O meu primeiro dia de trabalho oficial sozinha com as crianças foi ok. Cansativo e agitado, mas ok.
Cheguei às 09h. A mãe saiu pro trabalho e eu fiz o mingau (ou melhor, porridge) das meninas. Elas comeram e troquei a fralda da menor - só xixi! hahaha
A ideia era trocá-las pra irmos no parque, mas gente... haja paciência. A grandinha até se trocou rápido e colocou o sapato, mas a pequena abria o berreiro se eu chegasse perto pra colocar a blusa. Tentei não ser invasiva, mas depois de muitas tentativas e da E. já estar pronta e impaciente pedindo pra ir no parque, eu simplesmente agarrei a menina e enfiei a blusa nela. Ela chorou e tentou tirar, mas só por alguns segundos.
Mas sair com criança na rua é uma experiência muito assustadora.
A que está no carrinho tudo bem, tá presa e dificilmente vai sair. A maiorzinha quase não anda de carrinho (coisa rara por aqui, onde crianças enormes ainda são empurradas por suas mães ou babás nos carrinhos pelas ruas, mas divago), mas ela se distrai fácil, fica muito atrás ou muito na frente... Fora o lance de ter que esperar sempre o sinal ficar verde pra atravessar. Difícil.
Conseguimos chegar no parque vivas.
As duas correram pra lá e pra cá, quase levaram tombos ao andar próximas às balanças, brincaram bastante e me deixaram muito preocupada - e se elas caírem e machucarem? E se correrem pra um lugar que eu não consiga ver? E se, e se...?
Depois do parque, voltamos pra casa: almoço, algumas brincadeiras, tudo bem. Elas deveriam ter dormido um pouco à tarde, mas não rolou (atualizando: consegui fazer as duas dormirem nos outros dias, então consigo ter uns minutinhos pra sentar). Eu não parei nem um minuto e agachei e levantei incontáveis vezes.
A mãe das meninas chegou às 17h e eu tava morta, esgotada, mal sentia minhas pernas e minha coluna. Jornada tripla de professora era bem menos cansativo, viu?
Eu no final do dia |