O último tango em Paris

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Se você veio parar aqui procurando saber sobre o filme com Marlon Brando que tem a polêmica cena da manteiga... er, bem, lugar errado! hahaha.

Esse é meu último post sobre Paris. Eu consegui transformar uma viagem de 2 dias e meio em uns 5 posts, eu sei. Não enchi linguiça, juro. É que eu queria registrar cada história, cada detalhe, cada impressão... Pensando bem, eu gostei mais de Paris do que achei que tivesse gostado. Vejo as fotos com nostalgia, lembro de tudo com um sorriso no rosto.

Mas pra terminar o meu relato: no último post comentei do dia de Amélie Poulain, da Basílica Sacre Coeur, do trem pra chegar na Notre Dame. Saímos da estação e demos de cara com a catedral, foi lindo!


Paramos num restaurante na esquina pra comer nossa última refeição do dia. Já era umas 3 da tarde e não ia dar pra jantar por causa do vôo de volta, por isso resolvemos almoçar de verdade. Achei o atendimento bem mais ou menos, mas a comida tava gostosa. E sim, foi lá que resolvemos (o R. resolveu) comer ESCARGOT! Aí fui olhar no wikipedia pra trazer alguma informação bacana aqui e a página em português de "escargot" é "caracol". Não precisa dizer mais nada, né? CARACOL, MEU!

O gosto não é ruim, juro. Não tem cara de nojento nem nada. Vem servido num molho gostosinho, com bastante alho.


Depois dessa experiência gastronômica (e do nosso último crepe de sobremesa), seguimos pra Notre Dame pra vê-la de perto e ó, que lindeza. Tinha uma fila enooooorme pra entrar (aliás, em que lugar não tem fila em Paris?!) e infelizmente, não entramos. A gente não tava muito a fim mesmo, mas dizem que dentro é bem linda e que a vista lá de cima da cidade é demais - massss, como vimos a cidade lá do alto da torre Eiffel, acho que já tá bom!

catedral notre dame


De lá ainda tivemos um tempo pra caminhar pela região e ver a Ponte Neuf - a ponte mais antiga que cruza o rio Sena! Enquanto andávamos pra chegar lá me peguei pensando no filme "Antes do pôr-do-sol", que faz parte de uma trilogia que eu amo e que até já comentei aqui no blog. Ai, que romântico!



Nós até tínhamos uma horinha pra matar, mas por precaução, resolvemos voltar pra estação pegar nossas malas e ir pro aeroporto - melhor decisão que tomamos. Fizemos o rolê de metrô, pegamos malas, fomos até Porte Maillot onde tem o ônibus que vai pro aeroporto e levamos um susto com a fila. Conseguimos pegar o ônibus com tranquilidade e o caminho pra Beauvais foi tranquilo, tirando um leve trânsito de segunda-feira à noite, normal!

Quando chegamos no aeroporto, o susto: tava lotaaaado. Tinha fila pra carimbar o passaporte no balcão da Ryanair, fila pra fazer conferência de passaporte e passagem, fila pra passar as malas no raio-x, fila pra poder entrar no avião... um horror. O aeroporto é muito pequeno e estava com vários vôos saindo à noite, por isso a loucura. Ainda bem que fomos mais cedo, porque senão teríamos feito tudo na correria, sabe?

E aí que meia-noite desembarcamos em Dublin.

Cheguei em casa, já tirei as coisas da mochila e fui dormir mais de uma da manhã. Acordei às 7h40, como de costume, mas tava muuuuito cansada. Aí na hora caiu minha ficha: ACABOU O HORÁRIO DE VERÃO NA IRLANDA NO ÚLTIMO SÁBADO! FODEU! TÔ ATRASADA PRO TRABALHO!

Eu tava com tanto sono que não pensei direito: na verdade ainda eram 6h40. Mudei o fuso do celular pra Dublin e tive a maior alegria ao perceber que ainda tinha 1 hora de sono.

E Paris é isso: vibrante, cheia de turistas, toda bacana e clássica. Adoraria voltar!


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