As distâncias mais curtas

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Desde muito cedo aprendi a gostar de tecnologia. Meu pai adorava ser o primeiro a ter as coisas e sempre investia em novidades: lembro de nosso Windows 95, do nosso VHS 6 cabeças, do cd player de última geração da Sony. O fato é que por ter sempre sido exposta a tudo isso, me apaixonei pela magia da tecnologia muito cedo. Com nosso Windows 98 já tínhamos acesso a internet e com isso, eu passava horas pesquisando sobre coalas e Backstreet Boys. 

Minha primeira conta de e-mail foi criada em 1999 (saudades BOL, todo brasileiro tem direito a internet grátis) e desde então, nunca mais larguei a internet. Foi através dela que fiz grandes amigos, que aprendi muita coisa, que pesquisei inúmeros assuntos pra trabalhos de escola e faculdade, que baixei músicas e seriados, etc etc etc. 

Tudo isso pra contextualizar uma coisa que eu venho pensando há um tempo: como o intercâmbio seria diferente se a tecnologia não fosse como é hoje!

Imagina há 10, 20 anos?  Como manter contato com as pessoas? Quando muito, por telefone; no geral, por cartas. Fico pensando que se eu estivesse fazendo um intercâmbio antes dos anos 2000, teria perdido contato com amigos, mandaria muito menos notícias pra família. 


Eu acho que a internet une as pessoas sim!

Lembro de uma aula de geografia que tive na 7ª série (saudades professor Marcelo): ele discutia a questão das distâncias através da música "Parabolicamará" do Gilberto Gil. Na música ele diz: 

Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará

E essa música foi escrita em 1992....

É muita loucura pensar que eu mantenho contato praticamente diário com muitos amigos que estão do outro lado do oceano, que estão a fuso horários diferentes. Seja por e-mail, por facebook, aqui pelo blog, por whatsapp ou skype, o fato é que felizmente a internet e a tecnologia de modo geral tornam as distâncias muito mais curtas. Obrigada, suas lindas!
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