As pessoas geralmente pegam o DART pra ir pra lá (a passagem deve ser em torno de 5 e pouco ida e volta), mas acabei indo de ônibus comum mesmo. Tenho uma amiga da época em que eu trabalhava na rádio da faculdade que mora em Bray há mais de um ano e foi nossa guia turística do dia (fui pra lá carregando minha amiga Letícia, era o último dia dela aqui em Dublin).
Pegamos o ônibus 145 que demorou uns 40 minutos pra chegar em Bray. Descemos no centro, compramos um lanche no Tesco e seguimos pra praia, já que tava um lindo dia de sol.
Sentamos na grama pra comer nosso lanche e ficamos observando o movimento: tinha gente passeando com o cachorro na beira da praia, tinha gente levando o filho pra brincar, tinha gente tomando sorvete... Um típico dia de verão (ensolarado) na Irlanda.
Com as energias recarregadas, fomos em direção à Bray Head, a tal montanha que citei no começo do post. Dá pra ver ela no fundo da foto. Segundo minha amiga Thamiris, daria uns 45 minutos de caminhada e a subida valeria a pena por causa da vista. Aceitei o desafio com desconfiança porque sou a maior lerdinha e sedentária. E dito e feito: nos primeiros minutos eu já tava com calor e cansada, mas segui firme até o final.
Muitos espinhos pelo caminho |
Quando estávamos chegando lá em cima, notamos a movimentação de muita gente e muito barulho também. Tinha uma galera fazendo algum tipo de culto/celebração. Demos a volta e fomos pro nosso canto tirar as merecidas fotos depois da longa subida (e sim, eu passei muito calor e até suei - a vantagem é que lá em cima é frio e venta muito, então deu pra refrescar).
Depois de tirarmos nossas fotos, um cara se aproximou e pediu pra tirarmos fotos dele pois sua bateria tinha acabado. Tadinho, fiquei com dó. Que situação! Viajar sozinho e acabar bateria da câmera é foda. Tiramos as fotos pra ele, perguntamos de onde ele era (Índia, mas mora em Bray) e pegamos o email dele pra poder mandar as fotos depois.
Começamos a fazer o caminho de volta, ou seja, descer a montanha. Ah, mas descer é fácil! Só que não, porque tem muita pedra no caminho e você tem que fazer força nas pernas e colocar freio nos pés pra não escorregar e cair. Ainda mais que não tinha chovido e tava tudo bem seco!
Ao chegar lá em baixo, como recompensa, tomamos um sorvete delicioso na Gino's e entramos num cassino. Mas calma, não foi pra jogar não. É que a gente queria usar o banheiro! O cassino chama Star Leisure e é muito, muito legal!
Na volta, passamos em frente ao Mc Donalds - que é considerado um dos mais legais e bonitos do mundo, olha só:
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Pegamos o ônibus de volta pra Dublin e no caminho ainda aconteceu uma coisa engraçada. Eu tava sentada com a Lê e do outro lado do corredor tinha uma moça falando ao telefone bem alto. A gente achou que era italiano, mas logo descartamos a possibilidade. Às vezes parecia espanhol, mas também não era. Desconfiamos que pudesse ser romeno ou algum dialeto italiano. A moça ficou uns 25 minutos no telefone e quando ela desligou, eu tava me coçando pra saber que língua linda era aquela. Lelê teve coragem de perguntar (com toda a educação e polidez, muito obrigada) e a moça ficou toda sem graça e disse que era romeno mesmo! YES! :)