O museu fica perto do meu trabalho (e do Aviva Stadium), dá pra ir de ônibus e DART.
Logo na entrada você percebe que no local existem diferentes museus e escritórios. O Print Museum fica bem atrás - é virar a direita e seguir em frente. A entrada é grátis, mas há um tour guiado de 3,50 pra quem tem interesse.
O local tava vazio quando chegamos - o senhorzinho nos deu um panfleto e sentamos para a exibição de um vídeo que explica brevemente os diferentes tipos de impressão e máquinas no local. O vídeo é legal, mas tem uma trilha muuuuito chatinha que faz até a pessoa mais interessada do mundo se desinteressar.
Depois do vídeo, começamos a xeretar as máquinas - bem bacana! Tem prensa que parece máquina de costura, algumas enormes, algumas de picote e corte... Muita coisa diferente.
O folheto que eles entregam no inicio é bem completo e dá todas as informações das máquinas e algumas curiosidades históricas, como o documento da Proclamação Irlandesa de 1916, que tem umas curiosidades engraçadinhas: em pequenos escritórios de impressão era comum que algumas letras de fontes específicas acabassem. Sendo assim, no próprio documento da proclamação eles perceberam que ia faltar a letra "e" - a mais comum no alfabeto inglês - e usaram uma fonte diferente. Além disso, a letra R acabou faltando e fizeram uma perninha no P pra enganar, sem contar o F que virou E!
Na primeira linha do último parágrafo dá pra notar um E de ponta-cabeça também.
Conseguiu achar? |
Mas pensa: na noite anterior do Easter Rising, os caras tinham três prensas pra imprimir as cópias todas. Acredita-se que mil cópias foram feitas e umas 30 ainda existam. Elas foram coladas nas paredes de Dublin e muitas foram destruídas na luta.