Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
De lá seguimos, de metrô (e baldeações mil, claro) pra estação King's Cross.
A primeira vez que li esse nome na vida devia ter uns 12 anos, quando li o primeiro "Harry Potter". Na época eu já estudava inglês e gostava muito do idioma, mas não poderia imaginar os caminhos que minha vida percorreria para que 14 anos depois eu conhecesse aquele lugar pessoalmente. Não vou mentir: foi emocionante (mas não chorei, tá?).
Lá dentro, num cantinho, fica a plataforma 9 e 3/4 mencionada tanto nos livros da J.K.Rowling. Basicamente seria uma parte escondida da estação onde os alunos pegariam o trem pra Hogwarts. Como tudo nesse mundo é dinheiro, instalaram lá um carrinho com uma gaiola (e uma coruja dentro, tipo a do Harry) e um fotógrafo tira foto das pessoas pra depois oferecê-las na lojinha ao lado por um preço que nem arrisquei perguntar. Só que ainda há bondade nesse mundo e é possível tirar a sua foto com a sua câmera sem problema nenhum! Dá pra vestir um cachecol (tem com as estampas de todas as escolas de Hogwarts) e uma moça segura e joga o cachecol no momento da foto pra parecer que você tava de fato correndo e atravessando a parede pra plataforma 9 e 3/4. Muito legal, né?
Escolhi o cachecol da Grifnória, claro! <3 |
De lá seguimos pro Science Museum. Saindo do trem tem que andar muuuuuuuito na estação pra chegar na saída (que é na cara do museu). Te contar esse metrô, hein?
O Science Museum é enorme (novidade!) e muito legal. Assim como o British Museum, tomamos a decisão de não ver tudo e ir apreciando e parando no que nos interessasse. Como o R. curte essas coisas, ele tava todo empolgadinho me explicando as coisas mais "científicas", principalmente a parte de eletrônicos. Meu guia lindo e particular! <3
São vários andares e muitas salas. Tem de tudo: aviões, motores de navio, computadores gigantes, coisas do cotidiano, etc.
Tinha uma sala que falava sobre o planeta terra e o aquecimento global - de maneira interativa dava pra aprender sobre como funcionam as estações e o clima na Terra e como isso tem sido afetado nos últimos anos:
No entanto, a minha sala preferida foi uma totalmente interativa que falava sobre o ser humano de maneira geral - gênero, psicológico, medos, voz, tudo relacionado ao homem. Foi hipnotizante e extremamente interessante, mas sabe aquelas coisas que você aprende na hora mas acaba esquecendo? Não vou usar o cansaço como desculpa, mas eu já tinha lido e visto tanta coisa que não consegui guardar quase nada.
Mais algumas fotos desse lindo museu:
Às 4 da tarde saímos com destino a Liverpool Street pra pegar o ônibus que nos levaria pro aeroporto. E como a gente gosta de emoção, não imaginamos que as baldeações e andanças no metrô levariam tanto tempo! Corremos e conseguimos embarcar por questão de uns 2 minutos. YES!
O aeroporto foi outra correria. A gente tinha horas pra gastar e esperar - passamos pela segurança tranquilamente, compramos revistas trash pra ficar comentando das fotos e reportagens quando vimos que o horário do portão só sairia em uns 40 minutos. Aí resolvemos comer alguma coisa quando o aviso no painel mudou: o embarque tava começando! Tivemos que engolir a comida e correr pelo aeroporto, somente pra chegar no portão de embarque e descobrir que nem embarcar tava embarcando ainda. Que ódio! Mas enfim, melhor correr e passar raiva do que perder avião.
Chegamos em Dublin à noite, na chuva, e eu com a certeza de que os últimos três dias tinham sido um sonho. Thanks, R.