Estudando irlandês na Gaeltacht

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Eu não tinha me dado conta que a última vez que falei sobre estudar irlandês nesse humilde blog tinha sido ainda em 2020, quando contei sobre os motivos pelos quais eu quis começar a estudar essa língua. E olha, muita água rolou de 2020 pra cá.


Fiz alguns cursos online, fiz aulas particulares pelo italki, escutei música, li livros, me encontrei semanalmente com a Tarsila pra estudarmos juntas... e nessa, já vão aí mais de três anos de irlandês na minha vida. Não tenho pressa de aprender - primeiro porque não tenho necessidade de aprender. Segundo que eu tô curtindo muito o processo de modo geral, realmente não lembrava como era aprender uma língua assim do zero!


Nesses anos estudando com a Tarsila, concluímos o livro Gaeilge Gan Stró 1 e a gramática Basic Irish. Atualmente estamos terminando o primeiro terço do livro Gaeilge Gan Stró 2.





Debaixo de chuva em Veneza

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Não é surpresa pra ninguém que minha cantora favorita é a Laura Pausini. Já fui em shows dela diversas vezes (2 vezes em SP, depois uma em Roma, uma em Milão, uma em Paris e agora... em Veneza!). A última vez tinha sido Paris em 2018, e com pandemia, fim do mundo, etc, fazia tempo que ela não lançava nada novo e nem fazia turnê.


Em 2023, Laura anunciou um novo álbum e com ele uma turnê mundial. No entanto, antes de começar a turnê em si, ela faria dois shows especiais em duas cidades nas quais ela nunca havia se apresentado antes: Verona e Sevilha. Esses shows seriam feitos em praças públicas e teriam um setlist diferente do que seria o resto da turnê. Pra quem é fã, um prato cheio, né?


Felizmente, o show de Veneza cairia numa sexta e eu não me contive: precisava ver essa mulher de novo, ainda mais na Piazza San Marco. Tinha ido pra Veneza em julho do ano passado e me apaixonado, então a possibilidade de ir novamente me apeteceu muito. Conversei com minha amiga Ana que também gosta da Laura e concordamos de ir juntas.



1 dia em Doha, no Qatar

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Eu nunca pensei em visitar o Qatar. Não me leve a mal, eu tinha (e tenho) interesse em conhecer países do Oriente Médio, mas o Qatar em si, nunca me chamou a atenção, ainda mais pós escândalos Copa do Mundo e tal. No entanto, quando começamos a planejar nossa viagem pro Japão e Coreia, os melhores voos voltando da Coreia faziam uma parada em Doha. E bem, já que teríamos que fazer conexão por lá, por que não fazer uma paradinha pra conhecer?


Chegaríamos super cedinho vindo da Coreia, então reservamos o hotel já da noite anterior pra poder chegar e pelo menos dormir umas horinhas. Foi a melhor decisão! O voo tinha saído de Seoul uma e pouco da manhã, e não dormimos quase nada pra chegar no Qatar 06:30am.


Pegamos um táxi pro hotel, fizemos o check-in e dormimos um pouco. Como eu tava meio doente, o objetivo do dia era fazer o mínimo possível só pra ter um gostinho mesmo e foi isso que fizemos. Aliás, o hotel em si foi ótimo - tão bom quanto aquele de Dubai, e pagamos 100 euros por noite sem o café incluso.


Último da Coreia: Memorial da Guerra e comidas

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Nosso último dia de Coreia seria longo: faríamos o check out do hotel e iríamos pro aeroporto à noite, já que nosso vôo pra Doha (Qatar) seria lá pelas 11 da noite. Sendo assim, não acordamos tão cedo, ainda mais porque muita coisa já estava arrumadinha nas malas.


No dia anterior eu tinha feito várias compras, mas não tinha ido numa loja da Missha, uma marca que adoro e sempre compro online. A loja era super perto do nosso hotel, então deu pra eu olhar minhas coisinhas de boa, sem muitos turistas por perto (apesar de que a vendedora ficou em cima como nas lojas no dia anterior...). De lá, pegamos um ônibus pra conhecer o War Memorial.


