O segundo dia em Roma

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O segundo dia em Roma foi muito proveitoso, já que acordamos bem cedo pra dar tempo de ver tudo com calma, sem aquela correria louca que fizemos na viagem pra Paris. 

A primeira parada foi o Fórum Romanoprincipal centro comercial da Roma Imperial. Lá ocorriam cerimônias, eleições, discursos públicos, discussão de assuntos comerciais, etc, etc, etc, mas hoje são apenas ruínas e local de escavações. Como tudo em Roma, o Fórum é muito grande e impressionante! Eu imaginava umas ruínas no tamanho de uma praça, mas imagina, o negócio é gigante. Tem templos, igrejas, estátuas, muita coisa. Há algumas placas com informações mas acho que teria sido válido pegar um áudio-guia ou fazer uma visita guiada. De qualquer forma, valeu a pena ver toda aquela grandiosidade de perto. 








Na saída do Fórum você segue pro Palatino (incluso no ingresso), que é basicamente uma colina enorme com ruínas, jardins e estádios onde jogos romanos aconteciamAproveitamos pra beber água por ali (há varias fontes de água potável pela cidade) e tava bem boa e geladinha!





Depois de mais ou menos umas 2h por ali, seguimos para o Circus Maximus, estádio onde jogos e as famosas corridas de biga aconteciam. A saída da estação de metrô é na cara do Circus. 

Tipo... Hoje é só um espaço, um parque, não tem nada de mais. Sentamos nos banquinhos e ficamos observando as pessoas caminhando, passeando com cachorro, andando de bicicleta e imaginando aquele lugar há séculos atrás lotado de gente pra assistir os espetáculos esportivos. 



Nessa hora já tava batendo uma fome, mas resolvemos segurar e riscar mais um item da lista antes de almoçar: o Museu Nacional de Roma

O museu fica na saída da estação Termini e a entrada é 10 euros. Eu achei muito caro pelo que o museu oferece, honestamente. Mas a gente já tava lá, não vai voltar lá, então sim, valeu a pena, mas com dor no bolso. O museu tem 3 andares e o subsolo (com exposição de moedas que não visitamos) que contam com diversas esculturas, pinturas, mosaicos, entre outras coisas. É Roma, né, gente? Tem história e arte transbordando. 

De tudo que nos vimos, o que mais me chamou a atenção foi o primeiro calendário romano: o bichinho tá bem incompleto mas a explicação de como inventaram o calendário que usamos hoje é muuuuito interessante (tirei foto da placa mas não ficou boa... dá pra ler no wikipédia):




Além disso, os mosaicos também tavam bem bonitos e tinha todo um lance de ilusão de ótica em alguns deles:



Saindo do museu fomos almoçar num restaurante ali perto. Eu pedi uma lasanha mas não dei sorte, ela tava cozida demais e por isso um pouco seca. Como eu não sou dessas pessoas de reclamar de comida no restaurante e tava com fome, comi de boa. Não pedimos sobremesa pra poder comer sorvete na rua (gelato é amor) e depois do sorvete pegamos o metrô pra visitar o Panteão

O Panteão é o único monumento em Roma que é provavelmente do mesmo jeito em que era na época do Império Romano, ou seja, ele tá bem conservado. É um lugar gigante e muito bonito! A princípio ele era um templo dedicado aos deuses romanos, depois virou templo cristão - algumas pessoas vão pra lá então pra rezar e tal, logo, o tempo todo pedem silêncio dos turistas. Num cantinho ali havia uma tela interativa que funcionava como um vídeo-guia - por 2 euros você pode ver pequenos vídeos que falam sobre a história da construção, importância do Panteão, estátuas ali presentes e o que mais me impressionou: o domo. 



O domo no teto do Panteão é aberto (a luz do dia entra e faz o interior do local se iluminar) e dizem que mesmo quando chove, não entra água ali. Isso acontece porque como acendiam muitas velas lá dentro, a fumaça e o ar quente subiam e transformavam a água em vapor, mas claro que ainda sim chove lá dentro! No entanto, existem pequenos buracos no solo que drenam essa água. 

Saindo de lá demos umas voltas no quarteirão e nos perdemos um pouco pelas ruelas de Roma. 

O show da Laura Pausini começaria só as 21:00 e ainda tínhamos muitas horas pra matar. Resolvemos então jantar num restaurante onde R. havia ido na primeira vez que esteve em Roma - o local era perto da Fontana di Trevi. Assim, tivemos a oportunidade de admirar a beleza da fonte mais uma vez!

O restaurante era bem aconchegante e a comida muito boa. A garçonete era super simpática mas não deu muita fé quando pedimos pra sermos atendidos em italiano mesmo (ela perguntou umas duas vezes se não preferíamos em inglês ou algo assim). Tava tudo muito bom e legal, inclusive chegou uma mulher pra tocar harpa do nosso lado, mas havia um problema: a demora. Tava demorando demais pra chegar bebida, comida , tudo! Começou a bater um desespero porque já não tínhamos muitas horas sobrando e eu queria chegar com antecedência no local do show! Foi nessa espera que ouço a garçonete falando português com
outros clientes ali. Falei pro R.: nossa, ela fala português muito bem!  Não achei que ela fosse brasileira porque ela falava com sotaque italiano. 

Alguns minutos depois ouço ela conversando de novo com esse povo e ela disse alguma coisa do tipo "vim pra cá porque deu o que tinha que dar". A menina era brasileira!

Quando ela veio pra nossa mesa de novo, fui logo perguntando em português se ela era brasileira e ela riu e disse que sim, do Rio Grande do Sul. Gente! Os brasileiros estão por toda parte!

Mas pelo menos em Roma, nos não ganhamos dos espanhóis: putaquepariu, eu nunca ouvi tanto espanhol na minha vida!!!! Muito turista espanhol em todos os lugares, por toda a parte. Bom que pratiquei meu listening em dois idiomas! Hahaha
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