Descemos na estação Abbesses e logo na saída demos DE CARA com uma lan-house. Foi 1 euro pra usar o computador e imprimir e sabe o que foi o mais bizarro? As configurações do PC estavam todas em português!
Cena do filme no metrô |
Caminhamos um pouco pelas ruas e resolvemos perguntar onde ficava o Café Deux Moulin - a gente tava bem informado com os endereços, mapas e estações, mas como não tínhamos nos programado pra ir lá, paramos numa livraria e o cara disse que era logo na frente, só seguir a rua até o final. E não é que achamos o café? Eu achava que ele seria maior e mais imponente, mas ele quase se perde nas esquinas de Montmartre. Não tem nada de especial nem referências ao filme - a não ser uma foto grandona da capa do filme lá atrás - e vi uma ou duas pessoas tirando foto pois com certeza estavam ali pelo mesmo motivo que eu. Pra não ficar chato, tomamos alguma coisinha e registramos o momento:
Tá vendo a Amélie lá atrás? |
Seguimos as placas e subimos ruas infinitas - a basílica fica no ponto mais alto de Montmartre, claro.
Esbaforida (sim, eu pedalo 1 hora e meia por dia e fico esbaforida ao subir ruas, me julgue), consegui acompanhar R. na subida. Tinha muuuuito turista e muita lojinha legal, além de restaurantes e alguns artistas de rua. Tava uma vibe meio Pelourinho, sabe? Paralelepípedo, gente na rua, vendedores ambulantes, aquela vibe bem turista, mas fazer o quê, vou negar minha posição de turista?
Demos a volta por trás da Basílica e logo vimos a belezura de frente:
E posso falar? É bonita e tal, mas não me impressionou, não me fez dizer "putaquepariu, que linda" nem nada do tipo. Como dá pra ver pela foto, tinha bastante gente por ali e muitos visitando a basílica por dentro também - a gente tava meio na corrida contra o tempo, então registramos o momento e picamos a mula pro próximo destino: A Catedral de Notre-Dame.
Só que chegar lá não foi assim tão fácil: tudo que sobe, desce, né? A gente tinha subido horrores pra chegar na basílica e começamos a descida pra estação mais próxima de metrô. Quando finalmente encontramos a bichinha (uma entrada super escondida), vimos uma placa avisando algo do tipo "cuidado, são mais de 300 degraus pra descer". Eu sou lerdinha e molenga, já fiquei com cara de desânimo, mas logo avistamos uma placa pro elevador, ufa! Ele é gigante e ficou vários segundos descendo.
Uma coisa importante: tem monte de estação em Paris com o nome "notre-dame alguma-coisa", então cuidado. A estação correta é a St. Michel Notre Dame, mas adivinhe só? Não é metrô, é trem. Estávamos na linha verde e a única "ligação" dessa linha com a linha amarela/mostarda era uns pontinhos no mapa que indicava que deveríamos descer e caminhar um pouco. Ok. Descemos na Musée d'Orsay e andamos um bom pedaço pra achar a estação de trem. Fiquei até com um apertinho no coração de passar em frente ao museu que dá nome à estação, já que eu gostaria de ter visitado mas por conta do pouco tempo, não ia rolar.
Com o mesmo ticket do metrô que havíamos comprado no dia anterior (válido para 2 dias), passamos pela catraca. O metrô é de dois andares e foi só uma estação até Notre Dame. A saída dá de cara pra catedral do Corcunda.
Ainda tenho que contar mais disso, do nosso último almoço na cidade, das pontes e da viagem de volta (que não foi das mais fáceis), mas tudo isso fica pro post final da minha viagem pra Paris! Por enquanto, mais algumas fotos dessa manhã:
O café do filme! |
Pelas ruas - que vibe Buenos Aires, gente! |
RISOS |
Na frente da basílica |