribuídas em dois andares e há alguns funcionários explicando como os experimentos funcionam e a lógica por trás deles.

Algumas coisas são interativas, o que me lembrou da exposição FILE que sempre acontece nessa época do ano em São Paulo. Fui lá na primeira vez pra fazer um trabalho da faculdade (e voltamos pra fazer um outro trabalho); depois, em 2012 com a Lê pra vivermos a nostalgia:






Voltando à Science Gallery: no primeiro andar tinha umas telas com imagens doidonas, uma com bichichos esquisitos e uma "escultura" bem legal. Se você olhasse de lado, só veria pedaços da cabeça de um cara; entretanto, se olhasse de frente, veria o cara completo:



Tinha ainda um cara dançante e uma ilusão de ótica que nos dava a impressão de que o líquido subia para a lata, quando na verdade ele descia numa velocidade absurda.

No segundo andar tinha algumas obras que não entendi e umas bem divertidas também, como as dos objetos nas garrafas. Eles alegam que as garrafas não foram adulteradas e nem "fechadas" quando os objetos já estavam lá dentro, e que os objetos ainda estão em perfeito uso - a bola de golfe, os tênis, as cartas... Como eles fizeram isso? Não faço a mínima idéia. No site há um texto que diz que o criador dessas garrafas morreu e levou consigo o segredo das mesmas, mas um grupo seleto de pessoas conseguiu desvendar o mistério e continuam a fazer as tais garrafas...



Além das garrafas, tinha uma tela com uma câmera acoplada que capturava o formato do seu corpo e gerava um reflexo feito de várias mini-imagens:



Por fim, a exibição que mais me chamou a atenção: sabe quando você faz desenhos em folhas diferentes de um caderno e passa as folhas rapidinho pra ver o desenho em movimento?! É tipo assim, mas ao vivo. A obra chama "Die Falle" (A armadilha) e usa rotação pra dar efeito de movimento. Fiz um vídeo porque o negócio era muito bizarro:



Enfim, a galeria ainda tem outras obras interativas "individuais" e por conta da fila, não esperamos pra poder usá-la... quem sabe não volto?
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