Quando fomos pro Vietnã, foi uma experiência muito enriquecedora conhecer a versão deles da história em relação à guerra com os EUA, assim como no Laos. Então pra nós que gostamos de história, seria uma oportunidade super interessante conhecer esse museu em Seoul. Porém, não foi tão fácil chegar. Ao descer do ônibus, o mapa nos levou pra umas ruas e não víamos o museu de jeito nenhum. Google Maps, Naver Maps, e depois de zanzar por quase uma hora, atravessamos a avenida e conseguimos achar a entrada!

Compras de skincare na Coreia e vista de Seoul

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Antes de embarcar nessa viagem pro Japão e Coreia, eu já sabia que com certeza ia querer separar umas horas pra fazer compras. Viajar pra comprar definitivamente é uma coisa que eu não tenho o hábito de fazer, mas eu sou consumidora ávida de produtos de cuidado com a pele asiáticos, e algumas marcas de maquiagem também. Consumo essas coisas há anos e tenho o hábito de comprar online, então ver tudo in loco seria uma oportunidade única!


Em Tóquio fui em algumas lojas como Don Quijote, Tokyu Hands e Shiseido, mas comprei menos por lá porque sabia que a maioria da grana que eu tinha separado pra isso iria pra Coreia! Então, resolvi fazer um post contando um pouco sobre a experiência de compras em Seoul. Bóra?


Começamos o dia na área de Myeondong, que é onde você basicamente vai encontrar todas as lojas possíveis e imagináveis. O R. foi comigo, mas ficou lendo numa cafeteria enquanto eu fazia minhas compras em paz, hahaha, foi ótimo! Aproveitei também que turistas tem tax-free na Coreia, ou seja, não pagam o imposto de consumo. Não é muita coisa não, mas melhor que nada, certo? Só apresentar o passaporte na hora de pagar - as próprias atendentes já pedem mesmo. Além disso, em quase todas as lojas você ganha amostra grátis, máscaras de presente, etc. Amo!


Uma visita à (quase) Coreia do Norte

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Domingão e já estávamos na rua antes das 8 da manhã. O motivo? Fazer um tour até a DMZ - área desmilitarizada entre as Coreias. Não era um passeio que queríamos fazer, tanto que não nos organizamos antes de viajar. Mas quando estávamos no Japão, conversando por mensagem com meu amigo T. (que mora na Coreia), pensamos que na verdade poderia ser uma oportunidade única na vida. Pesquisamos no google, encontramos uma empresa (dentre várias) que oferecia o passeio e ainda tinha disponibilidade e marcamos.


Na verdade, existem passeios diferentes pra essa região, e um deles inclui de fato visitar a DMZ. O nosso na verdade foi próximo, parou em alguns lugares, mas não é o melhor tour, o mais completo. Pra dizer a verdade, ficamos frustrados com esse passeio porque foi tudo muito corrido, não deu pra absorver, entender, aproveitar. Me arrependo? Não. Mas pra quem tem interesse no assunto, eu sugiro buscar o tour completo que dure o dia todo, de uma empresa com boas recomendações, etc.


Enfim. Esperamos a guia na saída do metrô como explicado nas instruções, e às 10am o ônibus saía de Seoul. Ao longo do caminho a guia recolhe nossos passaportes pois precisa entregá-los perto da fronteira (tudo para checagem, mas eles logo devolvem) e passa mais ou menos toda a uma hora de viagem resumindo a história da Coreia, como elas chegaram nessa divisão, a guerra, conflitos, etc. Sinceramente? Tudo muito confuso e não dava pra ouvi-la direito no ônibus.



Chegada em Seoul e diferenças entre Coreia e Japão

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Desembarcamos na capital da Coreia do Sul na sexta dia 2 de junho de 2023, num voo da Jeju air que saiu de Osaka, Japão. Nosso voo pousou no aeroporto de Gimpo - ao contrário do que pensávamos. Explico: tínhamos lido sobre qual ônibus pegaríamos do aeroporto até o hotel, tudo certo. Não tínhamos reservado nada em especifico pois pensamos que daria pra comprar na hora mesmo, e ainda bem...


No aeroporto de Osaka, nos demos conta de não estávamos indo pra Incheon, e sim, Gimpo! Confundimos totalmente! Por sorte, deu pra pesquisar antes e vimos que tinha um ônibus parando perto do nosso hotel em Insadong. Pegamos o avião.


