Paris - o arco, o cabaré e as viagens de metrô

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Depois de passarmos a manhã conhecendo o Louvre e a tarde conhecendo a Torre Eiffel, decidimos que tínhamos que correr se quiséssemos conhecer mais coisas ainda naquele dia. A gente tava cansado, mas depois de repor as energias com o jantar, criamos coragem e fomos para o nosso próximo destino: o Arco do Triunfo

Pegamos o metrô pra descer na estação Kléber. Pegar essa linha foi até uma surpresa pois foi a única que não era totalmente subterrânea, então deu pra ver a cidade, sabe? Mas o momento mais surreal estava pra acontecer: dois caras tocando acordeon entraram tocando músicas super francesas! Aí ficamos admirando os caras tocarem enquanto víamos a torre Eiffel ao fundo. Enquanto isso, os parisienses com cara de putos no metrô. Sensacional! Demos até umas moedas pros caras. 



A rua onde saímos pra ver o Arco tava bem vazia, mas também, era domingo, tava frio e chovendo. Andamos uns 3 quarteirões mas não conseguimos chegar muitooo perto porque o arco fica no meio de uma rotatória e não dá pra atravessar, pelo menos não do lado onde estávamos. Ficamos observando de longe, tiramos nossas fotos e saímos admirados com a beleza desse monumento. Ele é muito maior do que imaginávamos, lindo!



Voltamos pro metrô e seguimos pra conhecer mais um local: o Moulin Rouge. A gente só queria a foto na frente mesmo, porque entrar, nenhum de nós tinha interesse. Descemos na estação Blanche e na saída da
estação havia fiscais inspecionando os bilhetes de metrô da galera! 

O Moulin Rouge fica na cara do metrô e a região é bem animada e cheia de gente, bares abertos e outras "casas de entretenimento". Ainda chovia mas até que tinha um pessoal ali tirando foto, assim como nós. 

Vale lembrar: Moulin Rouge é um dos meus filmes preferidos!

Voltamos pra casa esgotados, porém felizes - no entanto, tínhamos uma missão importantíssima: imprimir o cartão de embarque da Ryanair. Na verdade, o R. já tinha impresso no trabalho dele, mas a impressora imprimiu frente e verso e quando mostramos o cartão de embarque na ida o pessoal da Ryanair rasgou a folha (normal, eles sempre fazem). Ou seja: não ia dar pra usar o verso, teríamos que imprimir de novo. 

No domingo perguntamos pra atendente de uma casa de câmbio perto do Louvre onde poderíamos fazer
impressões. Ela sugeriu um café perto da estação Opéra e até anotou o nome pra gente. Já sabíamos que a primeira coisa a fazer na segunda (nosso ultimo dia lá) era imprimir essas belezinhas. 

Quer dizer, a primeira não, a segunda. 

É que o check-out da casa onde ficamos deveria ser feito até as 10:00 e não podíamos deixar nossas malas lá - sendo assim, pesquisamos antes e descobrimos algumas estações de metrô em Paris onde poderíamos deixar as bagagens. A mais perto pra nós foi a Gare de l'Est. Acordamos cedo e tomamos café (parecido com o do dia anterior, mas com salada de frutas também, pelo mesmo preço: 12,60 euros). Depois fomos atrás de um correio (eu já havia visto no Foursquare que tinha um ali perto) pra eu mandar os meus postais. O correio também era banco e fiquei meio insegura achando que tava no lugar errado, mas deu tudo certo! Depois isso, fomos deixar nossas malas na estação. 

Você entra, passa a bagagem numa esteira como se fosse de segurança do aeroporto, e depois entra numa outra sala que contém os vários armários pra guardar as coisas. Guardamos nossas duas mochilas num locker só e foi 7 euros. A máquina só aceita moeda, mas se você não tiver moedas, ali ao lado mesmo tem máquina que troca cédula. 



Demos sequência ao plano e fomos pra estação Opéra. O metrô tava vem cheio e desceu muita gente na estação. No entanto, quando estávamos na plataforma e o trem seguiu viagem, uma mulher batia na janela e gritava em alemão. Na hora perguntei pro R. o quê ela tava dizendo e aparentemente os filhos tinham ficado dentro do trem e ela saiu. 

Gente, que desespero, coitada. 

Rapidamente uma francesa pegou a mulher pelo braço e ligou na segurança e começaram a correr pela estação. Fiquei agoniada e gostaria de poder ter ajudado - imagina que situação, cara!

Saímos da estação e achamos a tal lan-house pra imprimir o cartão de embarque. O único problema é que ELES NÃO ESTAVAM IMPRIMINDO NAQUELE DIA! Bateu um desesperozinho. Embarcar a gente embarcaria, o foda seria pagar multa pra Ryanair por causa disso, sabe? Aí o cara da lan-house foi super bonzinho e disse que na região de Montmartre tinha muitos cafés que imprimiam. Resolvemos então ir pra lá.

Ao voltar pro metrô, a alemã ainda corria com seguranças pra lá e pra cá meio sem saber o que fazer. Espero que ela tenha conseguido encontrar os filhos!

Mas voltando à imprimir o cartão de embarque em Montmartre: há males que vem pro bem.

Eu sou super fã do filme Amélie Pouláin mas não ia dar tempo da gente ir na estação que aparece no filme ou até mesmo no café onde a personagem trabalha. Masssss, veja só, a gente tava indo pra Montmartre, bairro onde poderíamos conhecer tudo isso! Lindo ou maravilhoso?

E foi assim, totalmente sem planejar, que fomos parar no bairro mais turístico de Paris (a impressão que tivemos) e nos lugares por onde a Amélie passou!


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