Meu último dia em Lisboa começou cedo. Tomei café, fiz check out e deixei minha mala numa sala lá no hostel. Fui tirar umas fotos na rua Augusta e na Praça do Comércio, que eu só tinha passado perto até então.
Eu já havia combinado de encontrar com a V. pra irmos pro Museu do Azulejo e Parque nas Nações. Na verdade, fomos no dia anterior na volta do palácio de Queluz mas o teleférico do parque já tava fechado.
Pegamos um ônibus pro museu e só conseguimos descer no ponto certo porque uma senhora viu que estávamos olhando o mapa e perguntou se estávamos indo pro museu - já era pra descer naquele ponto! Ela gritou, no seu belo sotaque português: "motorista, espera um bocadinho!" e conseguimos descer no lugar certo.
O museu não é muito grande, mas tem modelos lindos de azulejo, como já dá pra imaginar. São várias salas com diversos painéis e modelos:
Tem muita coisa linda no museu, que contava desde a origem da palavra azulejo passando por azulejos de outras partes do mundo, processo de pintura manual dos mesmos, etc, etc:
No último andar tem um panorama de azulejos pintados representando Lisboa antes do terremoto de 1755:
O museu é bem legal, mas se você tem pouco tempo na cidade, não é uma coisa assim "nossa, vou morrer se não conhecer esse museu". A loja deles também é legal e cheia de coisas lindas e caríssimas, infelizmente.
Pesquisamos no guia de mão da V. e vimos que dava pra pegar um ônibus direto pro Parque das Nações. O ônibus não demorou a passar, mas deu voltas ABSURDAS pela cidade, então levamos uma boa meia hora num caminho que não devia dar nem 15 minutos.
Descemos na estação Oriente (ponto final) e atravessamos o shopping Vasco da Gama (shopping de verdade! pra uma
Paulistana, foi até nostálgico) pra chegar lá.
Lá tem o teleférico, que era um passeio que eu queria muito fazer, tive boas recomendações e não me arrependi. O lugar todo é uma delicia e o passeio (que pode ser somente ida ou ida e volta) é muito gostoso.
Já tava na hora do almoço, resolvemos então comer num lugar ali perto: 10 euros buffet livre, com uma bebida e sobremesa inclusas. Ahhhh, que maravilha. Mais uma vez, me senti em casa:
Após o almoço ainda tivemos tempo de correr até a praça Marquês de Pombal e dar uma voltinha rápida pelo parque Eduardo. Final perfeito pra um dia muito legal!
Voltei pro hostel, peguei minha mala e segui pra estação Santa Apolônia, de onde sairia meu trem pra Porto às 17:00. O trem foi super pontual e mega confortável, além de ter free- wifi!
Duas horas e quarenta e cinco minutos depois, cheguei em porto - que fica pro último post da série Portugal.