Ao chegar em Gimpo, tudo tranquilo na imigração: só precisamos mostrar nossos k-eta e logo vieram nossas malas também. Comemos um lanchinho por ali mesmo e confirmamos no balcão de informações que poderíamos pagar o ônibus com dinheiro mesmo, beleza. Porém assim que o ônibus veio, percebemos que não, não dava pra pagar com dinheiro - somente moedas ou o cartão próprio de transporte público! Bateu um leve desespero porque o ônibus saiu do aeroporto, o motorista não falava inglês, e a gente mostrando Apple pay, cartão de débito, notas, tudo... no fim, colocamos as poucas moedas que tínhamos na caixinha e morremos de vergonha!


Um dia em Osaka e despedida do Japão

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Acordamos cedo pra chegar na estação de Quioto um pouco antes do trem sair pra Osaka. A ideia era passar numa dessas lojas de conveniência pra comprar o café da manhã, e apesar de termos nos perdido um pouco pra encontrar um elevador no lado certo da estação, deu tudo certo! Poucos minutos antes do trem chegar, lá estávamos nós na plataforma!


O trem de Quioto para Osaka leva em torno de 25 minutos, e descemos na estação principal da segunda maior cidade do Japão, com quase 20 milhõs de habitantes em sua área metropolitana - tá bom pra você?



A estação em Osaka era absolutamente gigante, e levamos meia hora pra sair da parte de trens e chegar na parte de metrôs. Era um dia de semana, tinha muita gente indo trabalhar pela manhã, mas deu tudo certo! Acabou que nos hospedamos muito pertinho da estação, e sinceramente, não lembro se na época fizemos isso propositadamente, mas no fim, em pouquíssimos minutos saímos de Shinsaibashi e demos de cara com o hotel! Obrigada R. e Barbs do passado! 



Um pouco mais de Quioto e bate-volta pra Nara

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No nosso segundo dia em Quioto, na verdade visitamos uma outra cidadezinha chamada Nara. Porém, no caminho pra lá, a poucos minutos de Quioto mesmo, o trem pára em um dos tempos que a gente queria conhecer, que é o famoso templo do toriis laranja, Fushimi Inari.


Aliás, um torii é um portão tradicional japonês encontrado na entrada ou dentro de um santuário xintoísta, onde simbolicamente marca a transição do mundano para o sagrado. Dizem que é possível andar mais de 2 horas por entre esses corredores de toriis, mas é óbvio que a gente não andou tudo isso porque fica muito repetitivo, mais do mesmo, sabe?



Havia muitos turistas e japoneses visitando esse templo. Aliás, tudo que vimos em Quioto tinha muitos turistas, não que isso seja uma reclamação, porque nós também éramos! Mas em comparação com Tóquio, isso foi um pequeno choque. No fim, a gente caminhou por mais ou menos por uma hora, tiramos fotos, mas não nos aprofundamos na história do templo em si. Eu encaro esse tipo de lugar como uma visita à uma igreja: aprecio a arquitetura, respeito a fé das pessoas, mas fica só por isso.



Quioto e seus templos: o primeiro dia

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Pegamos o trem-bala em Tóquio e em poucas horas chegamos na antiga capital Kyoto. Havíamos escolhido uma acomodação pertinho da estação, mas caía uma super chuva que tornava impossível fazer a caminhada de 10 minutos com duas malas grandes, duas malas de mão e guarda-chuvas.


Sendo assim, aguardamos na enorme fila de táxi que se formava do lado de fora da estação, e em torno de 15 minutos chegou nosso táxi cujas portas abriam automaticamente. O taxista era um senhorzinho que falava pouco inglês, mas se esforçou pra conversar com a gente e disse que estava estudando inglês, um querido!


Chegamos no hotel e descansamos um pouco enquanto esperávamos a chuva dar uma trégua - o que não aconteceu. Como já era fim de tarde, a gente desfez as malas e esperou dar o horário da janta pra procurar algo legal pra comer. Encontramos ali perto um restaurante especializado em tempurá, e que bom que chegamos cedo, porque em pouco tempo ele lotou! 




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