Relembrar é viver: férias em Natal (parte II)

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Ontem comentei da primeira parte das minhas férias em Natal, no Rio Grande do Norte. Agora voltei pra contar mais...

No dia em que chegamos lá, pegamos um táxi pra voltar do supermercado, onde passamos pra comprar coisinhas pra fazer de janta (economia em primeiro lugar, já que no hotel tinha cozinha no quarto). Fizemos amizade com o taxista e pegamos seu cartão - ele ofereceu um passeio de um dia inteiro pelo litoral sul do Rio Grande do Norte, já que comentamos que faríamos o litoral norte na nossa estadia lá.

Ele cobrou 100 por pessoa. Minha mãe não estava inclinada a fazer o passeio, mas já estávamos lá, qual a probabilidade de voltarmos? Bóra fazer o passeio e pronto.

Acordamos cedo no dia após ao passeio de buggy e o taxista nos esperava na recepção.

A primeira parada foi a Praia do Cotovelo:


De lá, fomos conhecer o maior cajueiro do mundo (Cajueiro de Pirangi).

Eu imaginava que o cajueiro fosse gigante, muito alto, mas o cajueiro não é árvore alta, e sim larga. Parece até que são árvores diferentes interligadas por muuuuitos galhos, é uma loucura. Esse cajueiro produz 2,5 toneladas de caju por safra, é um negócio absurdo. Lembro que a entrada foi bem baratinha e no final do passeio você pode tomar um copinho de suco de caju. (saudades suco de caju)



De lá, dá pra subir numa escadaria e ver o cajueiro de cima.

Seguimos pra Praia de Tabatinga e Lagoa de Camurupim.


Até hoje não acredito que tive coragem de fazer isso

Água doce e linda

Depois de tirar o sal do corpo na Lagoa, seguimos viagem pra famosa Praia de Pipa, que fica mais afastada.

Lá eles oferecem passeios de barco pra galera ver os golfinhos e até nadar com eles (?!). Pelas fotos parece que você vai nadar e brincar com os golfinhos como se fosse naqueles parque aquáticos americanos, mas não. Você vê poucos deles na água, e de longe. 

Mas o problema não foi esse.

O problema foi ficar na lancha balançando. 

Nunca passei tão mal na minha vida. Tirei umas fotos rapidinho e pendurei a câmera no pescoço porque não tava aguentando aquele vai e vem das ondas. Meu irmão e minha mãe estavam pálidos. O barco balançava muito e a gente tava muito arrependido porque estávamos nos sentindo péssimos e não víamos quase nada de golfinho nenhum. Aí o guia do barco disse que poderíamos descer caso quiséssemos "nadar" com eles.

Eu não sei nadar e tenho medo de me afogar, mas com o colete salva-vidas preso ao corpo, não tive dúvidas: pra me livrar daquele mal-estar do barco, só pulando na água mesmo.

E pulei junto com meu irmão.

Paisagem incrível, mas não vale o enjôo



E como faz pra voltar pro barco? Com o movimento da água, ele se afastou um pouco e eu não conseguia voltar. "Nadei", bati as pernas, bati os braços e nada, nada. Que desespero, cara. O Cé me esperou e um cara ofereceu a mão pra me ajudar, enquanto as pessoas observavam do barco. Que momento.

De volta ao barco, o enjôo voltou, mas pelo menos agora sabíamos que estávamos voltando pra praia. Nunca fiquei tão feliz em pisar na areia. A gente tava cansado, com dor de cabeça, morrendo de fome. Paramos num restaurante lotado por ali e comemos um peixe muito bom. Ufa!

O taxista nos esperava e voltamos pra Natal cansados, felizes, e cheios de fotos na câmera.

No dia seguinte, resolvemos conhecer mais a cidade: fomos na feirinha de artesanato perto de Ponta Negra, pegamos um ônibus pra ir até o centro conhecer as Catedrais de Natal e voltamos logo porque o centro era... centro, né, gente? Sujo, cheio de pedintes, gente estranha e lugar esquisito.

No fim das contas, Natal entrou no nosso ranking de melhores lugares do Brasil: lindas paisagens, praias de águas calmas que até parecem piscinas naturais, comida gostosa e gente prestativa - fora o hotel incrível onde ficamos graças à CVC. Férias inesquecíveis!


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